INSTITUTO FEDERAL DO

CEARÁ CAMPUS FORTALEZA

ÁREA DA INDÚSTRIA
DISCIPLINA: ELETRICIDADE CA – ELCA
NOITE
PROF.: ANTONIO WILTON ARAUJO CAVALCANTE

OSCILOSCÓPIO / GERADOR DE FUNÇÃO

Equipe:

Paulo Jucielio Girão Do

nascimento,
Mat.Nº–20202013250025
Paulo.jucielio.girao06@aluno.ifce.edu

Daniel Lucas Martins, Mat.Nº–

20212013250375
daniel.lucas.martins04@aluno.ifce.edu.br

Fortaleza, CE
Outubro, 2023
 SUMÁRIO

1.04

2.06

3.0- Laboratório (Simulação) – TINA 10

4.0 - Laboratório (Simulação) – TINA 10

5.0 - Osciloscópio – Simulador virtual 15

6.0- Laboratório (Prática) – Medidas de tensão CC e CA. 12

6.1 - Ponteira de prova 12

6.2 - Calibrando o equipamento 15

7.0- Medidas de tensão CC e CA. 16

7.1 - Sinal CC 16

8.0 - Sinal CA 18

9.0- Medidas de Período e Freqüência com o Osciloscópio. 19

10.0 - Conclusão 21

11.0 - Pós laboratório 21

11- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22

 OSCILOSCÓPIO / GERADOR DE FUNÇÃO

1.0 - Introdução teórica

Osciloscópio

O osciloscópio é um instrumento de medida que torna possível visualizar uma

diferença de potencial elétrico (sinal de tensão, sinal ou tensão) em uma tela ou
anteparo através do deslocamento de um ponto luminoso. Esse deslocamento do
ponto luminoso na tela é diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada
entre os terminais ou conectores na entrada deste instrumento. O ponto luminoso
pode deslocar-se tanto na vertical quanto na horizontal de modo independente,
sendo possível também o deslocamento simultâneo (composição de movimentos).

Figura 1: Osciloscópio Analógico Minipa Mo-1225 20mhz 2 Canal

O osciloscópio possui duas entradas de sinais que podem ser configuradas

como uma entrada vertical e uma entrada horizontal; cada entrada é composta por
dois terminais. Para uma d.d.p. nula nas entradas podemos ajustar o osciloscópio
para que o ponto luminoso fique centralizado na tela (origem de um sistema
cartesiano). Se em seguida alterarmos a d.d.p. para um valor diferente de zero e
constante no tempo, em qualquer das duas entradas, observaremos que o ponto
luminoso se deslocará do centro de acordo com o valor da d.d.p. e da entrada
utilizada. Por exemplo, uma d.d.p. positiva de valor 3 volts aplicada à entrada vertical
produzirá um deslocamento para cima no ponto luminoso. Se duplicarmos a d.d.p.
para 6 volts observamos o dobro do deslocamento para cima. Valores negativos de
d.d.p., nessa mesma entrada, produzirão o deslocamento para baixo. De modo
semelhante, valores positivos aplicados à entrada horizontal produzirão o
deslocamento para a direita enquanto que valores negativos produzirão
4
deslocamento para a esquerda. Caso os sinais variem no tempo, observamos o
ponto luminoso movimentando- se na tela e se essa variação for lenta
conseguiremos acompanhar o movimento do ponto luminoso com os olhos. Se a
variação for muito rápida teremos a sensação de um risco ou uma linha na tela
devido a persistência do material da tela e da retina (sistema visual). Sinais variáveis
no tempo aplicados simultaneamente nas duas entradas (vertical e horizontal)
aparecerão na tela formando figuras. A visualização das medidas e a análise dessas
figuras é que fazem do osciloscópio um instrumento de extrema utilidade e
importância.

Gerador de funções

O gerador de funções é um instrumento desenvolvido com o que existe de

mais moderno em tecnologia de semicondutores, o que lhe proporciona uma alta
exatidão e durabilidade. Todas as funções são controladas por um único
microprocessador e o uso de um cristal com temperatura controlada na base de
tempo, garante uma grande estabilidade na geração das frequências. O gerador
pode gerar frequências variando continuamente desde 0,2Hz até 2MHz com formas
de onda senoidal, quadrada e triangular, em sete escalas diferentes. A amplitude do
sinal de saída pode ser ajustada até 10Vpp sobre uma impedância de 50 Ohms.

