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INSTITUTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 EXPERIMENTAL
Brasília, 2023
1. Introdução Teórica
1. Quanto à natureza:
● Mecânicas: Ondas que são regidas pelas Leis de Newton e são propagadas em
meios materiais (sólidos, líquidos e gasosos), como por exemplo, ondas
sonoras e ondas sísmicas;
● Eletromagnéticas: Ondas capazes de se propagar no vácuo, são formadas pela
combinação dos campos elétrico e magnético e não necessitam de um meio
material para existir, como por exemplo: luz visível e luz ultravioleta;
● Gravitacionais: Ondulações na curvatura do espaço-tempo, que podem ser
observadas quando dois ou mais corpos extremamente massivos se colidem e
não necessitam de um meio para existir.
2π
𝑘 = (3)
λ
2π
𝑤 = 2π𝑓 = (4)
𝑇
𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝐴 𝑠𝑖𝑛 ( 2π
λ
(𝑥 − 𝑣𝑡) ) (6)
2𝐿
λ𝑛 = (8)
𝑛
Por fim, para calcular a velocidade de propagação é preciso entender que essa é
determinada pela capacidade da corda voltar a posição de equilíbrio. Essa capacidade
depende da tensão exercida na extremidade da corda e da massa distribuída na corda
que deve ser deslocada até o ponto de equilíbrio. Essa massa distribuída pode ser
atribuída como densidade linear (µ ou ρ). Relacionando, então, a densidade e a tensão
podemos dimensionar a velocidade por meio da expressão indicada por (9).
τ
𝑣= (9)
µ
A partir destas teorias, este relatório identificará as condições e características
referentes ao desenvolvimento de ondas estacionárias, apresentando a correlação entre
as variáveis densidade linear e velocidade, como também comprimento de onda e
frequência.
2. Objetivos
3. Materiais
Fita Métrica ± 0. 05 𝑐𝑚
Balança de precisão ± 0. 01 𝑔
4. Procedimentos experimentais
● ETAPA 1
● ETAPA 2
Para realizar a segunda etapa, foi mantido o peso de cerca de 300g pendurado
na corda para estabelecer uma tensão. Com isso, ajustou-se o oscilador para a
frequência 𝑓 = 0 𝐻𝑧 e foi aumentando lentamente até encontrar a frequência
fundamental (𝑛 = 1), onde se tem uma maior amplitude, mas com a ponta do
oscilador onde a corda está presa, praticamente parada. Ao encontrar a frequência
fundamental (𝑛 = 1) anotou-se o valor da frequência e o comprimento de onda
correspondente. Este procedimento se repetiu até encontrar os valores das frequências
e comprimentos de onda para 𝑛 = 2 até 𝑛 = 8. A tabela com estes dados estará
presente no tópico 5 deste relatório, além disso, neste tópico será realizado um gráfico
de 𝑓 em função de 1/λ a fim de realizar análises, como também obter a constante de
proporcionalidade e incerteza. Por fim, será realizada uma comparação entre o
coeficiente angular da reta com a velocidade calculada na etapa 1.
● ETAPA 3
5. Análises e Resultados
● ETAPA 1
Sabe-se que a velocidade com que uma onda periódica se propaga depende da
densidade linear (ρ) da corda e da intensidade da força tensora (τ) que ela está sujeita.
Com isso, quanto maior a massa a ser movida, menor será a velocidade. Assim como,
quanto maior a tensão exercida na corda, maior será a velocidade de propagação. É
necessário, portanto, a partir dos dados acima, calcular a densidade linear da corda não
distendida juntamente com a incerteza associada a ela.
De acordo com a teoria da propagação de erros, supondo 𝐴 = 𝐴 ± ∆𝐴 e
𝐵 = 𝐵 ± ∆𝐵. Para obter o erro associado à divisão de duas grandezas na forma
𝐶 = 𝐴/𝐵, é preciso utilizar a seguinte regra:
2
∆𝐶 = (∆𝐴/∆𝐵) + ∆𝐵(𝐴/𝐵 )
𝑚 0.00599 𝑘𝑔 −3
ρ= = = 0. 00409713 𝑘𝑔/𝑚 = 4. 097 * 10 𝑘𝑔/𝑚
𝐿 1.462 𝑚
2
∆𝐶 = (0, 00001/0. 0005) + 0. 0005(0. 00599/1. 462 ) = 0. 02 𝑘𝑔/𝑚
−3
[
ρ = (4. 097 * 10 ) ± 0. 02 𝑘𝑔/𝑚 ]
1.b) Após os procedimentos acima, foi pendurado na corda, a fim de exercer uma
tensão, um peso de (311, 07 ± 0. 01)𝑔, sendo que este peso se refere a todo o
conjunto (suporte + pesos). Esta medição foi realizada na balança de precisão. A partir
desse peso, uma tensão na corda foi exercida, e com isso pôde observar que ela
distendeu, ou seja, esticou.
