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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

Janderson Tenório de Barros


Jeferson de Oliveira Felippsen
Luís Felipe Benites da Silva

Relatório 4 – Movimento de Queda Livre

DOURADOS
Maio – 2022
Janderson Tenório de Barros
Jeferson de Oliveira Benites
Luís Felipe Benites da Silva

Relatório 4 – Movimento de Queda Livre

Relatório apresentado a disciplina de


Laboratório de Física I, do Curso de
Licenciatura em Física. Orientador Prof. Dr.
André Luiz Martinez.

DOURADOS
Maio - 2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS 4
4. PROCEDIMENTO DOS CÁLCULOS E RESULTADOS 7
5. CONCLUSÃO 21
6. Anexo 1 22
1. INTRODUÇÃO

O relatório que segue faz referência à descrição dos experimentos realizados


durante uma aula de Laboratório de Física 1, na qual o principal objeto de estudo foi o
Movimento de Queda Livre (MQL). A principal característica do MQL, é que no
movimento a aceleração é igual a gravidade (aproximadamente 9,81), portanto, a
velocidade varia de modo uniforme por todo o movimento.
Por coerência, já que irá ser abordado os conceitos e cálculos sobre o Movimento
de Queda Livre, se faz necessário que se tenha ciência das fórmulas que explicam esse
tipo de movimento. Semelhante ao movimento Retilíneo Uniformemente Variado,
podemos partir das fórmulas (1) e (2), são as fórmulas a seguir:

𝑎.𝑡 2
𝑆 = 𝑆𝑂 + 𝑉𝑂 . 𝑡 + (1)
2

𝑉 = 𝑉𝑂 . 𝑎. 𝑡 (2)

Por meio dessas fórmulas pode-se iniciar os estudos e cálculos, além construção
dos gráficos pertinentes a esse estudo.
A título de curiosidade, os corpos em queda livre se comportam de forma que se
enquadram nas fórmulas (1) e (2), porém há outros aspectos que devem ser analisados,
como o meio em que esses corpos em queda estão, devido a uma força contrária ao
movimento, a Força de Arrasto. De modo sucinto, a força de arrasto é a colisão das
partículas do ar com o corpo em queda ou em movimento, esta força está diretamente
relacionada a área de contato com o corpo, ou seja, quanto maior a área de contato com o
ar, mais esse corpo sofre com a força de arrasto.

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2. OBJETIVO

O presente trabalho consiste em se utilizar alguns equipamentos para calcular a


velocidade final e aceleração média (que é correspondente a gravidade), algebricamente
e graficamente, com isso podemos verificar a veracidade das equações (1) e (2) quanto a
sua capacidade de previsão do movimento de queda livre. Portanto, promovendo a
habilidade de manipular os equipamentos necessários, de construção de gráficos e
desenvolver as escritas matemáticas. Além de tentar notar por meio do experimento em
questão, a influência e os efeitos da força de arrasto em corpos de mesma propriedade,
mas com volumes diferentes, ou seja, com corpos de diferentes áreas de contato.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho tem como proposta utilizar de uma aparelhagem no qual seria
obtido os dados, que por meio desses será estudado e verificado a veracidade dessas
equações para estudar o Movimento de Queda Livre. Desse modo, foi necessário a
seguintes equipamentos:
• Bastão com a fita métrica;
• Eletroímã;
• Sensores Fotoelétricos;
• Chave liga-desliga;
• Cronômetro;
• Bolinhas de aço.
Como mencionado anteriormente, é por meio dessa aparelhagem que será aferida
os dados. A figura 1 ilustra o conjunto de equipamentos utilizados para o experimento.
Com esses equipamentos podemos medir a distância da queda das bolinhas durante o
percurso e o tempo que ela demora para percorrer tal percurso. Através do bastão
podemos modificar a distância, medida com uma trena, mudando os sensores
fotoelétricos com o valor de predileção e o tempo pode ser aferido por meio desses
mesmos sensores fotoelétricos juntamente com cronômetro, mensurando-se o tempo
necessário para percorrer a distância desejada.
Por meio da aparelhagem mencionada será obtidos os dados que iniciaram todo o
desenvolvimento da atividade proposta. Mas como funciona o equipamento? De modo
sucinto, a “bolinha” sofre uma força que perdura todo o movimento, essa força é a força

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peso do corpo, portanto a aceleração do movimento é a gravidade, dessa forma a
velocidade terá uma variação uniforme, condizente com a aceleração.

