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Lais Yuko Suzuki

Leonardo Yoshiaki Abe


Luana Mayra Almeida Magalhães
Renan Felipe Braga Zanin

Pêndulo Simples

Relatório apresentado a disciplina de


Física II do curso de Engenharia Civil
da Universidade Estadual de Londrina.
Professor Dr. Jaquiel Salvi Fernandes.

Data da realização do experimento:


29/03/2010

Série/Turma: 2º ano / 1000

Londrina - PR
10 de maio de 2010
1. Objetivos

Observar a relação do período de oscilação de um pêndulo simples em função da


massa do objeto e do comprimento do fio, e comparar o valor aproximado da gravidade
com a obtida no experimento.

2. Introdução Teórica

O pêndulo simples é um instrumento em que um objeto oscila em torno de um


ponto fixo. O braço (fio) executa movimentos alternados em torno da posição central,
chamada posição de equilíbrio.

Figura 1

Quando se afasta a massa da posição de repouso e a solta, o pêndulo realiza as


oscilações. E desconsiderando a resistência do ar, as únicas forças que atuam sobre o
pêndulo são a tensão exercida pelo fio e o peso da massa m.

Figura 2

Observando a Figura 2, pode-se perceber que a resultante será a componente x da


força Peso, tangente à trajetória, sendo:

F = P.senθ

Esta componente produz um torque restaurador, pois atua em sentido oposto ao


deslocamento da massa para trazer de volta à posição de equilíbrio.
Quando a amplitude angular é pequena o pêndulo simples oscila em Movimento
Harmônico Simples (MHS). O cálculo do período do movimento pode ser expresso pela
equação:
T =2 π
L
g √
3. Descrição Experimental

1. Arranjo experimental

Neste experimento foi utilizado:


 Base em Y para suporte universal;
 Haste metálica de 70 cm;
 Haste metálica de 20 cm;
 Conjunto de massas;
 Trena;
 Cronômetro;
 Fio de polipropileno.

2. Procedimento experimental

Prática 1 - Dependência com a massa

O pêndulo foi montado no suporte (Figura 1) utilizando o fio de 100 cm, a massa de
50g e foi posto a oscilar com amplitude inicial de 5 cm durante dez oscilações, obtendo a
partir dessas a duração de um único ciclo. Repetiu-se os mesmos procedimentos com as
massas de 100g, 150g, 200g e 250g.

Prática 2 – Dependência com o comprimento do fio

Após o ajuste do pêndulo com o comprimento do fio de 200 cm e massa de 100g,


este foi posto a oscilar com amplitude inicial de 10 cm durante dez oscilações, obtendo
assim a duração de um único ciclo. O procedimento foi repetido para o fio de comprimento
170 cm, 140 cm, 110 cm e 80 cm com a mesma massa e com amplitudes 8,5 cm, 7 cm, 5,5
cm e 4 cm, respectivamente.

È importante ressaltar possíveis erros devido ao ar condicionado próximo ao


experimento, erros nas medidas de amplitude feitas com a trena sem apoio e erro no tempo
de reação para início da contagem no cronômetro.
4. Resultados das Medidas, Análise de Dados

Tabela 1 – Prática 1: Valores experimentais do período T (s) em função da massa m


(g)

m (g) Raiz da massa (g) T 10 oscilações (s) T 1 oscilação (s)


57,6 7,589 19,65 1,965
103,8 10,188 19,68 1,968
158,0 12,570 19,45 1,945
200,1 14,146 19,54 1,954
254,3 15,947 19,68 1,968

m=m1 +m2
m1 = massa do suporte = 3,4 g
m2 = massa do objeto

Gráfico 1 – Prática 1: Gráfico do Período T (s) em função da massa m (g)

Analisando os parâmetros de ajuste linear:

Y = A +Bx

e correlacionando com a equação:



T= .√ L
√g
Temos que:
A é a média dos períodos = 1,96739;
−4
B=−6 ,10985 . 10 ;
x=√ m .

Como B se aproxima de zero, a massa não influencia no período de oscilação, o que


também se observa na equação, pois o período não está em função da massa.

Tabela 2 – Prática 2 : Valores experimentais do período T (s) em função do comprimento L


(m) do fio
L (m) Raiz de L (m) T 10 oscilações (s) T 1 oscilação (s)
2,0 1,414 28,04 2,804
1,7 1,304 25,93 2,593
1,4 1,183 23,93 2,393
1,1 1,049 21,23 2,123
0,8 0,894 17,96 1,796

Gráfico 2 – Prática 2: Gráfico do Período T (s) em função do comprimento L (m)

Correlacionando os valores dos parâmetros de ajuste de:

Y = A +Bx
com a equação:

T= .√ L
√g
Avalia-se que


B=
√g
x=√ L

Sendo A uma constante desprezível.


Assim como mostra o gráfico e seus parâmetros, o período varia proporcionalmente
com a variação do comprimento do fio.

Cálculo de g:

B=
√g

g=( )²
B

g=10,659 m/ s ²

5. Conclusões

Na prática 1, observando o gráfico constante devido ao valor do parâmetro B ser


próximo de zero, concluiu-se que a massa não influencia no período.
Já na prática 2, o valor obtido de g utilizando-se do parâmetro B se aproximou do
valor real. Devido a isso, concluiu-se que a expressão utilizada para os cálculos é adequada
a situação. Também nesta prática, de acordo com a tabela 2 e o gráfico 2, verificou-se que
o comprimento do fio é diretamente proporcional ao período da oscilação.
Como o experimeto não foi realizado devidamente isolado, ocorreram pequenas
diferenças dos valores obtidos em relação aos valores teóricos.

7. Referências Bibliográficas e/ou Bibliografia Consultada

- Roteiro; Toginho Filho, D. O.; Pantoja, J. C. S.; Catálogo de Experimentos do


Laboratório Integrado de Física Geral – Departamento de Física; Universidade Estadual de
Londrina;

- Halliday, D.; Resnick, R.; Walker, J.; Fundamentos de Física 2 – Gravitação, ondas e
termodinâmica; 7ª edição; Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006;

- http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php

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