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Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia Curso de

Física Experimental 2 Prof. Dr. Thiago Prudêncio

RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II


Experimento 8: Osciloscópio e Ponte retificadora

Nomes dos alunos - Matrícula:


Felipe Andrade Fontenelle - 2022003405
Jorge Guilherme Castro Bruzaca - 2022023936
Bruno Leonardo Reis Silva - 2022020406
Pedro Henrique de Souza Mendes - 2020002454

SÃO LUÍS - MA

23 de novembro de 2023
0. Apresentação

É um privilégio apresentar os quatro jovens pesquisadores que colaboraram neste


relatório sobre o experimento envolvendo o osciloscópio provenientes da respeitada
Universidade Federal do Maranhão.

Jorge Guilherme C. Bruzaca: Estudante do curso BICT, com propósito de se formar


na área de Engenharia da Computação.

Felipe Andrade Fontenelle: Estudante do curso BICT, com propósito de se formar na


área de Engenharia Civil.

Bruno Leonardo Reis Silva: Estudante do curso BICT, com propósito de se formar
na área de Engenharia da Computação.

Pedro Henrique de Souza Mendes: Estudante do curso BICT, com propósito de se


formar na área de Engenharia Civil.

A Universidade Federal do Maranhão valoriza a dedicação desses jovens e sua


contribuição para o avanço do conhecimento, ao mesmo tempo que cultiva um
ambiente propício ao desenvolvimento de futuros líderes em ciência e tecnologia.

1. Introdução

Em 1897, Karl Ferdinand Braun desencadeou uma revolução tecnológica ao criar


o primeiro osciloscópio, uma peça fundamental na análise e medição de sinais
elétricos. Utilizando um tubo de raios catódicos, Braun implementou um método
pioneiro ao aplicar um sinal de tensão em placas de deflexão dentro do tubo, dotado
de uma tela de fósforo. Esse processo gerava graficamente as ondas elétricas,
permitindo visualizar de forma inovadora o comportamento dos sinais.

O osciloscópio é um instrumento essencial na área da eletrônica, capaz de


representar graficamente um ou mais sinais elétricos em duas dimensões. Seu eixo
vertical (y) retrata a intensidade do sinal (tensão), enquanto o eixo horizontal (x)
mostra a variação temporal, tornando-se uma ferramenta vital na análise de sinais
periódicos e transientes. A tela do osciloscópio é composta por um ponto luminoso
que varre de maneira contínua a tela da esquerda para a direita, oferecendo uma
visualização em tempo real do sinal analisado.

Para garantir a precisão na leitura dos sinais, os osciloscópios geralmente


apresentam uma resistência de entrada de 1 Mohm em paralelo com uma
capacidade de entrada de 20 pF nos conectores de entrada, comumente coaxiais.
Essa configuração permite a correta medição e interpretação dos sinais elétricos. Ao
aplicar o sinal nas placas de deflexão verticais do tubo de raios catódicos, ocorre o
deslocamento do ponto luminoso na tela. Esse ponto, na verdade, é composto por
elétrons atingindo a placa de fósforo dentro do tubo. Uma tensão positiva aplicada
nas placas faz o ponto luminoso deslocar-se para cima, enquanto uma tensão
negativa o move para baixo, possibilitando a representação gráfica precisa do sinal
analisado.

Além disso, o sinal também é direcionado ao gerador de impulsos horizontais,


responsável pelo controle da base de tempo (horizontal). Esses impulsos gerados
garantem o movimento do ponto luminoso da esquerda para a direita na tela do
osciloscópio dentro de um intervalo de tempo específico. Essa movimentação é
então transformada em uma linha contínua, completando assim a representação
visual do sinal e permitindo uma análise mais detalhada de sua forma de onda,
frequência e amplitude.

2. Metodologia

2.1 Instrumentos Utilizados:

1 Gerador de Funções – Voltagem Alternada

1-Osciloscópio
1-Placa de Circuitos

1-Fonte de Corrente Alternada da Placa de Circuitos

Fios Conectores

Equipamentos auxiliares de suporte

1-Filmadora

1-Máquina Fotográfica

2.2 Procedimento Experimental:

1. Realizamos a configuração do osciloscópio para a medição do sinal


senoidal proveniente da fonte de corrente alternada presente na placa de circuitos.

2. Efetuamos o registro das escalas de voltagem e tempo que possibilitaram


a visualização adequada da forma de onda no osciloscópio.

3. Registramos a voltagem pico a pico do sinal de onda.

4. Anotamos tanto o período de oscilação quanto a frequência do sinal de


onda.

5. Procedemos à ajustagem do osciloscópio para a medição do sinal senoidal


retificado pela ponte retificadora da placa de circuitos, especificamente para a
retificação de meia onda utilizando as portas 2 e 4 da placa. Em seguida, replicamos
os passos 2, 3 e 4.

6. Ajustamos novamente o osciloscópio para medir o sinal senoidal retificado


pela ponte retificadora da placa de circuitos, desta vez para a retificação de meia
onda utilizando as portas 1 e 5 da placa. Posteriormente, repetimos os passos 2, 3 e
4.

7. Prosseguimos ajustando o osciloscópio para a medição do sinal senoidal


retificado pela ponte retificadora da placa de circuitos, agora para a retificação de
onda completa utilizando as portas 4 e 5 da placa. Em seguida, reproduzimos os
passos 2, 3 e 4, registrando cuidadosamente as características pertinentes ao novo
modo de operação do circuito. Vale ressaltar que, durante todo o experimento,
procedemos com a gravação e fotografia detalhada de cada etapa para a
documentação abrangente.

2.3 Coleta de Dados:

Os dados coletados foram:

3.Tratamento de Dados e Resultados

1. Calcula-se a covariância entre os conjuntos de voltagem pico a pico medidas


e os períodos medidos no uso do gerador AC da placa de circuitos.
Apresenta-se o resultado em tabela:

Têm-se a fórmula utilizada, para o cálculo da covariância entre o conjunto de


voltagem pico a pico e os períodos medidos:
Fórmula da Covariância

Imagem 1.1

Onde:
• (X) é o conjunto de voltagem pico a pico.
• (Y) é o conjunto de períodos.
• (n) é o número de observações.
• (x̅) e (Y\barra ) são as médias de (X) e Y, respectivamente.

Com isso, tem-se a tabela:

Tabela com Covariância entre VPP e Período

Imagem 1.2

2. Calcular a razão entre a frequência do gerador de funções e a frequência


medida no osciloscópio para cada caso. Apresentar o resultado em tabela.

(Não foi utilizado o gerador de funções neste experimento!)

Como não obteve-se valores para as frequências no gerador de funções,


tem-se uma situação hipotética, onde define-se sempre o mesmo valor de
frequência para o hipotético gerador de funções, que no caso é 60 Hz. Então,
tem-se a tabela da situação hipotética:
Tabela situação hipotética

Imagem 2.1

3. Calcula-se o coeficiente de correlação de Pearson para cada conjunto de


dados de voltagem obtido em relação às medidas de período. Apresenta-se o
resultado em tabela.

Para o cálculo de correlação de Pearson (r), usa-se a fórmula:

Fórmula da Correlação de Pearson

Imagem 3.1

Onde:
• (Cov(X, Y)) é a covariância entre (X) e (Y),
• (σx) é o desvio padrão de (X), e
• (σy) é o desvio padrão de (Y).

Para o desvio padrão, usou-se:


Fórmula da Desvio Padrão

Imagem 3.2

Assim, a tabela ficou:

Tabela de Correlação

Imagem 3.3

4. Apresenta-se um gráfico da voltagem pico a pico vs frequência para o


conjunto de dados obtidos:
Tem-se:
Gráfico VPP x Frequência

Imagem 4.1

5. Apresenta-se um gráfico da voltagem pico a pico vs período da onda para o


conjunto de dados obtidos.
Tem-se:
‘Gráfico VPP x Período

Imagem 5.1

6. Apresenta-se lado a lado figura gerada no osciloscópio com sinal senoidal e


os sinais retificados por meia onda e onda completa.

Tem-se:
4. Conclusão

A meticulosa configuração do osciloscópio permitiu à equipe de pesquisa analisar


minuciosamente o sinal senoidal proveniente da fonte de corrente alternada
presente no circuito examinado. Através do registro detalhado das escalas de
voltagem e tempo, foi possível obter uma representação precisa da forma de onda,
permitindo a determinação exata da voltagem pico a pico, do período de oscilação e
da frequência do sinal. Esses parâmetros fundamentais revelaram aspectos
intrínsecos do comportamento elétrico do sistema.

Ao realizar a retificação em meia onda utilizando diferentes portas da ponte


retificadora, a equipe reconfigurou o osciloscópio para capturar as novas formas de
onda. Esta abordagem sistemática evidenciou claramente as discrepâncias entre os
modos de retificação, destacando as variações significativas nas características do
sinal, como a suavização dos picos e a representação precisa dos semiciclos
retificados. A extensa documentação, composta por registros minuciosos e
fotografias detalhadas de cada etapa do experimento, enriqueceu a análise e a
interpretação dos resultados, consolidando a robustez e a confiabilidade dos dados
obtidos.

Dessa forma, a investigação criteriosa dos diferentes modos de retificação não


apenas ampliou o conhecimento da equipe sobre as operações do circuito, mas
também demonstrou a importância da metodologia experimental rigorosa e da
documentação meticulosa para um estudo preciso e abrangente das propriedades
elétricas em questão.

5. Referência bibliográficas

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oscilosc%C3%B3pio

https://paginas.fe.up.pt/~ee00264/equipamentos/osciloscopio.html
6. Apêndice, Vídeos e Fotografias.
Fotos:
https://drive.google.com/drive/folders/16nQMG-Fq7ANWtWdVB8Fq38pPAcJU5njL
Vídeos:
https://drive.google.com/drive/folders/16eg522SybPh7hJAsol7FYyIZiBrXopgh

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