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AVC – AVALIAÇÃO CONTÍNUA

FOLHA DE RESPOSTA

Disciplina: Física Geral e Experimental II (AVC)


Disci

Curso: Engenharia Ambiental EAD

ALUNA: Natália Regina dos Santos Uehara da Costa

INFORMAÇÕES IMPORTANTES! LEIA ANTES DE INICIAR!

A Avaliação Contínua (AVC) é uma atividade que compreende a elaboração de uma produção dissertativa.

Esta avaliação vale até 10,0 pontos.

Atenção1: Serão consideradas para avaliação somente as atividades com status “enviado”. As atividades com
status na forma de “rascunho” não serão corrigidas. Lembre-se de clicar no botão “enviar”.
Atenção2: A atividade deve ser postada somente neste modelo de Folha de Respostas, preferencialmente, na versão Pdf.

Importante:
Sempre desenvolva textos com a sua própria argumentação. Nunca copie e cole informações da
internet, de outro colega ou qualquer outra fonte, como sendo sua produção, já que essas situações
caracterizam plágio e invalidam sua atividade.

Se for pedido na atividade, coloque as referências bibliográficas para não perder ponto.

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - DISSERTATIVAS

Conteúdo: as respostas não possuem erros conceituais e reúnem todos os elementos pedidos.
Linguagem e clareza: o texto deve estar correto quanto à ortografia, ao vocabulário e às terminologias, e as ideias devem ser
apresentadas de forma clara, sem incoerências.
Raciocínio: o trabalho deve seguir uma linha de raciocínio que se relacione com o material didático.
Coerência: o trabalho deve responder às questões propostas pela atividade.
Embasamento: a argumentação deve ser sustentada por ideias presentes no conteúdo da disciplina.

A AVC que atender a todos os critérios, sem nenhum erro conceitual, de ortografia ou concordância, bem como reunir todos os elementos
necessários para uma resposta completa, receberá nota 10. Cada erro será descontado de acordo com sua relevância.

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - CÁLCULO

Caminho de Resolução: O trabalho deve seguir uma linha de raciocínio e coerência do início ao fim. O aluno deve colocar todo
o desenvolvimento da atividade até chegar ao resultado final.

Resultado Final: A resolução do exercício deve levar ao resultado final correto.

A AVC que possui detalhamento do cálculo realizado, sem pular nenhuma etapa, e apresentar resultado final correto receberá nota 10. A
atividade que apresentar apenas resultado final, mesmo que correto, sem inserir as etapas do cálculo receberá nota zero. Os erros serão
descontados de acordo com a sua relevância.

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Resolução / Resposta

Na elaboração dos projetos nas engenharias, o engenheiro necessita levar em conta os


fenômenos relacionados à temperatura, ondas e, na parte elétrica, os circuitos.

Em função das necessidades exigidas pelos projetos, determine o que se pede nos
seguintes casos experimentais.

a) Calorimetria

PARTE I – DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE TÉRMICA DE UM CALORÍMETRO

Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório e


anote os valores observados.

Respostas:

AVC - Física Geral e Experi mental II

VALORES MEDIDOS NO EXPERIMENT O. OS VALORES


ABAIXO FORAM OBT IDOS APART IR DO EXPERIMENTO DE
CALORIMETRIA.

• Massa de água m1 = 93,64 g


• Temperatura da água aquecida T 1 = 80°C
• Temperatura inicial d o calorímetro T C = 25,0°C
• Temperatura de equilíbrio calorímetro + água quente T f = 73,3°C

Com os dados obtidos, calcule a capacidade térmica do calorímetro aplicando o princípio da


conservação de energia:

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Substituir os valores ob tidos na fórmula
OBS: O calor específico da água c é igual a 1 cal/g .°C

C= 93,64.1.(80-73,3)
(73,3-25,0)

C = 627.388
48,3

(A Capacidade Térmica) = C = 12,99 cal/°C

PARTE II – DETERMINAÇÃO DO CALOR ESPECÍFICO DE LÍQUIDOS


Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório e
anote os valores observados.

VALORES MEDIDOS NO EXPERIMENT O. OS VALORES ABAIXO FORAM OBTIDOS APARTIR DO


EXPERIMENTO DE CALORIMETRIA.

