Você está na página 1de 5

Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Nota
Centro de Ciências Exatas e Naturais
Departamento de Ciências Naturais, Matemática e Estatística
Disciplina: Laboratório de Ondas e Termodinâmica
Prof: Francisco Odolberto de Araújo

Experimento 10: Ondas na Corda Turma:

1. 4.
Aluno(a) 2. 5.
3 *

10.1 Objetivos
Mensurar as relações físicas existentes entre propriedades de onda, como
frequência “f”, comprimento de onda “”, velocidade “v” e comprimento da parte vibrante
da corda “L”, quando a onda entra numa condição de onda estacionária.
10.2 Introdução
Quando um pulso é aplicado numa corda com as suas extremidades fixas, o
mesmo viaja por ela até encontrar a extremidade imóvel, levando a uma reflexão invertida
do pulso. Se no mesmo intervalo de tempo outro pulso for aplicado na mesma corda, esse
interferirá construtivamente ou destrutivamente no primeiro. Se uma sequência uniforme
de pulsos for propagada, em determinado tempo será estabilizada uma onda estacionária,
desde que os pulsos refletidos estejam em fase com os pulsos que chegam.
Os parâmetros “v”, “f”, “λ” e “L” estão relacionados como segue:

2L
v  f e 
n
onde “n” é qualquer número inteiro positivo.
A Figura 1 apresenta quatro modos de vibração em função do comprimento de
onda, supondo que a velocidade de propagação de qualquer harmônico é a mesma.
Porém, isso só ocorre em determinadas frequências. Dependendo de quão bem
tensionada está a corda, a velocidade da onda também varia, segundo a equação:

T dm
v 
 onde, dR
1
representa a densidade linear da corda de massa “m”, “T” representa a tração e “R” o
comprimento total da corda.

10.3 Materiais Utilizados


 Corda elástica  Trena
 Suporte para sustentação  Dinamômetro
 Gerador de pulsos

10.4 Procedimentos Experimentais


1- Demonstre que a frequência pode ser calculada segundo a solução abaixo:

n T
f
2L 

2
2- Meça a massa da corda, anote na Tabela 1, monte o sistema conforme Figura 2 e
ligue o gerador de pulsos.

3- Observe a formação de harmônicos na corda. O que separa dois harmônicos é


conhecido como nó. Note que se a tensão “T” medida no dinamômetro bem como a
frequência “fger” emitida pelo gerador são variados, o número de harmônicos “n”
muda. Com isso, encontre o número máximo possível de harmônicos na corda e
anote os parâmetros referentes na Tabela 1.

Tabela 1
n T (N) fger(Hz) R (m) μ (kg/m) λ (m) v (m/s) f (Hz)

M (kg) = ______________ L (m) = ______________

4- Varie os valores de tração “T” e frequência do gerador “fger” de modo que o número
de harmônicos “n” seja diminuído gradativamente e anote esses valores nas
colunas correspondentes da Tabela 1.

5- Com a medição da tração e a densidade linear “μ”, calcule a velocidade “v” da


onda. Conhecendo o número de harmônicos formados e o comprimento “L” da
corda vibrante, é possível determinar o comprimento de onda “λ”. Portanto, uma

3
vez determinada a velocidade e o comprimento de onda, calcule a frequência “f”
para cada número de harmônico formado e complete a Tabela 1.

6- Calcule a diferença e percentual de discrepância “e” entre a frequência do gerador


e a frequência determinada experimentalmente para cada número de harmônicos
formados e anote na Tabela 2.
| |

Tabela 2
n fger – f (Hz) e (%)

7- Que relação existe entre a frequência “f(n)” associada a cada harmônio e a


frequência fundamental “f(1)”. Além disso, pressione com os dedos um dos nós no
meio da corda e explique o que ocorre com a onda estacionária.

4
10.5 Conclusões

Você também pode gostar