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Disciplina: Eletricidade CA

Prof. Francisco de Seixas

Email: francisco.seixas@prof.etevm.faetec.rj.gov.br

2023
Eu não ensino aos meus alunos, só proporciono as
condições para que eles possam aprender.

“ a aprendizagem ocorre quando alguém quer aprender,


não quando alguém quer ensinar”

"Se a sala de aula for um monólogo onde um fala e outros


escutam formaremos repetidores de ideias. Se a sala de aula
for um teatro onde professores e alunos forem atores
coadjuvantes da produção de conhecimento formaremos
pensadores". Augusto Cury em Pais Brilhantes Professores
Fascinantes
Resistores
Modelos básicos de resistores usados na prática.
Resistor de fio

Resistor de carbono
Resistor filme metálico
APP no play store do celular

Exemplo
Resistores variáveis
POTENCIÔMETRO
• É um resistor variável de 3 terminais, sendo 2 ligados às
extremidades da resistência e um ligado a um cursor móvel;
• entre os extremos: resistência fixa;
• entre um extremo e o cursor: resistência variável;
• uma haste é acoplada ao cursor para permitir variação da
resistência. Podem ser giratórios ou deslizantes.
• usados em circuitos para variar grandezas controladas por
corrente ou tensão elétrica. Exemplos: volume de som, contraste de
cores em TV, temperaturas, etc.
Valores: de Ω a MΩ
Potenciômetro
REOSTATOS:
• os reostatos são resistores de fio variáveis ou ajustáveis;
• sua resistência varia em função do comprimento do fio utilizado
entre os contatos móvel (cursor) e fixo.
TRIMPOT
• É um resistor ajustável cujo cursor é acoplado a uma base
plana giratória vertical ou horizontal, dificultando o acesso
manual;
• usados em circuitos em que não se deseja mudança
frequente da resistência. Exemplos: circuitos para ajuste ou
calibração (uso interno)
Conceito de Resistência Elétrica

Característica elétrica dos materiais que representa a oposição à


passagem da corrente elétrica.
Codigos de cores
Exercícios resolvidos 1 .1 (pág. 13)
Determinar os valores dos seguintes resistores:
a) 1ª cor: marrom: 1
2ª cor: verde: 5
3ª cor: vermelha: 2 (escrevemos tantos zeros quanto for o
número da cor). Assim temos como resultado: 1500 Ohms.
4ª cor: ouro - tolerância de ± 5%

Atenção: A ausência da quarta cor significa automaticamente a


tolerância de 20%.
b) 1ª cor: amarelo = 4
2ª cor: violeta = 7
3ª cor: ouro = 0,1
4ª cor: prata = 10%
Resultado: 47 x 0,1 = 4,7 Ohms ± 10%. Assim temos como
resultado final:
1) 4,7 + 0,47 = 5,17 Ohms ou
2) 4,7 – 0,47 = 4,23 Ohms

Se a terceira cor fosse prata, o valor seria 47 x 0,01 = ± 0,47


Ohms, isto é:
1)0,47 + 0,047 = 0,4747 Ohms ou
2)0,47 – 0,047 = 0,4653 Ohms
Principais para eletrônica
Estudo da Onda Senoidal

No estudo da tensão elétrica, vamos dividir esta grandeza em dois


grupos: As tensões continuas (CC) e as tensões não continuas ou
oscilantes (CA).
A tensão continua é aquela utilizada na grande maioria dos
equipamentos eletrônicos, são as encontradas em baterias, pilhas e
fontes de alimentação CC ou DC.

A tensão contínua possui o mesmo valor de tensão (amplitude), ao


longo do tempo, podendo assumir valor positivo ou negativo em
relação ao referencial.
Elementos de um sinal Elétrico CA
a) Amplitude de um sinal é a distância entre os valores máximo e
mínimo que este pode atingir em termos de tamanho. Corno os sinais
são grandezas elétricas, a unidade de Amplitude é dada em volt (V).

Pico a pico
Elementos de um sinal elétrico
b) PERÍODO é o tempo gasto para completar um ciclo, símbolo T e
unidade [s].
c) FREQUÊNCIA é número de ciclos em um segundo, símbolo f e
unidade HERTZ ou [Hz].
Uma variação completa de valores chama-se CICLO, de 0° a 360°.
Onde:
Vp: indica o máximo valor de pico positivo ou negativo em
relação ao referencial.

Vpp: indica o valor entre o pico Máximo positivo e Máximo


negativo: Vpp= 2Vp

Vac ou Vca: também chamado de Veficaz ou Vrms (root mean


square): Vac = Vp x 0,7
Vp = Vac x 1,414
07.
Vp = Vac/0,707
VP = 127/0,707 = 179,63Vp
Assim: Vpp = 2Vp = 359,26 Vpp
T = 1/F>
T = 1/ 60Hz
T = 16,6 mS
FREQUÊNCIA ANGULAR OU VELOCIDADE ANGULAR (ω)

Do estudo da matemática, sabemos que o valor de Pi (π) é uma


constante dada pela razão do perímetro da circunferência pelo
seu diâmetro:

O Radiano é uma unidade de medida de ângulo definida por um


quadrante de círculo onde a distância percorrida na circunferência
(arco) é igual ao raio do círculo, como mostra a figura. Essa relação
fornece:
Onda senoidal pode ser obtida a partir do comprimento da
projeção vertical de um vetor girando num movimento circular
uniforme (MCU) sobre um ponto fixo. Após uma volta completa
temos o período completo da senóide.
A Afrequência
freqüência angular ouangular ou (também
velocidade angular velocidade angular
chamada pulsação), ω nos dá (também
a chamada
noção do ângulo percorrido a cada unidade de tempo. Podemos dizer que é a velocidade com
pulsação), ωângulos
que percorremos nos num dá movimento
a noção do(movimento
circular ânguloharmônico).
percorrido a cada unidade de
tempo. Podemos dizer que é a velocidade com que percorremos
ângulos num movimento circular (movimento harmônico).
Como podemos medir ângulo em radianos, a frequência angular ou
velocidade angular ω corresponde ao número de radianos
percorridos por unidade de tempo.
Os gráficos de uma forma de onda senoidal de tensão e corrente,
como os da figura acima, podem ser expressos matematicamente no
chamado domínio do tempo, onde o valor da tensão e corrente são
função do instante de tempo (t), e no chamado domínio angular,
onde o valor da tensão e corrente são função da posição angular da
espira no campo magnético no caso do nosso gerador elementar de
corrente alternada.
Esboce o gráfico tensão x tempo para a tensão instantânea
v(t)= 10.sen(10.t).
Solução: da função obtemos:

Fazendo a variável independente t assumir valores desde 0 até


T = 628ms, podemos calcular a posição angular ω e a tensão
instantânea correspondente e traçar a forma de onda.
Considere a forma de onda da figura 3.5.3 para obter a função
matemática que a descreve.
VALOR MÉDIO
O valor médio de uma função representa o resultado líquido da
variação de uma grandeza física como deslocamento, temperatura,
tensão, corrente, etc.
O valor médio não representa o resultado líquido energético, ou
trabalho realizado, mas apenas a resultante líquida entre excursões
positivas e negativas para o valor de uma função, chamada média
aritmética.
Determinar o valor médio para das formas de onda da figuras
abaixo.
Para uma função periódica contínua, o valor médio pode ser
dado por:

Como a senóide é simétrica ao eixo das abscissas, para todos os


valores do semiciclo positivo, temos correspondentes valores no
semiciclo negativo, o que faz com que o seu valor médio seja
nulo, ou seja, as áreas positivas são iguais às negativas.
VALOR EFICAZ
O valor eficaz de uma função representa a capacidade de
produção de trabalho efetivo de uma grandeza variável no tempo
entre as excursões positivas e negativas de uma função.
Matematicamente, o valor eficaz de uma função discreta é sua
média quadrática, dada pela raiz quadrada do somatório dos
quadrados dos valores dos eventos dividido pelo número de
eventos:
O valor eficaz corresponde à altura de um retângulo de base igual a
um semiciclo e área equivalente a esse semiciclo, como mostra a
figura acima. Portanto, o valor eficaz corresponde a um valor
contínuo de 70,7% do valor de pico de uma senoide.
Qual seria a tensão e a corrente alternada que fariam com que o
resistor R dissipasse a mesma potência em CA que a dissipada em
CC?
Se fizermos isso na prática, verificaremos que o valor de tensão e
corrente contínua a ser aplicado corresponde ao valor eficaz de
tensão e de corrente alternadas.
Para a rede elétrica comercial sabemos que o valor da tensão eficaz
é 220V/60Hz, o que corresponde a um valor de pico de:

Na prática, o que se tem na rede elétrica CA é um sinal senoidal de


60 ciclos por segundo (60Hz), cuja tensão varia a todo instante
desde +311,1V a –311,1V, passando por zero a cada meio ciclo. A
tensão eficaz de 220V é o valor correspondente a uma tensão
contínua constante que produziria o mesmo efeito da rede CA numa
dada resistência, como um chuveiro elétrico, por exemplo.
Observações:
• O valor eficaz também é conhecido como Valor RMS, do inglês
root mean square (valor quadrático médio);
• Os instrumentos comuns de medição em corrente alternada
(voltímetros, amperímetros e multímetros) fornecem valores
eficazes somente para sinais senoidais;
• Para medir o valor eficaz de uma forma de onda de tensão (ou de
corrente) não perfeitamente senoidal deverá ser usado um
voltímetro (ou amperímetro) mais sofisticado, conhecido como
True RMS (Eficaz Verdadeiro) que é capaz de fazer a integração
da forma de onda e fornecer o valor eficaz exato para qualquer
forma de onda.
• Para uma forma de onda contínua constante (de tensão ou
corrente, por exemplo) o valor eficaz é igual ao valor médio.
FASE INICIAL E DEFASAGEM ANGULAR.
Consideremos três corredores com a mesma velocidade dando
voltas numa pista circular.

Como um movimento circular pode ser descrito por uma senóide, a


função que descreve o deslocamento do corredor "A" no tempo pode ser
dada por:
Observando com atenção o gráfico acima percebe-se que a curva
CB(t) é idêntica a CA(t), porém deslocada de 90o (π/2),este
deslocamento pode ser descrito pela adição de um ângulo no
argumento da função seno:

Este ângulo de deslocamento é chamado Fase Inicial θ. Como a


fase inicial do corredor A é zero, dizemos que a função CB(t) está
defasada de 90o da função CA(t) ou que a função CB(t) está
adiantada em 90o em relação a CA(t).
A equação que descreve o deslocamento do corredor “C” pode ser
dada por:

Dizemos que a função CC(t) está defasada de -90o da função CA(t)


ou que a função Cc(t)está atrasada em 90o em relação a CA(t).
A Defasagem Angular φ é, portanto, a medida em radianos ou
graus, que indica quanto uma função senoidal está deslocada no
tempo (defasada) uma em relação a outra tomada como referência,
e é dada pela diferença entre os ângulos de fase inicial θ de cada
função:
As expressões matemáticas genéricas para a tensão e para a
corrente instantânea, com um ângulo de fase inicial θ, são dadas
por:

Observação:Esta representação é chamada forma trigonométrica.


Observação: os termos “adiantada” e “atrasada” só podem ser
aplicados para comparar fases de formas de onda de mesma
frequência.

