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Turma: 216/03
Professora: Isabela Dancini Pontes
2. Objetivos
Determinar, experimentalmente, o perfil universal de velocidade para o
escoamento em um tubo em regime turbulento e permanente, em diferentes
vazões.
3. Revisão bibliográfica
O perfil de velocidade para um escoamento é um gráfico que nos mostra
como a velocidade é distribuída ao longo do diâmetro de um tubo. Porém, essa
distribuição da velocidade pode variar de acordo com o tipo de escoamento sendo
estudado. Quando é possível determinar o perfil de velocidade de um escoamento,
é dito que este está totalmente desenvolvido, uma vez que não sofre mais variações
ao longo do escoamento. Também é importante lembrar que alguns elementos
podem causar perturbações no perfil de velocidade do escoamento, como curvas,
medidores e válvulas, bem como mudanças no diâmetro da tubulação.
Em um escoamento em regime laminar, o perfil de velocidade se apresenta
como uma parábola, onde a velocidade é previsível e é possível afirmar que a
velocidade no centro do tubo é o dobro da velocidade média. Porém, em um regime
turbulento, o perfil de velocidade se apresenta de uma forma diferente, devido à
complexidade envolvida no escoamento turbulento, neste caso, o perfil é mais
achatado e a velocidade no centro é cerca de 1,2 vezes a velocidade média do
escoamento.
Para o experimento realizado, o escoamento medido está em regime
permanente e turbulento, já como perfil de velocidade totalmente desenvolvido. Para
determinar a velocidade do fluido é utilizado um Tubo de Pitot que pode ser
posicionado em diferentes posições ao longo do diâmetro do tubo, medindo a
diferença entre as pressões estática (medida na parede do tubo) e a pressão total
(medida pelo Tubo de Pitot), com auxílio de um manômetro em U. Com a pressão
dinâmica em cada ponto do tubo é possível determinar o perfil de velocidade para
cada vazão medida.
A partir do trabalho pioneiro de Nikuradse, diversos outros autores se
propuseram a apresentar relações para a representação do perfil universal de
velocidade para um escoamento em regime permanente e turbulento em um duto
liso. Algumas das equações que serão utilizadas para fins comparativos no
experimento realizado serão as equações de Deissler (Eq. 1) e a equação de
Schlichting (Eq. 2).
Eq. 1
Eq. 2
Eq. 3
Eq. 4
Eq. 5
Eq. 6
Eq. 7
4. Materiais
5. Métodos
6. Resultados e Discussões
−2
𝑔 = 9, 805 𝑚. 𝑠 .
E também:
−3
ρ𝐶𝐶𝑙 = 1582 𝑘𝑔. 𝑚 (REISLER, et al., 1972).
4
Vazão 1
Δh est. ΔP est. 𝜏0
tméd (s) Q (m3/s) u (m/s) Re
(m) (Pa) (kg/m.s2)
2285
59,29 0,00040 0,8075 0,032 184 1,640
0
u*
0,041
Δh man. u
r (m) y (m) y+ ln y+ u+
(m) (m/s)
Vazão 2
Δh est. ΔP est. 𝜏0
tméd (s) Q (m3/s) u (m/s) Re
(m) (Pa) (kg/m.s2)
u*
0,065
Δh man.
r (m) y (m) u (m/s) y+ ln y+ u+
(m)
Vazão 3
ΔP est. 𝜏0
tméd (s) Q (m3/s) u (m/s) Re Δh est. (m)
(Pa) (kg/m.s2)
u*
0,056
Δh man. u
r (m) y (m) y+ ln y+ u+
(m) (m/s)
Vazão 4
tméd Q ΔP est. 𝜏0
u (m/s) Re Δh est. (m)
(s) (m3/s) (Pa) (kg/m.s2)
u*
0,098
Δh man. u
r (m) y (m) y+ ln y+ u+
(m) (m/s)
Ficou claro nas tabelas que todos os escoamentos são turbulentos, visto que
Re > 20000.
Portanto, podemos utilizar a literatura das equações de perfil de velocidade
para escoamento turbulento. Vamos plotar gráficos de u+ vs ln y+ para cada vazão.
Neste momento selecionamos apenas os valores correspondentes de
𝑟𝑚𝑖𝑛 = 0, 0005 𝑚 até 𝑟𝑚á𝑥 = 0, 0125 𝑚, para que a linearização do gráfico seja
efetiva. Pois se utilizássemos os valores seguintes, o raio começaria a diminuir e ao
invés de uma reta, teríamos uma curva polinomial. Sendo assim:
𝐵1 = 1, 2185.
𝐵2 = 3, 7964.
𝐵3 = 3, 0017.
𝐵4 = 6, 0813.
𝑅 0,0125
2
∫𝑣𝑑𝐴 ∫ (−1949,6𝑥 +18,843𝑥+0,7321)2π𝑟𝑑𝑟
< 𝑣1 > = 0
= 0
2 = 0, 74 𝑚/𝑠;
π𝑟
∫𝑑𝐴
𝑅 0,0125
2
∫𝑣𝑑𝐴 ∫ (−2124,5𝑥 −7,2359𝑥+1,2399)2π𝑟𝑑𝑟
< 𝑣2 > = 0
= 0
2 = 1, 01 𝑚/𝑠;
π𝑟
∫𝑑𝐴
𝑅 0,0125
2
∫𝑣𝑑𝐴 ∫ (−2049,9𝑥 +0,4724𝑥+1,4907)2π𝑟𝑑𝑟
< 𝑣3 > = 0
= 0
2 = 1, 34 𝑚/𝑠;
π𝑟
∫𝑑𝐴
𝑅 0,0125
2
∫𝑣𝑑𝐴 ∫ (−3044,9𝑥 +14,439𝑥+1,9889)2π𝑟𝑑𝑟
< 𝑣4 > = 0
= 0
2 = 1, 63 𝑚/𝑠.
π𝑟
∫𝑑𝐴
7. Conclusão
8. Referências