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Universidade Federal Fluminense.

Departamento de Física
Física Experimental III – 22.1

Ondas Estacionárias

Turma: BB
Nome: Henrique Macedo Torres
Objetivo:

-Estudar a formação de ondas estacionárias transversais em uma corda e determinar as


frequências de ressonâncias correspondentes aos cinco primeiros harmônicos.

Materiais utilizado:

-Gerador de sinais
-Alto falante
-Fios de conexao
-Pesos
-Régua graduada
-Suporte com garras;
-Barbante

1.Introdução

Ondas a propagarem-se num espaço confinado. Assim, formam-se ondas que se


movimentam na mesma direção e em sentidos opostos. Estas ondas combinam-se de acordo
com o princípio da superposição . Para cada corda, existem frequências nas quais a
sobreposição conduz a uma configuração de vibração estacionária, denominada onda
estacionaria.Uma corda, fixa em suas extremidades, entra em ressonância nas seguintes
frequências:

𝑣
𝑓𝑛 = 2𝐿
𝑛 𝑛 = 1 , 2, 3, 4.... (1)

Onde n é o número do harmônico; L e o comprimento da corda e v é a velocidade das


ondas transversais no barbante, cuja superposição deu origem a onda estacionária.

A velocidade v, que é a mesma para todas as frequências, pode ser obtida usando a
equação :

𝑇
𝑣 = µ
(2)

Onde T é a força que traciona o barbante, e μ é a densidade linear do próprio barbante.


2.Procedimento experimental

Para atingir os objetivos desta experiência, será utilizada uma experiência conforme o
esquema representado na figura abaixo. As frequências de ressonâncias serão determinadas
variando lentamente a frequência no gerador de sinais e observando o movimento do
barbante.

Fig.1 Sistema usado no experimento.

Tab.1 Tabela de dados do experimento


N F (Hz) ΔF(Hz) 𝛌

1 39,1 5,4 2L

2 70,0 6,0 L

3 115,2 9,8 2L/3

4 152,0 2,1 L/2

5 186,3 4,1 2L/5

Comprimento da corda avaliado como: 115,5±0,05 cm


Tração do barbante: 2043,56±0,005 N

Fig.2 Gráfico do número de ventres na corda com a variação da frequência


3.1 Resultados

Primeiramente usando o gráfico de F x N é possível se calcular a velocidade de propagação


da onda da seguinte forma:

∆𝑓
𝑣 = 2𝐿 ∆𝑛
(3)

-Portanto temos que

a = 37,66

-Logo:

−2
𝑣 = 2. (115, 5𝑥10 ).37,66

𝑣 = 86,1 m/s

Para o cálculo do erro da velocidade, devemos fazer:

σ𝑣 σ𝑣
∆𝑣 = ( σ𝐿 )². ∆𝐿² + ( σ𝑎 )². ∆𝑎²

∆𝑣 = (2𝑎)². ∆𝐿² + (2𝑙)². ∆𝑎²

∆𝑣 = (2. 37, 66)². (0, 05)² + (2. 1, 155)². (0, 48)²

∆𝑣 = 3,95 m/s

Agora tendo a velocidade é possível calcular a densidade linear de massa da corda (µ):

𝑇
𝑣 = µ
(4)

𝑇 2043,56
µ = 2 = 7413,21
= 0, 27 kg/m
𝑣
Com sua respectiva incerteza:

∆𝑢 = 0, 034 𝑘𝑔/𝑚
4.Conclusão

Se conclui dessa forma que aparentemente esse aparato experimental nos dá


valores bem perto da realidade.

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