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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA

QUÍMICA BACHARELADO
Física Experimental 1

José Matheus Albuquerque de Farias


Evilyn Carine de Almeida Marinho
Natália Araújo Pinheiro
Sara Íris

Oscilador Massa Mola

Maceió-AL
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA

QUÍMICA BACHARELADO
Física Experimental 1

José Matheus Albuquerque de Farias


Evilyn Carine de Almeida Marinho
Natália Araújo Pinheiro
Sara Íris

Oscilador Massa Mola

Relatório de aula prática apresentado ao curso de


graduação em Química Bacharelado da
Universidade Federal de Alagoas, para a disciplina
de Física Experimental 1.
Professor: Noélio Oliveira Dantas

Maceió-AL
2022
Resumo
Foi realizado um experimento para compreender um oscilador massa-mola, foi
montado o equipamento, e com os dados obtidos em sala de aula anotados, foram
feitos os cálculos e obtidos a constante elástica, período de oscilação e foram
verificadas as leis do movimento harmônico.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................5
2. OBJETIVOS .....................................................................................................6
3. PARTE EXPERIMENTAL ................................................................................6
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .....................................................................7
5. CONCLUSÃO .................................................................................................11
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ..............................................................12
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1. Introdução
Robert Hooke (1635–1703) descobriu em 1676 a lei fundamental que existe
entre a força e a distorção resultante num corpo elástico. Ele resumiu os
resultados de suas experiências na forma de uma lei. “Ut tensio sic vis”, a qual,
traduzida livremente, significa que “uma mudança de forma é proporcional à força
deformadora”. (Rodrigues e Baldasso,2006)
Seja um sistema em situação de equilíbrio estável. Quando esse sistema é
levemente afastado dessa situação e liberado, passa a executar um movimento
periódico ou oscilatório, em torno da posição de equilíbrio se não existirem forças
dissipativas. O sistema massa mola simples é constituído por
um corpo de massa m acoplado a uma mola com fator restaurador k. E é
possível utilizar a segunda lei de Newton para analisar esse sistema. Quando a
mola é comprimida/esticada e em seguida liberada, o corpo passa a executar um
movimento unidimensional oscilatório em torno da posição de equilíbrio
governado pela força restauradora exercida pela mola (Lei de Hooke):

Podemos ver no esquema acima, massa e mola em uma superfície sem atrito.
Onde o deslocamento é medido no eixo x medido a partir da posição de
equilíbrio, sendo positivo se a mola está esticada e negativo se ela estiver
comprimida.
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2. Objetivos
 Encontrar as constantes elásticas dos osciladores;
 Medir o período de oscilação;
 Verificar as leis do movimento harmônico

3. Parte Experimental
Materiais
 Trilho
 Cronômetro digital
 Sensores fotoelétricos
 Fixador de eletroímã
 Mola
 Suporte para massa

Procedimentos
É colocada uma mola no trilho , com o carrinho suspenso devido ao ar do
trilho. Na linha inicialmente penduramos uma massa de 59g, observando
alterações na mola, e medimos o comprimento da mola, repetimos o
procedimento com os pesos solicitados na tabela.
Assim, calculamos a deformação da mola, a constate elástica da mola,
construímos o gráfico e determinamos o coeficiente angular.
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4. Resultados e Discussões
Determinação da Constante Elástica para o Oscilador Massa mola
Com o equipamento devidamente montado, acrescentou-se uma massa de
20g ao suporte, ou seja, adicionando ao sistema um peso de
0,2N(P=m*a=0,2kg*10m/s2). Ao adicionar os pesos ocorreram variações no
comprimento da mola indicando uma elasticidade. A partir das medidas antes e
depois da adição de peso encontrou-se a deformidade da mola(ΔL=Lf-L0). Por
fim, foi calculada a constante elástica da mola(K), indicada pela fórmula a seguir:

Foram medidas as deformações até a força de 1N, ou seja, 5 vezes,


aumentando o peso em 0,2N em cada uma dela, preenchendo devidamente a
tabela abaixo:
Força(N) L0(m) Lf(m) ΔL(m) K(N/m)
0,2 0 0,048 0,048 4,16
0,4 0 0,089 0,089 4,49
0,6 0 0,147 0,147 4,08
0,8 0 0,195 0,195 4,10
1,0 0 0,233 0,233 4,29
Média=4,22

Assumindo um gráfico da força(F) em função da deformação da mola(ΔL),


encontrou-se a seguinte reta:

ΔL x Força y = 4,1829x + 0,0044


1,2

0,8
Força(N)

0,6 Def.

0,4 Linear (Def.)


Linear (Def.)
0,2

0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25
ΔL(m)
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É possível observar na equação da reta média, obtida a partir dos pares


ordenados encontrados na tabela anterior, um coeficiente angular de 4,18. Tal
valor representa a constante da mola, de modo que K=4,18N/m.
Comparando os valores de constante da mola obtidos primeiramente na
média dos valores da tabela, e depois a partir da reta do gráfico, observamos
uma diferença de apenas 0,04, sendo um erro menor que 2%, confirmando o
valor obtido.
Observa-se também que a deformação da mola é diretamente proporcional à
força, de modo que quanto maior a deformação, maior a força e vice-versa.

Determinação do período para o Oscilador Massa mola


Com o equipamento montado, a massa do carrinho foi medida numa balança
encontrado um valor de 198,42g. Ao somar com a massa suspensa inicial que
era a responsável pelo peso de 0,690N(69g), temos que :

Após ajustar uma distância de 10cm da posição de equilíbrio, o intervalo


necessário para a oscilação completa foi medido três vezes. Foram adicionadas
20g aos pinos do carrinho, e o processo foi repetido, até as 60g adicionadas. Por
fim preencheu-se a tabela abaixo:
Massa Oscilante Período(s) Período(s)média Texp2(s2)
M(kg) T1 T2 T3 ------------------- --------------------------

0,267 1,640 1,640 1,641 1,640 2,689

0,287 1,697 1,697 1,699 1,698 2,883

0,307 1,747 1,750 1,751 1,749 3,059

0,327 1,803 1,803 1,803 1,803 3,251


Para o gráfico do período em função da massa, obtemos a seguinte figura:
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T(s) x m(g) y = 2,7x + 0,9206

1,82
1,8
1,78
1,76
T-Período(s)

1,74
1,72
1,7 T(s) x m(g)
1,68 Linear (T(s) x m(g))
1,66
1,64
1,62
0 0,1 0,2 0,3 0,4
m- Massa(g)

Analisando o gráfico do período experimental ao quadrado em função da


massa obtemos:

T2(s) x m(g)
y = 9,31x + 0,2054
3,5
3
2,5
T2 -Período(s2)

2
1,5 T(s) x m(g)
1 Linear (T(s) x m(g))

0,5
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4
m- Massa(g)

O coeficiente angular do gráfico anterior é dado por 9,31.


Quando calculamos a amplitude a partir da fórmula a seguir, usando a
constante de mola(K) encontrada anteriormente, no valor de 4,18N/m,
observamos uma proximidade com o coeficiente angular do gráfico anterior:

Dado os valores da amplitude encontrados é possível observar que a margem


de erro de 5% indicada pelo fabricante é respeitada encontrando-se cerca de
apenas pouco mais de 1% de erro, comparando 9,44m, encontrado através da
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constante da mola, e 9,31, encontrado a partir do gráfico obtido do período ao


quadrado em função da massa.
Sabe-se que o período de oscilação de uma mola pode ser dado por:

Onde, K=constante da mola, m=massa do sistema e T= período de oscilação.


Preenchendo a tabela abaixo, temos:
Massa Oscilante Constante de Elasticidade Período Calculado
m(kg) K(N/m) T(s)

0,267 4,18 1,58

0,287 4,18 1,64

0,307 4,18 1,70

0,327 4,18 1,75


Tendo isso podemos observar o período experimental e o período calculado e
ver a diferença entre os dois:
Período Experimental Período Calculado
(s)média T(s)
1,640 1,588
1,698 1,646
1,749 1,702
1,803 1,757
Adotando a margem de erro de 5% indicada pelo fabricante, os valores são
compatíveis indicando uma confirmação no período, e nos outros componentes
encontrados como a constante da mola.
Além disso foi observado que quanto maior a massa, maior o período de
oscilação, isso ocorre porque a constante da mola é a mesma, e para retornar o
sistema para o ponto de equilíbrio, caso a massa fosse aumentada, seria
necessário um maior tempo.
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5. Conclusão
Ao fim do experimento foram obtidas as informações necessárias para realizar
os cálculos, foi possível observar que valores são compatíveis com o esperado e
os dados obtidos estão dentro de uma margem de erro de 5%. No primeiro
experimento foi possível observar que a deformação da mola é diretamente
proporcional á força. No segundo experimento foi observado que quanto maior a
massa, maior será o período de oscilação.
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6. Referencias Bibliográficas
RODRIGUES D.; BALDASSO L.. Sistema massa-mola, IF-USP. Disponível em:
https://www.danilorvieira.com/disciplinas/fep0112/massa-mola.php. Acesso em:
10/07/2022.

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