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Interferência de Ondas e Modos Normais – Ondas na Corda

Leonardo Guimarães Braga

Bacharelado em Ciência e Tecnologia – Laboratório de Ondas e Termodinâmica – Turma 01


Universidade Federal Rural do Semi-Árido – Campus Caraúbas
Rio Grande do Norte – Brasil

Experimento realizado em 27 de Setembro de 2022

Resumo. Neste relatório, estuda-se a interferência de ondas e modos normais, observa-se as


relações existentes entre frequência e comprimento da corda quando se obtém uma condição de
onda estacionária, descobrindo também algumas variáveis de interferência de ondas relacionadas
ao seu harmônico e os resultados obtidos nesta prática.

Palavras chave: ondas, interferência, estacionária

1. Introdução 3. Resultados e Discussão


O sistema foi mantido com a corda
Definimos então ondas estacionárias como completamente esticada. Logo a marcação no
ondas obtidas pela interferência de duas ondas dinamômetro com a corda já esticada ficou igual a
idênticas que se propagam no mesmo ambiente e 1N.
em direções opostas. As mesmas ondas são A largura total = 2m.
entendidas como ondas que têm a mesma A frequência obtida = 15,65Hz com o número
frequência, a mesma amplitude, o mesmo máximo de 5 harmônicos. Lembrando que a massa
comprimento de onda e a mesma velocidade . As da corda 9g.
mesmas quando passam por uma sobreposição, é Quanto menos esticada a corda estiver, menos
formada uma interferência. harmônicos será formada.

n T(N) L(m) Ltotal (m) Pn


A distância entre dois nós consecutivos é igual
(kg/m)
a metade do comprimento de onda (λ/2), logo a
5 0,4 1,47 2 0,0045
distância entre o centro e o nó sucessivo é igual a
4 0,96 1,6 2 0,0045
um quarto de comprimento de onda (λ/4).
3 0,86 1,57 2 0,0045
λn V (m/s) fn (Hz) Fgerador
2. Procedimento Experimental (m) (Hz)
 Material Utilizado 0,588 9,43 16,033 15,65
0,8 14,6 18,26 18,85
 Corda Elástica; 1,046 13,824 13,21 13,68
 Tripé;
 Gerador de Pulsos;
 Trena;
 Dinamômetro No demais, aconteceu o experimento de segurar
um nó aleatório na corda e ver o que aconteceria em
seguida. Após fazer isso, observou-se que o lado no
A prática foi simples. No tripé estava o qual estava em direção ao gerador de pulsos, a
dinamômetro onde estava preso uma das pontas da amplitude dos harmônicos aumentavam, enquanto
corda, e a outra ponta presa no gerador de pulso. que do lado do dinamômetro, os harmônicos
Após ligado, precisou medir o comprimento do fio desapareciam por completo. Explicação para isso
e a força de tensão. se dá com que o comprimento L foi diminuindo
Em seguida precisou-se regular a frequência porém sem mudar a frequência e a tensão,
onde encontrou-se o maior número possível de ocasionando assim um aumento na frequência e na
harmônicos. amplitude.

4. Conclusão
Através do experimento vimos a relação pela corda? Calcule a velocidade de
entre frequência e comprimento de onda. propagação desta onda?
Depois de construir o sistema, nós o colocamos
para vibrar para ver o maior número de nós P = 0,02kg/ 1,7m = 0,11 kg/m
possível na corda. Verificou-se que segurar um
dos nós interromperia a oscilação além desse fn = 4/2*1,5m * √ 10N/ 0,11Kg/m
ponto. Também foi visto que à medida que o fn = 40,2 Hz
comprimento da corda diminuía onde as
oscilações ocorriam, a frequência aumentava. v = √ 10/0,11 = 30,15m/s

I. Questões e Problemas
1. Que relação existe entre a frequência de
cada harmônico f n e a frequência 5. Referências
fundamental f i ?
[1] - Resnick, Halliday, Krane, Física 2, 5ª
De acordo com a fórmula: Edição, LTC, 2007.
f1 = 1*v/2*L ... fn = n*v/2*L ...
fn= n*f1
[2]-RIBEIRO, Thyago. Onda Estacionária.
2. O que aconteceria com as velocidades
Disponível em: <
dos harmônicos se, ao invés de aumentar
http://www.infoescola.com/fisica/onda-
a tensão fosse o comprimento da corda
estacionaria/ > . Acesso em :20 de novembro
que aumentasse (mantendo a massa
de 2014.
constante) ?
[3]- Sears & Zemanski, Young & Freedman,
Já que são inversamente proporcionais,
a velocidade vai aumentar. Física II, Ondas e Termodinâmica, 12ª

3. Uma corda longa de massa M é pendurada Edição, Person, 2008.


no teto e pende verticalmente. Um pulso
ondulatório é produzido na extremidade
inferior e se propaga para cima. A
velocidade da onda se altera a medida que
o pulso sobe a corda? Explique.

Se o sistema for ideal, a velocidade não


muda e seu percurso se mantém constante.
Mais para um sistema que não for ideal, a
velocidade pode se alterar.

4. Em uma onda transversal em uma corda,


o movimento da corda é perpendicular
ao seu comprimento. Então como ocorre
a transferência de energia através da
corda?

A energia acaba sendo locomovida por


causa dos pulsos.

5. Para uma corda de tamanho L= 1,5m da


parte oscilante e comprimento total Ltotal =
1,7m como 20g de massa oscilando como
na figura 02, quantos nós são mostrados na
figura 02? Se esta corda está tensionada e
o dinamômetro mede 10N, qual a
frequência de oscilação de onda formada

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