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1 A BIOMECÂNICA ....................................................................................... 3
4 A INÉRCIA .................................................................................................. 9
6 CINEMETRIA ............................................................................................ 13
7 DINAMOMETRIA ...................................................................................... 14
8 ELETROMIOGRAFIA................................................................................ 15
9 ANTROPOMETRIA ................................................................................... 16
11 POSTURA ............................................................................................. 19
18 TABELA ................................................................................................. 46
1
20 PROBLEMAS POSTURAIS COMUNS EM CRIANÇAS ........................ 53
29 ESCOLIOSE .......................................................................................... 59
30 ENTENDENDO A ESCOLIOSE............................................................. 60
31 COLUNA ................................................................................................ 61
32 ABDOME ............................................................................................... 62
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 64
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1 A BIOMECÂNICA
Fonte: professorromario.blogspot.com.br
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O corpo humano é um dos principais objetos de estudo do homem. À busca por
compreender o seu funcionamento, contrapõe-se sua complexidade, levando
cientistas e estudiosos a aprofundar cada vez mais os seus estudos.
Dentro deste âmbito se encontra a Biomecânica, que é uma disciplina derivada
das ciências naturais que se preocupa com a análise física dos sistemas biológicos,
examinando, entre outros, os efeitos das forças mecânicas sobre o corpo humano em
movimentos quotidianos, de trabalho e de esporte.
No século XX ocorreram grandes avanços tecnológicos que se refletiram nos
métodos experimentais usados em praticamente todas as áreas de atuação científica,
incluindo a Biomecânica, ocasionando um grande avanço nas técnicas de medição,
armazenamento e processamento de dados, fatos estes que contribuíram para o
estudo e melhor compreensão do movimento humano.
A Biomecânica é um dos métodos para estudar a maneira como os seres vivos
(principalmente o homem) se adaptam às leis da mecânica quando realizando
movimentos voluntários.
Para Donskoy & Zatsiorsky (1988) a Biomecânica é a ciência das leis do
movimento mecânico nos sistemas vivos e pode ser também definida como a
aplicação da Mecânica a organismos vivos e tecidos biológicos.
Nigg (1995) define a Biomecânica como sendo a ciência que examina as forças
que atuam externa e internamente numa estrutura biológica e o efeito produzido por
essas forças e Hatze apud Nigg (1995) afirma que ela é a ciência que estuda
estruturas e funções dos sistemas biológicos usando o conhecimento e os métodos
da Mecânica.
A Biomecânica estuda diferentes áreas relacionadas ao movimento do ser
humano e animais, incluindo:
(a) funcionamento de músculos, tendões, ligamentos, cartilagens e ossos,
(b) cargas e sobrecargas de estruturas específicas,
(c) fatores que influenciam a performance.
A Biomecânica do Esporte se dedica ao estudo do corpo humano e do
movimento esportivo em relação a leis e princípios físico-mecânicos, incluindo os
conhecimentos anatômicos e fisiológicos do corpo humano (Amadio, 1996).
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No Brasil, os resultados das pesquisas em Biomecânica têm influenciado
diretamente na medicina, ergonomia, fabricação de equipamentos esportivos e muitos
outros aspectos da vida humana (Nasser, 1995).
Ela também pode auxiliar na produção de conhecimento para aquisição de
competências tecno-motoras, que levam em consideração as características dos
participantes, do contexto e sua organização, possibilitando uma efetiva
aprendizagem (Crum, 1993).
Fonte: slideplayer.com
Para Moro apud Nasser (1995), a Biomecânica tem acompanhado o ensino das
técnicas associando a prevenção musculoesquelética do indivíduo nas ações
cotidianas, evitando assim que certos esforços desnecessários possam danificar suas
estruturas e que sua ação motora seja racionalizada.
O progresso da Biomecânica como disciplina científica que estuda funções dos
seres vivos tornou-se, ao longo dos últimos três séculos, muito amplo e disso
resultaram múltiplas divisões didáticas e delimitação de território de especialidades
científicas, tais como Biomecânica do Movimento Humano, Biomecânica Clínica e de
Reabilitação, Biomecânica de Tecidos e Biomateriais, Biomecânica
Musculoesquelética e Métodos e Técnicas de Pesquisa em Biomecânica.
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2 A DIFERENÇA DE ATUAÇÃO ENTRE BIOMECÂNICA E CINESIOLOGIA
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em uma abordagem que pode ser qualitativa (descrição do movimento) ou quantitativa
(medida das variáveis envolvidas).
Já a cinesiologia permite duas formas distintas de entendimento. A disciplina é
a responsável por descrever o conteúdo de uma matéria em que o movimento humano
é avaliado pelo exame de sua fonte e de suas características.
Além disso, de uma forma mais global, a cinesiologia é o estudo científico do
movimento humano, e pode ser um termo genérico usado para falar de qualquer
avaliação anatômica, fisiológica, psicológica ou mesmo mecânica do movimento.
“De uma maneira bem simplificada, podemos pegar como exemplo a flexão de
um joelho de um atleta. A cinesiologia vai dizer como foi o movimento do músculo e
quais foram os músculos que trabalharam para isso acontecer. A biomecânica vai
explicar como funcionou a geração de força para o exercício ser possível e comparar
com outras atividades para ver o que se encaixa melhor em cada situação do
treinamento”.
Conceitos de Biomecânica
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Fonte: oprojetopedal.wordpress.com
Conceitos de inércia
4 A INÉRCIA
Uma das propriedades fundamentais dos corpos massivos talvez seja a inércia.
Ela implica na existência da massa, a medida da quantidade de inércia de um corpo.
Bem no início da história da Física, quando ainda não havia sido formulada
nenhuma das leis físicas conhecidas na modernidade, ainda não se tinha uma ideia
de que esta seria uma das chaves da mecânica. Aliás, pensadores importantes, que
deram importantes passos para a Física Clássica, como Aristóteles, por exemplo, não
acreditavam que existisse tal propriedade (GALILEI - 1631).
Aristóteles (384–322 a.C.) acreditava que os corpos celestes estariam em
movimento com velocidade constante devido a uma força atuante sobre eles, uma
espécie de força motriz.
Com o passar dos tempos, algumas dessas ideias foram mudando. Mas desde
aquele período até praticamente o fim do século XVI, em que viveram Galileu
Galilei (1564–1642) e Isaac Newton (1643–1727) havia muita repressão por parte da
igreja contra as modernidades que a ciência apresentava. Deste modo, alguns
cientistas tiveram alguma dificuldade em divulgar suas ideias. Talvez isto possa ter
causado um atraso no desenvolvimento da Física.
Mas depois de muito tempo de poucos avanços significativos, onde havia
perdurado o modelo geocêntrico criado por Claudio Ptolomeu (87–151), surge um
modelo novo criado por Nicolau Copérnico (1473–1543). Este último já apresenta
ideias mais revolucionárias, que seriam consideradas até mesmo após todas as
revoluções da física clássica.
