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Z = a + bj
sendo:
Z - número complexo
a - parte real
bj - parte imaginária
Observação:
Z = r ㄥΘ
sendo:
Z - número complexo
r - impedância
Θ - ângulo
COMO CALCULAR?
2 2
➔ R= 𝑎 + 𝑏
𝑏
➔ Θ = arctg ( 𝑎 )
CKTs
Fórmula básica:
A(t) = Ap . sen(wt + Θ )
sendo:
W = 2π𝑓
E,
➔ Xl = 2π𝑓 . L = WL
1 1
➔ Xc = 2π𝑓 . 𝐶
= 𝑊.𝐶
Observação:
Definições:
1. Forma de onda: gráfico de uma grandeza em função de uma variável, como o tempo,
posição, graus, radianos, etc.
2. Valor instantâneo: amplitude de uma forma de onda em um instante de tempo
qualquer. É
1. representado por letras minúsculas.
2. Valor de pico: valor máximo de uma função medido a partir do valor zero.
3. Valor de pico-a-pico: diferença entre os valores dos picos positivo e negativo, isto é, a
soma dos módulos das amplitudes positiva e negativa.
4. Forma de onda periódica: repete-se continuamente após um certo intervalo de tempo
constante.
5. Período (T): intervalo de tempo entre repetições sucessivas de uma forma de conda
periódica.
6. Ciclo: parte de uma forma de onda contida em um intervalo de tempo igual a 1
período.
7. Frequência (f): número de ciclos que ocorrem em um período de tempo, normalmente
1.
8. segundo, onde 1 [Hz] é igual a 1 ciclo por segundo.
9. Equações importantes:
𝐹𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎:
1
𝑓=
𝑇
𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜:
1
𝑇=
𝑓
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟:
2𝜋
𝜔 = 2𝜋𝑓 =
𝑇
𝑆𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑜𝑖𝑑𝑎𝑙:
𝑒(𝑡) = 𝐸𝑝 × 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝐸𝑝 × 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡)
𝑒(𝑡) = 𝐸𝑝 × 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 ± 𝜃)
𝑖(𝑡) = 𝐼𝑝 × 𝑠𝑒𝑛(𝜔 ± 𝜃)
Onde:
e(t)/i(t): tensão/corrente instantânea [V]/[A];
Ep/Ip: tensão/corrente de pico [V]/[A];
𝜔: velocidade angular [rad/s];
t: instante de tempo em que se deseja saber a tensão/corrente [s];
𝜃: ângulo de defasagem (deslocamento) [ º ].
Sendo:
Vp = Tensão de pico;
Vm = Tensão média;
Vrms = Tensão eficaz;
Potência Elétrica em Corrente Alternada
Como já vimos, a capacidade de um consumidor de produzir trabalho em um determinado
tempo, a partir da energia elétrica, é chamada de potência elétrica. Em um circuito de
corrente contínua, a potência é dada em watts, multiplicando-se a tensão pela corrente.
Todavia, quando se trata de circuitos de CA com cargas indutivas e/ou capacitivas, ocorre
uma defasagem entre tensão e corrente. Isso nos leva a considerar três tipos de potência:
Potência Aparente
Potência Aparente é o resultado do produto da multiplicação entre a tensão e a corrente. Em
circuitos não resistivos em corrente alternada esta potência não é real, pois não considera a
defasagem que existe entre a corrente e a tensão. Recebe a notação S e é expressa em Volt
Ampere (VA)
Potência Ativa
Potência Ativa, também chamada de potência Real é a potência que realmente produz o
trabalho na carga. Recebe como notação a letra P e é expressa em Watt s (W). No cálculo
da potência ativa é importante considerar o produto entre a corrente e a tensão e também
o fator de potência (cos φ).
Teremos então:
Potência Reativa
Potência reativa é a porção da potência aparente que é fornecida ao circuito. Sua funç ão
é constituir o circuito magnético nas bobinas e um campo elétrico nos capacitores. Como
os campos aumentam e diminuem acompanhando a frequência, a potência reativa varia
duas vezes por período entre a fonte de corrente e o consumidor. A potência reativa
aumenta a carga dos geradores, dos condutores e dos transformadores originando perdas
de potência nesses elementos do circuito. A unidade de medida da potência reativa é o
volt-ampère reativo (VAr) e é representada pela letra Q.
● O rendimento de um motor nada mais é do que a relação entre a energia que entra no
motor e a energia liberada por ele.
● A energia que chega no motor é a energia elétrica, e a que sai dele é a energia
mecânica, e entre essas duas também existem as perdas , como por exemplo o som e o
calor que são emitidos quando o motor está em funcionamento.