• Massa do óleo m1 = 87,08g


• Temperatura do óleo aquecido T1 = 80°C
• Temperatura inicial do calorímetro TC = 25,0°C
• Temperatura de equilíbrio calorímetro + óleo quente Tf = 65,0°C

Com os dados obtidos, calcule o calor específico do óleo aplicando o princípio da


conservação de energia:

Respostas:

A capacidade térmica do calorímetro foi calculada na parte I C =12,99 cal/°C

C = 12,99.(65,0-25,0)
87,08.(80-65,0)

C= 519.6
1306,2

( Calor Específico do Óleo ).

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C = 0,3978 cal/g. °C
O óleo vegetal tem um valor médio de 0,400 cal/g.°C em sites na internet. A
diferença entre o valor determinado na fórmula e o valor médio do óleo vegetal
é pequena, portanto, o resultado é satisfatório.

b) Ondas Mecânicas

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DO SOM NO AR.

Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório e


anote os valores observados.

• Temperatura do laboratório T = 25°C

Anote na tabela 1 os valores para as posições da onda referente aos mínimos de


intensidade encontrados na frequência ajustada.

Frequência Medidas (m)

( Hz) A0 -> A1-> A2-> A3->

A1 A2 A3 A4
368 0,01 0,46 _ _

122 0,01 _ _ _

614 0 0,28 0.56 _

858 0,01 0,20 0,40 0,60

O tubo ressonante utilizado no experimento apresenta uma extremidade fechada e outra


aberta. Nesse sistema os pontos que apresentam amplitude desprezível correspondem a
metade comprimento de onda (λ).

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Portanto, para determinar o comprimento de onda λ é necessário multiplicar por dois os
valores encontrados na tabela 1.

Calcule os comprimentos de ondas e complete a tabela 2.

Frequência Medidas

( Hz) A01 A12 A 23 A34 Amedio

368 0,02 0,92 0,47

122 0,02 0,02

614 0,00 0,56 1,12 0.56

858 0,02 0,4 0,8 0,605


1,2

Calcular a velocidade do som a partir da explicação abaixo,

pois a temperatura influencia a velocidade do som

A temperatura do meio influencia na velocidade do som. Para o ar, a

propagação do som a presenta a relação entre a velocidade da onda e a temperatura do ar


através da equação:

v = v o. √1+ tc

273

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na qual:

v0 é a velocidade de propagação determinada anteriormente.

tc é a temperatura do ar na escala Celsius

Para a temperatura de 25 °C (TEMPERATURA INDICADA NO

EXPERIMENTO), a velocidade do som no ar será de:

v = vo. √1 + 25

273

v = vo. √1+0,0916

– Multiplicar as velocidades da tabela anterior por 1,044796

e preencher a tabela com os valores da velocidade do som

v=vo

.1,04479 6

Velocidade do som

FREQUÊNCIA Velocidade do som ( m/s )

306. 180.7079162
122 2,54930224
614 359,2426566
852 542;3431556

Comparando o valor da velocidade média encontrada no experimento com os valores


tabelados de acordo com a temperatura e considerando os erros experimentais, você
conclui que os resultados estão coerentes ou divergentes?

Explicação do Fenômeno:

Esse é um experimento no tubo de Kundt, em que é possível mudar a distância

ou a frequência.

No experimento para cada frequência foi mudada a posição da sonda .

A velocidade do som apresentou valores diferentes para os diversos valores de

frequências, pois a velocidade varia com a frequência. Com a frequência fixa e

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mudando a posição da sonda, permite que a origem de uma onda estacionária,

resultado da superposição (interferência) da onda sonora direta e a refletida.

A relação pode ser observada entre a frequência e quantidade de “nós”, pode

ser observada a partir da fórmula:

fn = nv , com n= 1,3,5,7,....

4L

a frequência do n- ésimo Harmônico formado no tubo sonoro com uma

extremidade fechada e outra aberta.

ocorre o comprimento, L, do tubo deve conter um número inteiro de meios

comprimentos de onda da vibração. Isto ocorre quando há formação d e nós em

cada extremidade.

Se ao invés de medir os mínimos de intensidade você medisse os máximos, seria possível encontrar
os comprimentos de onda e consequentemente determinar a velocidade do som, pois ao invés de
haver uma interferência destrutiva, haveria uma interferência (superposição) construtiva.

c) Associação de resistores

FASE I – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE

Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório e


anote os valores observados.