Isaac Newton, depois de muitas análises acerca do movimento dos corpos,
chegou a um conjunto de leis fundamentais da Física, especialmente da dinâmica. As
três leis enunciadas por Newton basicamente tratam da inércia e das forças. Em 1686,
Newton publica o trabalho Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, mais
conhecido como Principia. O primeiro dos três enunciados, os principias, diz:
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“I – Corpus omne perseverare in statu suo quiescendi vel movendi uniformiter
in directum, nisi quatenus illud a viribus impressis cogitur statum suum mutare.
” (FITAS -1996)
Esta é muito conhecida como lei da inércia, que em português assume a
seguinte forma, conforme extraído de Física 1, HALLIDAY (1996):
“Considere um corpo no qual não atue nenhuma força resultante. Se o corpo
estiver em repouso, ele permanecerá em repouso; se o corpo estiver em movimento
com velocidade constante, ele continuará neste estado do movimento. ”
Mas esta lei é válida somente para referenciais inerciais, ou seja, referenciais
para os referenciais que medem uma mesma aceleração para um dado corpo. Assim,
esta lei pode ser expressa da seguinte forma:
“Se a força resultante que atua sobre um corpo for nula, então é possível
encontrar um conjunto de referenciais nos quais este corpo não tem aceleração. ”
Ou seja, se um referencial não é acelerado, consequentemente, não será
observada nenhuma variação na aceleração de um corpo que não possa ser
constatada em outro referencial não acelerado.
Tais conclusões podem ser feitas se analisando o caso de um objeto
executando um movimento circular uniforme, por exemplo. Se forem feitas
comparações quanto ao estado de repouso e de movimento, especialmente se
envolvendo as forças atuantes, nota-se uma diferença entre a configuração observada
por um observador neste respectivo referencial e um observador no referencial em
repouso.
Esta talvez seja uma das mais sutis, que acabou por desestruturar conceitos
antigos. No caso em questão, achava-se necessária a aplicação de uma força para
manter um objeto em movimento, para qualquer situação. O que não é verdade, visto
que, se fosse possível eliminar totalmente o atrito, um corpo em movimento iria se
manter neste estado por um tempo infinito, na ausência de forças externas.
Com a sua terceira lei, Newton postula um dos pilares da mecânica clássica.
Para toda interação, na forma de força, que um corpo A aplica sobre um corpo
B, dele A irá receber uma força de mesma direção, intensidade e sentido oposto.
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Assim:
|FA-B| = |FB-A|
Fonte: podoslife.com.br
Toda força que um corpo recebe é consequência da força que ele aplicou:
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Quando uma pessoa caminha sobre uma superfície, ela é direcionada para
frente graças à força que ela aplicou sobre o chão.
Um foguete para entrar em órbita aplica uma constante ação de forças, sobre
o ar atmosférico, e em reação à esta força o foguete é impulsionado para cima. Note
que quando já em órbita o foguete só necessita de propulsão para alterar sua rota,
pois como prevê a 1º Lei de Newton o corpo irá permanecer em movimento, para
mudar sua rota no espaço o foguete aplica uma força para o lado oposto que
necessita ir, e pela 3º Lei de Newton é direcionado para o outro lado.
Toda força que um corpo recebe é consequência da força que ele aplicou:
Quando uma pessoa caminha sobre uma superfície, ela é direcionada para
frente graças à força que ela aplicou sobre o chão.
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Um foguete para entrar em órbita aplica uma constante ação de forças, sobre
o ar atmosférico, e em reação à esta força o foguete é impulsionado para cima. Note
que quando já em órbita o foguete só necessita de propulsão para alterar sua rota,
pois como prevê a 1º Lei de Newton o corpo irá permanecer em movimento, para
mudar sua rota no espaço o foguete aplica uma força para o lado oposto que necessita
ir, e pela 3º Lei de Newton é direcionado para o outro lado.
6 CINEMETRIA
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qual permitirá a conversão das coordenadas do sistema informático em coordenadas
reais.
Após a digitalização das imagens, os dados serão tratados, isto é, através de
determinadas técnicas de filtragem, as informações obtidas serão corrigidas,
aumentando a fiabilidade dos resultados.
Finalmente, serão recolhidos os dados de interesse para o estudo sob a forma
numérica, gráfica ou, pictórica.
7 DINAMOMETRIA
Fonte: concubras.com
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Uma das técnicas fundamenta-se na utilização de plataformas de força. São
dispositivos que registam a força de reação do solo, nas suas diversas componentes
(vertical, lateral e, anteroposterior) em relação à plataforma.
Esses valores são enviados para um processador, o qual através de um
aplicativo informático, regista esses dados, os quais serão tratados e analisados.
Uma outra técnica consiste na utilização de plataformas de pressão. Estes são
dispositivos que fornecem mapas gráficos e digitais das pressões. Os equipamentos
mais frequentes são os sistemas de medição das pressões plantares. Mais não são
que palmilhas que contêm transdutores, os quais medem a pressão nas diversas
regiões da planta do pé.
8 ELETROMIOGRAFIA
Fonte: www.treinoemfoco.com.br
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nas alterações eletroquímicas das fibras musculares ao serem excitadas, ou seja, nos
potenciais de ação.
São atualmente utilizadas duas formas de recolher os sinais eletromiográficos:
através da colocação de eléctrodos sobre a pele (Eletromiografia de superfície) ou no
interior do músculo (Eletromiografia de profundidade).
O sinal depois de recolhido, será processado, ou seja, tratado através de um
conjunto de técnicas para que seja possível medir com fiabilidade os valores obtidos.
Segundo De Luca (1993) e Pezzarat et al. (1993), atualmente, as aplicações
mais comuns da Eletromiografia consiste em:
a) Determinar o tempo de ativação do músculo;
b) Medir o nível de excitação, enquanto indicador da força produzida;
c) Utilizar o sinal eletromiográficos enquanto indicador de fadiga.
9 ANTROPOMETRIA
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Fonte: prezi.com
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Finalmente, as investigações analíticas indiretas têm por base procedimentos
analíticos para o cálculo das características e propriedades inerciais da massa
corporal. Estes modelos são construídos com base em corpos rígidos e articulados.
Esses modelos caracterizam-se por serem:
Sólidos de densidade uniforme;
Com formas geométricas simples;
Com os eixos articulares fixos substituídos por móveis, para que simulassem
posições e movimentos humanos.
Fonte: www.podotech.com.br
A postura do ser humano pode ser definida como a posição que nosso corpo
adota no espaço, bem como a relação direta de suas partes com a linha do centro de
gravidade. Segundo Magee (2002), “postura é um composto das posições das
diferentes articulações do corpo num dado momento”. Para que possamos estar em
boa postura, é necessária uma harmonia/equilíbrio do sistema
neuromusculoesquelético.
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Já Palmer & Apler (2000) definem a postura correta como o “alinhamento do
corpo com eficiências fisiológicas e biomecânicas máximas, o que minimiza os
estresses e as sobrecargas sofridas ao sistema de apoio pelos efeitos da gravidade”.
