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DOURADOS
Maio – 2022
Janderson Tenório de Barros
Jeferson de Oliveira Benites
Luís Felipe Benites da Silva
DOURADOS
Maio - 2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS 4
4. PROCEDIMENTO DOS CÁLCULOS E RESULTADOS 7
5. CONCLUSÃO 21
6. Anexo 1 22
1. INTRODUÇÃO
𝑎.𝑡 2
𝑆 = 𝑆𝑂 + 𝑉𝑂 . 𝑡 + (1)
2
𝑉 = 𝑉𝑂 . 𝑎. 𝑡 (2)
Por meio dessas fórmulas pode-se iniciar os estudos e cálculos, além construção
dos gráficos pertinentes a esse estudo.
A título de curiosidade, os corpos em queda livre se comportam de forma que se
enquadram nas fórmulas (1) e (2), porém há outros aspectos que devem ser analisados,
como o meio em que esses corpos em queda estão, devido a uma força contrária ao
movimento, a Força de Arrasto. De modo sucinto, a força de arrasto é a colisão das
partículas do ar com o corpo em queda ou em movimento, esta força está diretamente
relacionada a área de contato com o corpo, ou seja, quanto maior a área de contato com o
ar, mais esse corpo sofre com a força de arrasto.
3
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho tem como proposta utilizar de uma aparelhagem no qual seria
obtido os dados, que por meio desses será estudado e verificado a veracidade dessas
equações para estudar o Movimento de Queda Livre. Desse modo, foi necessário a
seguintes equipamentos:
• Bastão com a fita métrica;
• Eletroímã;
• Sensores Fotoelétricos;
• Chave liga-desliga;
• Cronômetro;
• Bolinhas de aço.
Como mencionado anteriormente, é por meio dessa aparelhagem que será aferida
os dados. A figura 1 ilustra o conjunto de equipamentos utilizados para o experimento.
Com esses equipamentos podemos medir a distância da queda das bolinhas durante o
percurso e o tempo que ela demora para percorrer tal percurso. Através do bastão
podemos modificar a distância, medida com uma trena, mudando os sensores
fotoelétricos com o valor de predileção e o tempo pode ser aferido por meio desses
mesmos sensores fotoelétricos juntamente com cronômetro, mensurando-se o tempo
necessário para percorrer a distância desejada.
Por meio da aparelhagem mencionada será obtidos os dados que iniciaram todo o
desenvolvimento da atividade proposta. Mas como funciona o equipamento? De modo
sucinto, a “bolinha” sofre uma força que perdura todo o movimento, essa força é a força
4
peso do corpo, portanto a aceleração do movimento é a gravidade, dessa forma a
velocidade terá uma variação uniforme, condizente com a aceleração.
2( 𝑆 ± 𝛿)
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑉𝑓 =
(𝑡𝑚 ± 𝛿𝑡𝑚 )
5
Outras fórmulas serão usadas, pois são levados em considerações os erros de
propagação. Portanto, podemos calcular o tempo médio com as fórmulas a seguir:
Σ(V1 + V 2 + Vₙ … )
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 𝑉𝑚 =
𝑛
Σ(di)
𝐷é𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 𝐷𝑚 =
𝑛
A partir dessas proposições mencionadas podemos começar a realização dessa
atividade, que por objetivo tem que por meio experimentação verificar a utilidade das
equações mencionadas para explicar o movimento.
6
4. PROCEDIMENTO DOS CÁLCULOS E RESULTADOS
Esfera 1:
Tabela 1 – Posição vs Tempo (massa 1)
Posição t1 t2 t3 t4 t5
(±0,05) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001)
(m) (s) (s) (s) (s) (s)
0,05 0,102 0,101 0,101 0,101 0,102
0,1 0,143 0,142 0,144 0,142 0,142
0,15 0,175 0,174 0,175 0,174 0,174
0,2 0,203 0,201 0,202 0,203 0,202
0,25 0,226 0,224 0,225 0,225 0,225
0,3 0,247 0,248 0,246 0,247 0,247
0,35 0,268 0,267 0,268 0,266 0,267
0,4 0,285 0,285 0,286 0,285 0,286
Fonte: autores.
Valor médio:
• Valor médio do tempo da posição 1:
7
(0,102 + 0,101 + 0,101 + 0,101 + 0,102)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,1014
Desvio médio:
• Desvio médio da posição 1:
(0,0006 + 0,0004 + 0,0004 + 0,0004 + 0,0006)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,0005
Foram utilizados esses mesmos cálculos para todas as outras posições, com os
dados calculados das posições podemos construir a tabela a seguir:
Substituindo as variáveis
2
𝑡𝑚 = (0,1014 ± 0,0005)2
2
𝑡𝑚 = (0,10142 ± 0,1014 ∗ 2 ∗ 0,0005)
2
𝑡𝑚 = (0,0103 ± 0,0001)
Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:
Tabela 3 – Posição vs tempo
Posição tm (s)
8
(±0,05) (m)
0,05 (0,0103 ± 0,0001)
0,1 (0,0203 ± 0,0002)
0,15 (0,0304 ± 0,0001)
0,2 (0,0409 ± 0,0002)
0,25 (0,0506 ± 0,0002)
0,3 (0,0610 ± 0,0002)
0,35 (0,0714 ± 0,0003)
0,4 (0,0814 ± 0,0003)
Fonte: autores.
𝑎𝑚 = (9,72 ± 0,19)
9
Tabela 5 – Posição pela gravidade
Posição (±0,05) Gravidade(m/s2)
(m)
0,05 (9,72 ± 0,19)
0,1 (9,83 ± 0,15)
0,15 (9,86 ± 0,09)
0,2 (9,78 ± 0,09)
0,25 (9,88 ± 0,05)
0,3 (9,83 ± 0,05)
0,35 (9,80 ± 0,06)
0,4 (9,82 ± 0,04)
Fonte: autores.
Com todos os valores das tabelas 2,3,4 e 5 podemos construir a seguinte tabela:
seguir:
Esfera 2:
Tabela 7 – Posição vs Tempo
t1 t2 t3 t4 t5
Posição
(±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001)
(±0,05) (m)
(s) (s) (s) (s) (s)
0,05 0,101 0,101 0,102 0,101 0,1
0,1 0,143 0,142 0,143 0,142 0,143
0,15 0,175 0,174 0,175 0,174 0,175
0,2 0,201 0,202 0,202 0,202 0,203
0,25 0,224 0,225 0,225 0,225 0,226
10
0,3 0,247 0,248 0,247 0,247 0,248
0,35 0,266 0,267 0,268 0,267 0,268
0,4 0,285 0,285 0,285 0,284 0,285
Fonte: autores.
Valor médio:
• Valor médio do tempo da posição 1:
(0,101 + 0,101 + 0,102 + 0,101 + 0,100)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,1010
Desvio médio:
• Desvio médio da posição 1:
(0 + 0 + 0,001 + 0 + 0,001)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,0004
Foram utilizados esses mesmos cálculos para todas as outras posições, com os
dados calculados das posições podemos construir a tabela a seguir:
11
Z + ΔZ = (x ± Δx)2 = xn ± nxn − 1Δx
Substituindo as variáveis
2
𝑡𝑚 = (0,1010 ± 0,0004)2
2
𝑡𝑚 = (0,10102 ± 0,1010 ∗ 2 ∗ 0,0004)
2
𝑡𝑚 = (0,0102 ± 0,0001)
Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:
Tabela 9 – Posição vs tempo
Posição (±0,05) t2m (s)
(m)
0,05 (0,0102 ± 0,0001)
0,1 (0,0203 ± 0,0001)
0,15 (0,0305 ± 0,0002)
0,2 (0,0408 ± 0,0002)
0,25 (0,0506 ± 0,0002)
0,3 (0,0612 ± 0,0002)
0,35 (0,0714 ± 0,0003)
0,4 (0,0811 ± 0,0002)
Fonte: autores.
