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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO NOTA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS


CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: EXA0176 – LABORATÓRIO DE ONDAS E TERMODINÂMICA
EXPERIMENTO 6: INTERFERÊNCIA DE ONDAS E MODOS NORMAIS – ONDAS NA CORDA
PROFESSOR(A): EVELINE MATIAS TURMA-HORÁRIO: ⃝ T03-5N34 DATA: ___/___/_____
ALUNO(A): EQUIPE: ⃝A ⃝B ⃝C ⃝D ⃝E

1 – OBJETIVOS: Observar as relações existentes entre a frequência e o comprimento de uma corda, quando é obtida a
condição de onda estacionária. Determinar a velocidade destas ondas.
2 – FUNDAMENTO TEÓRICO: Quando um pulso é produzido
numa corda, fixa nas duas extremidades, este retorna
invertido. Se neste intervalo de tempo, outro pulso for
produzido este interferirá construtivamente ou
destrutivamente com o primeiro. Se uma sequência uniforme
de pulsos for produzida, sacudindo uma extremidade da corda
para cima e para baixo, poderá se formar uma onda
estacionária, desde que os pulsos refletidos estejam em fase
com os pulsos que chegam. Porém, isto só ocorre para
determinadas frequências. Supondo que a velocidade de
propagação de qualquer harmônico é a mesma (isto é apenas
aproximadamente verdadeiro!) podemos relacionar 𝑣, 𝜆, 𝑓 e 𝐿
como se segue:
𝑣 = 𝜆𝑛 ∙ 𝑓𝑛 (5.1)

2∙𝐿 Figura 6.1 – Quatro modos de vibração para uma corda


𝜆𝑛 = 𝑐𝑜𝑚 𝑛 = 1,2,3,4, … (5.2)
𝑛 de tamanho 𝐿 fixada nas duas extremidades.

O harmônico fundamental é dado por 𝑛 = 1 . Onde 𝜆𝑛 é o


comprimento da onda relacionado com o comprimento 𝐿 da corda da 𝑇
𝑣=√ (5.3)
forma explicitada na Figura 6.1. Podemos relacionar a velocidade da 𝜌
onda na corda por:
onde 𝑇 é a tensão na corda (força com que a corda é esticada medida pelo dinamômetro) e 𝜌 é a densidade linear da
corda que pode ser medida pela razão entre a massa e o comprimenot da corda e 𝑣 = 𝑣𝑛 .

3 – MATERIAL UTILIZADO:  Corda elástica;  Régua ou trena;


 Tripé para sustentação;  Dinamômetro;
 Gerador de pulsos para vários tipos de frequência;

4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 – O sistema deve estar montado conforme a Figura 6.2.


Identifique cada componente deste sistema antes da
realização das medidas. Você notará que é preciso vibrar o
cordão com a frequência certa para que apareça a onda
estacionária, esta frequência é conhecia como frequência
natural da corda, ou seja, é a frequência em que a haste de
vibração entra em ressonância coma corda. Anote o que se
pede:
Figura 6.2 – ilustração do aparato experimental.
A massa da corda: O comprimento total do fio: O comprimento da parte oscilante:

𝑚𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 = 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐿=

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4.2 – Com o sistema montado e funcionando para uma dada frequência, comprimento e
tensão, localize os nós e antinodos da onda estacionária formada. Tente obter o maior 𝑛𝑚á𝑥 =
harmônico possível (ou seja, a maior quantidade de nós visíveis). Anote este valor (𝑛𝑚á𝑥 );

Segure firmemente um dos nós, observe o ocorrido. Desligue o gerador e explique o que ocorreu ao segurar um dos
nós:

4.3 – Demonstre que Resposta:

𝑛 𝑇
𝑓𝑛 = √
2∙𝐿 𝜌

4.4 – Obtenha a maior quantidade de harmônicos possíveis. Para cada harmônico 𝑛 meça a tensão 𝑇, o comprimento
total do elástico 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 , o comprimento da parte oscilante 𝐿 (olhe a Figura 6.2) e a frequência do gerador 𝑓𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 .
Os parâmetros restantes devem ser calculados mediante as equações apresentadas neste roteiro: a densidade do
elástico 𝜌, ou seja, a massa do elástico dividido pelo comprimento total 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 , o comprimento de onda 𝜆𝑛 , a
velocidade de propagação 𝑣 e a frequência de cada harmônico 𝑓𝑛 . Para obter mais harmônicos basta diminuir
gradativamente a frequência do gerador de ondas. Anote os valores na Tabela 6.1.
Tabela 6.1
𝑘𝑔 𝑚
𝑛 𝑇 (𝑁) 𝐿 (𝑚) 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑚) 𝜌𝑛 ( ) 𝜆𝑛 (𝑚) 𝑣 ( ) 𝑓𝑛 (𝐻𝑧) 𝑓𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 (𝐻𝑧)
𝑚 𝑠

4.5 – Que relação existe entre a frequência de cada harmônico 𝑓𝑛 e a frequência fundamental 𝑓1?

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4.6 – O que aconteceria com as velocidades dos harmônicos se, ao invés de aumentarmos a tensão fosse o
comprimento da corda que aumentasse (mantendo a massa constante)?

4.7 – Uma corda longa de massa 𝑀 é pendurada no teto e pende verticalmente. Um pulso ondulatório é produzido
na corda na extremidade inferior e se propaga para cima. A velocidade da onda se altera a medida que o pulso sobe
a corda? Explique.

4.8 – Em uma onda transversal em uma corda, o movimento da corda é perpendicular ao seu comprimento. Então
como ocorre a transferência e energia através da corda?

4.9 – Para uma corda de tamanho 𝐿 = 1,5 𝑚 da parte oscilante e comprimento total 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1,7 𝑚 com 20 𝑔 de
massa oscilando como na Figura 6.2,
(a) quantos nós são mostrados na Figura 6.2?

(b) Se esta corda está tencionada e o dinamômetro mede 10 𝑁, qual a frequência de oscilação da onda formada pela
corda?

(c) Calcule a velocidade de propagação desta onda.

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6 – CONCLUSÕES:

Sugestão: A conclusão deve possuir comentários sobre os resultados experimentais, possíveis erros e como proceder para minimizá-los.
7 – BIBLIOGRAFIA:
[1] Sears & Semanski, Young & Freedman, Física II, Ondas e Termodinâmica, 12ª Edição, Pearson 2008.
[2] Resinck, Halliday, Krane, Física 2, 5ª Edição, LTC, 2007

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