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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Disciplina: Física Experimental II

Professor: Kennedy Leite Agra

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO:
OSCILOSCÓPIO.

ALUNO: VINÍCIUS MONTEIRO DE


FREITAS
MATRÍCULA: 121110044
CAMPINA GRANDE, 19 de MAIO DE 2023
1. INTRODUÇÃO

O osciloscópio, foi construído em 1897 pelo físico alemão BRAUN, é um dos mais
aperfeiçoados e versáteis instrumentos de medição. Ele consiste, basicamente, em um tubo de
raios catódicos que possibilita entre outras coisas medidas de corrente e de tensão elétrica
através das deflexões de um estreito feixe eletrônico.
Na posição em que o feixe eletrônico incide sobre uma tela fluorescente, ele produz
um ponto luminoso. Através dos deslocamentos deste ponto podem ser feitas medidas
bastante precisas de tempo e de tensão, como também ser produzidos gráficos estabilizados de
tensões periódicas. O osciloscópio “torna visível” o sinal e possibilita a análise da sua forma,
podendo a grosso modo ser considerado um aperfeiçoamento do multímetro, pois fornece
indicações do comportamento de uma tensão ou corrente ao longo do tempo.
É formado por circuitos que fazem com que um feixe de elétrons se deflexione, ou
seja, se mova de acordo com o sinal nele injetado. O sinal é mostrado sobre uma tela
fosforescente. Existem fenômenos periódicos que não geram eletricidade, mas que podem ser
transformados em sinais elétricos, os quais poderão ser analisados pelo osciloscópio. Em
consequência, o osciloscópio encontra larga ação em muitas áreas em que nos deparamos com
fenômenos periódicos. Basta pensarmos num motor em movimento, nas pulsações do coração
ou do cérebro, nos sinais de transmissão em telecomunicações.

Figura 1 osciloscópio digital utilizado no experimento Fonte: Livro Texto Fis. Exp. II
Para o experimento, focou-se nas medidas de tensão no equipamento, e posteriormente
as medidas de frequência e período. Para a medida de voltagem, os diferentes tipos de
medidas são as seguintes abaixo:
-Tensão de pico (ou amplitude); é a diferença de tensão entre o nível de
referência e a crista da onda.
-Tensão de pico a pico; é a diferença de tensão entre dois picos sucessivos. Para a onda
senoidal, seu valor é exatamente duas vezes o da tensão de pico.
-Tensão eficaz ou RMS (ROOT MEAN SQUARE): é o valor médio quadrático da
tensão de pico. Seu valor, para uma onda senoidal é dado pelo valor de pico dividido

por 2.
As medidas relacionadas à amplitude (ou tensão) são feitas sobre o eixo Y. O controle
do atenuador vertical é graduado em VOLTS/DIVISÃO, que indica quantos volts devem ser
atribuídos a cada divisão vertical. Já para medir frequência e período, deve-se ter em mente as
seguintes relações e conceitos:
- Frequência (f) é o número de ciclos completos de um fenômeno repetitivo que
ocorrem na unidade de tempo, ou seja, frequência é o número de ciclos
completos por segundo. Sua unidade é o Hertz (Hz).
- Período (T) é o tempo necessário para que ocorra um ciclo completo de um
fenômeno repetitivo, ou seja, período é o tempo de ocorrência de 1 ciclo, sua
unidade é o segundo (s).
- A frequência e o período estão intimamente relacionados. A relação entre estas
duas grandezas é dada pela equação:
f = 1/T (1)

Figura 2 Exemplo de leitura de V e f em osciloscópio Fonte: Livro Texto Fis. Exp. II

2. OBJETIVOS.

● Familiarizar-se com o manuseio e ajuste dos controles de um osciloscópio;


● Conhecer o princípio físico de funcionamento de um osciloscópio e utilizá-lo para
● medir tensão, período e frequência;
● Determinar as características de um sinal ondulatório.
3. MATERIAIS UTILIZADOS.