Figura 1 - Equipamento de trilho de ar com o cronômetro eletrônico logo a frente e a balança


ao fundo.

Seguindo a proposta, que é analisar o movimento de queda livre da bolinha com


três forças diferentes, geradas pela m1, m2 e m3.
É importante destacar que por meio da equação (1) pode-se fazer deduções
matemáticas, de equivalência. Por exemplo, por ser um movimento de Queda Livre, pode
ser estudado quando o mesmo inicia o movimento, dessa forma, na equação (1) pode
substituir So por 0 e Vo por 0, devido ao corpo em estudo estar iniciando movimento, ou
seja, estava em repouso. Desse modo, teríamos as equações a seguir:
2[( 𝑆 ± 𝛿) − (𝑆𝑂 ± 𝛿)]
𝐴𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 = 𝐴𝑚 =
(𝑡𝑚 ± 𝛿𝑡𝑚 )2

2( 𝑆 ± 𝛿)
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑉𝑓 =
(𝑡𝑚 ± 𝛿𝑡𝑚 )

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Outras fórmulas serão usadas, pois são levados em considerações os erros de
propagação. Portanto, podemos calcular o tempo médio com as fórmulas a seguir:

Σ(V1 + V 2 + Vₙ … )
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 𝑉𝑚 =
𝑛
Σ(di)
𝐷é𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 𝐷𝑚 =
𝑛
A partir dessas proposições mencionadas podemos começar a realização dessa
atividade, que por objetivo tem que por meio experimentação verificar a utilidade das
equações mencionadas para explicar o movimento.

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4. PROCEDIMENTO DOS CÁLCULOS E RESULTADOS

Partindo da premissa mencionada na seção anterior aqui será desenvolvido os


devidos cálculos, construções de gráficos para a realização das discussões quanto a
verificação da queda livre das esferas. E nessa perspectiva de analise, foram selecionadas
três esferas de mesma propriedade, portanto apresenta mesma densidade, mas com
massas diferentes, portanto, os mesmos tem volumes distintos e proporcionais a sua
massa, ou seja, cada massa apresenta uma área de contato. Essas massas foram escolhidas
com o objetivo de apresentar o efeito da força de arrasto em relação a área de contato de
cada massa, com isso se objetivava mostrar graficamente a diferença dos movimentos das
três esferas diferentes (m1, m2 e m3). Sendo a massa 1 = (12,0 ± 0,2) g, a massa 2 = (35,6
± 0,2) g, massa 3 = (66,7 ± 0,2) g.

Portanto, podemos iniciar os cálculos:

Esfera 1:
Tabela 1 – Posição vs Tempo (massa 1)
Posição t1 t2 t3 t4 t5
(±0,05) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001)
(m) (s) (s) (s) (s) (s)
0,05 0,102 0,101 0,101 0,101 0,102
0,1 0,143 0,142 0,144 0,142 0,142
0,15 0,175 0,174 0,175 0,174 0,174
0,2 0,203 0,201 0,202 0,203 0,202
0,25 0,226 0,224 0,225 0,225 0,225
0,3 0,247 0,248 0,246 0,247 0,247
0,35 0,268 0,267 0,268 0,266 0,267
0,4 0,285 0,285 0,286 0,285 0,286

Fonte: autores.