Cada indivíduo apresenta características individuais de postura que podem vir
a ser influenciada por vários fatores: anomalias congênitas e/ou adquiridas, má
postura, obesidade, alimentação inadequada, atividades físicas sem orientação e/ou
inadequadas, distúrbios respiratórios, desequilíbrios musculares, frouxidão ligamentar
e doenças psicossomáticas.
A análise da postura envolve a identificação e a localização dos segmentos
corpóreos relativos à linha de gravidade. É importante lembrar que a avaliação
postural deve determinar se um segmento corporal ou articulação desvia-se de um
alinhamento postural ideal. Portanto, podemos entender que na avaliação postural o
paciente deve sentir-se à vontade e evitar rigidez e posições não-naturais. Há a
necessidade de ser visualizado o equilíbrio global do corpo. O fio de prumo situa-se
no ponto Anteroposterior anterior ao maléolo lateral e, para os desvios laterais, entre
os calcanhares.
Agora, quando falamos da Postura Padrão, nos referimos a uma postura “ideal”
ao invés de uma postura média. O alinhamento esquelético ideal utilizado como
padrão consiste nos princípios científicos válidos, envolvendo uma quantidade mínima
de esforço e sobrecarga, e conduz à do corpo.
Podemos concluir que o objetivo principal da avaliação postural é identificar os
desequilíbrios mais evidentes a fim de evitar prescrição de exercícios que possam vir
a acentuar esses desequilíbrios. A boa postura é aquela que melhor ajusta nosso
sistema musculoesquelético, equilibrando e distribuindo todo o esforço de nossas
atividades diárias, favorecendo a menor sobrecarga em cada uma de suas partes.
Diversos profissionais da área corporal têm utilizado a avaliação postural como
forma de aumentar o número de serviços prestados a seus clientes.
11 POSTURA
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aspectos são peculiares a cada indivíduo. Não há como estabelecer um padrão
postural (VIEIRA e SOUZA, 1999).
Fonte: blogpilates.com.br
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estipular um tipo específico de exercício, seja qual for.
A partir daí, trabalha-se especificamente nos objetivos a serem seguidos, dependendo
das características estruturais de cada indivíduo, sem prejudicar sua funcionalidade e
podendo inclusive realizar correções.
Vista Lateral:
1. Tornozelo – Articulação calcâneo cuboidea.
2. Joelho – Epicôndilo lateral do fêmur.
3. Coxo femoral – Trocânter maior.
4. Ombro – Acrômio.
5. Cabeça – Meato auditivo externo.
Vista Anterior:
1. Calcanhares – Linha equidistante.
2. Joelhos – Linha equidistante aos côndilos mediais.
3. EIAS – Espinhas Ilíacas Antero Superiores.
4. Cicatriz umbilical.
5. Externo.
6. Nariz.
Vista Posterior:
1. Calcanhares – Linha equidistante.
2. Joelhos – Linha equidistante aos côndilos mediais.
3. Linha Interglútea.
4. EIPS – Espinhas Ilíacas Póstero Superiores.
5. L5 ou L4 – Processo espinhoso.
6. T12 – Processo espinhoso.
7. T8 ou T7 – Processo espinhoso.
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8. C7 – Processo espinhoso.
Segmento Lateral:
Segmento Posterior:
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7. Triângulo de Tales – Assimetrias.
Segmento Anterior:
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A boa postura é aquela que melhor ajusta nosso sistema musculoesquelético,
equilibrando e distribuindo todo o esforço de nossas atividades diárias, favorecendo a
menor sobrecarga em cada uma de suas partes.
Fonte: studiopilatesteresina.blogspot.com.br
Nossa postura pode ser definida como a posição que nosso corpo adota no
espaço, bem como a relação direta de suas partes com a linha do centro de gravidade.
Para que possamos estar em boa postura, é necessária uma harmonia/equilíbrio do
sistema neuromusculoesquelético.
Cada indivíduo apresenta características individuais de postura que podem vir
a ser influenciada por vários fatores: anomalias congênitas e/ou adquiridas, má
postura, obesidade, alimentação inadequada, atividades físicas sem orientação e/ou
inadequadas, distúrbios respiratórios, desequilíbrios musculares, frouxidão ligamentar
e doenças psicossomáticas.
A boa postura é aquela que melhor ajusta nosso sistema musculoesquelético,
equilibrando e distribuindo todo o esforço de nossas atividades diárias, favorecendo a
menor sobrecarga em cada uma de suas partes.
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A avaliação postural se faz importante para que possamos mensurar os
desequilíbrios e adequarmos a melhor postura a cada indivíduo, possibilitando a
reestruturação completa de nossas cadeias musculares e seus posicionamentos no
movimento e/ou na estática. A partir deste procedimento, estaremos com certeza
promovendo a prevenção de muitos males causados inicialmente pela má postura,
fruto de ausência de controle e informação.
Para a avaliação postural podemos utilizar alguns materiais para melhor avaliar
os alunos/clientes submetidos ao programa de atividades reeducativas:
Objetivos: - uso de radiografia (solicitada pelo médico que acompanha o
programa), fotografia.
Subjetivos: - uso do tato e da visão, observando o aluno de costas, perfil direito,
perfil esquerdo, frente e anteroflexão, à frente do simetrógrafo. O aluno deverá estar
em traje de banho, de maneira a favorecer a visão do observador para uma melhor
visualização das alterações posturais.
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ou retroversão da pelve e se o corpo apresenta alguma rotação para a direita ou para
a esquerda pélvica para verificar se há basculamento lateral. Um ombro mais baixo
que o outro e proeminências ósseas na escápula, acusam um desnivelamento
escapular. Pregas glúteas e triângulo de Tales em desigualdade, acusam um
desnivelamento da cintura pélvica. Observar se há inclinação lateral da cabeça,
existência de pregas lombares, se tendão calcâneo estará valgo ou varo, aproximação
medial do joelho ou afastamento lateral dos joelhos.
No plano frontal, se há assimetria torácica, assimetria facial e conferir as
observações feitas posteriormente.
As verificações, citadas acima, são feitas de forma estática, porém, devemos
realizar um exame dinâmico, para observar a marcha e como o corpo se comporta no
momento de sua realização. É muito importante que seu aluno não saiba que você
estará observando-o na marcha, pois isto poderá estar interferindo em uma marcha
mais natural e seu aluno acabar escondendo, mesmo que inconsciente algum
problema que possa estar iniciando.
Todas estas alterações posturais correspondem ao desequilíbrio do sistema
dinâmico e estático, muitas vezes acarretando desconforto, algias e incapacidades
funcionais.
O padrão respiratório deverá ser avaliado no plano sagital, classificando em
apical ou diafragmático durante a respiração normal e verificar se há hipertonicidade
ou hipotonicidade através da palpação muscular.
Atenção especial devemos dar ao ambiente escolar onde encontramos
crianças e adolescentes, desenvolvendo hábitos posturais incorretos e praticando
atividades físicas não compatíveis com o seu desenvolvimento, quando na verdade
deveriam estar num programa de exercícios específicos individualizado. Neste caso,
se faz muito importante a avaliação postural para estarmos detectando os
desequilíbrios posturais e estar encaminhando nossos alunos para as atividades de
maior benefício a cada um sem oferecer riscos. Sem a avaliação podemos estar
acentuando os desequilíbrios na aplicação de atividades sem orientação.
