UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

FACULDADE DE QUÍMICA

BÁRBARA BARBOSA DE LIMA - 202310940009

BRENA PASSOS DO NASCIMENTO - 202310940013
ENDERSON DA COSTA LOBATO - 202010940020
OTÁVIO AUGUSTO PESSOA REIS - 202310940030
ROBERTA AGNES VIANA – 202310940019

ONDAS ESTACIONÁRIAS

BELÉM
2023
INTRODUÇÃO:
As ondas estacionárias são um fenômeno fascinante que ocorre quando duas ou mais ondas se
sobrepõem e interagem entre si de maneira especial. Diferente de uma onda progressiva, que
se propaga em uma direção específica, as ondas estacionárias parecem ficar "paradas" em
determinadas regiões do espaço, formando padrões fixos de oscilação.
Essas ondas são resultado da interferência construtiva e destrutiva entre uma onda incidente e
uma onda refletida em um meio confinado, como uma corda, um tubo de ar ou um fio
esticado. Quando uma onda incidente se encontra com uma onda refletida, elas podem se
combinar e formar nós e antinós, que são pontos de interferência construtiva e destrutiva,
respectivamente.

Fig 1 - Ondas estacionárias numa corda fixa nas duas extremidades. São mostrados três casos: m=1, m=2 e m=3

Pode-se caracterizar a onda estacionária pelo número de ventres que aparecem. Quando m = 1
teremos apenas um ventre, o comprimento de onda será 2l e dizemos que esse é o 1º
harmônico. Quando m = 2 há dois ventres, o comprimento de onda será l e dizemos que esse ́e
o 2º harmônico. E assim por diante. Os comprimentos de onda para os quais se observam
ondas estacionárias serão dado por:

onde m é o número de ventres e l é o comprimento da corda. As frequências para as quais se

observam ondas estacionárias são chamadas de frequências de ressonância. As frequências de
ressonância numa corda são dadas por:

onde m é o número de ventres; TC é a tensão na corda; l é o comprimento da corda; μ é a

densidade linear (massa por unidade de comprimento) da corda.
MATERIAIS UTILIZADOS:
1. Corda
2. Régua
3. Gerador de frequência
4. Balança
5. Tripé
6. Polia
7. Dois pesos

OBJETIVOS:
● Determinar a densidade linear do fio, para isso, foi medido o comprimento do fio entre as
suas extremidades fixas e a massa do mesmo fio;
● Obter a força de tração, através da massa do fio e suporte;
● Colocar em um certo valor de frequência até obter o modo fundamental de vibração,
aumentar o valor da frequência até obter um nodo na metade do fio e aumentar mais para
obter o próximo harmônico;
● Organizar os dados em uma tabela e obter a velocidade de propagação para cada
frequência medida, a fim de gerar uma média das mesmas;
● Com esse valor médio, estimar a tração e comparar com o valor obtido da força tração;
● Observar as relações existentes entre a frequência e o comprimento de um fio e quando é
obtida a condição de onda estacionária;

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1.1 Mediu-se um fio de barbante com largura de 83 cm.
1.2 Colocou-se o barbante na balança e o valor da massa foi de 1.95 g.
Com esses dois valores foi possível calcular o valor da tração:

1.3 Após esses processos, o fio foi ajustado na polia.

1.4 Ajustou-se dois pesos de massa 50,40 g no qual ficará preso ao lado da polia.
1.5 O gerador de frequência foi ligado e ajustado para três modos fundamentais.
● Meia onda fundamental à 20hz Onde apresentou um nó.
● Aumentando a frequência para 49hz foi possível ver: Uma onda fundamental Dois nós
● Uma onda fundamental e meia 58hz Três nós.

TRATAMENTO DE DADOS:
Com os dados obtidos do procedimento experimental, obteve-se as seguintes frequências (f):
f1; 20(Hz), f2; 49(Hz), f3; (Hz), e L2= 57 cm convertendo para metros que é 57×10 -3 = 0,57m

Usando a fórmula: pode-se encontrar o comprimento da onda.

(λ) para cada nodo formando (m), como o L e o comprimento do fio que fica preso uma ponto
no gerador de frequência e a outra passa pela polia é presa em peso.
Para obtemos a velocidade de propagação usando a fórmula:

v=λ.f
Usando as fórmula obtemos λ e velocidade
Para calcular a tração da corda:

T=2,35×10 ×(𝟐𝟒,𝟐𝟓) = 𝟏, 𝟑𝟖𝑵

𝒑 = 𝟎, 𝟏𝟎𝟑 × 𝟗,𝟖 = 𝟏N
CONCLUSÃO:
Concluiu-se que as ondas estacionárias são um fenômeno interessante e importante no
campo da física. Elas ocorrem quando duas ondas da mesma frequência e amplitude, mas
que se propagam em direções opostas, se superpõem. O resultado dessa superposição é a
formação de padrões de interferência fixos no espaço, conhecidos como ondas
estacionárias.
Sob esse viés, o experimento realizado no laboratório mostrou que o número dos
comprimentos de onda aumenta quando aumentamos a tração no fio, e que quando
aumentamos a amplitude, a onda pode ser vista mais nitidamente, com maior definição.
Logo, o estudo das ondas estacionárias nos permite explorar e entender melhor o
comportamento ondulatório da natureza.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Halliday, D.; Resnick, R.; Walker, J. Fundamentos de Física 2, Vol.2, 6a edição.
Ufpa, roteiro de laboratório básico. Ondas estacionárias em uma corda com extremidades
fixa.