Primeiramente vamos calcular o tempo médio das posições utilizando o valor


médio e o desvio médio, veja seguir:

Valor médio:
• Valor médio do tempo da posição 1:

7
(0,102 + 0,101 + 0,101 + 0,101 + 0,102)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,1014
Desvio médio:
• Desvio médio da posição 1:
(0,0006 + 0,0004 + 0,0004 + 0,0004 + 0,0006)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,0005

Foram utilizados esses mesmos cálculos para todas as outras posições, com os
dados calculados das posições podemos construir a tabela a seguir:

Tabela 2 – Posição vs tempo


Posição tm (s)
(±0,05) (m)
0,05 (0,1014 ± 0,0005)
0,1 (0,1426 ± 0,0007)
0,15 (0,1744 ± 0,0005)
0,2 (0,2022 ± 0,0006)
0,25 (0,2250 ± 0,0004)
0,3 (0,2470 ± 0,0004)
0,35 (0,2672 ± 0,0006)
0,4 (0,2854 ± 0,0005)
Fonte: autores.

Dando prosseguimento, podemos seguir nos cálculos do tempo médio ao


quadrado:

Tempo médio ao quadrado


Para calcular o 𝑡𝑚2 utilizaremos a seguinte formula:
Z + ΔZ = (x ± Δx)2 = xn ± nxn − 1Δx

Substituindo as variáveis
2
𝑡𝑚 = (0,1014 ± 0,0005)2
2
𝑡𝑚 = (0,10142 ± 0,1014 ∗ 2 ∗ 0,0005)
2
𝑡𝑚 = (0,0103 ± 0,0001)
Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:
Tabela 3 – Posição vs tempo
Posição tm (s)
8
(±0,05) (m)
0,05 (0,0103 ± 0,0001)
0,1 (0,0203 ± 0,0002)
0,15 (0,0304 ± 0,0001)
0,2 (0,0409 ± 0,0002)
0,25 (0,0506 ± 0,0002)
0,3 (0,0610 ± 0,0002)
0,35 (0,0714 ± 0,0003)
0,4 (0,0814 ± 0,0003)
Fonte: autores.

Seguindo os cálculos, o próximo seria a velocidade final, a seguir está uma


exemplificação dos cálculos da velocidade:

• Velocidade final da posição 2:


2[( 0,10 ± 0,05)]
𝑣𝑓 =
(0,1426 ± 0,007)
𝑣𝑓 = (0,99 ± 0,01) 𝑚/𝑠

Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:

Tabela 4 – Posição vs velocidade final


Posição vf (s)
(±0,05) (m)
0,05 (0,99 ± 0,01)
0,1 (1,40 ± 0,01)
0,15 (1,72 ± 0,01)
0,2 (1,98 ± 0,01)
0,25 (2,22 ± 0,01)
0,3 (2,43 ± 0,01)
0,35 (2,62 ± 0,01)
0,4 (2,80 ± 0,01)
Fonte: autores.

Desse modo, pode-se realizar os cálculos da aceleração da gravidade, tendo como


exemplo de cálculo Aceleração média:

• Aceleração média da posição 3:

2[( 0,15 ± 0,05)]


𝑎𝑚 =
(0,0304 ± 0,0001)

𝑎𝑚 = (9,72 ± 0,19)

Repetindo o processo para as demais posições obtemos os seguintes resultados:

9
Tabela 5 – Posição pela gravidade
Posição (±0,05) Gravidade(m/s2)
(m)
0,05 (9,72 ± 0,19)
0,1 (9,83 ± 0,15)
0,15 (9,86 ± 0,09)
0,2 (9,78 ± 0,09)
0,25 (9,88 ± 0,05)
0,3 (9,83 ± 0,05)
0,35 (9,80 ± 0,06)
0,4 (9,82 ± 0,04)
Fonte: autores.

