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LEONARDO BAJERSKI
CURITIBA
2019
ÍNDICE
1.2) Introdução
Se você arremessasse um objeto para cima ou para baixo e pudesse de
alguma forma eliminar o efeito do ar sobre o movimento, observaria que o objeto
sofre uma aceleração constante para baixo, conhecida como aceleração em
queda em livre, cujo módulo é representado pela g. O valor dessa aceleração
não depende das características do objeto como massa, densidade e forma, ela
é a mesma para todos os objetos.
O valor de g varia ligeiramente com a latitude e com a altitude. No nível
do mar e em latitudes médias o valor é 9,8m/s². Na física, a queda livre é
estudada como uma particularização de um movimento uniforme variado,
também expresso nessa área como MRUV. Esse movimento foi estudado pela
primeira fez pelo grande filósofo grego Aristóteles, que viveu em uma época de
aproximadamente 300 a.C. Seus estudos continham sua afirmação de que se
duas pedras caíssem de uma mesma altura, aquela que fosse a mais pesada
chegaria ao chão primeiro. Isso foi aceito por muito tempo, mas sem que
seguidores e até mesmo o próprio filósofo verificassem a afirmação.
Posteriormente, no século XVII, o físico e astrônomo Galileu Galilei,
italiano, usou um método experimental para, enfim, determinar que o que
Aristóteles afirmava não se aplicava na prática. Galileu foi considerado o pai da
experimentação, e acreditava que somente depois de experimentos e
comprovação, uma afirmativa poderia ser confirmada. Seu feito, em repetição ao
de Aristóteles, foi lançou duas esferas de peso igual de cima da Torre de Pisa,
notando que chegavam ao solo ao mesmo tempo.
Ele pode perceber que existia a ação de uma força que, ao movimento de
o corpo estar caindo, retardava a movimentação dele. Com isso, ele lançou à
sociedade uma hipótese: o ar tem influência na queda dos corpos. Se dois
corpos forem largados a uma mesma altura em um ambiente de vácuo ou ainda
com resistência desprezível, pode-se notar que o tempo de queda será o mesmo,
mesmo que eles tenham pesos diferenciados.
O movimento, acelerado, sofre a ação da gravidade representada por g
que é variável em cada ponto da superfície terrestre. No estudo da física, no
entanto, somos instruídos a aceitar um valor constante – desprezando a
resistência do ar: 9,8 m/s².
Para calcular o movimento de queda livre, precisamos de, basicamente,
duas equações:
𝑔
𝑑 = ∗ 𝑡2 e 𝑣 = 𝑔 ∗ 𝑡
2
𝑔 2
𝑑= ∗𝑡
2
Onde:
t: é o tempo de queda
g: é a aceleração da gravidade
d: é a distância percorrida pelo corpo em queda
𝐿𝑒
𝜎𝑒 = e 𝐿𝑒 = (𝑌𝑓 − 𝑌𝑖 )
3
𝐿𝑟
𝜎𝑟 = 𝐿𝑟 = 𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑖𝑏𝑟𝑎çã𝑜
2√3
𝜎𝑝 = √𝜎𝑒2 + 𝜎𝑟2
𝜎𝑝 = √𝜎𝑥2 + 𝜎𝑦2
Distancias
Distancia 1 Distancia 2 Distancia 3 Distancia 4 Distancia 5
subtraídas(m)
4,31 ∗ 10−3 4,31 ∗ 10−3 4,38 ∗ 10−3 4,31 ∗ 10−3 5,06 ∗ 10−3
𝜎𝑃
inicial.
Portanto para cada uma das cinco distancias há uma medição de tempo
de queda. Logo para se calcular a média dos tempos e o desvio padrão foi
utilizado o SciDavis para se calcular, mas para 𝜎𝑟 foi utilizado da seguinte
𝐿
formula 𝜎𝑟 = , sendo L a resolução do aparelho, e para se obter o
2 √3
resultados.
Tempo
t1 t2 t3 t4 t5
Queda (s)
0,165 0,220 0,262 0,316 0,387
0,166 0,219 0,263 0,316 0,388
0,166 0,219 0,262 0,315 0,387
0,165 0,218 0,263 0,316 0,387
0,166 0,218 0,264 0,315 0,387
Média 0,1656 0,2188 0,2628 033154 0,3872
𝝈 5,47 ∗ 10−4 8,36 ∗ 10−4 8,36 ∗ 10−4 5,47 ∗ 10−4 4,47 ∗ 10−4
𝝈𝒓 2,88 ∗ 10−4
𝝈𝒑 3,78 ∗ 10−4 4,72 ∗ 10−4 4,72 ∗ 10−4 3,78 ∗ 10−4 3,5 ∗ 10−4
𝑑𝑦 2
𝑌 = 𝒕𝟐 , 𝑈(𝑦) = √( ) ∗ (𝛔𝐩)²que resulta em 𝑈(𝑇) = 2𝑡 ∗ σp
𝑑𝒕
Assim obtemos os seguintes valores:
Tempo de
queda ao t1 t2 t3 t4 t5
quadrado(s)
Média² 0,02742 0,04787 0,06906 0,09947 0,14992
𝝈𝒑 1,25 ∗ 10−4 2,06 ∗ 10−4 2,48 ∗ 10−4 2,38 ∗ 10−4 2,7 ∗ 10−4