● Osciloscópio;
● Gerador de ondas quadradas e senoidais;
● Painel com plugs de conexão e cabos de ligação;
● Fonte de tensão DC;
● Pilha fotovoltaica de fem de 1, 5V;
● Fios para ligação;
● Cabos de ligação;
● Multímetro analógico;
● Multímetro digital;
● Resistores;
● Capacitores;
● Potenciômetro.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
Inicialmente ligou-se o gerador de sinal senoidal e o controle de saída foi
manipulado para uma posição desejada. Mediu-se com o multímetro a tensão de saída do
gerador de sinal e então o osciloscópio foi ligado, conectou-se a saída do gerador de sinal a
entrada vertical do osciloscópio. Com isso mediu-se a tensão de pico, tensão de pico a pico
com o osciloscópio. E foi realizada a conversão para tensão eficaz.
Os processos foram repetidos para sinal de amplitude diferente e então repetidos
para onda quadrada e triangular. Anotando os valores na Tabela 1.
Para a frequência e período aplicou-se a forma de onda a entrada vertical do
osciloscópio, ajustou-se os controles para o aparecimento de três ciclos (se possível), no
posicionamento adequado do controle de base de tempo. Mediu-se a largura da forma de
onda central e anotou-se esta distância assim como também a posição da chave tempo/div
(tempo/cm) e Volt/div (Volt/cm). Para que o período e frequência do sinal fossem
determinados e também anotados.
Por fim, montou-se o seguinte circuito.

Figura 3 referente à montagem do


experimento. Fonte: Livro Texto Fis. Exp. II
Mediu-se o valor do fator RC (constante de tempo) no osciloscópio e comparou-se com o
valor esperado. Modificando a amplitude do sinal de alimentação do circuito, observou-se o que
Acontece com as formas de onda das tensões VR e VC. Por fim, no lugar do resistor colocou-se um
potenciômetro de 47K, e as alterações foram esboçadas quando se gira sua chave.

Figura 4 referente à montagem do experimento com potenciômetro.


Fonte: Livro Texto Fis. Exp. II

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.
Com o controle do atenuador vertical (volts/div) em uma certa posição, pode-se visualizar o
sinal no osciloscópio e, conhecendo-se a distância (número de divisões verticais) entre dois picos
sucessivos, pudemos encontrar o valor da voltagem(VPP), multiplicando-se este valor pelo valor do
controle do atenuador vertical. Assim teremos o valor da voltagem no osciloscópio

Tabela 1: Referente aos valores de tensão medidos no experimento. Fonte: Própria.


Tabela 2: Referente aos valores de frequência medidos no experimento. Fonte: Própria.

Para a última parte do experimento, temos que quando o potenciômetro está na resistência
mínima ele se comporta quase como uma onda quadrada, pois consegue carregar e descarregar
completamente, diferente de quando está na resistência máxima, da qual ele não consegue carregar
por inteiro. O esboço abaixo foi realizado no momento em que o potênciometro estava em
aproximadamente metade de sua resistência.

Figura 5 referente ao esboço do gráfico do experimento com potenciômetro.

5. CONCLUSÃO]
Então, por meio desse experimento vemos que o osciloscópio é essencial para o
conhecimento de gráficos visíveis de diferenças de potencial. É percebido que os valores obtidos
para as tensões foram satisfatórios, uma vez que os desvios calculados não foram significativos.
Além disso, os níveis de tensão apresentam diferenças devido a erros sistemáticos presentes no
circuito, como a resistência dos cabos, na bancada e a introdução dos instrumentos.
E na parte final do experimento pode-se observar a formação do gráfico de carregamento e
descarregamento de um capacitor, variando de acordo com a resistência aplicada pelo
potenciômetro, sendo muito satisfatório para o entendimento do equipamento.
6. Referências Bibliográficas

Pedro L. Nascimento, Laerson D. da Silva, Marcos J.A. Gama, Wilson F. Curi, Alexandre J.
A. Gama (Professores) Anthony Josean C. Caldas(Engenheiro).. Guia do Experimento.
Universidade Federal de Campina Grande.[3] Pedro L. Nascimento, Laerson D. da Silva,
Marcos J.A. Gama, Wilson F. Curi, Alexandre J. A. Gama (Professores) Anthony Josean C.
Caldas(Engenheiro). Livro Texto LABOEM.

Tipler, Paul A.; Mosca, Gene (2009). FISICA PARA CIENTISTAS E ENGENHEIROS
VOL. 2

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