Com todos os valores das tabelas 2,3,4 e 5 podemos construir a seguinte tabela:

Tabela 6 – Dados da esfera 1 (m1)


Posição tm (s) t2m (s) vf (cm/s) Gravidade(m/s2)
(±0,05)
(m)
0,05 (0,1014 ± 0,0005) (0,0103 ± 0,0001) (0,99 ± 0,01) (9,72 ± 0,19)
0,1 (0,1426 ± 0,0007) (0,0203 ± 0,0002) (1,40 ± 0,01) (9,83 ± 0,15)
0,15 (0,1744 ± 0,0005) (0,0304 ± 0,0001) (1,72 ± 0,01) (9,86 ± 0,09)
0,2 (0,2022 ± 0,0006) (0,0409 ± 0,0002) (1,98 ± 0,01) (9,78 ± 0,09)
0,25 (0,2250 ± 0,0004) (0,0506 ± 0,0002) (2,22 ± 0,01) (9,88 ± 0,05)
0,3 (0,2470 ± 0,0004) (0,0610 ± 0,0002) (2,43 ± 0,01) (9,83 ± 0,05)
0,35 (0,2672 ± 0,0006) (0,0714 ± 0,0003) (2,62 ± 0,01) (9,80 ± 0,06)
0,4 (0,2854 ± 0,0005) (0,0814 ± 0,0003) (2,80 ± 0,01) (9,82 ± 0,04)
Fonte: autores.

Seguindo o processo, se faz necessário os cálculos da esfera 2, que estão logo a

seguir:
Esfera 2:
Tabela 7 – Posição vs Tempo
t1 t2 t3 t4 t5
Posição
(±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001)
(±0,05) (m)
(s) (s) (s) (s) (s)
0,05 0,101 0,101 0,102 0,101 0,1
0,1 0,143 0,142 0,143 0,142 0,143
0,15 0,175 0,174 0,175 0,174 0,175
0,2 0,201 0,202 0,202 0,202 0,203
0,25 0,224 0,225 0,225 0,225 0,226

10
0,3 0,247 0,248 0,247 0,247 0,248
0,35 0,266 0,267 0,268 0,267 0,268
0,4 0,285 0,285 0,285 0,284 0,285
Fonte: autores.

Primeiramente vamos calcular o tempo médio das posições utilizando o valor


médio e o desvio médio, veja seguir:

Valor médio:
• Valor médio do tempo da posição 1:
(0,101 + 0,101 + 0,102 + 0,101 + 0,100)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,1010
Desvio médio:
• Desvio médio da posição 1:
(0 + 0 + 0,001 + 0 + 0,001)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,0004

Foram utilizados esses mesmos cálculos para todas as outras posições, com os
dados calculados das posições podemos construir a tabela a seguir:

Tabela 8 – Posição vs tempo


Posição (±0,05) tm (s)
(m)
0,05 (0,1010 ± 0,0004)
0,1 (0,1426 ± 0,0005)
0,15 (0,1746 ± 0,0005)
0,2 (0,2020 ± 0,0004)
0,25 (0,2250 ± 0,0004)
0,3 (0,2474 ± 0,0005)
0,35 (0,2672 ± 0,0006)
0,4 (0,2848 ± 0,0003)
Fonte: autores.

Dando prosseguimento, podemos seguir nos cálculos do tempo médio ao


quadrado:

Tempo médio ao quadrado


Para calcular o 𝑡𝑚2 utilizaremos a seguinte formula:

11
Z + ΔZ = (x ± Δx)2 = xn ± nxn − 1Δx

Substituindo as variáveis
2
𝑡𝑚 = (0,1010 ± 0,0004)2
2
𝑡𝑚 = (0,10102 ± 0,1010 ∗ 2 ∗ 0,0004)
2
𝑡𝑚 = (0,0102 ± 0,0001)
Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:
Tabela 9 – Posição vs tempo
Posição (±0,05) t2m (s)
(m)
0,05 (0,0102 ± 0,0001)
0,1 (0,0203 ± 0,0001)
0,15 (0,0305 ± 0,0002)
0,2 (0,0408 ± 0,0002)
0,25 (0,0506 ± 0,0002)
0,3 (0,0612 ± 0,0002)
0,35 (0,0714 ± 0,0003)
0,4 (0,0811 ± 0,0002)
Fonte: autores.

Portanto, dando os devidos prosseguimentos, pode-se calcular a velocidade final:


• Velocidade final da posição 2:
2[( 0,10 ± 0,05)]
𝑣𝑓 =
(0,1010 ± 0,004)
𝑣𝑓 = (0,99 ± 0,01) 𝑚/𝑠

Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:

Tabela 10 – Posição vs Velocidade final


Posição vf (s)
(±0,05) (m)
0,05 (0,99 ± 0,01)
0,1 (1,40 ± 0,05)
0,15 (1,72 ± 0,04)
0,2 (1,98 ± 0,03)
0,25 (2,22 ± 0,02)
0,3 (2,42 ± 0,02)
0,35 (2,62 ± 0,02)
0,4 (2,81 ± 0,02)
Fonte: autores.
Vamos então aos cálculos da aceleração da gravidade, pegando como
exemplificação a posição 3, e apresentando os demais valores:

12
• Aceleração média da posição 3:

2[( 0,15 ± 0,05)]


𝑎𝑚 =
(0,0305 ± 0,0002)

𝑎𝑚 = (9,84 ± 0,08)
Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados

Tabela 11 – Posição pela gravidade


Posição Gravidade(m/s2)
(±0,05) (m)
0,05 (9,80 ± 0,18)
0,1 (9,83 ± 0,12)
0,15 (9,84 ± 0,09)
0,2 (9,80 ± 0,06)
0,25 (9,88 ± 0,05)
0,3 (9,80 ± 0,05)
0,35 (9,80 ± 0,06)
0,4 (9,86 ± 0,03)
Fonte: autores.

Com todos os valores das tabelas 2,3,4 e 5 podemos construir a seguinte tabela:

Tabela 12 – Dados da esfera 2 (m2)


Posição tm (s) t2m (s) vf (cm/s) Gravidade(m/s2)
(±0,05)
(m)
0,05 (0,1010 ± 0,0004) (0,0102 ± 0,0001) (0,99 ± 0,01) (9,80 ± 0,18)
0,1 (0,1426 ± 0,0005) (0,0203 ± 0,0001) (1,40 ± 0,05) (9,83 ± 0,12)
0,15 (0,1746 ± 0,0005) (0,0305 ± 0,0002) (1,72 ± 0,04) (9,84 ± 0,09)
0,2 (0,2020 ± 0,0004) (0,0408 ± 0,0002) (1,98 ± 0,03) (9,80 ± 0,06)
0,25 (0,2250 ± 0,0004) (0,0506 ± 0,0002) (2,22 ± 0,02) (9,88 ± 0,05)
0,3 (0,2474 ± 0,0005) (0,0612 ± 0,0002) (2,42 ± 0,02) (9,80 ± 0,05)
0,35 (0,2672 ± 0,0006) (0,0714 ± 0,0003) (2,62 ± 0,02) (9,80 ± 0,06)
0,4 (0,2848 ± 0,0003) (0,0811 ± 0,0002) (2,81 ± 0,02) (9,86 ± 0,03)
Fonte: autores.

Seguindo o processo, se faz necessário os cálculos da esfera 3, que estão logo a


seguir:

Esfera 3:
Tabela 13 – Posição vs Tempo
Posição t1 t2 t3 t4 t5
(±0,05) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001)
(m) (s) (s) (s) (s) (s)

13
0,05 0,101 0,1 0,101 0,101 0,101
0,1 0,142 0,143 0,142 0,142 0,143
0,15 0,174 0,174 0,174 0,174 0,175
0,2 0,202 0,202 0,202 0,202 0,202
0,25 0,225 0,225 0,225 0,225 0,224
0,3 0,247 0,247 0,247 0,247 0,248
0,35 0,267 0,267 0,267 0,268 0,267
0,4 0,285 0,285 0,285 0,285 0,284
Fonte: autores.

Primeiramente vamos calcular o tempo médio das posições utilizando o valor


médio e o desvio médio, veja seguir:

Valor médio:
• Valor médio do tempo da posição 1:
(0,101 + 0,100 + 0,101 + 0,101 + 0,101)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,1008
Desvio médio:
• Desvio médio da posição 1:
(0,0002 + 0,0008 + 0,0002 + 0,0002 + 0,0002)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,0003
Foram utilizados esses mesmos cálculos para todas as outras posições, com os
dados calculados das posições podemos construir a tabela a seguir:

Tabela 14 – Posição vs tempo


Posição tm (s)
(±0,05) (m)
0,05 (0,1008 ± 0,0004)
0,1 (0,1424 ± 0,0005)
0,15 (0,1742 ± 0,0003)
0,2 (0,2020 ± 0)
0,25 (0,2248 ± 0,0003)
0,3 (0,2472 ± 0,0003)
0,35 (0,2672 ± 0,0003)
0,4 (0,2848 ± 0,0003)
Fonte: autores.

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Dando prosseguimento, podemos seguir nos cálculos do tempo médio ao
quadrado:
Tempo médio ao quadrado
Para calcular o 𝑡𝑚2 utilizaremos a seguinte formula:
Z + ΔZ = (x ± Δx)2 = xn ± nxn − 1Δx

Substituindo as variáveis
2
𝑡𝑚 = (0,1008 ± 0,0003)2
2
𝑡𝑚 = (0,10082 ± 0,1008 ∗ 2 ∗ 0,0003)
2
𝑡𝑚 = (0,01061 ± 0,00006)
Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:
Tabela 15 – Posição vs tempo (massa 1)
Posição t2m (s)
(±0,05) (m)
0,05 (0,01061 ± 0,00006)
0,1 (0,0203 ± 0,0001)
0,15 (0,0303 ± 0,0001)
0,2 (0,0408 ± 0)
0,25 (0,0505 ± 0,0001)
0,3 (0,0611 ± 0,0002)
0,35 (0,0714 ± 0,0002)
0,4 (0,0811 ± 0,0002)
Fonte: autores.

Seguindo os cálculos vamos então calcular a velocidade final, que está a seguir:
• Velocidade final da posição 2:
2[( 0,10 ± 0,05)]
𝑣𝑓 =
(0,1008 ± 0,0003)
𝑣𝑓 = (0,99 ± 0,01) 𝑚/𝑠

Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:

Tabela 16 – Posição vs Velocidade final


Posição vf (m/s)
(±0,05) (m)
0,05 (0,99 ± 0,01)
0,1 (1,40 ± 0,01)
0,15 (1,72 ± 0,01)
0,2 (1,98 ± 0,01)
0,25 (2,22 ± 0,01)
0,3 (2,42 ± 0,01)

15
0,35 (2,62 ± 0,01)
0,4 (2,81 ± 0,01)
Fonte: autores.

Desse modo, pode-se então calcular a aceleração da gravidade.


Aceleração média:

• Aceleração média da posição 3:

2[( 0,15 ± 0,05)]


𝑎𝑚 =
(0,0305 ± 0,0002)

𝑎𝑚 = (9,84 ± 0,08)
Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados

Tabela 17 – Posição pela gravidade


Posição Gravidade(m/s2)
(±0,05) (m)
0,05 (9,84 ± 0,16)
0,1 (9,86 ± 0,12)
0,15 (9,89 ± 0,07)
0,2 (9,80 ± 0,02)
0,25 (9,89 ± 0,05)
0,3 (9,82 ± 0,04)
0,35 (9,80 ± 0,04)
0,4 (9,86 ± 0,03)
Fonte: autores.

