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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA

ARTHUR REIS
MARCELO ANTÔNIO MENDES
VICTOR DE MOURA FERREIRA

Atrito e Teorema do trabalho e energia cinética.

Cachoeiro de Itapemirim
2018
ARTHUR REIS
MARCELO ANTÔNIO MENDES
VICTOR DE MOURA FERREIRA

Atrito e Teorema do trabalho e energia cinética.

Trabalho apresentado a disciplina


Fundamentos da Mecânica Clássica,
como requisito parcial para a obtenção
de nota na referida disciplina.

Professor: Paulo José e Edmundo.

Cachoeiro de Itapemirim
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 4

2 OBJETIVO GERAL ...................................................................................... 5

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................. 5

2.3 METODOLOGIA.................................................................................... 5

3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ....................................................... 6

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 7

4 CONCLUSÃO .............................................................................................. 9
1 INTRODUÇÃO

Apresentou-se o Teorema do Trabalho e Energia Cinética, sendo que existe dois.


Onde foram vistos os conceitos das energias envolvidas no movimento de
objetos e as relações com o trabalho realizado. Com isso, por meio dessa
prática, será empregado todo o conhecimento adquirido em sala para achar
experimentalmente os valores do trabalho realizado em um movimento referente
a um plano inclinado e objetos.

Com isso será realizado três atividades para ser feito o calculo da energia e o
trabalho envolvendo o movimento de descida dos corpos em um plano inclinado.
2 OBJETIVO GERAL

Aplicar os conceitos da força de atrito e o teorema do trabalho e energia cinética.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Utilizar um plano inclinado para calcular o trabalho realizado pelo movimento do


corpo e a variação de energia térmica de um bloco com atrito.

2.3 METODOLOGIA

Medições e coleta de dados experimentais.


3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Iniciou-se a prática medindo por um dinamômetro o peso de um cilindro de


alumínio e um anel de alumínio. Assim no primeiro experimento, com o anel e o
cilindro, obteve-se a velocidade e o tempo que os diferentes materiais cruzavam
o sensor, que se encontrava instalado no plano inclinado. Então como os
materiais sempre partiam do repouso e sempre percorrendo uma mesma
distância (D= 150 mm) foi possível calcular o trabalho realizado por ambos. Pela
m𝑣𝑓2 − 𝑚𝑣𝑖2
fórmula : 𝑊 = F. D = ∆k = (equação1).
2

A segunda experiencia consistia no abandono do bloco em um plano inclinado.


Foram feitas medidas do tempo e velocidade de descida do bloco para cinco
ângulos diferentes. A fim de calcular a variação de energia cinética do bloco
percorrendo uma distância de 150mm e a variação de energia térmica, causado
pelo atrito do bloco com o plano. E comparando-o com a (equação 2) de energia
térmica dada por: ∆E = 𝐹𝑘 . d onde 𝐹𝑘 é a força de atrito cinético, com valor
utilizado do relatório anterior.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na Tabela 1 é mostrado os valores das velocidades e do tempo dos diferentes


materiais.

Tabela 1- coleta de dados

Ângulo (°) Velocidade do t(s) Velocidade do t(s) distancia (m)


cilindro (m/s) anel (m/s)
5 2,083 0,072 6,872 0,0255 0,15
10 3,061 0,049 9,45 0,016 0,15
15 3,488 0,043 11,538 0,013 0,15
20 3,978 0,038 13,745 0,014 0,15
30 4,725 0,032 16,8 0,009 0,15

Com os dados da tabela 1 foi calculado o trabalho realizado pelos materiais nos
diferentes ângulos, uma vez que a velocidade inicial é zero e a Massa do cilindro
é: 0,153 Kg e a Massa do anel é: 0,051 Kg, e também por meio da aceleração
foi encontrado a força resultante e consequentemente, o trabalho realizado. Os
dados são mostrados na tabela abaixo.

Tabela 2- trabalho realizado

Ângulo ∆ k Anel ∆ K Cilindro Trabalho Trabalho Desvio Desvio


(°) (J) (J) anel (J) Cilindro (J) Anel(%) Cilindro (%)
5 1,204703673 0,332057832 1,730103806 0,664496528 30,36812767 50,02865813
10 2,278125 0,717070485 4,39453125 1,434714702 48,16 50,01999467
15 3,396057245 0,931082449 6,656804734 1,863034072 48,98367339 50,02332685
20 4,819515944 1,211057449 5,739795918 2,385560942 16,03332222 49,23384988
30 7,2 1,70859375 13,88888889 3,364013672 48,16 49,20966688

Nota-se um desvio acentuado nos valores de trabalho calculado por 𝑓𝑥𝐷 com o
trabalho calculado pela variação da energia cinética.
Já no segundo experimento foi calculado a energia térmica ( ∆𝑬𝒕) experimental
e comparado com a energia térmica (∆𝑬𝒕) teórica dada pela equação 2 do bloco
de massa igual a 0,0653 Kg e coeficiente de atrito igual a 0,145.

Tabela 3- Experiência II

Ângulo (°) Velocidade t (s) Distancia ∆𝑬𝒕 ∆𝑬𝒕


(m/s) (m) experimental teórico
20 0,793 0,189 0,15 0,012080266 0,013080521
25 1,387 0,109 0,15 0,045881711 0,012615804
30 1,453 0,104 0,15 0,043799977 0,012055074
40 2,191 0,069 0,15 0,123255171 0,010663339
45 2,307 0,65 0,15 0,12505455 0,009842927

Evidencia-se que na maioria dos dados obtidos a ∆𝑬𝒕 experimental é maior que
a ∆𝑬𝒕 teórica.
4 CONCLUSÃO

O grupo observou uma enorme diferença nos valores do trabalho experimental


e teórico realizados pelos dois materiais em relação ao primeiro experimento,
diferença essa que pode ter sido causada pela coleta de dados gerado pelos
sensores, fatores externos que atrapalham a condição de ausência de atrito
como por exemplo resistência do ar, uma vez que foi utilizado dos dados
fornecidos pelo display da máquina.

Dos conceitos discutidos em sala aula a respeito da energia térmica gerado pelo
atrito de um corpo com uma superfície, realizou-se o experimento || no qual, foi
comparado as variações de energia térmicas teóricas e experimental.
Analisando os valores, vimos que as variações se deu, principalmente, pela falta
da altura na posição D=150 mm da régua, no que implicou em adotar a essa
posição apenas energia cinética, sendo que não é verdade, e ainda, a resistência
do ar que não foi desprezada. Entretanto, realizando as adaptações nos cálculos
os valores possivelmente se aproximariam dos valores teóricos.

Por fim, o grupo pode aplicar conceitos em experimentos práticos, o que


diversifica e incrementa o aprendizado lidando com adversidades que
acontecem nos experimentos.

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