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Fonte: www.artecorpus.com.br
É com base nesses fatos que vemos a escola como local ideal para atuação do
profissional de Educação Física não só, para jogos, esportes, dança e recreação. Mas
também, atuando na educação postural dos alunos prevenindo e orientando os
desequilíbrios posturais. Afinal, é na escola que encontramos o maior número de
crianças reunidas, e onde podendo aplicar os recursos disponíveis em nossa
formação, informando pais e alunos da importância de melhores posicionamentos da
postura, prevenir desequilíbrios, diagnosticar precocemente, e orientar com eficiência,
a fim de combater o aparecimento e desenvolvimento de alterações posturais.
Como sugestão, na avaliação física dispor de uma ficha de avaliação individual,
fita métrica e simetrógrafo. Esta ficha pode conter um formulário de Anamnese
contendo informações do histórico da criança, e um quadro para anotar as
observações realizadas na visão anterior, posterior e sagital. Pode-se verificar a
critério, a flexibilidade, condição muscular e o equilíbrio.
Estudos realizados em uma escola pública do Estado de São Paulo - em
crianças de 9 a 12 anos, no ano de 1996, pudemos mensurar estes resultados: de 100
crianças avaliadas, 80% apresentaram alterações posturais.
A escoliose foi encontrada em 30% dos resultados (2% escoliose estrutural -
desse resultado, 52% convexa à direita, 22% convexa à esquerda e 26% escoliose
mista), 19% apresentavam hiperlordose associada a escoliose, 22% hipercifose
associada a escoliose.
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A hiperlordose encontramos em 16%, a hipercifose em 10% e, representando
18% encontramos desequilíbrios na assimetria de ombros, cintura pélvica, joelhos e
pés.
Quando realizamos a avaliação de acordo com o sexo, observamos que os
meninos apresentaram 4% de incidência nos desequilíbrios a mais que as meninas.
Podemos perceber após este relato que, as alterações posturais são
ocorrências significativamente presentes entre as crianças de 9 a 12 anos, daí a
necessidade de estar avaliando. Outro fato importante, é a presença significativa da
escoliose idiopática não estrutural.
Diante destas informações, podemos concluir a necessidade da implantação
de um setor de avaliação e acompanhamento do desenvolvimento motor da criança
dentro das escolas, onde os professores possam desenvolver programas de
orientação e intervenção imediata em atividades físicas corretivas para os
desequilíbrios posturais, avaliações periódicas, orientação para a importância de bons
hábitos posturais nas atividades diárias, possibilitando uma boa biomecânica.
Utilizar-se da ergonomia ao sentar à frente do computador, nas carteiras de
sala de aula, no transporte do material escolar, na realização das tarefas de casa,
enfim, em todas as atividades diárias.
No entanto, após realizada a avaliação postural, se faz necessário que os pais
tomem conhecimento dos resultados e que se necessário, seja orientado a procurar
um ortopedista, para um melhor acompanhamento da criança.
O objetivo principal da avaliação postural na escola é identificar os
desequilíbrios mais evidentes a fim de evitar prescrição de exercícios que possam vir
a acentuar esses desequilíbrios. Acredito que, mais do que executar, nossa função é
orientar.
Em primeiro lugar, para se caracterizar um desvio postural, deve-se ter o
conhecimento do que é postura correta.
A boa postura é aquela que um indivíduo, em posição ostostática exige
pequeno esforço da musculatura e dos ligamentos para se manter nessa posição.
Representa um alinhamento dinâmico dos vários segmentos corporais, nas várias
posições, de tal maneira que, cada segmento ocupe uma posição próxima à sua
posição de "equilíbrio mecânico". Assim, ele encontra o melhor equilíbrio estático.
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13.1 Avaliação postural
Fonte: slideplayer.com.br
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Socioculturais:
Cada cultura pode adotar diversos hábitos posturais, tais como formas de
dormir, lugares onde dormir, formas de caminhar, dançar, sentar.
Psicológicos:
Percepção pessoal em relação ao mundo. Como a pessoa se sente e se porta
em relação aos outros e perante certas situações. Estas atitudes geralmente estão
associadas à personalidade de cada um.
Biológicos:
São as características biológicas de cada ser humano. Aspectos anatômicos
(largura, comprimento e forma dos ossos), fisiológicos (níveis de flexibilidade, força,
resistência, etc.), genéticos (diferentes etnias) e biomecânicos (funcionalidade do
movimento).
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Fonte:www.foamrollerbrasil.com.br
Escoliose
É a curvatura lateral da coluna vertebral podendo ser estrutural ou não
estrutural. A progressão da curvatura na escoliose depende, em grande parte, da
idade que ela inicia e da magnitude do ângulo da curvatura durante o período de
crescimento na adolescência, período este onde a progressão do aumento da
curvatura ocorre numa velocidade maior. O tratamento fisioterápico usando
alongamentos e respiração são essenciais para a melhora do quadro.
Costa Plana
Hérnia de disco
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Cintura escapular
Protrusão (Rotação interna dos ombros),
Protração escapular,
Retração escapular,
Depressão escapular,
Ombros assimétricos,
Encurtamento do trapézio.
Cintura Pélvica
Desvio de quadril
Assimetria de quadril
Protusão abdominal
Membros inferiores
Joelhos genuflexo,
Joelhos genurecurvato,
Joelhos genuvalgo,
Joelhos genuvaro,
Pé aduto,
Pé valgo,
Pé varo,
Pé cavo,
Pé equino.
a) objetivos:
Uso de radiografia (solicitada pelo médico que acompanha o programa),
Fotografia.
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b) subjetivos:
Uso do tato e da visão,
Observando o aluno de costas,
Perfil direito, perfil esquerdo,
Frente e anteroflexão,
À frente do simetrógrafo.
Fonte: dicasdemusculacao.org
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Desde que assumiu a postura ereta, o maior desafio do Homem foi ficar em pé
sem sobrecarregar a estrutura óssea e as articulações. Para isso, o corpo se defende
diariamente na luta contra a gravidade a fim de compensar deficiências de equilíbrio
ou dores (SOUCHARD, 1996 apud MADEIRA et al, 2002).
Magee (2002) deixa claro que a maior vantagem da postura ereta é habilitar as
mãos a ficar livres e os olhos a focar mais longe à frente. Porém, as desvantagens
incluem a sobrecarga aumentada sobre a coluna e os membros inferiores e
dificuldades comparáveis na respiração e transporte do sangue à cabeça, o que se
torna simples quando se tem postura adequada.
Por definição, postura é a posição ou a atitude do corpo em disposição estática
ou o arranjo harmônico das partes corporais a situações dinâmicas, resultado da
capacidade que os ligamentos, cápsulas e tônus muscular têm de suportar o corpo
ereto, permitindo a permanência em dada posição por períodos prolongados sem
desconforto e com baixo consumo energético (MAGEE, 2002).
