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Ficha Catalográfica
Dezembro
2006
Tal utilização se deve ao fato de que tais obras vêm de encontro as nossas
necessidades, bem como têm a função de enriquecer a qualidade dos recursos didáticos
fornecidos aos nossos alunos como forma de aprimorar seus conhecimentos e
competências.
SUMÁRIO
1 MEDIDAS ELÉTRICAS.....................................................................................................4
1.1 Função Senoidal ............................................................................................................4
1.2 Operando o osciloscópio ...............................................................................................6
2 MEDIDAS ELÉTRICAS.....................................................................................................7
2.1 Relações entre Tensão, Corrente e Potência num Circuito Ac Indutivo Monofásico ....7
2.2 Relações entre Tensão, Corrente e Potência num Circuito Ac Capacitivo Monofásico .8
EFEITOS DA CONTRA-TENSÃO: ......................................................................................8
MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS NA FORMA POLAR ............................12
DIVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS NA FORMA POLAR ..........................................13
FORMULÁRIO PARA CIRCUITO AC ................................................................................17
CIRCUITO RC EM PARALELO .........................................................................................19
CIRCUITO RL EM SÉRIE..................................................................................................19
CIRCUITO RL EM PARALELO..........................................................................................21
CIRCUITO LC EM SÉRIE..................................................................................................21
CIRCUITO LC EM PARALELO..........................................................................................22
CIRCUITO RLC EM SÉRIE ...............................................................................................23
CIRCUITO RLC EM PARALELO .......................................................................................24
POTÊNCIA EM CIRCUITOS AC .......................................................................................26
CIRCUITO INDUTIVO: ......................................................................................................27
CIRCUITO CAPACITIVO:..................................................................................................27
FATOR DE POTÊNCIA .....................................................................................................28
SISTEMAS TRIFÁSICOS ..................................................................................................28
POTÊNCIA EM CARGAS TRIFÁSICAS EQUILIBRADAS.................................................31
MÉTODO DOS DOIS WATTÍMETROS .............................................................................33
MÉTODO DOS TRÊS WATTÍMETROS ............................................................................34
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃODE POTÊNCIA ..............................................................34
1 MEDIDAS ELÉTRICAS
Figura 1 – (a) Grandeza alternada sinusoidal; (b) Grandeza Alternada não sinusoidal (c) Grandeza
contínua.
Uma grandeza alternada sinusoidal, X(t), pode ser descrita pela expressão
matemática:
F=1/T
De acordo com o exemplo dado, diz-se que a grandeza X(t) está avançada (φ – y).
Radianos, relativamente a Y(t). A afirmação dual também é válida: a grandeza Y(t) está
atrasada (φ – y). Radianos, relativamente a X(t).
Exercícios propostos:
a) A Vp (Tensão de pico):
b) A Vpp (Tensão pico a pico = 2 x Vp):
c) A Vrms (Tensão eficaz):
d) A f (Freqüência):
e) O T (Período):
f) O λ (Comprimento de onda):
g) A ω (Velocidade angular):
2 MEDIDAS ELÉTRICAS
Numa indutância:
a) a tensão aplicada está adiantada 90º em relação à corrente;
b) a FCEM (força contra-eletromotriz) está atrasada 90º em relação à corrente;
c) a tensão aplicada à entrada e a FCEM estão 180º defasadas.
LEI DE LENZ: uma fem (força eletromotriz) produzida pela indução tende a
estabelecer uma corrente cujo sentido opõe-se ao campo primitivo que a produziu.
EFEITOS DA CONTRA-TENSÃO:
Quando a tensão da fonte cresce, as cargas nas placas do capacitor que resultam
do fluxo de corrente, aumentam.
À medida que a carga no capacitor aumenta, resulta numa tensão que se opõe à
tensão aplicada, resultando numa diminuição da corrente.
Quando a tensão da fonte (tensão aplicada) atinge o valor máximo ou valor de pico,
o capacitor estará com a máxima carga e máxima tensão apresentando assim uma
oposição à tensão aplicada (cargas eletrostáticas opostas), as quais se anulam,
resultando então em uma corrente zero.
