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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIAS


CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

AULA PRÁTICA Nº1

OSCILAÇÕES MECÂNICAS
ESTUDO DO MOVIMENTO OSCILATÓRIO DO SISTEMA CORPO -MOLA

EQM3-T1
GRUPO Nº 3

ELEMENTOS DE GRUPO:
Hamuyela Vieira Dias - 20220091
Helder Soares - 20220874
António Cachuco - 20220552

Luanda, 2023
Trabalho de Física II

Oscilações mecânicas
Estudo do movimento oscilatório do sistema corpo-mola

1. OBJECTIVOS

 Determinar a Constante Elástica da mola no equilíbrio mecânico,


para diversas configurações (mola simples, duas molas acopladas
em serie e duas molas acopladas em paralelo).
 Determinar a Constante Elástica da mola através da medição dos
períodos das oscilações do sistema Mola-Corpo.

2. MATERIAIS USADOS

Figura 1 – Régua, barra sinalizadora, sensor de


movimento e computador
Figura 2 - Pesos (10g e 50g)

Figura 3 - Molas
3. FÓRMULAS PRINCIPAIS DO TRABALHO

Parâmetros

Fel = Força elástica

k = Constante elástica Fel=−kx

x = deformação da mola
mg
k=
x

m = Massa
T =2 π
√ m
k

2
4π m
T = Período k= 2
T

g = aceleração de
gravidade

t = tempo

n = número de oscilacões

4. RESULTADOS OBTIDOS NA MEDIÇÃO

a) Parte 1: Determinação da constante através da elongação da


mola, no equilíbrio (Lei de Hook)

Nº 1 2 3 4 5
m, kg 0 0,02 0,04 0,06 0,08
y, m 0 0,070 0.135 0,195 0.257
FEL=FG, N 0 0,196 0,3915 0,5869 0,7838
k 0 2,8 2,9 3,01 3,05
b) Parte 2: Acoplamento de molas. Determinação da constante
através da elongação da mola, no equilíbrio (Lei de Hook)

 Acoplar duas molas flexíveis em série. Fazer os mesmos


procedimentos (de 1 à 3, da parte 1) com as massas descritas na
tabela:

Nº 1 2 3 4
m, kg 0 0.02 0,04 0,06
y, m 0 0,12 0,25 0,380
5 2
FEL=F 0 0,19 0,39 0,587
G,N 6 31 8
k 0 1,56 1,56 1,547
8

 Acoplar duas molas flexíveis em paralelo. Fazer os mesmos


procedimentos (de 1 à 3, da parte 1) com as massas descritas na
tabela:
Nº 1 2 3 4 5
m, kg 0 0,02 0,04 0,06 0,08
y, m 0,2 0,03 0,06 0,09 0,12
11 4 2 4 5
FEL=F 0 0,19 0,39 0,58 0,78
G,N 62 24 86 48
k 0 5,76 6,32 6,25 6,27
2
c) Parte 3: Determinação da constante através do período das
oscilações harmónicas usando a interface Cobra 3.

Figura 4 - Software Measure

Dados

t t 4−t 1 7,305−2,905
m = 160g = 0,16kg T= = = =1 ,25 s
n n 3,5

2 2
4 π m 4 π ∗0 , 16
t1 = 0,005 + 2900 k= 2
= 2
=4 , 04 N /m
T 1 ,25

t4 = 0,005 + 7300

n = 3,5
5. TRATAMENTO DE RESULTADOS DOS CÁLCULOS

a) Parte 1

Gráfico da Fel
0.9
0.8
f(x) = 3.19897079601281 x − 0.0433809532451036
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3

Construímos o gráfico no Excel de Fel em função de y e obtivemos o k, cujo


valor é 3,199.

b) Parte 2

Ao acoplarmos duas molas em série (k = 1) nos observamos que a


constante elástica (k) é menor em relação as molas acopladas em paralelo (k =
6).

Quando se acopla molas em série, elas compartilham a mesma força


aplicada, o que significa que a força total necessária para esticar ou comprimir
as molas é distribuída entre elas. Isso resulta em um aumento na constante
elástica equivalente, o que significa que a mola "comporta-se" como se tivesse
uma constante elástica maior do que qualquer uma das molas individuais.
Por outro lado, quando você acopla molas em paralelo, cada mola suporta a
força total aplicada por conta própria. Isso resulta em uma constante elástica
equivalente menor do que qualquer uma das molas individuais, porque a mola
combinada tem mais "flexibilidade" para se esticar ou comprimir.

c) Parte 3

A partir dos máximos não consecutivos, e calculamos o período através da


diferença dos tempos, divididas pelo número de ciclos do intervalo escolhido.
Com o período obtido, e com o valor da massa, calculamos a constante elástica
da mola, cujo resultado foi de 3,22m.
6. RESPOSTA

Experimento 1: Mola Simples com Massas

Neste experimento, uma mola simples foi acoplada a diferentes massas.


Observamos e registramos as variações na deformação da mola em relação à
força aplicada pelas massas.

Resultados: Verificou-se uma relação linear entre a deformação da mola e


a força aplicada pelas massas. As oscilações foram proporcionais às massas
aplicadas, resultando em variações na amplitude e no período de oscilação.

Experimento 2: Molas em Série com Massas

Molas em Série com Massas: Neste segundo experimento, configuramos


um sistema com molas em série, variando as massas aplicadas. Observamos
as diferenças na deformação das molas e as mudanças nas características de
oscilação em comparação com o experimento anterior.

Resultados: Foi observada uma maior rigidez no sistema com molas em


série em comparação ao sistema de mola simples.
As oscilações foram menos acentuadas, demonstrando uma relação não
linear entre a força aplicada e a deformação.

Molas em Paralelo com Peso: No terceiro experimento, investigamos o


comportamento de molas em configuração paralela sob a influência de um
peso. Analisamos como a adição de pesos afetou a deformação e as
características de oscilação do sistema.

Resultados: Foi constatado que a adição de peso resultou em maior


deformação, porém com menor rigidez comparado aos experimentos
anteriores.

Experimento 3: Determinação da constante através do período das


oscilações harmónicas

Observamos uma relação inversa entre a deformação e a rigidez do


sistema.

Análise usando o Software Measure: Utilizando o Software Measure,


registramos o tempo de oscilação, a amplitude máxima e mínima em todos os
experimentos. Isso nos permitiu uma análise mais precisa e detalhada das
oscilações, corroborando as observações experimentais.
A constância na constante elástica entre a mola simples usada no experimento
inicial e a medição realizada via Software Measure, apesar da variação do peso
aplicado, sugere que a mola simples possui propriedades elásticas
relativamente invariáveis em relação à variação de massa. A consistência nos
resultados indica que, independentemente do peso associado à mola, a relação
entre a força aplicada e a deformação gerada permaneceu estável, o que
implicaria que a mola simples é menos sensível à variação de massa,
mantendo uma constante elástica mais uniforme em diferentes configurações
experimentais.
7. CONCLUSÕES

Os experimentos demonstraram a influência das diferentes configurações


de molas e massas no comportamento do sistema corpo-mola, destacando
diferenças na deformação, rigidez e características de oscilação. A análise
via Software auxiliou na confirmação e aprofundamento dos resultados
experimentais.

Este relatório destaca a importância do estudo de sistemas corpo-mola e a


relevância da análise experimental e computacional para compreender seu
comportamento em diversas configurações.

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