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1. INTRODUÇÃO ...................................................................................…………4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................…5
3. OBJETIVOS.........................................................................................................7
4. MATERIAIS UTILIZADOS..........................................................................….8
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...............................................................10
6. ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .......................11
7. CONCLUSÕES .......................................................................................……...16
8. REFERÊNCIAS ...................................................................................………...17
1. INTRODUÇÃO
Considerado o pai da física, Galileu Galilei, foi quem deu início aos estudos relacionados
ao pêndulo simples. De acordo com alguns biógrafos do mesmo, isso se deu em 1583 ou 1588,
em decorrência da observação das oscilações de um candelabro no Domo de Pisa. Galileu
observou que os candelabros com amplitude oscilação maior levavam o mesmo tempo para
percorrer a mesma distância que os candelabros de amplitude menor.
Ainda segundo Galileu, a oscilação do pêndulo é dependente apenas do comprimento do
referido pêndulo e é totalmente independente da sua massa.
Porém, apenas em 1602 apresentou a um amigo a sua ideia relacionada ao isocronismo
dos pêndulos, ou seja, que o período de oscilação de um pêndulo não depende de sua amplitude
(apenas para pequenas oscilações). Foi então que se deu início ao estudo do Movimento
Harmônico Simples.
O pêndulo acaba então sendo considerado como qualquer corpo rígido que gira em torno
de um determinado ponto fixo. Atualmente existem alguns tipos de pêndulo, como o pêndulo
simples que contém um corpo que oscila em torno de duas posições extremas, sendo que o fio
forma um ângulo pequeno. O período desse pêndulo pode ser calculado por meio da Lei do
Pêndulo, proposta por Galileu. E o pêndulo composto, onde um corpo oscila em torno de um
ponto que pertence ao próprio corpo.
Embora existam alguns tipos de pêndulo, o objetivo desse relatório é reconhecer o
Movimento Harmônico Simples através do Pêndulo Simples, buscando demonstrar que a
oscilação do pêndulo não depende da massa do corpo que se encontra no sistema e sim do seu
comprimento do fio.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O pêndulo simples é um objeto que consiste em uma massa geralmente uma esfera, mas
no nosso caso foi feiro com duas esferas maciças suspensas por um fio inextensível de
comprimento fixo. Quando a massa é deslocada da sua posição de equilíbrio e depois solta, ela
oscilará de um lado para o outro. Essa oscilação é conhecida como movimento harmônico
simples (MSH).
O pêndulo simples é um sistema composto por uma massa pontual suspensa por um fio
inextensível e sem massa, que oscila em um plano vertical sob a ação da gravidade. A posição
de equilíbrio do pêndulo simples é quando a massa está diretamente abaixo do ponto de
suspensão, e a força gravitacional é a única força atuante. Segundo Richard Feynman, “O
pêndulo é uma coisa extraordinária. O balanço de um relógio é um exemplo perfeito do que é
um pêndulo. É incrivelmente simples e, ao mesmo tempo, completamente surpreendente em
sua riqueza de comportamento.”
A equação do movimento do pêndulo simples é uma equação diferencial que pode ser
obtida a partir da segunda lei de Newton. A força restauradora que atua no pêndulo é
proporcional ao seno do ângulo de deslocamento em relação à posição de equilíbrio. Essa
equação diferencial é conhecida como equação do pêndulo simples e é dada por:
θ''(t) + (g/L)sin(θ(t)) = 0,
ω = √(g/L),
Para realização deste experimento, primeiramente foi medido com o uso da balança
digital, a massa dos dois cilindros, os quais foram considerados pêndulos, que possuíam mesmo
volume, porém massa distintas. Após isso houve a montagem do equipamento então foi fixado
o cilindro de maior massa através do parafuso central no fio presente no tripé, afim de iniciar a
experimentação.
Logo após fixar o cilindro ao fio, foi medido a distância que o centro de massa do cilindro
estava do ponto de suspensão do pêndulo, até que alcançasse 20 centímetros. Em seguida, um
dos membros da equipe segurou o corpo de prova que estava solto na vertical, e com o uso do
transferidor, colocou o pêndulo numa inclinação de 10°, logo após o pêndulo foi solto e com a
ajuda de um cronômetro digital foi medido 5 vezes o tempo que esse corpo de prova levou para
realizar 5 movimentos harmônicos simples e foi calculado a média desses valores
posteriormente. Vale afirmar, que esse teste foi realizado mais 4 vezes com o cilindro de maior
massa, variando sempre a distância entre o centro de massa do cilindro e o ponto de suspensão,
sendo que as medidas que foram usadas mais 4 vezes, foram 40, 60, 80 e 100 centímetros de
distância e os dados obtidos foram anotados.
