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MARINGÁ
DEZEMBRO de 2023
1. RESUMO
O experimento visa determinar a velocidade do som no ar experimentalmente,
utilizando um tubo de vidro e ajustando a frequência de um alto-falante para criar
ondas estacionárias. O objetivo final é obter uma medida precisa da velocidade do
som, considerando os parâmetros específicos do experimento.
2. INTRODUÇÃO GERAL
O som é definido como uma onda longitudinal que se propaga no meio
através de compressões e rarefações, as quais provocam a emissão do som. Desta
forma, quando a onda sonora se propaga pelo meio, provoca uma vibração das
moléculas presentes, motivo pela qual o som se dissipa em todas as direções.
Vale ressaltar o trabalho de Huygens-Fresnel que afirmou que as moléculas
de ar, ao vibrar, transmitem para as moléculas próximas uma oscilação
comportando-se como uma nova fonte geradora de som.
A onda sonora ocorre de forma periódica, para fins deste procedimento
experimental faz se necessário compreender que todo corpo ou mesmo material
vibra em sua própria frequência, ou seja, expressam a quantidade de vezes que as
moléculas de determinado material vibram por intervalo de tempo.
3. OBJETIVOS
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Materiais utilizados:
● Tubo de vidro
● Reservatório de Água
● Alto falante
● Gerador de funções
● Amplificador
● Caneta
● Trena
● Termômetro
Como foi demonstrado anteriormente, esse experimento tem como objetivo
conseguir determinar a velocidade do som no ar de maneira experimental. Para
isso, a montagem esquemática segue o seguinte modelo:
Tabela 1.
L1 2,5
L2 23,5
L3 51,0
L4 72,2
L5 94,0
0,21 0,42
0,275 0,55
0,212 0,424
0,218 0,438
Y médio 0,4575
Com o Y medio, podemos determinar a velocidade do som teórica.
𝑉𝑠𝑜𝑚 = 802 𝐻𝑧 * 0, 4575𝑚
𝑉𝑠𝑜𝑚 = 366, 91 𝑚/𝑠
Com essas informações, uma interpretação ainda precisa ser feita, pois os
dados brutos só são úteis se forem bem analisados. Nesse caso, sabemos que a
velocidade teórica do som no ar é 331,5m/s, mas esse valor desconsidera
mudanças de pressão e temperatura.
Se formos fazer uma comparação somente com esse valor, obtemos uma
taxa de 10,6% de erro, ou seja, uma taxa aceitável considerando possíveis erros
experimentais. Mas ainda é possível aprofundar essa análise, verificando qual é a
velocidade teórica do som para aquele lugar em específico, com base na
temperatura do ambiente, que, no momento, era 28°C, ou 301,15 K.
Utilizando a razão de proporcionalidade entre as velocidades e a
temperatura, verificamos que, em 301,15 K, a velocidade teórica é 347,6m/s, ainda
mais próximo do valor experimental.
Mas também, é possível fazer o caminho inverso, determinar a velocidade do
som a 0°C utilizando o valor experimental, dessa forma, obtemos 349,4m/s.
Por fim, um ponto importante a se comentar é que na tabela 2, um dos
valores do comprimento de onda diverge substancialmente dos outros valores, isso
indica algum erro experimental de medição na hora de medir ou detectar a alteração
sonora das ondas estacionárias, portanto, utilizar esse valor acarreta em mais erro
percentual nos dados finais e deve ser retirado das contas desejadas.
Para mostrar a diferença de erro com esse dado incorreto, calculamos que,
sem ele, a velocidade do som experimental cai para 340,8m/s, ou seja,
aproximadamente 3% de erro, muito menos do que no primeiro caso.
Isso mostra que quando se trabalha com análise de dados, valores fora do
esperado podem estragar as informações que se desejam alcançar.
7. CONCLUSÕES
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA