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Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas


Departamento de Física Aplicada

Lucas Eduardo Duarte Martins


Raul César Serafim Manzan

CONSTANTE ELÁSTICA DA MOLA


MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
Docente: Dra. Ariana de Campos

UBERABA-MG
2021
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para a coleta de dados neste experimento, utilizou-se um software simulando o conjunto
de pesos (corpos), a mola ideal (massa desprezível), cronômetro, a haste de apoio, a régua e a
balança digital. Notou-se que o simulador possui o material de operação pronto para a execução,
mas é válido ressaltar que num ambiente prático de laboratório será necessário suspender e fixar
a mola na haste com um corpo de massa aferida na balança, posicionar o corpo na extremidade
inferior da mola, aplicar uma força provocando um determinado deslocamento do corpo preso
na mola e utilizar um cronômetro que possibilitará a obtenção da variação do tempo das
oscilações, e consequentemente obter-se o período.

Para começar o experimento, aferiram-se 8 (oito) valores distintos de massa m (g) dos
corpos que serão utilizados e distenderam-se os corpos posicionados na extremidade inferior da
mola provocando um deslocamento 𝑦𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 20,00 ± 0,05 (cm) para baixo, tendo como
referencial o 𝑦𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 0,00 ± 0,05 (cm), este é definido quando a mola está em estado de
equilíbrio (“relaxado”) com o corpo de acordo com a sua respectiva massa. Contaram-se N =
10 oscilações, cujo o valor numérico é estratégico para que haja uma mínima influência dos
̅̅̅ (s) para o período T
erros da média do tempo ∆𝑡 ̅ (s), em que as oscilações são contadas de
acordo com as vezes em que a mola passa pelo referencial 𝑦𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 (cm). A incerteza para a
massa 𝜎𝑚 é de 0,001 (Kg) ou 1 (g), visto que esta é a incerteza instrumental da balança.
Obtiveram-se os resultados explicitados na tabela (1) a seguir:

m ∆𝒕 𝟏 ∆𝒕 𝟐 ∆𝒕 𝟑 ∆𝒕 𝟒 ∆𝒕 𝝈∆𝒕 (s) 𝝈𝒂∆𝒕 𝝈𝒃∆𝒕 𝝈𝒄∆𝒕


(g) (𝒔) (s) (s) (s) (s) (s) (s) (s) (s)
50 5,32 5,36 5,33 5,37 5,345 0,023 0,011 0,01 0,014
80 6,70 6,74 6,72 6,71 6,7175 0,017 0,0085 0,01 0,013
110 7,09 7,12 7,08 7,11 7,1 0,018 0,0090 0,01 0,013
140 8,86 8,89 8,85 8,87 8,8675 0,017 0,0085 0,01 0,013
170 9,78 9,80 9,77 9,81 9,79 0,018 0,0090 0,01 0,013
200 10,66 10,64 10,67 10,65 10,655 0,012 0,0064 0,01 0,016
230 11,42 11,42 11,45 11,41 11,425 0,017 0,0085 0,01 0,013
260 12,13 12,16 12,14 12,15 12,145 0,0129 0,0064 0,01 0,016
Tabela 1: Massa do corpo, variação do tempo das N oscilações, média aritmética do tempo das N oscilações e
suas respectivas incertezas.
Fonte: Autores, 2021.
Notaram-se, a existência de baixas variações dos tempos utilizados em N oscilações
completas ∆t (s) coletadas para valores de massa m (g) iguais do sistema, ocasionadas pelo
tempo de resposta do autor na coleta de dados e altas variações de ∆t (s) para o sistema que
possuem os valores de massa m (g) distintos, ocasionadas pelas massas distintas. Além disso,
̅̅̅ (s) é consideravelmente baixa.
observou-se que a incerteza associada à média aritmética ∆𝑡

̅ (s), substituíram-se os valores numéricos


Para obter a média aritmética dos períodos T
na equação (1) a seguir:

̅̅̅
∆𝑡
𝑇̅ = (1)
𝑁

Por meio da tabela (1), observou-se que ∆𝑡̅ (s) possui incertezas atribuídas, notou-se
por meio da equação (1) que essas incertezas propagam-se à 𝑇̅ (s), e que a constante N não
altera o resultado de 𝑇̅ (s), pois ∆𝑡
̅̅̅ (s) variam de acordo com N. Como essa função possui
apenas uma variável, obtiveram-se que:

𝑑𝑇̅
𝜎 𝑇̅ = ̅̅̅ . 𝜎𝑐∆𝑡
̅̅̅ (2)
𝑑∆𝑡

Então,

1
𝜎 𝑇̅ = . 𝜎𝑐∆𝑡
̅̅̅ (3)
𝑁

Substituíram-se os valores numéricos na equação (3) e (1), este obtiveram-se a média


dos períodos 𝑇̅ (s), àquele as suas respectivas incertezas para cada massa m (g) e ̅̅̅
∆𝑡 (s)
distintos que influenciaram em 𝑇̅ (s). Além disso, para trabalhar com as medidas de acordo com
o Sistema Internacional de Unidades (SI), necessitou-se realizar a conversão da unidade da
massa m (g) para a massa m (Kg). Explicitaram-se os dados na tabela (2) a seguir:
𝐦 ± 𝝈𝒎 (Kg) ∆𝒕 ± 𝝈𝒄∆𝒕 (s) ̅ (s)
𝑻 𝝈𝑻̅ (s) 𝐓̅ ± 𝝈𝑻̅ (𝒔)
0,050 ± 0,001 5,34 ± 0,01 0,5345 0,0014 0,5345 ± 0,0014
0,080 ± 0,001 6,72±0,01 0,6717 0,0013 0,6717 ± 0,0013
0,110 ± 0,001 7,10± 0,01 0,7100 0,0013 0,7100 ± 0,0013
0,140 ± 0,001 8,87±0,01 0,8867 0,0013 0,8867 ± 0,0013
0,170 ± 0,001 9,79±0,01 0,9790 0,0013 0,9790 ± 0,0013
0,200 ± 0,001 10,65± 0,02 1,0655 0,0016 1,0655 ± 0,0016
0,230 ± 0,001 11,42±0,01 1,1425 0,0013 1,1425 ±0,0013
0,260 ± 0,001 12,14±0,02 1,2145 0,0016 1,2145 ±0,0016
Tabela 2: Massa do corpo, média da variação do tempo para 10 oscilações, média dos
períodos e suas respectivas incertezas.
Fonte: Autores, 2021.

Notaram-se os períodos médios 𝑇̅ (s) e suas respectivas incertezas consideravelmente


baixas, no que se refere à medida do tempo que se trata neste experimento. Além disso, notou-
se que o período 𝑇̅ (s) aumentou-se de acordo com a variação de massa m (Kg).

Para analisar o comportamento da variação de m (Kg) implicando na variação de 𝑇̅ (s),


necessitou-se plotar o gráfico (1). Obtiveram-se, os resultados explicitados no gráfico (1) a
seguir:

Gráfico 1: 𝑇̅ (s) X m (Kg)


Nota-se, que 𝑇̅ (s) depende de m (Kg). Além disso, não se tem uma função linear. Sendo
assim, pode-se afirmar a equação (4) a seguir:

𝑇 = 𝑐𝑚𝑛 (4)

Diante disso, necessitou-se determinar o valor de n, e para isso, multiplicou-se o


logaritmo decádico em ambos os lados da equação para que por meio do método dos mínimos
quadrados, calculado no software disponível pelo docente da disciplina, para que se obtenha o
valor de n e a sua incerteza associada e a linearização do gráfico. Observa-se o gráfico (2) a
seguir:

Gráfico 2: nlog𝑇̅ (s) X log m (Kg)

Obtiveram-se, o valor numérico do coeficiente angular n e a incerteza associada e


propagadas à n, explicitaram-se os respectivos valores abaixo:

n ±𝜎𝑛 = 0,52 ± 0,03

Para determinar o valor de c, necessitou-se plotar o gráfico 𝑇̅(s) X 𝑚𝑛 (Kg). Nota-se,


que 𝑚𝑛 (Kg) possui incertezas de duas variáveis, e neste caso é basilar determinar 𝜎𝑚𝑛 (Kg)
por meio da equação (5) a seguir:

𝜕𝑚𝑛 2 𝜕𝑚𝑛 2
𝜎𝑚𝑛 = √( 2
) ∙ (𝜎𝑚 ) + ( ) ∙ (𝜎𝑛 )2 (5)
𝜕𝑚 𝜕𝑛
Simplificando a equação (5), obtiveram-se as incertezas de 𝑚𝑛 (Kg), determinada por:

𝜎𝑚𝑛 = √(𝑛 ∙ 𝑚𝑛−1 )2 ∙ (𝜎𝑚 )2 + (𝑚𝑛 ∙ ln 𝑚)2 ∙ (𝜎𝑛 )2 (6)

Calculou-se a massa 𝑚0,52 (Kg), substituíram-se os valores numéricos na equação (6)


para cada massa m (Kg) e obtiveram-se os dados na tabela (3) a seguir:

𝒎𝟎,𝟓𝟐 𝝈𝒎 𝟎,𝟓𝟐 𝒎𝟎,𝟓𝟐 ± 𝝈𝒎 𝟎,𝟓𝟐


(Kg) (Kg) (Kg)
0,2093 0,016 0,20 ±0,07
0,2675 0,018 0,26 ±0,02
0,3159 0,018 0,31 ±0,02
0,3583 0,019 0,35 ±0,02
0,3965 0,018 0,39 ±0,02
0,4316 0,018 0,43 ±0,02
0,4643 0,018 0,46 ±0,02
0,4950 0,018 0,49 ±0,02
Tabela 3: Valores calculados para 𝒎𝟎,𝟓𝟐 e suas respectivas incertezas.
Fonte: Autores, 2021

Utilizaram-se os valores numéricos de 𝑇̅ (s) e 𝜎 𝑇̅ (s), 𝑚0,52 e 𝜎𝑚0,52 da tabela (2) e (3)
respectivamente, plotou-se o gráfico (3) para determinar o valor de c a seguir:

Gráfico 3: 𝑇̅ (s) X 𝑚0,52 (Kg)


Obteve-se, por meio do gráfico (3) o coeficiente angular c associado à sua respectiva
incerteza e as barras de erros, e explicitaram-se os valores abaixo:

c ± 𝜎𝑐 = 2,446 ± 0,001

Nota-se, por meio da apresentação de resultado a determinação de c e a sua incerteza


associada relativamente baixa. Neste ponto, finaliza-se a análise gráfica da influência da massa
em relação ao período.

Neste experimento o sistema massa-mola, contém uma massa m (Kg) posicionada ao


final da mola no eixo y, e presa a uma mola cuja constante elástica é k (N/m), medindo-se a
posição y da massa, em relação à extremidade da mola relaxada, isto é, considerando-se y
como a elongação da mola, então a força restauradora que a mola exerce sobre a massa é
dada por:

𝐹𝑦 = −𝑘. 𝑦 (7)

Considerando o amortecimento da mola como sendo nulo, as forças que atuam sobre o
mesmo é a força peso FP (N) e a força restauradora da mola 𝐹𝑠 (N). A equação do movimento
para este caso é correlacionada pela segunda lei de newton e a lei de Hooke, realizando-se o
cálculo da equação diferencial em relação a equação (7). Com isso, obteve-se uma equação para
o período do movimento oscilatório e a constante elástica da mola por meio da equação (8) a
seguir:

𝐹𝑃

𝑇 = 2𝜋 . √ 𝑔 (8)
𝑘

Como FP = 𝑚. 𝑔, a equação (8) pode ser reescrita como sendo:

𝑚
𝑇 = 2𝜋 . √ 𝑘 (9)

Para cálculo da constante elástica k (N/m) deve-se relacionar a equação (4) e (9),
realizando-se uma mudança de variáveis chamando T = c, tem-se que:
2𝜋
𝑐= (10)
𝑘𝑛
Manipulando algebricamente a equação (10) obtém-se a equação a seguir:

2𝜋
𝑘𝑛 = (11)
𝑐

Manipulando-se a equação (11) obtém-se a equação abaixo:

𝑛 2𝜋
𝑘= √ (12)
𝑐

Finalmente, manipulando-se a equação (12) obtém-se a equação a seguir:

1
2∙𝜋 𝑛
𝑘= ( ) (13)
𝑐

Substituindo-se os valores das respectivas variáveis pelos seus valores numéricos,


obtém-se o valor da constante elástica:

𝑁
𝑘 = 6,09 ( )
𝑚
Tem-se o conhecimento de que a constante elástica calculada possui incertezas e erros
associados a este cálculo, uma vez que fez-se uso dos coeficientes n e c para calcular-se o valor
da constante e sabendo que n e c possuem também suas incertezas e essas incertezas se
propagam para o valor da constante (𝑘), então para calcular o erro associado à constante é
necessário calcular-se a derivada parcial da equação da constante elástica que é dada pela
equação (13), ao efetuar o cálculo da derivada parcial desta equação em relação ao coeficiente
n obtém-se a seguinte equação:

2𝜋
ln( )
1 𝑐 2𝜋
𝜕𝑘 2∙𝜋 𝑛 𝑒 𝑛 ∙ln( 𝑐 )
= ( ) = − (14)
𝜕𝑛 𝑐 𝑛2

Utilizando-se da equação (13) ao efetuar o cálculo da derivada parcial em relação ao


coeficiente c obtém-se a seguinte equação:

1 1 1
( ) ( )
𝜕𝑘 2∙𝜋 𝑛 2 𝑛 ∙𝜋 𝑛
= ( ) = − 1+𝑛 (15)
𝜕𝑐 𝑐 (
𝑛∙𝑐 𝑛
)

Para propagar-se as incertezas deve-se utilizar a equação de propagação de erros para


estas duas equações obtidas das incertezas em relação aos coeficientes n e c, que será dada por:
2𝜋 2
ln( 𝑐 ) 1 1 2
2𝜋 ( ) ( )
𝑒 𝑛 ∙ln( 𝑐 ) 2 𝑛 ∙𝜋 𝑛
𝜎𝑘 = √( ) ∙ (𝜎𝑛 )2 + ( 1+𝑛 ) ∙ (𝜎𝑐 )2 (16)
𝑛2 ( )
𝑛∙𝑐 𝑛

Utilizando-se da equação (16), obteve-se o valor da incerteza para o cálculo desta


constante elástica, utilizando-se 2 casas decimais para os cálculos:

𝑁
𝜎𝑘 = 0,52 ( )
𝑚
Apresentando-se a seguir os resultados da constante elástica da mola em conjunto com
sua respectiva incerteza associado, isto é (𝑘 ± 𝜎𝑘 ):

𝑁
6,1 ± 0,5 ( )
𝑚

Analisando-se este valor obtido para a constante elástica e sua respectiva incerteza,
nota-se um valor consideravelmente alto para a incerteza calculada, dito isto é possível partir
para a segunda etapa deste experimento.
Existem dois métodos experimentais de se terminar a constante elástica da mola neste
sistema, este método utilizado anteriormente que leva em consideração a equação do período
e seu movimento oscilatório harmônico, é chamado de método dinâmico, o outro método é
conhecido como método estático, os dois métodos descrevem bem o comportamento de
molas ideais e são adequados para a determinação da constante elástica k (N/m).
O método estático baseia-se na segunda lei de Newton:

𝐹 = 𝑚. 𝑎 (17)

Tem-se um corpo de massa m (Kg) conhecida pendurado no final de uma mola de


constante elástica k (N/m) desconhecida sofrendo a ação da força elástica e da força
gravitacional. O sistema encontra-se no estado relaxado, portanto pode-se assumir que há o
cancelamento das duas forças que atuam nesse sistema, isto é, seus módulos são iguais. Desta
maneira, obtém-se a seguinte equação:

|𝑚. 𝑎| = |𝑘. ∆𝑦| (18)


Analisando-se a equação (18) acima, percebe-se que sua parte esquerda pode ser
reescrita em função da força peso (𝑚 . 𝑔), uma vez que o sistema está configurado no eixo
vertical a aceleração que o mesmo sofre é a gravitacional. Neste caso os autores utilizaram-
se o valor da gravidade teórica sendo de 9,81 𝑚/𝑠 2 . No segundo membro da equação temos
a lei de hooke, a força elástica exercida por uma mola, é igual à distensão ocasionada à
mesma multiplicada pela constante elástica k(N/m), que é um valor atribuído à cada mola
que varia de acordo com o material da mesma.
De modo que, tendo conhecimento do valor da massa utilizada, pode-se encontrar
qual a força peso aplicada à mola, em conjunto medindo a sua distensão até o sistema
alcançar o equilíbrio, determina-se qual o valor da sua constante elástica k (N/m).
Para a coleta de dados do método estático utilizou-se um software simulando o
conjunto de pesos (corpos), a mola, como sendo considerada uma mola ideal isto é possui
massa desprezível, haste de apoio, régua e balança digital.
Posteriormente, aferiram-se 8 (oito) valores distintos de massa m (g) e converteu-se
em m (Kg) para o cálculo da força peso dos corpos que serão utilizados, o deslocamento d
(cm) ao colocar o corpo na mola convertido em d (m) pelo mesmo motivo da conversao da
massa, tendo como referencial o ponto de equilíbrio, para determinar a constante elástica da
mola em seu estado estático e as incertezas das grandezas citadas. Obtiveram-se os resultados
explicitados na tabela (4) a seguir:

m Força Peso (𝑭𝑷) 𝝈𝑭𝑷 d 𝝈𝒅


(kg) (N) (N) (m) (m)
0,050 0,4905 0,001 0,092 0,0005
0,080 0,7848 0,001 0,138 0,0005
0,110 1,0791 0,001 0,186 0,0005
0,140 1,3734 0,001 0,235 0,0005
0,170 1,6677 0,001 0,285 0,0005
0,200 1,9620 0,001 0,334 0,0005
0,230 2,2563 0,001 0,386 0,0005
0,260 2,5506 0,001 0,433 0,0005
Tabela 4: Valores coletados de m (Kg), cálculo de FP (N) e suas respectivas incertezas.
Fonte: Autores, 2021.
Analisando-se a tabela 4, percebe-se que as incertezas da distensão 𝜎𝑑 (m) é dada
apenas pela incerteza instrumental da régua, visto que não existem erros sistemáticos uma
vez que as medições da régua foram aferidas uma única vez. E as incertezas para a força peso
𝜎𝐹𝑃 (N) foram obtidas analisando-se as incertezas da massa 𝜎𝑚 (𝐾𝑔).
A equação a ser analisada já está linearizada portanto através dos dados obtidos
da tabela 4, é necessário plotar-se um gráfico da Distensão d (m) X Peso (N):

Gráfico 4: Distensão (m) X Peso (N)

Devido ao fato de a equação utilizada para plotagem do gráfico ser uma equação já
linearizada então ao plotar-se o gráfico o valor do coeficiente angular A, é correspondente ao
próprio valor da constante elástica k (N/m).

Portanto o valor da constante elástica k obtido pelo método estático é dado por:

𝑁
𝑘 = 5,99 ( )
𝑚

As incertezas associadas ao valor calculado para k por este método resultam no valor
de:

𝑁
𝜎𝑘 = 0,032 ( )
𝑚
Apresentando-se a seguir os resultados da constante elástica associado à sua respectiva
incerteza, para o método estático obteve-se:

𝑁
5,99 ± 0,03 ( )
𝑚

Uma vez obtido a constante elástica k (N/m) pelos dois métodos e suas respectivas
incertezas, é necessário realizar-se uma comparação entre os métodos utilizados. A principal
fonte de erros para o método dinâmico é o fato de o mesmo possuir erros associados ao
cronômetro e as suas respectivas observações causadas pelos autores, ele possui mais incertezas
associadas e, portanto, possui uma maior fonte de erros, tal como pode-se observar analisando
o valor superior de sua incerteza.

Ao ponto que o método estático é mais provável de se ocorrer erros de paralaxe na hora
de se analisar com a régua a distensão d (m), no entanto o mesmo possui menos fontes de erros
propagadas em relação ao método dinâmico.

A diferença percentual entre os métodos de ambos calculada foi igual à:

(6,09−5,99)
𝐸% = ∙ 100 = 1,642
(6,09)

Percebe-se que a diferença percentual entre ambos os métodos foi de apenas 1,64%.

Portanto, nota-se que a constante elástica para o método dinâmico é bastante próxima
do valor da constante elástica do método estático, e que as incertezas propagadas ao método
dinâmico são superiores as incertezas do método estático, isso deve-se ao fato de o método
dinâmico possuir erros associados ao cronômetro e as suas respectivas observações causadas
pelos autores. Além disso, nota-se incertezas muito baixas, isso se deve pelo fato de ambos os
métodos terem sido realizados em software de computador e simuladores, o que minimiza
bastante a quantidade de erros que seriam associados à este experimento, uma vez que em
situação real o método dinâmico estaria ainda mais propenso a ter maiores erros e incertezas
associados ao mesmo.

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