Para finalizar a experimentação foi realizado o mesmo procedimento já feito
anteriormente, mudando apenas o corpo de prova, que foi alterado para o cilindro de massa
menor e as medidas de distância entre o centro de massa do pêndulo e do ponto de suspensão
do pêndulo foram 20, 60, 100 centímetros respectivamente, porém a angulação usada foi a
mesma de 10° e a quantidade de oscilações completas medidas também foi igual. Sendo assim,
os dados foram anotados para a análise do movimento harmônico simples.
6. ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
∙ L.
𝐿
A relação entre essas duas grandezas é definida por T2 = 4π2 , de modo que, após o
𝑔
4π2
ajuste linear do gráfico, a parcela possui o mesmo valor de a da equação de linearização,
𝑔
4π2
dada por y = 3,92x – 0,052. Assim sendo, a aceleração da gravidade local é gE = ≈ 10,05
𝑎
m∙s-2.
De outro modo, utilizamos também o Método dos Mínimos Quadrados para encontrar a
equação do ajuste linear, dada pela seguinte forma:
Figura 4 – Método dos Mínimos quadrados.
Erro relativo (ER) = [(Valor medido – Valor verdadeiro) / Valor verdadeiro] X 100
ER= [(10,05-9,78) /9,78] X 100
ER= 2,76%
Para calcular o erro relativo referente ao valor da constante elástica do fabricante usando
a formula: Erro relativo = | (valor medido - valor verdadeiro) / valor verdadeiro| x 100%. Onde
o valor verdadeiro é o valor da constante elástica do fabricante, que é igual a 9,78 m∙s-2, e o
valor medido é a nova constante gE, que é igual a gE = 10,05 m∙s-2.
Como o erro relativo indica a precisão em relação ao valor verdadeiro, nesse caso o valor
indicado pelo fabricante, e o valor do erro é pequeno, como foi ocorrido neste experimento,
indica que o procedimento experimental foi preciso e quase completamente fiel à realidade, o
que é demonstrado pela baixa diferença entre a medida obtida na experiência e o valor
verdadeiro.
Após reduzirmos a massa pendular do sistema, repetimos o processo para o comprimento
de fio de 20, 60 e 100 cm e anotamos os valores de oscilação na tabela a seguir.
Com base nos dados e nos cálculos que obtivemos nesse experimento, em que foi
possível realizar o estudo do movimento de um pêndulo simples. Os valores de comprimento
do fio variaram de 20 cm a 100 cm, com incrementos de 20 cm para o pêndulo mais pesado e
o comprimento do fio variam de 20 a 100 cm, com incremento de 40 cm para o pêndulo mais
leve, tiramos as conclusões a seguir.
Ao calcular o período, foi possível observar que o valor do período aumentou com o
aumento do comprimento do fio. Esse resultado está de acordo com a teoria do pêndulo simples,
que estabelece que o período é diretamente proporcional à raiz quadrada do comprimento do
fio. No primeiro pêndulo, como visto na tabela 1, com massa de 0,02451 kg, os valores médios
do período de oscilação foram de 0,880 s para o comprimento do fio de 20 cm, 1,19 s para o
comprimento do fio de 40 cm, 1,53 s para o comprimento do fio de 60 cm, 1,77 s para o
comprimento do fio de 80 cm e 1,96 s para o comprimento do fio de 100 cm. Já no segundo
pêndulo, como visto na tabela 2, com massa de 0,0085 kg, os valores médios do período de
oscilação foram de 0,938 s para o comprimento do fio de 20 cm, 1,518 s para o comprimento
do fio de 60 cm e 1,934 s para o comprimento do fio de 100 cm.
Dessa forma, podemos concluir que o período de oscilação do pêndulo simples está
diretamente relacionado com o comprimento do fio e não sofre uma influência significativa da
massa do pêndulo, o que teoricamente não sofreria nenhuma interferência, mas por
consequência de fatores atmosféricos e fatores presentes na hora do experimento, bem como o
ar do ar condicionado entre outros ocasionaram atritos. Podemos ainda verificar que a relação
entre o período de oscilação e o comprimento do fio segue um comportamento linear, o que
sugere uma relação direta entre essas grandezas. Além disso, podemos afirmar que o
comportamento do pêndulo simples pode ser modelado como um movimento harmônico
simples, desde que a amplitude seja pequena e o ângulo inicial não seja muito grande. Essas
condições foram satisfeitas no nosso experimento.
Os resultados experimentais obtidos para o pêndulo simples são coerentes com as
previsões teóricas e confirmam a relação entre o período de oscilação e o comprimento do fio.
O estudo do pêndulo simples é importante para a compreensão de diversos conceitos
fundamentais da física, como a oscilação, o movimento harmônico simples e a lei da gravitação
universal.
8. REFERÊNCIAS