12
• Aceleração média da posição 3:
𝑎𝑚 = (9,84 ± 0,08)
Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados
Com todos os valores das tabelas 2,3,4 e 5 podemos construir a seguinte tabela:
Esfera 3:
Tabela 13 – Posição vs Tempo
Posição t1 t2 t3 t4 t5
(±0,05) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001)
(m) (s) (s) (s) (s) (s)
13
0,05 0,101 0,1 0,101 0,101 0,101
0,1 0,142 0,143 0,142 0,142 0,143
0,15 0,174 0,174 0,174 0,174 0,175
0,2 0,202 0,202 0,202 0,202 0,202
0,25 0,225 0,225 0,225 0,225 0,224
0,3 0,247 0,247 0,247 0,247 0,248
0,35 0,267 0,267 0,267 0,268 0,267
0,4 0,285 0,285 0,285 0,285 0,284
Fonte: autores.
Valor médio:
• Valor médio do tempo da posição 1:
(0,101 + 0,100 + 0,101 + 0,101 + 0,101)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,1008
Desvio médio:
• Desvio médio da posição 1:
(0,0002 + 0,0008 + 0,0002 + 0,0002 + 0,0002)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,0003
Foram utilizados esses mesmos cálculos para todas as outras posições, com os
dados calculados das posições podemos construir a tabela a seguir:
14
Dando prosseguimento, podemos seguir nos cálculos do tempo médio ao
quadrado:
Tempo médio ao quadrado
Para calcular o 𝑡𝑚2 utilizaremos a seguinte formula:
Z + ΔZ = (x ± Δx)2 = xn ± nxn − 1Δx
Substituindo as variáveis
2
𝑡𝑚 = (0,1008 ± 0,0003)2
2
𝑡𝑚 = (0,10082 ± 0,1008 ∗ 2 ∗ 0,0003)
2
𝑡𝑚 = (0,01061 ± 0,00006)
Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:
Tabela 15 – Posição vs tempo (massa 1)
Posição t2m (s)
(±0,05) (m)
0,05 (0,01061 ± 0,00006)
0,1 (0,0203 ± 0,0001)
0,15 (0,0303 ± 0,0001)
0,2 (0,0408 ± 0)
0,25 (0,0505 ± 0,0001)
0,3 (0,0611 ± 0,0002)
0,35 (0,0714 ± 0,0002)
0,4 (0,0811 ± 0,0002)
Fonte: autores.
Seguindo os cálculos vamos então calcular a velocidade final, que está a seguir:
• Velocidade final da posição 2:
2[( 0,10 ± 0,05)]
𝑣𝑓 =
(0,1008 ± 0,0003)
𝑣𝑓 = (0,99 ± 0,01) 𝑚/𝑠
15
0,35 (2,62 ± 0,01)
0,4 (2,81 ± 0,01)
Fonte: autores.
𝑎𝑚 = (9,84 ± 0,08)
Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados
Com todos os valores das tabelas 2,3,4 e 5 podemos construir a seguinte tabela:
16
Com os dados das tabelas 6,12 e 18, podemos construir gráficos que relacionam
os dados das esferas 1, representado por um quadrado, esfera 2, representado por um
triangulo e esfera 3, representado por uma esfera. Desse modo, foi plotado os gráficos,
logo a seguir:
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
Tempo (s)
Como podemos ver no gráfico acima, o tempo percorrido pelas esferas nas
posições foram praticamente iguais, além de que a curva obtida no gráfico é uma
parábola. Isso acontece, pois, se trata de um movimento de queda livre, portanto todos os
corpos em queda livre se comportam de mesma maneira, variando sua velocidade
uniformemente com o passar do tempo, desse modo a aceleração é a mesma para todos
os corpos em queda livre, que é a gravidade (equivalente a 9,81 m/s2).