● O rendimento é representado pela letra (η) , e é calculado pela razão entre a potência
de saída e a potência de entrada:
Potência de saída = η é o rendimento %
Potência de entrada
● Triângulo de Potências
Indutivo: Capacitivo:
O que é fator de potência?
O fator de potência é a razão entre a potência ativa e a potência aparente. No caso, é a
energia que está sendo transformada em trabalho e a quantidade que está sendo consumida no
total, e o seu valor varia de 0 a 1. Tudo isso é calculado pela expressão FP=kW/kVAr. Isso
significa que o fator de potência é o que indica se o equipamento está operando com
eficiência e aplicando energia elétrica de forma correta por um equipamento ou circuito. O
fator de potência ideal é 1 e quanto mais baixo, menor a eficiência ou rendimento do
equipamento. É muito importante usar de forma correta da energia elétrica, veja alguns
exemplos do que pode ser evitado com o uso correto do fator de potência!
• Quedas de tensões
• Baixa potência de operação
• Superaquecimentos
• Perdas de carga
• Redução da capacidade de alimentação do sistema
• Desgaste prematuro de equipamentos
• Correção do fator de potência
O fator de potência pode ser calculado pela razão entre a potência ativa e a potência aparente.
Na imagem abaixo, é possível observar algumas fórmulas!
𝑃
𝐹𝑃 = = 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑆
Exemplo:
1𝐻𝑃 = 756𝑊
𝑃𝑜 = 5𝐻𝑃
𝑃𝑜 = 5 × 746
𝑃𝑜 = 3730𝑊
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(𝐹𝑃)
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠(0,6)
𝜃 = 53,13°
3° passo: calcular o valor da potência ativa de entrada do motor.
𝑃𝑜
𝑃𝑖 =
η
3730
𝑃𝑖 =
0,92
𝑃𝑖 = 7054,35𝑊
𝑃𝑖
𝑆𝑖 =
𝑐𝑜𝑠𝜃
4054,35
𝑆𝑖 =
0,6
𝑆𝑖 = 6757,25 𝑉𝐴
𝑄𝑙 = 𝑆𝑖 × 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑄𝑙 = 6757,25 × 𝑠𝑒𝑛(53,13)
𝑄𝑙 = 5405,8 𝑉𝐴𝑅
Na imagem abaixo, temos a representação do triângulo das potências para o motor descrito
acima, com o fator de potência de 0,6.
Correção do FP
O objetivo da correção do fator de potência é o ganho de eficiência, além de evitar
defasagens entre tensão e corrente, não permitindo que os equipamentos operem com cargas
desajustadas e sem produção efetiva. Sabe-se que o baixo fator de potência ocorre quando se
consome muita energia reativa em relação à energia ativa. A energia reativa pode ser
neutralizada por uma carga capacitiva, assim, o caminho mais seguro para efetivamente
corrigir o fator de potência e compensar as cargas indutivas existentes, é fazer a instalação de
um banco de capacitores.
Em alguns casos, como em sistemas muito capacitivos como por exemplo, linhas de
transmissão, é usado banco de indutores para compensar o efeito capacitivo. As cargas
indutivas produzem um adianto da corrente elétrica em relação à tensão. As cargas
capacitivas produzem um atraso da corrente em relação à tensão. O banco de capacitores e o
banco de indutores atuam compensando a defasagem entre a tensão e a corrente, basicamente
se “opondo” as cargas indutivas.
Exemplo:
Considerando o exemplo acima, calcularemos o valor do capacitor que deve ser ligado em
paralelo com a carga para que o fator de potência aumente para 1, ou seja, para que a carga
seja puramente resistiva.
𝑄𝑙 = 𝑄𝑐 = 5405,8 𝑉𝐴𝑟
𝑉2
𝑋𝑐 =
𝑄𝑐
2202
𝑋𝑐 = = 9Ω
5405,8
1
𝐶=
2𝜋𝑓𝑋𝑐
1
𝐶=
2𝜋 × 60 × 9
𝐶 = 294,7𝜇𝐹
O valor do capacitor achado é o valor exato de capacitância necessário para corrigir o fator de
potência, porém, já existem valores definidos de capacitância para capacitores comerciais. O
ideal é que se escolha um capacitor com valor superior mais próximo ao valor de capacitância
necessário! Por exemplo, entre os capacitores comerciais de 220μF e 330μF, o ideal seria usar
o capacitor de 330μF para a aplicação no exemplo acima, pois ele possui o valor superior
mais próximo do valor calculado. Através de cálculos simples nós calculamos os valores das
potências e dimensionamos o capacitor que será usado, de forma que o fator de potência
aumente!