Na postura padrão, a coluna apresenta curvaturas normais, e os ossos dos
membros inferiores ficam em alinhamento ideal para a sustentação de peso. A posição
neutra da pelve conduz ao bom alinhamento de abdome, tronco e membros inferiores.
O tórax e a coluna superior se posicionam de forma que a função ideal dos órgãos
respiratórios seja favorecida. A cabeça fica ereta, bem equilibrada, minimizando a
sobrecarga sobre a musculatura cervical (KENDALL, McCREARY e PROVANCE,
1995). Quando o equilíbrio não acontece, surgem os desvios posturais, que na
infância podem ser tratáveis.
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complicações no âmbito funcional, ortopédico, respiratório e outros, além de algias
musculares.
As afecções do sistema musculoesquelético, particularmente as algias
vertebrais, constituem um problema tão sério na sociedade moderna que equipes
multidisciplinares procuram desenvolver normas para a adequada avaliação da coluna
vertebral, a fim de diagnosticar precocemente problemas relacionados a postura
(ALEXANDRE e MORAES, 2001).
Assim, a avaliação passa a ser de enorme importância não apenas para o
tratamento, mas também como fator de prevenção de intercorrências e feedback
(BARAÚNA e ADORNO, 2001).
Excluindo-se as patologias de ordem traumática, senil ou infecciosa, acredita-
se que as deformações ósseas tenham origem entre o nascimento e os 20 anos de
idade. Justifica-se, diante disso, a importância de diagnosticar, na época de
adolescência, os desvios posturais que ocorrem (LAPIERRE, 1982).
O diagnóstico precoce, principalmente dos desvios da coluna vertebral, é
fundamental. É aconselhável que todas as crianças sejam examinadas
periodicamente, e com maior atenção na fase do crescimento rápido (MIRANDA e
SODRÉ; GENESTRA, 2009).
Segundo Costa (1997), deve-se ficar atento às alterações posturais
encontradas em crianças na faixa etária de 7 a 12 anos por ser um período
intermediário entre o primeiro estirão de crescimento, que ocorre do nascimento até o
3º ano de idade, e o segundo, que acontece na adolescência.
Crianças em idade escolar passam entre quatro e cinco horas na escola e
permanecem sentadas a maior parte do tempo, e a escola tem se tornado o ambiente
que mais favorece a postura de sustentação na posição sentada, tendo em vista que
a criança permanece assim durante horas (FREIRE, TEIXEIRA e SALES, 2008).
Segundo Calvete (2004), na infância e adolescência, a postura encontra-se em
processo de desenvolvimento. Nesse período, qualquer alteração funcional em função
da má postura irá repercutir negativamente no futuro. A partir daí, vem a necessidade
do avanço na reflexão das principais características que envolvem a má postura. Para
detectar os desvios posturais, deve ser realizada avaliação postural por meio de um
dos vários instrumentos de diagnose relatados na literatura. Após a análise dos
resultados, sugere-se que as crianças sejam atendidas de acordo com as
36
necessidades, podendo ser encaminhadas a outros profissionais, como fisioterapeuta
ou ortopedista.
Na escola, por meio das aulas de Educação Física, pode ser potencializado o
fortalecimento de musculaturas fragilizadas e o alongamento daquelas encurtadas, já
que os exercícios terapêuticos são o principal meio pelo qual o equilíbrio muscular é
restaurado. Além disso, fica clara a necessidade de desenvolver a consciência
corporal (FREIRE, TEIXEIRA e SALES, 2008).
Martelli e Traebert (2006) reafirmam que a idade escolar compreende a fase
ideal para recuperação das disfunções na coluna vertebral de maneira eficiente, pois
a correção precoce nesse momento possibilita padrões posturais corretos na vida
adulta e é o período de maior importância para o desenvolvimento musculoesquelético
do indivíduo.
Para Santos et al. (2009), o aumento significativo de problemas posturais em
crianças de todo o mundo se deve à má postura durante a atividade escolar, como
uso incorreto de mochila escolar, na maioria das vezes pelo excesso de peso de livros
e cadernos, utilização de calçados inadequados, sedentarismo e obesidade.
Do ponto de vista de Iunes et al. (2005) e Kendall et al. (1995), a avaliação
postural é de fundamental importância para o planejamento do tratamento
fisioterapêutico e para o acompanhamento da evolução e dos resultados do
tratamento. Normalmente, a avaliação postural é feita pelo método clássico, que
consiste da análise visual do aspecto anterior, lateral e posterior do corpo, com o
sujeito em trajes sumários, analisando os desníveis de ombro, clavículas, mamilo,
cintura, espinhas ilíacas, joelhos e pés.
Entre as várias lesões posturais encontradas na fase escolar, a principal é a
escoliose, que se define como desvio no eixo sagital da coluna correspondente a
valores maiores que 10 graus. A alteração inicia-se na infância e adolescência
podendo acarretar, se não tratada devidamente, uma instalação definitiva dessa
anomalia vertebral, afetando drasticamente a aparência física e possivelmente
encurtando a expectativa de vida (SILVA, 2008).
Para Rodrigues et al. (2003), é principalmente no período de 7 a 12 anos de
idade, quando ocorre a busca do equilíbrio para as novas proporções do corpo, que
se evidenciam as transformações posturais.
37
15 AVALIAÇÃO POSTURAL EM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
Fonte: correndodebemcomavida.blogspot.com.br
38
passam longos períodos sentados de maneira incorreta em sala causando
desequilíbrio postural da coluna vertebral e prejudicando a marcha.
Medeiros, (2010, p.12), descreve que “muitas vezes, os adolescentes são
afetados pelas condições ergonômicas da sala de aula, sentados em móveis não
adequados, ficando muito tempo em uma única posição [...]”.
“Uma pessoa que fica sentada ou de pé por períodos longos tende a ter má
postura. Isso pode resultar em um desequilíbrio muscular” (LIPPERT, 2010, p.265).
Educação física é saúde e são fundamentais para o aprendizado dos alunos e
por isso eles aparecem descritos nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Com a
educação física os estudantes buscam maior conhecimento sobre o corpo, prevenção
(MENESTRINA, 2005).
O Desequilíbrio que acomete as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral é
gerado pelas tensões musculares, maus hábitos posturais, disfunção postural,
sedentarismo, causando modificações da coluna aumentando a hiperextensão das
curvaturas Lordose e Cifose, acometendo síndromes dolorosas relacionadas a má
postura.
Cifose é uma anormalidade e pode ser denominada de curvatura posterior que
quando aumentada por descuidos e condições anormais geram a Hipercifose que
pode ser mencionado de “corcunda”, seria como a curvatura torácica aumentada.
Esse tipo de deformidade causa desconforto no indivíduo, sendo que a
Hipercifose é considerada um dos desvios mais comuns, essa alteração ocorre desde
o desenvolvimento e crescimento. O aluno que ainda está na fase escolar senta
muitas vezes errado prejudicando a coluna lombar, onde está situada a lordose, que
quando fica muito tempo nesta posição há possibilidade de alterar a lordose para
Hiperlordose. Charro et al. (2010, p. 134) descrevem que a “Hipercifose pode estar
associada a um encurtamento dos músculos peitorais e a um aumento de tensão no
grupo abdominal”.
Para definição de Cifose Hall (2009, p. 286) contextualiza que “é um aumento
exagerado da curvatura torácica [...] que pode resultar de uma anormalidade
congênita, de uma patologia como a osteoporose ou doença [...]”.
Para Lordose ele conceitua que “é um aumento exagerado da curvatura
lombar”. Como mencionamos Lordose ela pode ter aumento tanto na região Cervical
e Lombar, podendo ser chamado de Hiperlordose Cervical e Hiperlordose Lombar.
39
A pessoa que não tem hábitos de postura tem a possibilidade de ter
Hiperlordose (os dois tipos), não somente isto, inclusive outros desvios posturais pelo
corpo.
Para Tribastone (2001, apud BACK, 2006 p. 27), a Hiperlordose pode ser
definida como “a acentuação da curvatura lordótica fisiológica, podendo ocorrer em
nível cervical ou lombar [...]”. Esses desvios são caracterizados por aumento e
retificação das curvaturas na região cervical e lombar, onde os maus hábitos de
sentar-se errado e posicionar incorretamente.
Outro problema que se torna grave em questão aos desvios da coluna vertebral
é a Escoliose, é definido como um desvio lateral da coluna vertebral ou simplesmente
uma curvatura lateral da coluna, dependendo o lado que se altera forma “S” ou “C”;
ela pode ser classificada em Escoliose Lateral à Direita ou Esquerda, tanto Lombar
quanto Torácica.
Quanto ao diagnóstico pode ser feito pelo método simples de avaliação postural
com um profissional de Educação Física e através de exames radiográficos solicitados
por um médico. Para Ferreira et al., (2009, p. 358) eles afirmam que a escoliose é
uma das deformidades que afetam a coluna vertebral e se caracteriza por envolver os
três planos de referência:
Frontal – favorecendo uma curvatura lateral,
Transverso – favorecendo uma rotação vertebral,
Sagital – levando a uma Hiperlordose.
40
as crianças ficam todas tortas com uma imensa mochila, carregada de material
escolar.
O Professor de Educação Física deve estar atento nesses indivíduos
procurando intervir na avaliação postural dos estudantes, buscando relacionar os
desvios da coluna vertebral e procurar alertar, melhorando a postura.
Entanto sobre a avaliação postural o professor pode realizar o método de forma
subjetiva, buscando orientar durante o processo e realizando uma aula diferente com
todos os alunos.
A avaliação postural na escola deve ser estimulada pelo professor de educação
física numa forma didática que seja possível a compreensão dos alunos e
participação. É possível fazer esse trabalho mesmo que haja evacuações dos alunos
nas horas em que as aulas de Educação Física são vivenciadas.
Para que isso ocorra o professor deve ter paciência, responsabilidade com seu
trabalho e organização da turma para obter resultados e conseguir aplicar o método
avaliativo. Se o professor criar estratégias que desempenha no método de avaliação
postural, planejar-se, pode considera-se uma qualificação ao trabalho, mesmo que
seja trabalhoso, mas, é extremamente importante ao professor e o aluno um resultado
significante.
Por fim, a avaliação postural da coluna vertebral pode ser aplicada por qualquer
profissional da área da saúde. De maneira geral dentro da escola quem fica
responsável por esse processo é o professor de Educação Física. Ele pode orientar
em ao aluno hábitos de atitudes saudáveis; se o caso for sério, alertar os familiares
que buscam tratamento adequado.
41
domésticos, escritório entre outras atividades diárias. Mais tarde começam os
problemas de coluna.
Os esportes mais praticados nem sempre são uma garantia de que não
desenvolverão algum problema de coluna. Se o indivíduo praticar apenas um esporte
durante um longo período pode também estar exposto a um desequilíbrio entre as
cadeias musculares.
Alterações posturais são ocorrências significativamente presentes nas
pessoas, daí a necessidade de avaliações periódicas desde cedo, para que
comportamentos que possam causar ou agravar essas alterações sejam corrigidos
preventivamente, e para evitar a prescrição de exercícios e esportes que possam vir
a acentuar esses problemas.
A partir da avaliação de um profissional especializado, poderão ser melhor
orientadas quanto às práticas preventivas e corretivas das quais poderá se beneficiar.
Com a supervisão deste especialista, é possível desenvolver programas de
orientação e intervenção imediata na escola, trabalho e atividades físicas corretivas
para os desequilíbrios posturais.
Pais e empresas serão estimulados a conscientizar seus filhos e pares para a
importância de bons hábitos posturais nas atividades rotineiras como, sentar à frente
do computador, TV, no trabalho, no transporte, na realização das tarefas de casa,
enfim, em todas as atividades diárias.
O trabalho preventivo é sempre o mais efetivo e o que traz resultados mais
satisfatórios a longo prazo. Contudo, na presença da alteração já instalada e havendo
a necessidade, procure um especialista para avaliação, tratamento e
acompanhamento.
42
músculos esqueléticos e os sistemas nervosos central e periférico (SOUSA, 2003;
FILHO, 2001).
Sabe-se que o controle da postura é um grande desafio para o corpo humano,
sobretudo em idosos, pois o processo de envelhecimento traz várias alterações
anatômicas e fisiológicas, como distúrbios na coluna vertebral, que apresenta as
curvaturas: cervical (concavidade posterior), torácica (convexidade posterior), lombar
(concavidade posterior) e sacra (convexidade posterior) (FILHO, 2001).
Fonte: www.fisioweb.com.br
44
Sousa (2003) apud Hall (1993) “afirma que as lesões e o envelhecimento
reduzem irreversivelmente a capacidade de absorção de água pelos discos,
resultando numa diminuição na sua capacidade de absorção de choque. ”
Essas alterações ocorrem mais precocemente na coluna vertebral,
principalmente no corpo da vértebra, do que nos membros, afetando de forma mais
acentuada o sistema osteomioarticular, responsável pelos sistemas ósseo, muscular
e articular (SOUSA, 2003; CASSOL, DIAS E DALMAGRO, 2007).
“Um dos problemas frequentemente enfrentados com a chegada da velhice é a
alteração da postura corporal, os movimentos são lentos e por isso, o equilíbrio
corporal é mais difícil, explicando tantas quedas e tombos” (UES E MORAES, 2003
apud KNOPLICH, 1991, p. 52).
Belchior e Rocha (2006) apud Oliver e Middleditch (1998) relatam que:
As alterações degenerativas associadas à idade, podem afetar
predominantemente o disco vertebral de alguns pacientes, enquanto em outros podem
afetar principalmente as articulações apofisárias. A maioria dos discos mostra alguns
sinais de degeneração com a idade, sendo que combinado com a diminuição da altura
do corpo vertebral, resulta numa diminuição da estatura do idoso. Ressalta também,
que a degeneração do disco e subsequentemente a reduzida capacidade de absorção
de choques da coluna vertebral, contribui para a formação de osteófitos.