Por convenção, o ângulo correspondente à defasagem angular é


dado em graus, como indica a figura, apesar de a posição
angular ωt ser dada em rad/s. Portanto, deve-se ter o cuidado de
se converter as unidades quando alguma operação matemática
dessa expressão for necessária.
O osciloscópio é um instrumento que mostra formas de onda de
tensão. Na figura 1 vê-se uma foto de um osciloscópio e na figura
2 uma tela padrão de osciloscópio, onde aparecem as escalas
vertical e horizontal. As telas dos osciloscópios são divididas em
linhas verticais e horizontais separadas por 1cm, chamadas de
divisão.
Por exemplo, se a escala horizontal for 50μs/divisão e a vertical
for, 5V/divisão podemos determinar os parâmetros da forma de
onda indicada. Lendo a escala horizontal podemos verificar que o
período corresponde a 4 divisões:
Figura 1

2 divisões

Figura 2 4 divisões
Obs: calculadora em radianos

0,25xVp=Vp.sen(2.π.60.t) 0,707xVp=Vp.sen(2.π.60.t)
t = 0,67 ms T = 2,08 ms
Capacitor
O capacitor é um componente capaz de armazenar cargas
elétricas. Ele se compõe basicamente de duas placas de material
condutor, denominadas de armaduras. Essas placas são isoladas
eletricamente entre si por um material isolante chamado dielétrico.
Armazenamento de Carga
Conectando-se os terminais do capacitor a uma fonte de CC, ele fica
sujeito à diferença de potencial dos polos da fonte.
O potencial da bateria aplicado a cada uma das armaduras faz
surgir entre elas uma força chamada campo elétrico, que nada mais
é do que uma força de atração (cargas de sinal diferente) ou
repulsão (cargas de mesmo sinal) entre cargas elétricas.
O polo positivo da fonte absorve elétrons da armadura à qual está
conectado enquanto o polo negativo fornece elétrons à outra
armadura.
A armadura que fornece elétrons à fonte fica com íons positivos
adquirindo um potencial positivo. A armadura que recebe elétrons
da fonte fica com íons negativos adquirindo potencial negativo.
Isso significa que ao conectar o capacitor a uma fonte CC surge uma
diferença de potencial entre as armaduras.
A tensão presente nas armaduras do capacitor terá um valor tão
próximo ao da tensão da fonte que, para efeitos práticos, podem ser
considerados iguais.
Quando o capacitor assume a mesma tensão da fonte de
alimentação diz-se que o capacitor está "carregado".

Se, após ter sido carregado, o capacitor for desconectado da fonte de


CC, suas armaduras permanecem com os potenciais adquiridos.
Isso significa, que, mesmo após ter sido desconectado da fonte de
CC, ainda existe tensão presente entre as placas do capacitor.
Assim, essa energia armazenada pode ser reaproveitada.
Descarga do Capacitor
Tomando-se um capacitor carregado e conectando seus terminais a
uma carga haverá uma circulação de corrente, pois o capacitor
atua como fonte de tensão.
Isso se deve ao fato de que através do circuito fechado inicia-se o
estabelecimento do equilíbrio elétrico entre as armaduras. Os
elétrons em excesso em uma das armaduras, se movimentam para a
outra onde há falta de elétrons, até que se restabeleça o equilíbrio de
potencial entre elas. Durante o tempo em que o capacitor se
Descarga do Capacitor
descarrega, aumtensão
Tomando-se entree conectando
capacitor carregado suas armaduras diminui, porque o
seus terminais a uma carga
haverá uma circulação de corrente, pois o capacitor atua como fonte de tensão.
número de íons restantes em cada armadura é cada vez menor. Ao
fim de algum tempo, a tensão entre as armaduras é tão pequena que
pode ser considerada zero.
Capacitância
A capacidade de armazenamento de cargas de um capacitor
depende de alguns fatores:

• área das armaduras, ou seja, quanto maior a área das armaduras,


maior a capacidade de armazenamento de um capacitor;
• espessura do dielétrico, pois, quanto mais fino o dielétrico, mais
próximas estão as armaduras. O campo elétrico formado entre as
armaduras é maior e a capacidade de armazenamento também;
• natureza do dielétrico, ou seja, quanto maior a capacidade de
isolação do dielétrico, maior a capacidade de armazenamento do
capacitor.
Essa capacidade de um capacitor de armazenar cargas é
denominada de capacitância, que é um dos fatores elétricos que
identifica um capacitor.
A unidade de medida de capacitância é o farad, representado pela
letra F.
Tensão de Trabalho
Além da capacitância, os capacitores têm ainda outra característica
elétrica importante:a tensão de trabalho, ou seja, a tensão máxima
que o capacitor pode suportar entre as armaduras.
A aplicação no capacitor de uma tensão superior à sua tensão
máxima de trabalho provoca o rompimento do dielétrico e faz o
capacitor entrar em curto. Na maioria dos capacitores, isso danifica
permanentemente o componente.

Quando aplicarmos uma tensão igual a 1 volt (V) e o capacitor


armazenar 1Coulomb(C), teremos então uma capacitância Igual a 1
Farad (F).
Tipos
Capacitores plásticos (poliestireno, poliéster): consistem em duas
folhas de alumínio separadas pelo dielétrico de material plástico,
Sendo os terminais ligados às folhas de alumínio, o conjunto é
bobinado e encapsulado, formando um sistema compacto.
Capacitores cerâmicos:
Apresentam como dielétrico um
material cerâmico, que é revestido
por uma camada de tinta, que
contém elemento condutor,
formando as armaduras. O
conjunto recebe um revestimento
isolante. São capacitores de
baixos valores de capacitância e
altas tensões de isolação.
Capacitores eletrolíticos de alumínio
Consistem em uma folha de alumínio anodizada como armadura
positiva, onde por um processo eletrolítico, forma-se uma camada
de óxido de alumínio que serve como dielétrico, e um fluido
condutor, o eletrólito que impregnado em um papel poroso, é
colocado em contato com outra folha de alumínio de maneira a
formar a armadura negativa. O conjunto é bobinado, sendo a folha
de alumínio anodizada, ligado ao terminal positivo e a outra ligada
a uma caneca tubular, encapsulamento do conjunto, e ao terminal
negativo.
Capacitores variáveis:
Um conjunto de placas fixas intercaladas com um de placas móveis
que podem girar em torno de um eixo comum. assim, a área efetiva
do capacitor varia e, por consequência, a capacitância.

Construção similar (mas com apenas duas placas) pode ser usada
em pequenos capacitores ajustáveis (trimmer, padder).
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES EM SÉRIE

Um conjunto de n capacitores em série

ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Quando que é usada a associação em série ou em paralelo de
capacitores?
A associação em série é usada quando se deseja dividir a alta
tensão entre vários capacitores, sendo que qualquer um destes,
não sustenta sozinho a tensão total. A tensão, por capacitor, na
associação em série é inversamente proporcional à capacitância,
isto é, o capacitor de menor capacitância estará submetido à maior
tensão.
A associação em paralelo é usada quando se deseja grande
capacitância para uma mesma tensão moderada ou baixa nos
capacitores. É útil quando se deseja, por exemplo, acumular uma
grande carga.
1) Três capacitores são ligados em série, a capacitância do
primeiro é expressa por C1=5µF ,assim segue C2=3µF e C3= 7µF
esta associação esta combinada por uma ddp de 12V. Pede-se

a) A capacitância equivalente (Ceq).


b) A carga (Q) de cada capacitor.
c) A diferença de potencial elétrico (ddp) de cada capacitor.

a) 1/Ceq= 1/5µF +1/3µF+1/7µf Ceq=1, 478µF


b) Q=const; Q1=Q2=Q3 C=Q/V
1,478uF=Q/12
Q=17,7µC
c) Capacitor 1 -> V=Q/C1 = U =17,7µC/5µF=3,6V
Capacitor 2 -> V=Q/C2= U=17,7µC/3µF=5,9V
Capacitor 3 -> V=Q/C3=U=17,7µC/7µF=2,5V
2)Três capacitores são ligados em paralelo, a capacitância do
primeiro é expressa por C1=6µF ,assim segue C2=2µF e C3= 4µF
esta associação esta combinada por um ddp de 24V. Pede-se

a) A capacitância equivalente (Ceq)


b) A carga(Q) elétrica de cada capacitor.