R 2 + XL
2
A impedância é o resultado de: Z = ou Z2 = R2 + XL2
Z= 4 2 + 32 = 16 + 9 = 25 = 5Ω
XL 3
Portanto: θ = arctan R = 4 = 0,75 ≅ 37º
- forma polar
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
a) 2 + j4
4
= 2 +4 =
2 2
4 + 16 = 20 = 4,47 Î arctan 2 = 2 ≅ 63º Î
b) 8 + j6
6
= 64 + 36 = 100 = 10 Î arctan 8 = 0,75 ≅ 37º Î
c) 4 - j4
-4
= 16 + 16 = 32 = 5,66 Î arctan 4 = -1 = - 45º Î
a)
b)
Resposta: 50 + j86,6
c)
Resposta: 50 - j86,6
d)
Resposta: 0 + j10
Quando um número complexo é formado por uma parte real igual a zero,
como por exemplo: 0 + j5, a expressão na forma polar será:
I - REAL x POLAR
a)
b)
II - POLAR x POLAR
b)
c)
I - POLAR ÷ REAL
a)
b)
c)
II - POLAR ÷ POLAR
a)
b)
c)
a)
b)
Solução:
Z1 = 50 - j50Ω
Z2 = 40 + j30Ω
- 50
Z1 = 50 2 + (-50) 2 = 70,7 Î θ = arctan 50 = -1 = - 45º Î
30
Z2 = 40 + 30
2 2
= 50 Î θ = arctan 40 = 0,75 = 36,87º (37º) Î
40
Z3 = 30 + 40
2 2
= 50 Î θ = arctan 30 = 1,33 = 53,15º (53º) Î
I1 = Vin / Z1
Î 1 + j1A (retangular)
I2 = Vin / Z2
I3 = Vin / Z3
IT = 3,8 - j1,8A
1,8
IT = 3,8 + (-1,8) = 4,2 Î θ = arctan - 3,8 = - 0,474 = - 25.4º Î
2 2
ZT = Vin / IT
ZT = 21,5 + j10,21Ω
ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES
EM SÉRIE: LT = L1 + L2 + L3 + L4 …
1 1 1 1 1
EM PARALELO: L T = L1 + L 2 + L 3 + L 4 … (para mais de dois indutores)
ou
L1 . L 2
LT = L1 + L 2 (para dois indutores)
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
1 1 1 1 1
EM SÉRIE: C T = C1 + C 2 + C 3 + C 4 … (para mais de dois capacitores)
ou
C1 . C 2
CT = C1 + C 2 (para dois capacitores)
EM PARALELO: CT = C1 + C2 + C3 + C4 …
CIRCUITO RC EM SÉRIE
VR = R.IT VR + VC
2 2 VC = XC . IT
VT =
VC XC
V
θ = arctan - R Î = - R
R 2 + XC
2 VT VT
Z=
Z = IT IT = Z
1 1
XC = ω C , onde ω = 2 π f Î XC = 2π f C
f = freqüência em hertz
C = capacitância em farads
CIRCUITO RC EM PARALELO
IR + IC
2 2 VT VT
IT =
IR = R IC = X C
IC
θ = arctan I R
VT VT
IT = Z Z = IT
CIRCUITO RL EM SÉRIE
VR + VL
2 2 VR = R . IT VL = XL . IT
VT =
VL XL
θ = arctan VR Î = R
XL = ω L , onde ω = 2 π f Î XL = 2 π f L
f = freqüência em hertz
L = indutância em henry
R 2 + XL
2 VT VT
Z=
Z = IT IT = Z
CIRCUITO RL EM PARALELO
IR + IL
2 2 VT VT
IT =
Z = IT IT = Z
IL