Os osteófitos são uma “formação óssea anormal, muito frequente, que é
produzida na proximidade das articulações vertebrais, podendo ter outras
localizações. É o responsável pelo chamado “bico de papagaio”. Dependendo do
tamanho destes osteófitos, pode ocorrer uma restrição do movimento da coluna
vertebral, comum em indivíduos idosos (BELCHIOR E ROCHA, 2006).
Algumas alterações nas curvaturas da coluna vertebral como hipercifose
torácica e hiperlordose lombar, quase sempre estão presentes em indivíduos idosos.
Ues e Moraes (2003) apud Souza (1997) relatam que a hiperlordose lombar
pode estar relacionada à obesidade, fraqueza dos músculos abdominais e a má
postura mantida e ainda a anteversão pélvica. A hipercifose pode ser resultado de
fatores ambientais, ocupacionais, nutricionais e raciais, segundo Ues e Moraes (2003,
apud CAILLIET, 1985) e pode acarretar na redução nos movimentos do tronco para
as respostas respiratórias e motoras, na protração escapular e pode provocar
patologias no ombro.
45
A cifose ocasiona uma projeção da cabeça no sentido de manter o olhar
horizontalizado (SOUSA, 2003).
Outro problema postural que acomete os idosos é a escoliose, definida como
um desvio lateral da coluna, e apresenta como causas desde modificações no
posicionamento dos pés, no comprimento dos membros, no posicionamento pélvico,
retrações musculares, mal funcionamento da ATM, entre outras (SOUSA, 2003).
As alterações posturais podem também causar dor, como lombalgia e
cervicalgia, e redução do movimento da coluna vertebral, sobretudo os movimentos
sutis de rotação envolvidos no rolamento segmentar e padrão recíproco normal dos
membros na marcha normal.
18 TABELA
46
3. Possuir um ângulo de visão de não ultrapasse alguns metros para não perder
a definição das alterações;
4. Inicia-se com o avaliado na posição posterior para o avaliador com os pés
próximos;
5. A avaliação inicia-se sempre de baixo para cima, ou seja, observando os
calcanhares até atingir a cabeça;
6. Depois se posiciona o avaliado em qualquer perfil, para depois observar o
outro;
7. Por último, o perfil anterior, sempre com a mesma estratégia, ou seja, de
baixo para cima;
8. Anotam-se todas as observações em papel pré-fixado as variáveis e
qualificando de acordo com alguns referenciais.
47
Fonte: www.scielo.br
48
Neste instrumento, basta apenas assinalar em qual qualificação lhe parece o
quadro e depois informar o lado em que está, se é que cabe este tipo de análise na
região observada.
Pé cavo – acentuação do arco plantar. Vista no plano frontal com os pés
afastados;
Pé plano – redução do arco plantar. Vista no plano frontal com os pés
afastados;
Tornozelo pronado – visto no perfil posterior no plano coronal, quando o
calcâneo gira para dentro em relação a perna;
Tornozelo supinado – Exatamente o oposto do anterior;
Tornozelo abduzido – Quando a coxa estiver alinhada no marco zero, e o pé
estiver ligeiramente rodado externamente. Vista no perfil superior no plano transverso;
Tornozelo aduzido – exatamente o oposto do anterior;
Tíbia vara – visto no perfil anterior plano coronal, é quando há uma acentuação
da curvatura da tíbia se torna evidente;
Joelho valgo – Com uma linha imaginária entre a perna e a coxa, forma-se um
ângulo externamente, projetando os joelhos para dentro;
Joelho varo – exatamente o oposto do anterior;
Joelhos recurvatum – visto no plano sagital, a linha que imaginamos entre
perna e coxa, é formado um ângulo inferior a 180º na parte anterior, projetando os
joelhos para trás;
Joelho flexo – exatamente o oposto ao anterior;
Coxa em rotação externa – muito confundida com pés abduzidos. Lembre-se
que o pé não abduz e sim o tornozelo. Observe se os posicionamentos dos pés estão
relacionados com a coxa. Se todo o segmento (patela, coxa, etc.) estiverem em
rotação, pode ter certeza que foi a coxa quem rodou.
Coxa em rotação interna – exatamente o oposto;
Pelve desnivelada – Inclinação da crista ilíaca em relação a outra para um dos
lados, tornando-a mais alta. Geralmente devido a diferença de segmentos. Observe o
lado mais alto;
Anteposição pélvica – Posição adquirida devido a extensão lombar e flexão de
coxofemoral;
Retroposição pélvica – exatamente o oposto;
49
Cintura escapular desnivelada – Como na pelve, apresenta-se com a elevação
de um dos ombros. Geralmente provocada pela escoliose, mas também pode ser em
função dos encurtamentos musculares;
Acentuação lordótica lombar – A curvatura fisiológica lombar, que é a lordose,
foi acentuada. Vista no perfil sagital. Pode-se atribuir graus de inclinação. Não usar o
termo hiperlordose deliberadamente.
Retificação lordótica lombar – O oposto. Quando a curvatura deixa de existir
em função de um novo posicionamento das vértebras. Sugere-se anteposição pélvica;
Acentuação cifótica torácica – Mesmo que na lombar. Porém o acometimento
se dá em uma curvatura de convexidade posterior, tornando o sujeito inclinado para
frente.
Retificação cifótica torácica – O oposto ao anterior. A vista será a postura mais
ereta, porém não fisiológica;
Acentuação lordótica cervical – Como na lombar, provoca proeminência da
sétima vértebra cervical ou a primeira torácica. Costuma projetar também a cabeça à
frente;
Retificação lordótica cervical – Uma postura que normalmente provoca
alterações em todo o resto do corpo, devido ao posicionamento da cabeça;
Triângulo de tales – ao desnivelar a pelve, haverá uma abertura maior entre um
dos braços e o tronco. Normalmente do lado oposto a inclinação;
Retroposição da cintura escapular – Quando o complexo retroage em função
de encurtamento muscular ou pela postura retificada da cifose torácica. Tende a
projetar os ombros para trás. Vista no plano sagital;
Anteposição da cintura escapular – O oposto ao anterior. Não há relação direta
com a acentuação da cifose, mas poderá estar presente;
Ombros em rotação interna – A dica é observar a interlinha articular do cotovelo
pelo perfil anterior, pois caso haja a rotação interna, esta não é visível neste perfil, ou
se tem grande dificuldade de se observar;
Ombros em rotação externa – Ao contrário da anterior, com facilidade de
observação da linha interarticular, e também com a palma da mão voltada para frente;
Cabeça anteposicionada – como o nome sugere, a cabeça se torna protusa,
pode ser gerada pela flexão de cervical, ou pela extensão, pois a cervical possui dois
50
pilares. Importante é observar se um ponto perto do meato acústico externo está muito
projetado à frente;
Cabeça retroposicionada – exatamente o oposto da anterior;
Escápulas – esta poderá estar posicionada de diversas formas, mas esta é fácil
perceber pelo que sugere o próprio nome;
· Escoliose – O lado da convexidade é quem determina para que lado está a
curvatura não fisiológica;
· Gibosidade – Ao flexionar as U.M., observa-se que a massa corporal de um
dos lados está mais elevada do que outra. Isto pode ser pela rotação automática e
estrutural das U.M., ou pelo encurtamento muscular. Nem sempre o lado da
gibosidade é o lado da escoliose, mas é mais comum.