Figura 2: Gerador de funções 2MHZ MFG – 4202 A MINIPA

5
 2.0 – Laboratório (Simulação) – TINKERCAD

Foi realizada a medição em um Gerador de função utilizando o simulador

TINKERCAD com voltímetro, como mostrado na figura 3.
E preenchemos a Tabela 1 com os valores de Tensão lida pelo Voltímetro
(tivemos um pouco de dificuldade para realizar devido oscilação dos valores V1 e V2)
e Osciloscópio. Segue informações abaixo:

Figura 3: circuito retificador com gerador de função

Tabela 1 - Valores de Tensão lida por Voltimetro e Osciloscopio nos níveis.

6
7
Substituindo o Gerador de função por uma fonte de tensão CC, preencha a
tabela 2 observando os valores de divisão (observe a polaridade do diodo no
circuito).

Figura 4: circuito retificador com gerador de função CC

Tabela 2 – Valores para medição com Fonte CC

8
 Os valores não são parecidos pois na tabela 1 a simulação no TINA tivemos
dificuldade para fazer uma leitura precisa nos multímetros devido a tensão ser
alternada e variar devido a frequência e polarização.

4.0 - Laboratório (Simulação) – TINA

Realizado montagem dos circuitos das figuras 3 e 4 com respectivos

geradores de tensão alternadas e contínua conforme imagens abaixo.

9
Figura 5: circuito retificador com gerador de função alternada

10
 Figura 6: circuito retificador com gerador de função contínua.

Foi realizada as medições no TINA e observado que os valores obtidos foram

compatíveis com as medições das tabelas 1 e 2 do mesmo circuito montado no
TINKERCAD.

Foi realizado o desenho do circuito O – Gerador de função no software de

simulação de circuitos TINA . Onde foram realizados os ajustes no gerador de sinais
para as frequências 500 Hz, 200 Hz, e 5 Hz e com o valor de tensão fixo em 8 Vpp.
Segue resultados nas imagens obtidas no simulador TINA.

11
12
 Figura 7: circuito retificador com diferentes frequências.

Realizamos a medição do circuito referente a figura 11 usando o osciloscópio,

procurando ajustar a tensão de saída para uma tensão alternada de 127V e
frequência de 60Hz (substitua o gerador de função por uma fonte alternada de
tensão.

Figura 8: circuito de comportamento sinal.

Realizado a leitura dos valores da tensão de pico (Vp), tensão de pico a pico
(Vpp) e o valor eficaz (Vrms) e inserido na tabela 4.

13
 Tabela 3 – Comportamento Sinal Osciloscópio

Tensão Nominal (V) Vp (V) Vpp Vrms

(V) (V)
127 63.2 127 45.6

Aplicando o gerador de sinal. Efetuamos as medidas das tensões pico a pico

(Vpp) utilizando o osciloscópio para os resistores 1,2 e 3.

Figura 9: Fonte de tensão senoidal

Tabela 4 – Comportamento Sinal Osciloscópio

Tensão Nominal (V) Vp (V) Vpp Vrms

(V) (V)
10 3,48 v 3,59 v 3.59 v

14
 5.0 - Osciloscópio – Simulador virtual

Utilizando o SIMULADOR VIRTUAL de osciloscópio no endereço: www.

uco.es/docencia/grupos/osciloscopio_virtual/osciloscopioAnalogico.html,foram
realizados as medições conforme os valores obtidos nas tabelas 1 e 2.
A referência para o osciloscópio 1 e 2 são os canais CH1 e CH2
(SIMULADOR VIRTUAL).

https://www.uco.es/docencia/grupos/osciloscopio_virtual/
osciloscopioAnalogico.html
6.0- Laboratório (Prática) – Medidas de tensão CC e CA.
6.1 - Ponteira de prova

Primeiramente tivemos que aprender a calibrar osciloscópio com auxílio dos

acessórios disponíveis no laboratório como: Chave de ajuste, ponta com pinça
retrátil,garra jacaré, sonda e conector BNC:

15
 “Ponteira de prova”

6.2 - Calibrando o equipamento

Conforme orientação do professor, foi realizado a devida calibração do canal 1

e 2 em GROUND ajuste zero no centro da tela do osciloscópio, além de ajustar o
foco e intensidade para deixarmos o traço fino e nítido.
Segue imagem:

Figura 10; Osciloscópio em DC com chave de ganho na posição calibração.

7.0- Medidas de tensão CC e CA.

Com o equipamento devidamente calibrado, realizamos a medição dos sinais

CC e CA.