θ = arctan - I R
2
⎛1⎞ ⎛ 1 ⎞
2
⎜ ⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ R ⎠ ⎝ XL ⎠
2
⎛ 1 ⎞ ⎛⎜ 1 ⎞⎟
2
R . XL
⎜ ⎟ +⎜
R 2 + XL X ⎟
Z= ⎝ ⎠ ⎝ L⎠
2
R
Z= Î
CIRCUITO LC EM SÉRIE
2 2
XL - XC
Z=
XL - XC = X
XC - XL = X
logo: Z = X
VT VT
Z = IT IT = Z
CIRCUITO LC EM PARALELO
X L . (-X C )
Z = X L + (-X C )
- Z Î capacitiva
Z Î indutiva
2
VT VT
IL + IC
2
IT = , onde: IL = X L e IC = X C
VT VT
Z = IT IT = Z
Z= R 2 + X2
onde:
X = XL - XC ou
X = XC - XL
VL = XL . IT
VC = XC . IT
VR = R . IT
VR + VX
2 2
VT =
onde:
VX = VL - VC ou
VX = VC - VL
VT VT
Z = I T Î IT = Z
VL - VC VX
θ = arctan VR = VR Î ( VL > VC )
VC - VL VX
θ = arctan - VR = - VR Î ( VC > VL )
XL - XC X
θ = arctan R ( XL > XC ) = arctan R
XC - XL X
θ = arctan - R ( XC > XL ) = - R
VT
IL = X L
VT
IC = X C
VT
IR = R
IR + IX
2 2
IT = onde:
IX = IL - IC ou
IX = IC - IL
IL - IC IX
θ = arctan - I R = - I R ( IL > IC )
IC - IL IX
θ = arctan I R = I R ( IC > IL )
x.y
Z= x 2 + y 2 onde:
X L . (- X C )
x = X L + (-X C )
y=R
2
⎛ 1 ⎞ ⎛⎜ 1 1 ⎞
2
⎜ ⎟ +⎜ - ⎟
⎝ R ⎠ ⎝ XC X L ⎟⎠
2
⎛ 1 ⎞ ⎛⎜ 1 ⎞
2
1
⎜ ⎟ +⎜ - ⎟⎟
Z= ⎝ ⎠ ⎝ C ⎠
R X XL
Î
VT VT
Z = IT IT = Z
R Z
Podemos também calcular θ com as fórmulas: θ = arctan X e θ = arccos R
POTÊNCIA EM CIRCUITOS AC
CIRCUITO INDUTIVO:
P = VI cosθ
Q = VI senθ
S = VI
cos 90º = 0
sen 90º = 1
CIRCUITO CAPACITIVO:
P = VI cosθ
Q = VI senθ
S = VI
cos 90º = 0
sen 90º = 1
Q=S Î VAR = VA Î P =0
FATOR DE POTÊNCIA
VI . cosθ Fp = P
Fp = VI Potência real Fp = S
Potência aparente
Fp = cosθ Q Q = P . tanθ
θ = arctan P
IR
Fator de potência para circuitos paralelos: Fp = arccos I T
R
Fator de potência para circuitos série: Fp = arccos Z
SISTEMAS TRIFÁSICOS
Δ–Δ V I V a V a
/√3 /a I /a I/√3
Y–Y V
/√3 I V a V a
/a I /√3a I
Y–Δ V
I
/ √3 V √ V a
/√3a 3aI /√3ª I
Δ-Y V
I
/√3
√ a V a
3V/a I/√3 /a I/√3
Carga em Δ: VL = Vf
IL = √3*If
Carga em Y: IL = If
IN = 0
VL = √3Vf
Sendo assim:
FP = cos θ
Conclusão:
PT = √3*VL*IL * cos θ
ST = √3*VL*IL
QT = √3*VL*IL * sen θ
Este método é aplicável para ligações trifáficas a três fios (3 fases) equilibradas ou
não.
REFERÊNCIAS
http://www.lei.ucl.ac.be/multimedia/eLEE/PO/realisations/CircuitsElectriques/Medidas
Elétricas/ Acessado em 27/11/2006