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Departamento de Fı́sica
Fı́sica Experimental II
Aula Experimental IV
Variação de Pressão com a
Profundidade e Tubo de Venturi
Autores:
Denilson Bona Junior - Eng. Civil Turma 11
Amanda Furlin Renosto - Eng. Civil Turma 11
2 Objetivos 1
3 Materiais Utilizados 1
4 Referencial Teórico 1
4.1 Variação de Pressão com a Profundidade . . . . . . . . . . . . 1
4.2 Tubo de Venturi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
5 Procedimento Experimental 4
5.1 Experimento 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
5.2 Experimento 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
7 Conclusão 7
8 Referencial Bibliográfico 7
1 Introdução
O estudo do comportamento fı́sico e das propriedades dos fluı́dos constitui
um ramo importantı́ssimo da fı́sica. Ele é dado tanto em seu estado iner-
cial ou hidrostático, quanto em movimento, conhecido por hidrodinâmico.
Importantes relações e teoremas serão apresentados neste relatório incluindo
alguns procedimentos realizados para obtenção de resultados a partir de da-
dos colhidos em laboratório.
2 Objetivos
Foram realizados dois experimentos, o primeiro com os objetivos de veri-
ficar a linearidade da variação da pressão com a profundidade e determinar a
densidade da água. O segundo foi realizado com os objetivos de determinar a
velocidade de um lı́quido em um Tubo de Venturi a partir da equação da con-
tinuidade e determinar a área interna da região onde há o estrangulamento
do tubo.
3 Materiais Utilizados
No primeiro experimento foram utilizados os seguintes itens:
• tubo em U (com mercúrio);
• uma mangueira;
• uma proveta com água.
No segundo experimento foram utilizados:
• um tubo de Venturi com tubo em U contendo mercúrio
• um paquı́metro.
4 Referencial Teórico
4.1 Variação de Pressão com a Profundidade
A primeira parte do experimento se baseia em mostrar como a pressão
em um fluido de densidade constante varia linearmente com a profundidade.
1
Esta relação é denominada de teorema fundamental da hidrostática e nos
permite encontrar a pressão absoluta de um fluido em qualquer profundidade,
considerando o recipiente aberto para a atmosfera, como mostra a figura.
Fonte: https://is.gd/yhlEvu
P = Po + ρgh (1)
2
Figura 2: Tubo de Venturi
Fonte: goo.gl/6q3jEF
A1 v1 = A2 v2 = R (2)
Temos:
R
R = A1 v1 → v1 = (3)
A1
Como R = V olume/T empo, podemos utilizar os dados medidos durante
o experimento para medir R e, juntamente com os dados fornecidos das
medidas de A1 , podemos calcular v1 com equação mostrada acima.
Temos então que A1 > A2 e v1 < v2 , podemos então concluir que P1 > P2 ,
o que será verificado no decorrer do relatório.
Esta pressão P é calculada pela equação de Bernoulli:
1 1
P1 + ρv1 + ρgy1 = P2 + ρv2 + ρgy2 (4)
2 2
Como no tubo y1 = y2 , a equação toma a seguinte forma:
1 1
P1 + ρv1 = P2 + ρv2
2 2
3
1 1 1 1
P1 − P2 + ρv1 = ρv2 → ∆P + ρv1 = ρv2
2 2 2 2
Manipulando esta equação e isolando v2 , chegamos em uma equação que
nos permite calcular a v2
s
2∆P
v2 = + v12 (5)
ρ
5 Procedimento Experimental
5.1 Experimento 1
Através do teorema, o experimento inicia-se utilizando uma proveta cheia
de água, que está conectada através de uma manga a um tubo em “U”
que contém mercúrio. A partir daı́ introduziu-se o tubo que está na ponta
da mangueira em diferentes alturas dentro da água e para cada altura hA
anotou-se a diferença na coluna de mercúrio encontrada no tubo em “U” a
qual chamou-se de hM . Como mostra a figura:
Figura 3: Experimento
4
Pôde-se também além das alturas encontrar a variação de pressão sofrida
pelo mercúrio em casa uma delas, multiplicando-se a massa especı́fica do
mercúrio de 13580 kg/m3 , a gravidade de 9,81 m/s2 e a altura selecionada,
desta forma preenchendo a tabela abaixo:
5
P = (ρg)h + Po (7)
Logo, como α = ρg , a densidade da água é facilmente descoberta, uti-
lizando o coeficiente angular já encontrado através do gráfico e a aceleração
da gravidade de 9,81 m/s2 .
α 9308
α = ρg → ρ = →ρ= → ρ = 948, 83Kg/m3
g 9, 81
5.2 Experimento 2
Medindo o raio externo do Tubo de Venturi, obteve-se um diâmetro d =
1, 33cm, portanto possuı́mos um raio r = 0, 665cm, convertendo para metros
ficamos com r = 0, 00665m. Utilizando A = πr2 temos que A = 1, 39X10−4
m2
Em seguida, mediu-se o tempo para encher um recipiente com o volume
de 1L (0,001 m3 ) de água. O processo foi repetido cinco vezes e os seguintes
resultados foram obtidos:
1, 46X10−4
v1 = → v1 = 1, 05m/s
1, 39X10−4
Podemos agora encontrar v2 pela equação (4), mas antes é preciso encon-
trar ∆P da seguinte forma:
∆P = ρgH (8)
6
Sabendo que H é o desnı́vel do mercúrio do tubo e que este possui um
valor de H = 0, 008m que foi medido durante o experimento, e sabendo
também que ρmercúrio = 13000Kg/m3 , encontramos que ∆P = 1020, 24P a.
Tendo que o valor de ρágua = 948, 83Kg/m3 , calculado no experimento
anterior, podemos agora calcular v2 :
s s
2∆P 2 ∗ 1020, 24
v2 = + v12 → v2 = + 1, 052 → v2 = 1, 80m/s
ρ 948, 83
R 1, 46X10−4
A2 = → A2 = → A2 = 8, 11X10−5 m2
v2 1, 80
7 Conclusão
Após a elaboração deste relatório torna-se muito mais claro algumas pro-
priedades do estudo dos fluı́dos e suas principais relações através de diferentes
recipientes e interações. Desta forma foi possı́vel verificar a linearidade do te-
orema de Stevin, além de utilizar a equação da continuidade para fluidos em
movimento, duas notáveis relações e através disso determinar a densidade,
velocidade de escoamento e demais valores relacionados aos fluidos utilizados.
8 Referencial Bibliográfico
HALLIDAY, DAVID. Fundamentos de Fı́sica, volume 2 : gravitação,
ondas e termodinâmica. ed. 10. Rio de Janeiro. LTC, 2016.