19 HÁBITOS POSTURAIS
Fonte: kmpilates.blogspot.com.br
51
Começa pela escolha da roupa, do sapato adequado e confortável, assim como
optar por uma mochila não muito pesada. E, certamente que devemos observar a
qualidade da pele, unhas, cabelo e dentes de todos nós. Não só a questão do asseio,
mas o brilho, viço ou fragilidade. Mas, não podemos esquecer de prestar atenção em
questões posturais como:
1. Altura dos ombros
2. Joelhos
3. Coluna
Estas observações estão na nossa frente apontando uma desarmonia, mas que
pais e professores não estão preparados para enxergar como um problema postural,
que se não tratado a tempo, poderá desencadear problemas no futuro. A observação
pode ser mesmo indireta, por exemplo, pela forma como estão gastos os calçados:
gasta somente um dos pés? Gasta para dentro? Gasta para fora?
A coluna vertebral – ossos - funciona como um tronco de uma árvore, mas
quem lhe dá movimento são os músculos e tendões, que devem ser fortes, tônicos e
flexíveis. Qualquer alteração ou descompensação acarretará em desequilíbrio, que
para compensar descompensa na postura (acentuação de curvaturas), e assim vai
até cristalizar numa patologia mais grave.
A maioria dos problemas de coluna são causados pelos vícios posturais e pela
má conduta de postura. A musculatura do tronco é estática, ou seja, utilizada apenas
para sustentação e não para mobilidade, como pernas e braços. Seu movimento é
realizado quando estimulado, sendo assim, quanto menos movimentá-lo, mais fraco
se tornará e mais dificuldade haverá ao realizar o movimento.
Devemos começar a observar – e evitar - desde o posicionamento do berço,
algo muito importante, pois a criança sempre irá perceber e procurar a luz e o barulho,
muitas vezes virando a cabeça sempre para o mesmo lado, bem como seu corpo. O
certo é posicionar o berço de tal forma que a criança não precise fazer esforço algum
para enxergar a luminosidade (nem acima, nem atrás, nem ao lado), e os pés da
criança fiquem de frente para a porta.
Na fase de crescimento e desenvolvimento é primordial ela que tenha uma
postura adequada, para que seus músculos se formem fortes e sua estrutura óssea
52
íntegra. Portanto, várias transformações podem ser evitadas, se notadas ou
prevenidas precocemente.
A prevenção de atitudes prejudiciais, somada ao controle de equilíbrio das
necessidades corporais, alcançam um resultado satisfatório.
53
energia econômica (custo, uniformes, etc.) e de tempo (levar, pegar, etc.) para realizar
este sonho “saudável”. Mas, é preciso estar atento sobre a existência de algum dos
problemas posturais mencionados acima, pois o esporte praticado sem integrar a
devida correção postural, irá agravar ou até deixar sequelas.
O primeiro passo a ser tomado é procurar um médico especializado em
ortopedia para que sejam realizados exames específicos e avaliadas as reais
condições de comprometimento postural.
Outro passo importante é consultar um fisioterapeuta especializado em RPG
(Reeducação Postural Global), para que se faça uma reconstrução de sua postura,
com reeducação via conscientização dos seus hábitos de movimento e postura.
Quanto mais cedo for detectado o problema postural, mais fácil será sua correção e
cura.
Fonte: consultoriodefisioespecializada.blogspot.com.br
55
Postura padrão vista lateral
Quadril e Joelho
O arranjo articular entre o quadril e o joelho determinam a estabilidade da pelve;
Se a linha da gravidade passar fora da posição neutra, surge um momento
fletor ou extensor ao redor das articulações;
Sustentação dos momentos deve ser corrigida por forças musculares e/ou por
outras estruturas (ex. ligamentos)
56
Coluna torácica
Num bom alinhamento, a coluna torácica se curva posteriormente (convexa);
desta forma alterações da coluna torácica podem ser refletidas na coluna
cervical;
O alinhamento da coluna torácica também depende da curvatura da coluna
lombar; existem efeitos compensatórios sistêmicos;
Lordose lombar
Exagero na curvatura lombar
Associada com fraqueza dos músculos abdominais (em relação aos
extensores)
57
Caracterizada por dor nas costas (lombalgias)
Prevalente em ginastas, nadadores e lutadores
26 POSTURA DESLEIXADA
Cabeça anteriorizada
Cervical estendida
Torácica aumentada - cifose longa
Lombar reduzida - achatada
Pelve em inclinação anterior
Quadris Hiperestendido
Flexores uniarticulares do quadril, oblíquos externos extensores da
coluna e flexores do pescoço: alongados e fracos; Isquiotibiais, fibras
superiores do obliquo interno fortes.
58
27 CIFOSE TORÁCICA
28 VISUALIZANDO A CIFOSE
Cabeça anteriorizada
Cervical Hiperestendida
Escapulas abduzidas
Torácica em flexão
Lombar Hiperestendida
Pelve em inclinação anterior
Flexores do quadril encurtados
Joelhos Hiperestendido
29 ESCOLIOSE
59
Associada a doenças, anormalidades no comprimento dos segmentos ou
desequilíbrios musculares
Casos varia de moderado a severo – Pequenos desvios podem ser causados
por carregamento unilateral repetido (ex. Carregar livros em um único ombro)
30 ENTENDENDO A ESCOLIOSE
Causas da escoliose:
Hereditárias
Deterioração das vertebras, ligamentos ou músculos
Doenças paralisia unilateral dos músculos espinhais
Diferença de comprimento de membros inferiores
Sobrecargas anormais
Desequilíbrios:
Músculos do lado oposto a curvatura alongados;
Músculos do mesmo lado curtos e fortes flexores laterais do tronco
direito
60
Adutores do quadril
Abdutores do quadril esquerdo
Tibial direito
Flexor longo do Hálux.
Flexor longo dos dedos
Fibulares longos e curto esquerdo, típica em indivíduos destros
Fonte: doutissima.com.br
31 COLUNA
61
Eretor espinhal
Semiespinhais
Posteriores Profundos
Posteriormente:
Eretor espinhal
Iliocostais
Longo dorsal
Espinhais
32 ABDOME
Pressão Intra-Abdominal:
Age como um balão que expande a coluna e reduz a força compressiva, que
por sua vez reduz a atividade dos músculos eretores
Músculos oblíquos interno/externo e transverso se ligam a fáscia que liga a
região posterior do tronco na altura da coluna tóraco-lombar. Quando estes músculos
e contraem, contribuem para o suporte da região dorsal
QUALITATIVA
LEVE, MODERADO E ACENTUADO
QUANTITATIVA
62
INDIRETA
RAIO X
DUPLAMENTE INDIRETA
DIRETAS
INDIRETAS
63
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