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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DO CONTÍNUO

Profa. Sonia Hatsue Tatumi, Prof. Nilo F. Cano, Prof. René Rojas Rocca
Monitor: Erik Usuda, Luigi L.Teissieri, Noemi A.Silva e Wendy Takasawa
Apoio Técnico de Laboratório: Sidney Fernandes

NOME MATRÍCULA

Turno: Data:

5ª. EXPERIÊNCIA: ONDAS EM CORDAS

1. Objetivos do Experimento
O objetivo desta aula é estudar a propagação de uma onda através de uma corda.
A velocidade de propagação será obtida através de medidas diretas e também
calculadas por fórmulas, veremos também ondas estacionárias, interferência
construtiva e destrutiva.

2. Introdução Teórica
As ondas mecânicas se propagam através de diversos meios materiais e em cada
um destes meios elas podem ter velocidades de propagação diferentes,
dependendo do tipo de onda e das propriedades do meio. Vamos estudar o caso
das ondas estacionárias em uma corda.

Quando ambas as extremidades são fixas, as ondas estacionárias se formam


quando o comprimento do meio (L) corresponde a um número inteiro (n) de
meios comprimentos de onda (λ). Matematicamente podemos escrever que se
formam ondas estacionarias se:
2𝐿
𝜆𝑛 = , 𝑛 = 1,2,3,4, … (1)
𝑛
Na Figura 1 ilustramos os 4 primeiros modos normais de vibração da corda.

Figura 1 Modos normais de vibração de uma corda.


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A relação entre a velocidade de uma onda, a sua frequência e comprimento de


onda é dada por:
𝑣 = 𝑓 (2)

onde 𝑣 é a velocidade de propagação,  é o comprimento de onda e 𝑓 é a


frequência. Combinando as Eq.(1) e Eq.(2) chegamos à conclusão de que somente
teremos ondas estacionárias na corda, quando a frequência da onda injetada, ou
a frequência de excitação, tiver algum dos seguintes valores:

𝑣
𝑓𝑛 = 𝑛 , 𝑛 = 1,2,3,4, … (3)
2𝐿

Interferência em ondas, duas ondas senoidais em uma mesma corda sofrem


interferência, somando-se ou cancelando-se de acordo com o princípio de
superposição. Se as duas ondas se propagam no mesmo sentido e têm a mesma
amplitude 𝑦𝑚 e a mesma frequência angular  (e, por tanto o mesmo comprimento de
onda ), mas tem uma diferença de fase , o resultado é uma única onda com esta mesma
frequência:

𝑦 ′ (𝑥, 𝑡) = [2𝑦𝑚 cos 12 ]𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝑡 + 12) (4)

Se  = 0, as ondas têm fases iguais e a interferência é totalmente construtiva; se  =


 𝑟𝑎𝑑, as ondas têm fases opostas e a interferência é totalmente destrutiva.
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3. Procedimento Experimental
Acesse o Laboratório virtual
(https://phet.colorado.edu/sims/html/wave-on-a-string/latest/wave-on-a-
string_pt.html) da University of Colorado Boulder.

Figura 2.: Laboratório virtual: Ondas numa corda no modo Oscilador


(https://phet.colorado.edu/sims/html/wave-on-a-string/latest/wave-on-a-
string_pt.html)

Parte I - Corda excitada por um oscilador na extremidade esquerda e


extremidade direita infinita.

O botão Restart (R), deixa a corda esticada na horizontal, (sugestão: toda vez
que mude algum parâmetro reinicie a corda para evitar ter contribuição da
configuração anterior).

Selecione o Modo oscilador, corda=sem fim, Amplitude=0,75 cm,


Frequência=1 Hz, Perda de energia=None, tensão=T1.

1. Utilizando a régua, meça o valor de , para a onda gerada (utilize o pause para
congelar a imagem).
Mudando o valor de f de 1 até 3 meça os valores de  para cada caso e preencha a
segunda coluna da tabela 1.
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Tabela 1: Dados experimentais do comprimento de onda para diferentes frequências.

f (Hz)  (cm) f* 


1
2
3

2. Com os dados da tabela 1, discuta qual a relação que existe entre a frequência
e o comprimento de onda.

3. Discuta com o seu grupo como pode ser obtida a velocidade da onda (𝑣) de
forma experimental, realizando medidas, lembrem-se que pode utilizar as
réguas e o cronômetro do laboratório virtual. Encontre a velocidade da onda
para cada frequência mostrada na tabela 2. Compare estes resultados com os
obtidos na tabela 1, isso era esperado na teoria?.
Tabela 2: Comprimento de onda e período medidos com régua e cronometro para diferentes
frequências.

f (Hz) (cm) T (s) v (cm/s) v


1
2
3

4. Compare os resultados experimentais obtidos com os teóricos usando a


equação 2.
|𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙|
𝐸% = 𝑥100%
|𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜|

Parte II - Corda excitada por um pulso na extremidade esquerda.

Selecione o Modo Pulso, Amplitude=1,25 cm, Comprimento do pulso=1,00 s,


Perda de energia=None, tensão=T2.
5. Escolha, corda=Extremidade Fixa (R), gere um pulso na extremidade esquerda
e observe o comportamento da onda, anote as suas observações.

6. Quando esta primeira onda chegue na extremidade direita, gere outro pulso,
discuta o que acontece toda vez que estas duas ondas se encontram
(aproximadamente no centro da corda).

7. Escolha, corda=Extremidade Solta (R), gere um pulso na extremidade


esquerda e observe o comportamento da onda, anote as suas observações.
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8. Quando esta primeira onda chegue na extremidade direita, gere outro pulso,
discuta o que acontece toda vez que estas duas ondas se encontram
(aproximadamente no centro da corda).

9. Quais as diferenças observadas entre estes dois modos (extremidade fixa e


solta)?

Parte III - Corda excitada por um oscilador na extremidade esquerda e


extremidade direita fixa.

Selecione o Modo oscilador, corda=extremidade fixa, Amplitude=0,03 cm,


Frequência=0 Hz, Perda de energia=None, tensão=T1 (R).

10. Repare que não temos movimento por ter frequência zero, aumente
gradualmente esta frequência para produzir as ondas na corda, à medida que
aumentamos o valor de f observamos mais ondas na corda, escolha a
frequência que irá produzir ondas estacionárias, isto pode ser feito
manualmente mudando o valor de f, ou também pode utilizar a teoria para
encontrar estas frequências e conseguir um resultado como mostrado na
figura 1. Explique o procedimento adotado.

Não esqueça de fazer click no botão Restart (R), quando alguma configuração
seja mudada.

11. Quantos modos de vibração diferentes podem ser observados na


simulação, mudando apenas a frequência? Faça print dos modos encontrados.

4. Conclusão

5. Referências

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