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em Subestações
Claudio S. Mardegan
Membro Sênior do IEEE
Cláudio Sérgio Mardegan é Diretor da EngePower Engenharia e
Comércio Ltda, especialista em proteção de sistemas elétricos
industriais e qualidade de energia, com experiência de mais de 38 anos
nesta área. Já ministrou por mais de 95 vezes o treinamento de proteção e seletividade, 23
vezes o treinamento de Subestações e 9 vezes o treinamento de Qualidade de Energia, 13
vezes o treinamento de Arc Flash e 5 vezes o treinamento de partida de motores.
Apresentou diversos artigos em revistas especializadas e ministrou inúmeras palestras
técnicas (Conferências IEEE-IAS e IEEE-I&CPS,IEEE-ESW-Brasil, CINASE, CINAPE, NR-
10, etc). É consultor das principais empresas multinacionais e empresas corporativas. É
engenheiro eletricista formado em 1980 pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá
(Antiga EFEI atualmente UNIFEI). É autor do livro “Proteção e Seletividade em Sistemas
Elétricos Industriais”, patrocinado pela Schneider. É co-autor do Guia de Normas do Setor
Elétrico, É Membro Senior do IEEE e participa também dos Working Groups do IEEE para
“Generator´s Grounding” e do Buff Book (Série 3004). Neste último participa na revisão do
Capítulo de Proteção de Transformadores, é Chair do Capítulo 6 – Ground Fault Protection
e também é Chair do Capítulo 13 – Protection Coordination. É secretário do Capítulo 1 da
Série 3003 (antigo Green Book – Aterramento). É vice-chair de Surge Protection do IEEE e
também participa dos grupos de Forensics e do DC Team do IEEE. É paper reviewer e
associated editor do IEEE. Sua empresa realizaou mais de 4500 estudos.
Operação e Controle em Subestações
A importância da Subestação
A subestação é uma das partes do sistema elétrico mais importantes, pois, toda
energia elétrica a ser consumida pelas cargas passa por ela, e, assim, a mesma
está no caminho crítico. A sua paralisação implica na paralisação das cargas.
Assim, de nada adianta se ter um processo extremamente diferenciado,
máquinas de última geração, pessoal altamente qualificado e treinado, se a
energia elétrica não estiver disponível, com qualidade, disponibilidade onde for
necessária. Daí a importância da Operação e Controle de uma Subestação.
Operação e Controle em Subestações
Requisitos desejáveis de uma Subestação
Uma subestação deve ser concebida dentro de certos requisitos.
Lista-se a seguir os principais a serem tomados como base:
Confiabilidade e simplicidade
Flexibilidade para expansões
Segurança
Mantenabilidade
Operacionalidade
Equipamentos de boa qualidade/procedência (Bom Projeto, bons materiais, Testes
de Certificações em entidades credenciadas, histórico de boa confiabilidade)
Robustez
Suportabilidade quanto ao curto-circuito (térmica, dinâmica e de interrupção)
Capacidade de se restabelecer rapidamente após uma contingência (Resiliência)
Operação e Controle em Subestações
a) NR-10
Treinamento
Visto que a estatística mostra que 65% dos acidentes com arco ocorrem durante as
manutenções, as primeiras e as mais importantes atitudes a serem tomadas consistem:
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Operação e Controle em Subestações
Classe de Arco B – É usada para proteção de pessoas mais arcos restritos a uma área
específica dentro do conjunto de manobra. Utiliza os critérios de 1 a 6, seguintes.
Classe de Arc C - É usada para proteção de pessoas mais arcos restritos a uma área
específica dentro do conjunto de manobra. É possível a operação limitada após uma
falta. Utiliza os critérios de 1 a 7.
Nota: A referência [3] cita que mesmo utilizando as metodologias de cálculo das normas
NFPA 70E ou IEEE Std 1584 não se consegue 100% de proteção, apenas 95%.
Using the methods in NFPA 70E or IEEE Std-1584 does not insure that a worker will not
be injured by burns from an arc-flash. Following the NFPA 70E and IEEE 1584 procedures
and wearing the proper protective equipment will greatly reduce the possibility of
burns. Using the incident energy equations developed from the arc flash tests, it is
expected that the personal protective equipment (PPE) classification per the tables in
NFPA 70E will be adequate for 95% of the classifications based on test results.
Operação e Controle em Subestações
TESTE DAS VESTIMENTAS
Para garantir as calorias especificadas nas vestimentas, as mesmas são testadas conforme
norma IEC 61482-1-1 de 2009 “Protective clothing against the thermal hazards of na
electric arc – Part 1-1: Test methods – Method 1: Determination of the arc rating (ATPV or
Ebt50) of flame resistant materials for clothing (method A) [12]. O material a ser testado
deve ser lavado de acordo com a ISSO 6330, método 2 A e seco conforme procedimento E
(tumble drying). Após isto as amostras são cortadas e colocadas no painel de teste.