Tendo essa noção bem clara, podem-se linearizar o gráfico acima, mas para que
isso ocorre se faz necessário que se construa um gráfico em um papel di-log, que estará
no Anexo 1, que por meio deste se pode calcular coeficiente angular e linear. Usando a
formula de coeficiente angular e substituindo as variáveis, temos:
log 𝑦𝑏 − log 𝑦𝑎
𝑛=
log 𝑥𝑏 − log 𝑥𝑎
log(0,2) − log(0,1)
𝑛=
log(0,2022) − log(0,1426)
0,301
𝑛=
0,151
𝑛 = 1,99
17
𝑛=2
E calculando o coeficiente linear no papel DI-LOG utilizamos a formula e
substituindo as variáveis:
𝑦(𝑥) = 4,91 ∗ 𝑥 2
Onde o coeficiente linear presenta a gravidade divido por 2, onde chegamos em
um valor muito aproximado.
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1
Tempo^2 (s^2)
O gráfico a cima também seria uma forma de linearizar o gráfico 1, porém seria
utilizando o tempo ao quadrado, onde também poderemos calcular o coeficiente angular
e linear da reta. Usando a formula de coeficiente angular e substituindo as variáveis:
𝑦𝑏 − 𝑦𝑎
𝑛=
𝑥𝑏 − 𝑥𝑎
0,25 − 0,05
𝑛 =
0,05 − 0,01
𝑛 = 4,95
18
Para calcular o coeficiente linear usamos a formula 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛 e substituindo as
variáveis:
𝑦 = 𝑛𝑥 + 𝑚
0,2 = 4,95 × 0,04 + 𝑚
𝑚 = 0,002
Com isso podemos construir a equação que representa essa reta no gráfico, que é
𝑦 = 4,95𝑥 + 0,002, onde o coeficiente angular representa a gravidade dividida por dois,
pelo chegamos em um valor muito aproximado.
2,5
Velosidade (m/s)
1,5
0,5
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
Tempo (s)
𝑦𝑏 − 𝑦𝑎
𝑛=
𝑥𝑏 − 𝑥𝑎
2,8 − 0,99
𝑛=
0,2848 − 0,1008
𝑛 = 9,83
Para calcular o coeficiente linear usamos a formula 𝑦 = 𝑛𝑥 + 𝑚 e substituindo as
variáveis:
19
𝑦 = 𝑛𝑥 + 𝑚
2,8 = 9,83 × 0,2848 + 𝑚
𝑚 = 0,0004
Logo podemos formular a formula que presenta a reta do gráfico, onde seria 𝑦 =
9,83𝑥 + 0,0004, onde o coeficiente angular presenta o valor da gravidade, porém não
chegamos ao valor exato da gravidade.
10
Gravidade (m/s^2)
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
Tempo (s)
O gráfico acima apresenta uma reta horizontal, é devido a gravidade ser a mesma
para todas as três esferas. Seguinte a proposição do trabalho, calculando a área do gráfico
podemos chegar à variância da velocidade, seja na formula a seguir:
Aréa = ΔV ≅ 𝑎𝑜 ∗ Δt
20
5. CONCLUSÃO
O relatório abordou de forma clara o conceito de queda livre, este que traz consigo
um conceito de movimento retilíneo uniforme. Com as atividades propostas e a realização
dos cálculos e gráficos, podemos concluir que a realização da proposição ocorreu como
esperado, pois, houve tanto a mobilização das equações quanto a utilização dos
equipamentos de medição.
Referente a construção de gráficos, pode-se perceber que as 3 esferas
desenvolveram cinemática praticamente igual, mesmo tendo escolhido 3 esferas com
áreas de contato e massa diferença, mas com mesmas prioridades, para diferenciar como
a força de arrasto age sobre cada esfera. Pode-se concluir então, que mesmo com esferas
diferentes a força de arrasto foi insignificante, não demonstrando uma variação no
movimento dos corpos. Em próximos experimentos podemos colocar objetos com uma
maior diferença de área de contado para que assim possamos observar como a força de
arrasto modifica os dados.
Contudo, os gráficos corresponderam ao desejado dentro do cabível, estando com
sua variação dentro dos erros de propagação. Já em relação a verificação das equações,
pode-se concluir que sua veracidade é confirmada no estudo da queda livre proposta em
laboratório.
21
6. Anexo 1
22
23
24
25
26