Para encontrar o quanto a corda distendeu, foi necessário medir a distância
entre a ponta do oscilador e o ponto médio da polia utilizando a trena, que
corresponde ao comprimento da corda distendida. O seguinte valor foi encontrado:
𝐿𝑑𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 = (128. 3 ± 0. 05) 𝑐𝑚 = (1. 283 ± 0. 0005) 𝑚
𝐶 = 𝐴 − 𝐵 e ∆𝐶 = ∆𝐴 + ∆𝐵
−1
𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜 = ((1. 79 * 10 ) ± 0. 001) 𝑚
𝑚 𝑘𝑔
1. 462 0. 00599
1. 283 x
𝑚 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 * 𝐿𝑑𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎
ρ(∆𝐿) =
𝐿𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 * (𝐿𝑑𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 + ∆𝐿)
2
τ = (0. 31107 ± 0. 00001) * 9. 8 = (3. 05 ± 0. 00001) 𝑘𝑔. 𝑚/𝑠
τ 3.05
𝑣= = −3 = 27. 3 𝑚/𝑠
ρ 4.097 *10
2
∆𝐶 = (∆𝐴/∆𝐵) + ∆𝐵(𝐴/𝐵 )
𝑛 𝑚 𝑚/𝑛
Já para a radiciação, podemos considerar que 𝑥 = 𝑥 . Neste caso, por se
tratar de uma potenciação por um número exato, o erro absoluto continua o mesmo
que o calculado anteriormente para a divisão (∆𝐶), ou seja, a operação matemática
ocorre apenas para o valor da melhor estimativa da grandeza e a estimativa da
incerteza na determinação não é alterada.
● ETAPA 2
2𝐿 2 * (1.283±0.0005) 𝑚
λ𝑛 = = = (2. 57 ± 0. 0005) 𝑚
𝑛 1
2.c) Neste item foi realizado o mesmo procedimento informado para o item acima, a
fim de encontrar a frequência para 𝑛 = 2, 3, 4, 5, 6, 7 𝑒 8. E para definir o
comprimento de onda para cada um destes harmônicos utilizou-se a fórmula expressa
em (8), da mesma maneira que utilizada no item anterior.
Sendo assim, a Tabela 2 abaixo explicita os resultados obtidos para cada um
dos harmônicos até 𝑛 = 8.
1 13.4 2.57
2 26.6 1.28
3 39.9 0.86
4 52.7 0.64
5 64.5 0.51
6 79.5 0.43
7 92.5 0.37
8 105.6 0.32
A partir destes dados, o gráfico 𝑓 𝑥 1/λ pode ser observado na Figura 3 abaixo:
Figura 3: Gráfico da frequência 𝑓(𝐻𝑧) versus 1/λ (1/𝑚)
𝑦=𝑘*𝑥
𝑦
𝑘=
𝑥
26.6
𝑘= = 34. 10
0.78
∆𝑦 𝑦2 − 𝑦1
Coeficiente angular: 𝑚 = =
∆𝑥 𝑥2 − 𝑥1
64.5 − 52.7
𝑚= = 29. 5
1.96−1.56
1 1.00 2.57
2 0.50 1.28
3 0.33 0.86
4 0.25 0.64
5 0.20 0.51
6 0.17 0.43
7 0.14 0.37
8 0.13 0.32
A partir destes dados, o gráfico λ 𝑥 1/𝑛 pode ser observado na Figura 4 abaixo:
Figura 5: Gráfico do comprimento de onda λ(𝑚) versus 1/𝑛
1.28 − 2.57
𝑚= = 2. 58
0.5 − 1
Sabendo que 2𝐿 = 2. 57 𝑚, verificamos, portanto, que o coeficiente angular
da reta é igual a 2𝐿 dentro das respectivas incertezas experimentais.
6. Conclusão
7. Referências Bibliográficas