Normalmente o programa de testes inclui um número mínimo de 20 amostras. Os
seguintes dados são registrados para cada amostra:
VESTIMENTAS
TECNOLOGIAS DAS VESTIMENTAS
Os tecidos são testados para que sua perfomance seja garantida. Aplica-se a fonte de
calor de um lado e verifica-se a densidade de calor (cal/cm2) do outro lado. São
realizados os testes em várias amostras. Veja figura seguinte:
Com base nos resultados das amostras plota-se um gráfico como o mostrado no slide
seguinte.
1.10 – VESTIMENTAS
Operação e Controle em Subestações
Resultados Ensaio
TECNOLOGIAS DAS VESTIMENTAS
Probabilidade Ei
Curva de Probabilidade versus cal/cm2. de Queima
5% 8.5
20% 9.4
Probabilidade (%)
100%
30% 9.6
40% 9.9
70% 10.6
5%
80% 10.9
5 10.1 16 cal/cm2
90% 11.3
Categoria da Vestimenta e
detalhamento da mesma
Tensão da barra
Classe da Luva
A EXIGÊNCIA DA NR-10
Medidas de Proteção Individual (10.2.9) :
Condutibilidade;
Inflamabilidade;
Influências Externas.
Operação e Controle em Subestações
BOTA DIELÉTRICA
LUVA DIELÉTRICA
ROUPA ANTI-ARCO
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8.1.e) – EPC´s
(e) EPC´s
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8.1.f) INTERTRAVAMENTOS
2. Seccionamento
5. Bloqueio
6. Impedimento
Operação e Controle em Subestações
(g) PROCEDIMENTO DE DESENERGIZAÇÃO
Conjunto de
Bloqueio Bloqueio e Impedimento
Aterramento
de Serviço
Detetores de Tensão
Operação e Controle em Subestações
Criar uma forma de controle de acesso às subestações / salas elétricas (chaves, cartões
magnéticos, controle digital, etc).
Operação e Controle em Subestações
Sistemas Supervisórios
MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
1. Principais Equipamentos
2. Manutenção Típica Realizada em Cada Equipamento
3. Planejamento da Manutenção Preventiva
Operação e Controle em Subestações
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
1. Principais Equipamentos
Pára-Raios
Chaves-Seccionadoras
TCs
TPs
Disjuntores
Isoladores
Transformadores
Reatores/Filtros
Resistores de Aterramento
Capacitores/Filtros Harmônicos
Malha de Aterramento
Painel de Comando, Controle e Proteção
Conjunto de Manobra da Casa de Comando
Cabos
Retificadores/Baterias
Serviços Auxiliares
Operação e Controle em Subestações
MANUTENÇÃO PREDITIVA
1. Objetivo
2. Termografia
3. Ultra-som
4. Análise de óleo
Operação e Controle em Subestações
Objetivo
INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
1. Objetivo
2. Abrangência
3. Procedimento de Inspeção
4. Imagem real e imagem térmica
5. Exemplos de problemas identificados
Operação e Controle em Subestações
Objetivo
Áreas de Abrangência
Transformadores
Painéis
Motores
Geradores
Para Raios
Cabos e terminações
Isoladores
Barramentos
Barramentos blindados
Relés
Disjuntores
Muflas/ terminações
Caixas de passagem
Outros Equipamentos Elétricos
Operação e Controle em Subestações
TERMOGRAFIA
LIMITES DE TEMPERATURA
LIMITES DE PONTOS QUENTES
TIPOS DE CONEXÃO
ELEVAÇÃO MÁXIMA 0C TEMPERATURA MÁXIMA 0C
LIMITES DE TEMPERATURA
Áreas de Abrangência
Transformadores
Painéis
Motores
Geradores
Para Raios
Cabos e terminações
Isoladores
Barramentos
Barramentos blindados
Relés
Disjuntores
Muflas/ terminações
Caixas de passagem
Outros Equipamentos Elétricos
Operação e Controle em Subestações
Problemas Básicos
Três problemas básicos podem ser detectados pelo equipamento de ultra-som:
Arco elétrico
Corona (tracking destrutivo)
Descargas elétricas embrionárias (antes de se tornarem um arco
propriamente dito)
Operação e Controle em Subestações
Arco Elétrico
O arco elétrico ocorre toda a vez que existe uma disrupção do ar, seguido de
passagem de corrente. A maior parte das faltas em sistemas elétricos
industriais inicia-se por falha de isolação, ou seja, através de arco.
Corona
Termovisor aplicado
dois dias antes não
detectou
Operação e Controle em Subestações
Ensaios
Análise Físico Química
Análise Cromatográfica
Acidez: Indica que o óleo contém qualquer material ácido que além de aumentar
a oxidação do óleo e formar borras, pode também promover a degradação do
papel.
Tensão Interfacial: Indica a presença de contaminantes polares que são
substâncias quimicamente ativas e, portanto vão acelerar o envelhecimento do
óleo.
Fator de perdas dielétricas (fator de dissipação ou fator de potência): Um alto
fator de perdas é uma indicação de presença de contaminantes ou de produtos de
deterioração, como umidade, carbono ou matérias condutoras, sabões metálicos e
produtos de oxidação.
Operação e Controle em Subestações