a) Ceq= C1+C2+C3= 6µF+2µF+4µF=12µF


b)V=const; V=24V; Q1=C1.V=6µFx24V=144µC
Q2=C2.V=2µF x 24=48µC
Q3=C3.V=4µF x 24=96µC
3)Se C1=2µF,C2=3µF e C3=5µF. Calcular a capacitância
equivalente da associação.

Resolução

Inicialmente resolvemos o circuito em paralelo depois “juntamos”


com o capacitor em série.
Tomemos C1 e C2
C12=C1+C2=2µF+3µF=5µF
“Juntando” C12 e C3 (Série)

1/Ceq=1/C12+1/C3

1/Ceq=1/5µF +1/5µF

Ceq=2,5µF
Associação Paralela de Capacitores Polarizados
Ao associar capacitores polarizados em paralelo, tanto os
terminais positivos dos capacitores quanto os negativos devem
ser ligados em conjunto entre si.

Associação Série de Capacitores Polarizados


Ao associar capacitores polarizados em série, o terminal
positivo de um capacitor é conectado ao terminal negativo do
outro.
Indução
O princípio da geração de energia elétrica baseia-se no fato de
que toda a vez que um condutor se movimenta no interior de
um campo magnético aparece neste condutor uma diferença de
potencial.

Essa tensão gerada pelo movimento do condutor no interior de


um campo magnético é denominada de tensão induzida.
Michael Faraday, cientista inglês, ao realizar estudos com o
eletromagnetismo, determinou as condições necessárias para que
uma tensão seja induzida em um condutor. Suas observações
podem ser resumidas em duas conclusões que compõem as leis da
auto-indução:
1. Quando um condutor elétrico é sujeito a um campo magnético
variável, uma tensão induzida tem origem nesse condutor.
Observação
Para ter um campo magnético variável no condutor, pode-se
manter o campo magnético estacionário e movimentar o condutor
perpendicularmente ao campo, ou manter o condutor estacionário
e movimentar o campo magnético.
2. A magnitude da tensão induzida é diretamente proporcional à
intensidade do fluxo magnético e à velocidade de sua variação.
Isso significa que quanto mais intenso for o campo, maior será a
tensão induzida e quanto mais rápida for a variação do campo,
maior será a tensão induzida.
Para seu funcionamento, os geradores de energia elétrica se
baseiam nesses princípios.
Auto-Indução
O fenômeno da indução faz com que o comportamento das
bobinas seja diferente do comportamento dos resistores em um
circuito de CC.

Se, nesse mesmo circuito, o resistor for substituído por uma


bobina, o comportamento será diferente. A corrente atinge o valor
máximo algum tempo após a ligação do interruptor.
Enquanto a chave está desligada, não há campo magnético ao redor
das espiras porque não há corrente circulante. No momento em que
a chave é fechada, inicia-se a circulação de corrente na bobina.
Com a circulação da corrente surge o campo magnético ao redor
de suas espiras.

À medida que a corrente cresce em direção ao valor máximo, o


campo magnético nas espiras se expande. Ao se expandir, o campo
magnético em movimento gerado em uma das espiras corta a espira
colocada ao lado. Conforme Faraday enunciou, induz-se uma
determinada tensão nesta espira cortada pelo campo magnético em
movimento. E cada espira da bobina induz uma tensão elétrica nas
espiras vizinhas. Assim, a aplicação de tensão em uma bobina
provoca o aparecimento de um campo magnético em expansão que
gera na própria bobina uma tensão induzida. Este fenômeno é
denominado de auto-indução.
A tensão gerada na bobina por auto-indução tem polaridade
oposta à da tensão que é aplicada aos seus terminais, por isso é
denominada de força contra-eletromotriz ou fcem.
Se representarmos a fcem como uma "bateria" existente no
interior da própria bobina, o circuito se apresenta conforme
mostra a figura a seguir.
Indutância
Como a fcem existe apenas durante a variação do campo
magnético gerado na bobina, quando este atinge o valor
máximo, a fcem deixa de existir e a corrente atinge seu valor
máximo.

