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Roteiro do Experimento
Utilizaremos uma simulação para a formação de uma onda estacionário em uma corda esticada por um peso
em uma de sua pontas. A simulação pode ser encontrada no site https://sites.google.com/view/fisexp1-
pratica4/home, mas também disponibilizaremos uma versão estática em html da mesma. Na simulação
é possível modificar o peso que fornece a força de tração na corda, bem como modificar a frequência de
excitação da corda. Mudando essa frequência, podemos encontrar as várias ressonâncias da corda. Com
o comprimento de onda da excitação e sua frequência, podemos então determinar a velocidade da onda
no meio. O gerador de funções na simulação possibilita uma entrada e saída suaves da ressonância, e o
estudante precisará determinar onde se encontra o centro de cada ressonância.
Atividades
O modelo teórico mais simples que descreve este experimento é o modelo da corda vibrante. Existem
diversas ressonâncias na corda, cada uma produzindo uma onda estacionária. Cada onda estacionária
possui características próprias, como frequência e perfil espacial (ou seja, o formato de seu deslocamento
do equilíbrio). Chamamos cada possível maneira de vibrar da corda de modo normal de vibração.
No caso da corda vibrante, diferentes modos possuem frequências de excitação diferentes e podem
ser assim distinguidos. Portanto, sintonizando a frequência com que balançamos a corda, devemos ser
capazes de excitar um único modo de vibração por vez, sem excitar os demais.
Cada modo normal possui um perfil espacial único. Pontos da corda com comportamentos extremos
são os ventres, que oscilam com amplitude máxima, e os nós são pontos que permanecem em repouso
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Experimento 4: Ondas Estacionárias
t=0 t = τ /4 t = τ /2
n=1 r r r r r r
λ1 = L
n=2 r r r r r r
λ2 = L
n=3 r r r r r r
λ3 = L
Uma onda é uma estrutura periódica tanto no espaço quanto no tempo. Sua velocidade de propagação v
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Física Experimental 1 - 2020.2
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Experimento 4: Ondas Estacionárias
Primeiramente, investigar a relação entre o modo excitado, descrito pelo número de ventres n da onda, a
frequência da corda fn excitada pelo gerador de funções e o comprimento de onda λn da oscilação.
Roteiro:
(a) Meça a frequência de ressonância fn para os primeiros 10 modos n de oscilação da corda.
(b) Determine, para cada modo n, a distância entre dois nós consecutivos `n = L/n (considere uma
incerteza de σ`n = 0, 05m). Na sequência, calcule o comprimento de onda λn = 2`n e sua respectiva
incerteza σλn .
(c) Preencha a tabela abaixo.
n fn ± σfn `n ± σ`n λn ± σλn
Escreva no quadro abaixo a expressão usada para obter a incerteza σλn em função de σ`n .
4. Gráficos e análises
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fn = v λ−1
n , (1)
yn = A xn + B. (2)
• Gráfico 2 [1 ponto]:
Utilize papel milimetrado e represente graficamente todos os pares de valores medidos
(xn , yn ). Não se esqueça de representar também as barras de erro σxn e σyn (e título,
rótulos e unidades dos eixos!).
Seus dados parecem bem descritos por uma relação linear? Justifique.
Resposta:
A reta ótima é dada por y = Amq x + Bmq onde os coeficientes são (eqs. (22) da Apostila 3).
onde q
σy,T = σy2 + A2mq σx2 .
Escreva, abaixo, os valores encontrados para Amq e Bmq com suas incertezas:
Amq =
Bmq =
• Finalmente, adicione a reta ótima em seu Gráfico 2.
Determine o valor da velocidade v com as grandezas obtidas através da reta ótima ajustada.
v=
Para pequenas oscilações, o modelo ideal da corda vibrante afirma que a velocidade da onda depende da
tensão T aplicada ao fio. Determinemos experimentalmente essa dependência.
Roteiro:
• Escolha um modo normal n do fio para realizar medidas de frequência de ressonância f em função
da tensão T . Escreva abaixo o valor escolhido de n e λ correspondente.
n λ
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• Tensão no fio: escolha sete valores Ti de tensão no fio entre 10N e 100N. Assuma uma incerteza
de ±1N.
• Para cada valor de tensão Ti , meça a frequência de ressonância fi do modo escolhido. Preste
atenção para utilizar sempre o mesmo modo!
Coloque suas medidas na tabela, utilizando os dados de λ e fi para determinar o valor experimental
de vi em cada caso. Faça tantas medidas quanto julgar necessárias.
i Ti ± σTi fi ± σfi vi ± σvi
• Gráfico 3 [1,5 ponto]: Represente todas as medidas (Ti , vi ) em papel log-log. Represente
incertezas σvi e σTi em todos os dados.
Caso seu gráfico 3 evidencie um comportamento linear entre entre v e T , então a relação entre
essas grandezas deve ser uma lei de potência, escrita em geral como
v = c T d. (4)
Vamos analisar a lei de potência através do gráfico log-log. Tome o logaritmo da expressão acima
para escrevê-la como uma relação linear do tipo Y = a X + b.
Esses parâmetros são obtidos por ajuste linear aos dados. Trace uma reta de ajuste visual.
Para determinar seu coeficiente angular, escolha dois pontos em que a reta coincida com a marcação
quadriculada do papel log-log. Marque esses pontos sobre a reta e leia suas coordenadas
(T10 , v10 ) e (T20 , v20 ) na escala dos eixos. Anote esses valores.
T10 v10 T20 v20
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Experimento 4: Ondas Estacionárias
Já o coeficiente linear é determinado por um dos pontos da reta, e.g. b0 = log(v10 ) − a0 log(T10 ) .
Repita o procedimento, traçando uma segunda reta de ajuste visual para estimativa de incerteza.
Anote os pontos de coincidência entre a reta e a malha do papel.
T100 v100 T200 v200
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feito com LATEX e logpap log–log: 2 dec × 2 dec
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