7.1 - Sinal CC

Após ligarmos a fonte de tensão CC do canal CH1 na entrada vertical do

osciloscópio, realizamos as medições das tensões com auxílio de um multímetro.

16
 Ajustamos a fonte de tensão para medir no multímetro os valores Vdc
especificados no quadro 1, obtivemos os seguintes resultados:

Vdc(V) Posição da Número de Vmedido

Leitura no chave do Divisões do (osciloscópio)
Voltímetro atenuador deslocamento do (Volts/div x Div) Imagem
Vertical traço
(Volts/Div) ( Div )
2 2 1 2 I
4 2 2 4 II
6 2 3 6 III
8 5 1,6 8 IV
10 5 2 10 V
12 5 2,4 12 VI
Quadro 1

● Imagem I

● Imagem II

17
 ● Imagem III

● Imagem IV

● Imagem V

● Imagem VI

8.0 - Sinal CA

Substituindo a fonte de tensão CC e conectando um transformador de

bancada com tensão 220V/60Hz para 12 V/Hz. A figura I abaixo mostra o esquema
18
de ligação.

figura 1; Esquema de ligação de um transformador

a) Fazendo a medição da tensão CA eficaz na entrada do transformador

(lado de alta) com o multímetro. Obtivemos o valor abaixo:

Vef = 11,31 V (leitura direta no voltímetro)

b) Utilizamos o osciloscópio, ajustando a tensão de saída do

transformador para os valores secundários (lado abaixador);

c) Determinamos a tensão de pico a pico, a tensão de pico e a tensão

eficaz da CA na tela.

Segue os valores no quadro 2:

Medida Tensão Tensão Tensão Pico

eficaz Pico (Vp) a Pico
( Vrms) (Vpp)

Valor (V) 11,31 16 32

9.0- Medidas de Período e Freqüência com o Osciloscópio.

Ligando o gerador de funções e identifique itens de operação do instrumento

conforme figura II (Medidas de sinais no gerador de função)

19
 figura 2; Medidas de sinais no gerador de função

Ajustando o gerador de sinais para as frequências especificadas nos quadros

3, 4 e 5 com amplitude máxima, para as formas de onda senoidal, quadrada e
triangular.
Anotamos as medidas para cada frequência com o osciloscópio, anotando
respectivamente a posição da chave de varredura horizontal (Time / Div.) e o número
de divisões ocupadas por um período da forma de onda.

Segue as tabelas com os valores obtidos:

Onda Senoidal

Posição de varredura Número de T F

Frequênci divisões
a

1000Hz 0,1 ms 6,2 0,62 1600

ms Hz

5KHz 0,1 ms 1,4 0,14 7142

ms Hz

Onda Senoidal

Posição de varredura Número de T F

Frequênci divisões
a

250Hz 0,2 ms 6,2 1,28 788 Hz

20
 ms

1200KHz 0,1 ms 4,0 0,4 ms 1000

Hz

Onda Senoidal

Posição de varredura Número de T F

Frequênci divisões
a

600 Hz 0,2 ms 3,2 0,64 1600

ms Hz

10 KHz 0,02 ms 1,8 0,036

ms 27,777H
z

10.0 - Conclusão

Foi possível promover a familiarização do aluno com manuseio e ajuste do

osciloscópio, bem como o funcionamento do princípio de funcionamento do mesmo
na utilização de medições de tensão, período e frequência.

11- Pós Laboratório

11.1) Faça uma pesquisa identificando osciloscópios analógicos e digitais com suas
características específicas, especialmente em relação a erros percentuais de
medições;
 Instrumento de medição analógico: o sinal de saída ou indicação é uma função
contínua do valor do mensurando ou do sinal de entrada. È preferido quando é
21
 necessário visualizar sinais com variações muito rápidas. Más estão praticamente
absoletos
 Instrumento de medição digital: apresenta o sinal de saída ou indicação sob a forma
digital (numérica). Armazenamento e posterior vizualização das formas de onda
(transitórios), Possibilitam processar a informação digital do sinal ou enviar dados
para um computador.

11.2) De acordo com a figura 9, determine os valores de tensão teóricos para os resistores
do circuito
VCC=0,362xVP
VCC=5,12

11.4) – De acordo com a figura, faça a simulação do circuito apresentado a seguir,

realizando medidas pelo osciloscopio e os valores teóricos.

11- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1]-https://www.uco.es/docencia/grupos/osciloscopio_virtual/
osciloscopioAnalogico.html
[2]-TINKERCAD

[3]- Software de simulação TINA.

22