Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Vitória da Conquista - BA
22 de março de 2023
SUMÁRIO (Opcional)
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Para a realização deste experimento caracterizado pela queda livre, nos baseamos em
estudos da Física 1.
A queda livre consiste em um movimento vertical que não possui interferência de atrito ou
de outra força horizontal. Este movimento ocorre pois os corpos são livremente
abandonados à uma determinada altura e irão sofrer ação da gravidade, é caracterizado por
ser um movimento uniformemente variado, já que possui uma velocidade variando de
maneira constante. [1]
Algumas das equações que embasam os cálculos de queda livre são [1][2][3]:
V= g.t
H= gt²/2
V² = 2gH
S = So ± (gt²) /2
Fg = m.g
Logo, corpos mais pesados tendem a cair mais rapidamente já que uma força de módulo
maior está sendo aplicada sobre eles.
Outros conceitos que estão sendo utilizados para a confecção deste relatório experimental
são termos da Física experimental, como:
Erro relativo[4]: este tipo de erro é dado pela comparação de uma medição por um
valor de referência pré-medido, ou pré-determinado. Pode ser denominado absoluto
quando essa diferença é dada na unidade de medida comum às medições realizadas,
já quando é apresentado de maneira percentual é denominado erro percentual ou
relativo, sua relação é dada pelo erro absoluto dividido pela grandeza de referência
e multiplicado por 100, a fim de que o erro absoluto seja então apresentado em
percentual.
Erro relativo = ((valor medido – valor referencial) /valor referencial) *100 (6)
(Dado em porcentagem)
Desvio padrão[4]: esta medida é muito usada em diversos experimentos e consiste
na distância de um valor medido em relação à média adquirida por meio de diversas
leituras. As diferenças para cada leitura serão realizadas, depois elevadas ao
quadrado, somadas, divididas pelo número de medições feitas e por fim aplica-se a
raiz quadrada para a obtenção do valor.
Desvio padrão = √∑ (medida-média) ²/n (7)
Por fim, vale ressaltar que agentes gráficos serão utilizados para responder aos
questionamentos abordados no final do roteiro experimental para isso um conceito será
necessário para a interpretação do mesmo:
Coeficiente angular da reta[5]: O coeficiente angular da reta é a tangente do
ângulo de inclinação, dada pela relação da tangente ou ainda por meio da derivada,
já que se trata de reta tangente e de variação.
3. OBJETIVOS
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Esfera metálica;
Sensor fotoelétrico;
Eletroímã;
Plano vertical;
Multicronômetro;
Cesto;
Trena.
Figura I: Plano vertical, eletroímã,
cesto e sensores fotoelétricos; Figura II: Multicronômetro
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
6. CONCLUSÕES
7. PERGUNTAS E RESPOSTAS
t²(s²) g(m/s²)
0,3109 6,7739
0,2384 7,995
0,2266 7,5287
0,2124 7,0904
0,1886 6,9247
0,1521 7,2715
0,1334 6,7916
P 0,1073 6,5797
r
0,0806 6,2779
0,0548 5,5839
Utilizando as medidas da tabela anterior (4), podemos concluir que a média das
gravidades (g̅ ) encontradas é de 6,8815 m/s² com um erro combinado de ± 0,00163.
Utilizando da fórmula (4) para encontrar os erros absoluto e percentual em relação à
gravidade real, temos os seguintes valores:
Δ𝑿 = 2,8985 m/s²
𝜺% = 29,637%
O valor encontrado da aceleração média da gravidade (4,72 m/s²) não coincide com
o valor real de gravidade (9,78m/s²) e apresenta uma diferença em porcentagem de
29,637% entre os valores estudados. Diante disso, a abordagem passa a possuir uma taxa
de incerteza relativamente elevada, o que se justifica ao observar o gráfico (3) e a tabela
(4). A diferença coincide com o que já era esperado dentro do experimento, valores
menores do que o real valor da gravidade, pois existem inúmeros fatores como
aerodinâmica, resistência do ar, tempo de leitura e imprecisão dos equipamentos que
acarretaram nessa diferença entra as medidas teóricas, o que já estávamos cientes.
Com o gráfico (5), presente nos anexos, podemos concluir que não obtivemos
resultados completamente satisfatórios em relação a altura teórica esperada, calculada
através de g=9.78m/s². Nosso experimento representou um gráfico com altura
abaixo do esperado. Tendo sua maior proximidade no tempo 0.235s e, sua maior
disparidade no tempo 0.557s.
Os componentes que causam erros nas medições foram os erros das ferramentas
usadas, e o desvio padrão, encontrado pela proximidade das medições para com suas
respectivas médias. Em relação à possibilidade de redução de erros por meio das
ferramentas, a sugestão seria buscar utilizar equipamentos com uma precisão maior, ou
seja, objetos que possuam medições com maiores quantidades de casa decimais, dessa
forma o erro seria tão pequeno a ponto de tender ao zero.
Porém, a maior fonte de erro nas medições encontradas foram os valores de desvio
padrão, como é possível ver nas tabelas 1 e 2, localizadas nos anexos. Esses erros são
gerados por falhas humanas e de aspectos naturais, portanto, para que esses números se
reduzissem a aplicação de técnicas e padrões de medição deveriam ser adotadas, ou ainda o
emprego de tecnologias afim de mecanizar as ações de medida, ou reduzir as variações
naturais, como, por exemplo, neste experimento, a ação variável da gravidade.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS