Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PENDULO BALÍSTICO
FUNCIONAMENTO DO PENDULO BALÍSTICO E SEU USO NA
DETERMINAÇÃO DE VELOCIDADE DE PROJETEIS.
DISCENTES:
ANTÓNIO MARCOS JOSÉ
DOMINGOS JOÃO ÂNGELO ERNESTO
GIL JOSÉ ALBERTO
RÚBEN RAIMUNDO GUIRRUGO
SONGO
2021
DISCENTES:
ANTÓNIO MARCOS JOSÉ
DOMINGOS JOÃO ÂNGELO ERNESTO
GIL JOSÉ ALBERTO
PENDULO BALÍSTICO
FUNCIONAMENTO DO PENDULO BALÍSTICO E SEU USO NA
DETERMINAÇÃO DE VELOCIDADE DE PROJETEIS.
TRABALHO APRESENTADO AO
DOCENTE TACHO DA CADEIRA FÍSICA
APLICADA COMO REQUISITO PARCIAL
PARA AVALIAÇÃO.
ORIENTADOR: MSC FERNANDO TACHOS
SONGO
2021
Lista de figuras
Definição: ................................................................................................................................ 2
Exercício 1: ........................................................................................................................... 10
Exercício 2: ........................................................................................................................... 11
Conclusão ................................................................................................................................. 13
1
Pêndulo balístico
Seu livro de 1742, New Principles In Gunnery (Novos princípios em artilharia), introduziu o
pêndulo balístico e explicou como ele poderia ser usado. Robins observou que também se pode
usar o dispositivo, anexando uma arma ao pêndulo, disparando-o e observando o movimento
do pêndulo após a explosão (Nussenxveig, 2000).
Com o século XIX, surgiu o desenvolvimento de dispositivos balísticos que pudessem medir
diretamente a velocidade, possibilitando medições mais precisas e fáceis.
No entanto, os princípios básicos por trás do pêndulo balístico ainda são sólidos e esses
dispositivos podem ser usados com uma variedade de projéteis, não apenas com balas.
Historicamente, os pêndulos balísticos eram usados para medir o momento de tudo, desde balas
a balas de canhão, fornecendo uma grande quantidade de informações que não estavam
disponíveis antes para os membros da comunidade balística.
Nas aulas de física, às vezes é mostrado aos alunos uma demonstração ou filme do pêndulo
balístico para aprender sobre conservação do momento e conservação de energia. Os alunos
podem ser questionados sobre os tipos de cálculos que podem usar para coletar informações
sobre o movimento da bala e sobre a física por trás do movimento da bala e do pêndulo
(Nussenxveig, 2000).
Um pêndulo balístico é um pêndulo com um prumo bifilarmente suspenso que retém objetos
que o atingem e registra a amplitude do balanço causado pelo impacto, a velocidade do objeto
(como uma bala de fuzil) penetrando no prumo sendo calculada pela aplicação dos princípios
de conservação do momento e energia.
Definição:
Um pêndulo balístico é um dispositivo usado para chegar à energia cinética e velocidade de
uma bala (Nussenxveig, 2000).
2
O desenvolvimento do pêndulo balístico foi um evento significativo na história da balística,
permitindo que esse campo de estudo avance significativamente. Hoje, outros dispositivos são
usados para estudar o movimento de balas, mas o pêndulo balístico vive nas salas de aula de
física em todo o mundo, onde é usado para fornecer uma introdução simples a conceitos como
momento (Nussenxveig, 2000).
Este dispositivo parece ter sido desenvolvido na Inglaterra em 1700. Benjamin Robins, um
matemático britânico e especialista em balística, é frequentemente creditado com o
desenvolvimento do pêndulo balístico.
Quando uma bala é disparada para dentro da bobina, seu momento é transferido para a bobina.
3
O momento da bala pode ser determinado a partir da amplitude do balanço do pêndulo. A
velocidade da bala, por sua vez, pode ser derivada de seu momento calculado.
O pêndulo balístico foi inventado pelo matemático e engenheiro militar britânico Benjamin
Robins, que descreveu o dispositivo em sua principal obra, Novos Princípios da Artilharia
(1742) (Nussenxveig, 2000).
O pêndulo balístico foi amplamente suplantado por outros dispositivos para testes de
velocidade de projéteis, mas ainda é usado nas salas de aula para demonstrar conceitos relativos
ao momento e à energia.
A bola é lançada no pêndulo, que então oscila entre um ângulo mensurável. A partir da altura
atingida pelo pêndulo, podemos calcular sua energia potencial. Essa energia potencial é igual à
energia cinética do pêndulo no final do balanço, logo após bater na bola (Resnick, 1979).
Não podemos igualar a energia cinética do pêndulo após a colisão com a energia cinética da
bola antes da colisão, pois a colisão entre a bola e o pêndulo é inelástica e a energia cinética
não é conservada em uma colisão inelástica. Portanto, o momento da bola antes da colisão é
igual ao momento do pêndulo após a colisão.
Uma vez que o momento da bola e sua massa são conhecidos, a velocidade inicial da bola pode
ser determinada.
4
Velocidade do projétil
A velocidade do projétil pode ser calculada de duas maneiras (Tipler, 1985):
O primeiro método (método aproximado), que assume que o pêndulo e a bola atuam
juntos como uma massa pontual localizada em seu centro de massa combinado. Este
método não leva em consideração a inércia rotacional.
O segundo método (método exato) usa a inércia rotacional do pêndulo nos cálculos. As
equações são um pouco mais complicadas e você precisa de mais dados para encontrar
o momento de inércia do pêndulo; isso torna os resultados obtidos geralmente melhores.
Onde:
5
Resolver esta equação para o momento do pêndulo dá:
Equacionar essas duas equações e substituir KE pela energia potencial conhecida nos dá:
6
Para energia cinética, usamos a equação para energia cinética angular em vez de linear e
substituímos na equação para momento angular.
Como feito anteriormente, esta última equação é resolvida para o momento angular:
Este momento angular é igual ao momento angular da bola antes da colisão, medido a partir do
ponto de articulação do pêndulo.
Onde: Rb é a distância do pivô do pêndulo ao projétil. (Este raio não é geralmente igual a Rcm,
que é a distância do ponto de articulação ao centro de massa do sistema de pêndulo / massa.)
7
Esses dois momentos angulares são iguais para cada um assim:
Resolvemos para v:
Agora precisamos encontrar I, o momento de inércia do pêndulo e da bola. Para fazer isso
Começaremos com o equivalente rotacional da segunda lei de Newton:
O torque no pêndulo é:
Esta equação tem a mesma forma que a equação para movimento harmônico linear simples:
8
Se compararmos essas duas equações, linear e angular, vemos que o pêndulo exibe um
movimento harmônico simples e que o quadrado da frequência angular (ω2) para este
movimento é justo:
Nota: Aproximamos o pequeno ângulo para encontrar I, sendo que I não depende a partir de 𝜃.
Isso significa que devemos medir o período T usando pequenas oscilações; mas uma vez
calculamos I com este período, podemos usar este valor de I apesar da amplitude alcançada
durante outras partes do experimento.
Onde:
9
I: é o momento de inércia do pêndulo com a bola no pegador. O valor de eu pode ser encontrado
medindo o período de pequenas oscilações do (pêndulo + bola), por meio da equação:
Onde:
I: é o momento de inércia do pêndulo com a bola no agarrador. O valor de I pode ser encontrado
medindo o período de pequenas oscilações do (pêndulo + bola), usando a equação:
Exercício 1:
A figura é uma representação de um pêndulo balístico, um antigo dispositivo para se medir a
velocidade de projéteis.
Suponha que um projétil com velocidade Vp, de massa m = 10g, atinge o bloco de massa
M=990g inicialmente em repouso. Após a colisão, o projétil aloja-se dentro do bloco e o
conjunto atinge uma altura máxima h = 5,0 cm. Considerando g = 10 m/s2, calcule a velocidade
do projétil, em m/s.
10
Resolução
𝑣² = 2𝑔. ℎ
𝑣² = 2 . 10 . 0,05 = 1
𝑣 = 1 𝑚/𝑠
𝑄𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 𝑄𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠
𝑚. 𝑉𝑝 = (𝑚 + 𝑀). 𝑣
10. 𝑉𝑝 = (10 + 990).1
𝑉𝑝 = 100 𝑚/𝑠
Exercício 2:
Uma bala de massa m é disparada com velocidade v contra um pêndulo balístico de massa 𝑀.
A bala atravessa o pêndulo e emerge com velocidade 𝑣/4.
11
Exercício 3:
Uma bala de 10 g de massa choca com um pêndulo balístico com 2,0 kg de massa, alojando-se
neste. O pêndulo sobre uma distância vertical de 12 cm. Calcule a rapidez inicial da bala.
Resolução
A rapidez de embate da bala pode ser encontrada aplicando a conservação de energia mecânica
na subida do pêndulo e a conservação de momento linear no embate. Designando i e f como os
instantes imediatamente antes e após o embate e ‘topo’ como a situação de altura máxima do
pêndulo, temos:
12
Conclusão
O pêndulo balístico mede as velocidades de projéteis por meio de colisões inelásticas comum
corpo de massa muito maior. Nestas colisões, os corpos seguem juntos, como um único corpo
com a massa igual à soma das massas de todos os corpos antes do choque e a energia cinética
não é conservada, pois na análise por comparação entre a velocidade inicial do pêndulo
balístico e a velocidade inicial cinética do lançamento horizontal foi possível constatar que a
energia mecânica e a conservação do momento linear acontecem neste sistema com eficácia.
13
Referências Bibliográfica
14