Preencha a tabela 1 com os resultados obtidos durante o passo 3 (Medindo a tensão).

Lâmpada Tensão (V)

3 2,91

5 3,04

6 2,98

7 3,08

Preencha a tabela 2 com os resultados obtidos durante o passo 3 (Medindo a tensão) após a
remoção da lâmpada do borne 6.

Lâmpada Tensão(V)

3 3,86

5 4,04

7
7 4,1

• Com base em suas observações, comente a veracidade da seguinte

afirmação: “Em uma associação e m série, a soma das tensões

elétricas sobre cada componente (lâmpada) é igual à tensão elétrica

total atuante no circuito.”

• Caso um circuito possuísse 20 lâmpadas em série e uma das

lâmpadas “queimasse”, o que aconteceria com as demais lâmpadas

do circuito? Justifique a sua resposta.

Explicação do fenômeno:

“Em uma associação em série a soma da s tensões elétricas sobre cada

componente (lâmpada) é igual a tensão elétrica total atuante no circuito.”

Essa afirmação é verdadeira pois a tensão total é aproximadamente 12 V o que

corresponde a soma d as tensões dos componentes (lâmpadas)

Caso um circuito possuísse 20 lâmpadas em série e uma das lâmpadas “queimasse”

O circuito ficaria aberto, pois só há apenas um caminho para a corrente passar e ela passa por todos
os componentes em série se um queimar o circuito fica aberto e todas as outras lâmpadas ficam sem
luz.

A corrente equivalente que percorre este circuito É 0,15ª.

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO

Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório e


anote os valores observados.

Preencha a tabela 3 com os resultados obtidos durante o passo 3 (Medindo a tensão).

• Com base em suas medições, comente a veracidade da seguinte afirmação: “Em


uma associação em paralelo os componentes do circuito ficam submetidos a uma
mesma tensão elétrica”.

• Com base em suas observações, comente a veracidade da seguinte afirmação: “Em


uma associação em paralelo, a retirada de um dos componentes do circuito
(lâmpadas) não interrompe o funcionamento dos demais componentes.”

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Lâmpada Tensão (V)

2 11,98

3 11,98
4 11,98

Em uma associação em paralelo os componentes do circuito ficam submetidos

a uma mesma tensão elétrica”

Essa afirmação é verdadeira, observando a tabela de tensão de resistores em

paralelo, Os valores são iguais. Portando n resistores em paralelo ficam

submetido s a mesma tensão.

“Em uma associação em par alelo, a retirada de um dos componentes do

circuito (lâmpadas) não interrompe o funcionamento dos de mais componentes.”

Afirmação verdadeira, a retirada de um dos componentes em paralelo apenas

interrompe a passagem de corrente em seu próprio ramo no circuito, não

interrompendo a corrente nos outros elementos do circuito.

FASE III – ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTORES

Realize o experimento seguindo os procedimentos indicados no roteiro do laboratório e


anote os valores observados.

Preencha a tabela 4 com os resultados obtidos durante o passo 3 (Medindo a tensão).

Lâmpada Tensâo(V)

2 2,99

3 2,99

4 2,99

5 8,99

Explicação do fenômeno

Em relação a luminosidade observada pelas lâmpadas


A retirada das lâmpadas faz com que o brilho das que ficam aumente, pois em

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um circuito em paralelo há a divisão de corrente, o que reduz o brilho.

Qual foi a tensão medida entre os terminais 2A e 5B? Utilizando seus


conhecimentos sobre circuitos elétricos e associação de resistores, explique
como a tensão fornecida pela fonte é dividida entre as lâmpadas do circuito
monta do no passo 1.
A tensão entre 2A e 5B é 12,0 9 V, aproximadamente 12 V
Considerando i1, i 2 e i3 as correntes que passam pelo s três resistores em
paralelo e i a corrente que passa pelo resistor que está em série com esses
três.
i1 + i2 + i3 = i
substituindo corrente por tensão dividida por resistência
v1+ v1+v1= v
R R R R
3v1 = v
A tensão total VT é igual a soma das tensões e é igual a 12 V.
VT = v1 + v
12 = v1 + 3v1
v1 = 12 = 3v
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3.(3) = v
V = 9v
3V é a tensão das três lâmpadas em paralelo e 9V é a tensão da lâmpada em
série com essas outras três lâmpadas.

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