O mesmo fenômeno ocorre quando a chave é desligada. A


contração do campo induz uma fcem na bobina, retardando o
decréscimo da corrente. Essa capacidade de se opor às variações
da corrente é denominada de indutância e é representada pela
letra L.
A Capacidade que um condutor possui de induzir tensão em si
mesmo quando a corrente varia é a sua indutância. O símbolo da
indutância é a letra L, e a sua indutância é a letra L, e a sua
unidade é o henry (H). Um henry é a quantidade de indutância que
permite uma indução de um volt quando a corrente varia na razão
de uma ampère por segundo.
A unidade de medida da indutância é o henry, representada
pela letra H.

A indutância de uma bobina depende de diversos fatores:


• material, seção transversal, formato e tipo do núcleo;
• número de espiras;
• espaçamento entre as espiras;
• tipo e seção transversal do condutor.

Como as bobinas apresentam indutância, elas também são


chamadas de indutores.
Estes podem ter as mais diversas formas e podem inclusive
ser parecidos com um transformador.
O Transformador é formado por um núcleo ferromagnético e pelos
enrolamentos primário e secundário. Sua função principal é elevar
ou reduzir a tensão alternada aplicada em seu primário.
O transformador básico, ilustrado na
figura ao lado consiste de dois
enrolamentos feitos de fio de cobre
esmaltado que partilham um núcleo de
ferro laminado comum. O enrolamento
de entrada é chamada "primário" e o de
saída é chamado "secundário".
Os transformadores comuns possuem uma
configuração do núcleo e dos enrolamentos
como a indicada na figura ao lado.
Normalmente estes núcleos são compostos
de chapas de ferro laminado com o formato
de um “E” e de um “I”, sendo chamados
núcleos E-I.
Ideal
Relações em um transformador

Transformador ideal

N= relação
de espiras
Exemplo: O circuito abaixo usa um transformador para
baixar a tensão de alimentação de 220VAC para 12 VAC.
Observe que a tensão é alternada, logo as grandezas tensão e
corrente são indicadas em RMS (valor eficaz)!
Determine a tensão e corrente presente no primário e no
secundário do transformador?

Solução
Associação de Indutores
Os indutores podem ser associados em série, em paralelo e até
mesmo de forma mista, embora esta última não seja muito
utilizada.
Associação em Série
As ilustrações a seguir mostram uma associação série de indutores
e sua representação esquemática.
Associação em Paralelo
A associação paralela pode ser usada como forma de obter
indutâncias menores ou como forma de dividir uma corrente entre
diversos indutores.
Resp:Tensão induzida(diferença de potencial)

Resp:Tensão que aparece na extremidade do condutor ao se


movimentar no interior de um campo magnético.

Resp:Só tem tensão induzida, quando o fluxo magnético


varia com tempo.

Resp:a aplicação de tensão em uma bobina provoca o aparecimento de


um campo magnético em expansão que gera na própria bobina uma
tensão induzida. Este fenômeno é denominado de auto-indução.

Resp:A tensão gerada na bobina por auto-indução tem


polaridade oposta à da tensão que é aplicada aos seus terminais,
por isso é denominada de força contra-eletromotriz ou fcem.
Resp:Capacidade de um indutor se opor às variações da corrente
é denominada de indutância. A unidade Henry(H).

Energia através de um campo, também serve para


impedir variações na corrente elétrica, formar um
transformador, como filtro elétrico, etc.

Resp: 8+72+1,5=81,5H
Resp: 0,18H

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