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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA-CCT


DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I
PROFESSORA: CLEIDE MARIA DINIZ PEREIRA
ALUNA: JOYCE GUIMARÃES SILVA – 120111789 TURMA: 05

5º Experimento:
32 - Pêndulo Simples

CAMPINA GRANDE
31 de agosto de 2021
1. INTRODUÇÃO

1.1. OBJETIVO

Esse experimento tem o objetivo de determinar o comportamento do período de um


pêndulo simples em função do seu comprimento. Fazer um estudo que leve à previsão teórica
deste comportamento e, através disso, determinar a aceleração da gravidade no local do
experimento.

1.2. MATERIAL UTILIZADO

➢ Esfera com gancho;


➢ Escala milimetrada;
➢ Cronômetro;
➢ Suporte Fixo;
➢ Cordão.

1.3. MONTAGEM ORIGINAL


2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES

2.1. PROCEDIMENTOS

Inicialmente amarrou-se um cordão de aproximadamente 1,20m no gancho da esfera, e dessa


forma um pêndulo foi formado. Pendurou-o em um suporte fixo, de modo que o comprimento
L do pêndulo apresenta-se 80cm. Em seguida, deu-se um leve impulso na esfera que iniciou a
oscilação.
Utilizando um cronômetro foi medido o tempo de 10 oscilações e dividiu-se por 10, gerando
assim o período do pêndulo. Em seguida, o pêndulo foi encurtado em 15cm e o mesmo
procedimento foi realizado.
Em seguida, calculou-se os valores do erro percentual e a aceleração da gravidade após a
determinação dos parâmetros de A e B pelo LabFit. Fazendo desta forma um gráfico
exponencial e um gráfico de regressão.

2.2. TABELA/DADOS COLETADOS

Tabela I

1 2 3 4 5
L(cm) 80,0 65,0 50,0 35,0 20,0
T(s) 1,795 1,625 1,419 1,188 0,891

Gráfico de L versus T, usando o LabFit


Diagrama do corpo livre

Determinação dos parâmetros de A e B pelo LabFit

A=24,89± 0,20

B=1,99 ± 1,64

Calculando a equação de regressão, que favorece no desenvolvimento dos cálculos dos


erros percentuais, temos que:

log 10(Lcm) = 1,401 + 1,9901(t(S))

Sendo A= 1,401 e B=1,9901


2.3. ANÁLISES

Como foi apresentado nos procedimentos a tabela, vale-se ressaltar que ela segue o modelo
número 10 do LabFit, uma função do tipo 𝐿 = 𝐴𝑇 𝐵 , e em seguida se tem os valores dos
parâmetros A e B.
Além disso, realizou-se por meio da utilização da segunda lei de newton aplicada ao
movimento do corpo, se obteve a equação diferencial que dá a sua aceleração angular, obtendo-
se:
d2 x d2 θ g
−mgsen θ = m 2 => + θ =0
dt dt2 L

E para pequenos deslocamentos de 𝜃 ≪ 15° em radianos, que pode ser escrita da seguinte
forma, com 𝜃 ≅ 𝜃:

d2 θ g
+ θ=0
dt2 L
E por meio disso ao se resolver a equação diferencial para o pêndulo simples, temos:
θ = θo cos (ωt + φ)

Onde 𝜃𝑜 é o deslocamento angular máximo com relação à posição de equilíbrio, 𝜔 é a


frequência angular do movimento periódico 𝜑 é o ângulo de fase, que define a posição da esfera
𝑑𝜃
no instante inicial do movimento. Derivando-se, temos:𝑑𝑇 = −𝜃𝑜 𝜔 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜑) e em
d2 θ
seguida deriva-se a esta equação e temos: dT2 = −θoω2 cos cos (ωt + φ)

E substituindo-as equações anteriores, temos:


g
−θoω2 cos cos (ωt + φ) + θocos(ωt + φ) = 0
L
E ao se observar a equação anterior, nota-se que o seu primeiro membro só é zero em
qualquer instante, se:
g g
−ω2 + = 0−> ω2 =
L L

Com isso, temos após a substituição da expressão anterior para a frequência angular
ω na equação anterior, uma expressão teórica para o comprimento L do pêndulo, em função
g
do período T, em que suas oscilações podem ser obtidas por: L = T² ,
4π2
g
Além disso, foi observado que: A = 4π2 ,logo na finalidade de analisar os valores da

aceleração da gravidade e o erro percentual, encontrou-se que são respectivamente (os cálculos
se encontram em anexo).

3. CONCLUSÃO

Ao se analisar alguns dados anteriores e fazendo alguns cálculos de igualdade (em anexo),
obtemos a gravidade como sendo 9,81m/s² e um erro percentual de 0,046%.
E por meio disso, se torna claro que é possível confiar plenamente nos dados experimentais
na finalidade de encontrar a aceleração da gravidade, pois o erro percentual no experimento é
bastante pequeno.
Logo, um dos principais erros sistemáticos da experiência que se observou foi a
desconsideração da força de atrito do ar, da massa e do comprimento do fio, além da questão
do cronômetro que uma simples disparidade de segundos para pará-lo pode alterar os valores
finais do período.
Por fim, a variável dependente é o período (T), pois este depende do comprimento (L), que
é a variável independente. Portanto, é possível determinar a medida do comprimento do cordão
ao utilizar-se um cronômetro medindo o tempo para que ele complete um ciclo e saber a
gravidade exata no local do experimento, e jogar estes dados na fórmula:
𝑔
𝐿 = 2 𝑇2
4𝜋
Vale-se ressaltar que o pêndulo data há mais de 2.000 anos sendo utilizado para a radiestesia
chinesa e para encontrar água em suas fontes subterrâneas.
4. ANEXOS

Sabendo que a equação de regressão é:

𝑙𝑜𝑔 10(𝐿𝑐𝑚) = 1,401 + 1,9901(𝑡(𝑆))

Sendo A= 1,401 e B=1,9901(Vv)

➢ Erro percentual:

|𝑉𝐸 − 𝑉𝑉 |
∈% = 𝑥 100
𝑉𝑉

|1,98978 − 1,9901|
∈%= 𝑥 100 = 0,04622883% = 0,046%
1,9901

➢ Aceleração da gravidade:
A estava em cm, foi para metros.

𝑔
𝑎=
4𝜋 2
g = 4aπ² = 4(0,2489)(3,14)² = = 9,81621776m/s 2

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