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1 – OBJETIVOS: Observar as relações existentes entre a frequência e o comprimento de uma onda sonora e, utilizando
a condição de uma onda estacionária ressonante, determinar a velocidade do som no ar.
2 – FUNDAMENTO TEÓRICO: A velocidade de propagação de uma onda sonora pode ser obtida pela relação
𝑣 =𝜆∙𝑓 (7.1)
onde 𝜆 é o comprimento de onda do som e 𝑓 é a frequência de vibração da mesma. O comprimento de uma onda
sonora pode ser determinado por meio experimental confinando a onda em uma coluna de ar dentro de um tubo
fechado em uma de suas extremidades. O estado estacionário é atingido quando o comprimento da coluna de ar 𝐿
for igual a um múltiplo ímpar de um quarto de comprimento de onda, ou seja, quando
𝜆𝑛
𝐿𝑛 = 𝑛 𝑐𝑜𝑚 𝑛 = 1,3,5,7,9, … (𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 í𝑚𝑝𝑎𝑟𝑒𝑠) (7.1)
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A Figura 7.1 mostra o fenômeno de ressonância para o primeiro, terceiro, quinto e sétimo harmônico na coluna de ar
de um tubo parcialmente cheio de água. A onda sonora viaja pelo ar até encontrar a superfície da água, neste ponto
parte da onda sonora é difratada e parte é refletida. Esta parte refletida interage com a onda incidente produzindo os
harmônicos. A coluna de ar (meio que ocorre a ressonância) pode aumentar ou diminuir quando se altera o nível de
água dentro do tubo. Dessa forma pode-se obter, por exemplo para uma mesma frequência vários comprimento
diferentes para a coluna de ar, que podem corresponder respectivamente à 𝜆/4, 3(𝜆/4), 5(𝜆/4) e 7(𝜆/4) onde
ocorre o fenômeno de ressonância.
𝐿1 = 𝐿3 =
𝐿5 = 𝐿7 =
Figura 7.2
4.2 – Utilizar a informação anterior e colocar água na proveta com seu nível dois centímetros abaixo do valor
esperado para a formação do harmônico. Golpear uma das extremidades da forquilha do diapasão e colocá-lo perto
da entrada da proveta. Ouça a intensidade sonora produzida. Adicione um pouco de água e repita o processo com o
objetivo de medir o tamanho da coluna de ar para a maior intensidade sonora medida pelo ouvido. Utilizar a
mangueira da seringa (ou um béquer) para alterar a altura da coluna de ar contida na proveta. Na intensidade
máxima as ondas sonoras entrarão em ressonância indicando a posição de um nó do harmônico. Cada aluno deverá
realizar sua medida da localização do nó (intensidade máxima do som) e preencher a Tabela 7.1 e calcular o
comprimento de onda e a velocidade do som, bem como suas médias.
Tabela 7.1
Harmônico (𝑛 = 1) Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5 MÉDIA
4.5 – Examinar a caixa ressonante que acompanha o diapasão. Há alguma relação entre os comprimento da caixa e
os valores de 𝐿𝑛=1 obtido nas questões anteriores?
4.6 – Como localizar experimentalmente um nó e um antinó (ventre) de uma onda sonora da proveta?
4.7 – Com o que foi aprendido neste experimento, explique como podemos calcular aproximadamente a distância
de queda de um raio em relação a você.
6 – CONCLUSÕES:
Sugestão: A conclusão deve possuir comentários sobre os resultados experimentais, possíveis erros e como proceder para minimizá-los.
7 – BIBLIOGRAFIA:
[1] Sears & Semanski, Young & Freedman, Física II, Ondas e Termodinâmica, 12ª Edição, Pearson 2008.
[2] Resinck, Halliday, Krane, Física 2, 5ª Edição, LTC, 2007