Com todos os valores das tabelas 2,3,4 e 5 podemos construir a seguinte tabela:

Tabela 18 – Dados da esfera 3 (m3)


Posição tm (s) t2m (s) vf (cm/s) Gravidade(m/s2)
(±0,05)
(m)
0,05 (0,1008 ± 0,0004) (0,01061 ± 0,00006) (0,99 ± 0,01) (9,84 ± 0,16)
0,1 (0,1424 ± 0,0005) (0,0203 ± 0,0001) (1,40 ± 0,01) (9,86 ± 0,12)
0,15 (0,1742 ± 0,0003) (0,0303 ± 0,0001) (1,72 ± 0,01) (9,89 ± 0,07)
0,2 (0,2020 ± 0) (0,0408 ± 0) (1,98 ± 0,01) (9,80 ± 0,02)
0,25 (0,2248 ± 0,0003) (0,0505 ± 0,0001) (2,22 ± 0,01) (9,89 ± 0,05)
0,3 (0,2472 ± 0,0003) (0,0611 ± 0,0002) (2,42 ± 0,01) (9,82 ± 0,04)
0,35 (0,2672 ± 0,0003) (0,0714 ± 0,0002) (2,62 ± 0,01) (9,80 ± 0,04)
0,4 (0,2848 ± 0,0003) (0,0811 ± 0,0002) (2,81 ± 0,01) (9,86 ± 0,03)
Fonte: autores.

16
Com os dados das tabelas 6,12 e 18, podemos construir gráficos que relacionam
os dados das esferas 1, representado por um quadrado, esfera 2, representado por um
triangulo e esfera 3, representado por uma esfera. Desse modo, foi plotado os gráficos,
logo a seguir:

Gráfico 1 - Posição vs tempo


0,45
0,4
0,35
0,3
Posição (m)

0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
Tempo (s)

Como podemos ver no gráfico acima, o tempo percorrido pelas esferas nas
posições foram praticamente iguais, além de que a curva obtida no gráfico é uma
parábola. Isso acontece, pois, se trata de um movimento de queda livre, portanto todos os
corpos em queda livre se comportam de mesma maneira, variando sua velocidade
uniformemente com o passar do tempo, desse modo a aceleração é a mesma para todos
os corpos em queda livre, que é a gravidade (equivalente a 9,81 m/s2).

Tendo essa noção bem clara, podem-se linearizar o gráfico acima, mas para que
isso ocorre se faz necessário que se construa um gráfico em um papel di-log, que estará
no Anexo 1, que por meio deste se pode calcular coeficiente angular e linear. Usando a
formula de coeficiente angular e substituindo as variáveis, temos:

log 𝑦𝑏 − log 𝑦𝑎
𝑛=
log 𝑥𝑏 − log 𝑥𝑎

log(0,2) − log(0,1)
𝑛=
log(0,2022) − log(0,1426)
0,301
𝑛=
0,151
𝑛 = 1,99

17
𝑛=2
E calculando o coeficiente linear no papel DI-LOG utilizamos a formula e
substituindo as variáveis:

log 𝑦 = log 𝑚𝑥 + log 𝑛


log(0,2) = log(0,2022) ∗ 2 + log 𝑛
n ≅ 4,91
Então podemos construir a equação que representa esse gráfico, como todas as
esferas deram valores semelhantes essa formula vale para as 3 esferas, veja a seguir:

𝑦(𝑥) = 4,91 ∗ 𝑥 2
Onde o coeficiente linear presenta a gravidade divido por 2, onde chegamos em
um valor muito aproximado.

Portanto, podemos prosseguir com as analises, partindo para o gráfico 2:

Gráfico 2 - Posição vs tempo^2


0,45
0,4 y = 4,9163x + 0,0002
0,35
0,3
Posição (m)

0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1
Tempo^2 (s^2)

O gráfico a cima também seria uma forma de linearizar o gráfico 1, porém seria
utilizando o tempo ao quadrado, onde também poderemos calcular o coeficiente angular
e linear da reta. Usando a formula de coeficiente angular e substituindo as variáveis:

𝑦𝑏 − 𝑦𝑎
𝑛=
𝑥𝑏 − 𝑥𝑎
0,25 − 0,05
𝑛 =
0,05 − 0,01
𝑛 = 4,95

18
Para calcular o coeficiente linear usamos a formula 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛 e substituindo as
variáveis:

𝑦 = 𝑛𝑥 + 𝑚
0,2 = 4,95 × 0,04 + 𝑚
𝑚 = 0,002

Com isso podemos construir a equação que representa essa reta no gráfico, que é
𝑦 = 4,95𝑥 + 0,002, onde o coeficiente angular representa a gravidade dividida por dois,
pelo chegamos em um valor muito aproximado.

Portanto, podemos prosseguir com as analises, partindo para o gráfico 3:

Gráfico 3 - Velocidade vs tempo


3

2,5
Velosidade (m/s)

1,5

0,5

0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
Tempo (s)

Como podemos observar as três esferas se comportaram de maneira semelhante,


pelo fato das suas velocidades serem praticamente iguais e de forma crescente, com isso
é criada uma reta no gráfico, pelo qual podemos calcular o coeficiente linear e angular.
Usando a formula de coeficiente angular e substituindo as variáveis:

𝑦𝑏 − 𝑦𝑎
𝑛=
𝑥𝑏 − 𝑥𝑎
2,8 − 0,99
𝑛=
0,2848 − 0,1008
𝑛 = 9,83
Para calcular o coeficiente linear usamos a formula 𝑦 = 𝑛𝑥 + 𝑚 e substituindo as
variáveis:

19
𝑦 = 𝑛𝑥 + 𝑚
2,8 = 9,83 × 0,2848 + 𝑚
𝑚 = 0,0004

Logo podemos formular a formula que presenta a reta do gráfico, onde seria 𝑦 =
9,83𝑥 + 0,0004, onde o coeficiente angular presenta o valor da gravidade, porém não
chegamos ao valor exato da gravidade.

Portanto, podemos prosseguir com as analises, partindo para o gráfico 4:

Gráfico 4 - Aceleração da gravidade vs Tempo


12

10
Gravidade (m/s^2)

0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
Tempo (s)

O gráfico acima apresenta uma reta horizontal, é devido a gravidade ser a mesma
para todas as três esferas. Seguinte a proposição do trabalho, calculando a área do gráfico
podemos chegar à variância da velocidade, seja na formula a seguir:

Aréa = ΔV ≅ 𝑎𝑜 ∗ Δt

Substituindo os valores, obtemos:

Aréa = 1,81 ≅ 9,81 ∗ (0,2848 − 0,1008)

Aréa = 1,81 ≅ 1,8


Como podemos observar a variação da velocidade e o cálculo da área deram o
mesmo valor como o esperado.

20
5. CONCLUSÃO

O relatório abordou de forma clara o conceito de queda livre, este que traz consigo
um conceito de movimento retilíneo uniforme. Com as atividades propostas e a realização
dos cálculos e gráficos, podemos concluir que a realização da proposição ocorreu como
esperado, pois, houve tanto a mobilização das equações quanto a utilização dos
equipamentos de medição.
Referente a construção de gráficos, pode-se perceber que as 3 esferas
desenvolveram cinemática praticamente igual, mesmo tendo escolhido 3 esferas com
áreas de contato e massa diferença, mas com mesmas prioridades, para diferenciar como
a força de arrasto age sobre cada esfera. Pode-se concluir então, que mesmo com esferas
diferentes a força de arrasto foi insignificante, não demonstrando uma variação no
movimento dos corpos. Em próximos experimentos podemos colocar objetos com uma
maior diferença de área de contado para que assim possamos observar como a força de
arrasto modifica os dados.
Contudo, os gráficos corresponderam ao desejado dentro do cabível, estando com
sua variação dentro dos erros de propagação. Já em relação a verificação das equações,
pode-se concluir que sua veracidade é confirmada no estudo da queda livre proposta em
laboratório.

21
6. Anexo 1

22
23
24
25
26

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