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FÍSICA I
TRABALHO LABORATORIAL N° 4
LABORATÓRIO VIRTUAL
PÊNDULO SIMPLES
Discentes:
Elecia Faife
Zinedine Ismael
Docente:
Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô que permite sua
movimentação livremente. A massa fica sujeita à força restauradora causada pela gravidade.
Existem inúmeros pêndulos estudados por físicos, já que estes o descrevem como um
objeto de fácil previsão de movimentos e que possibilitou inúmeros avanços tecnológicos, alguns
deles são os pêndulos físicos, de torção, cônicos, de Foucalt, duplos, espirais, de Karter e
invertidos. Mas o modelo mais simples, e que tem maior utilização é o Pêndulo Simples.
1.2.Objectivos
Objectivo geral
• Entender a relação entre o período de oscilações e o comprimento da corda, aceleração
de gravidade e da amplitude do movimento.
1.2.1. Objectivos específicos
• Determinação do valor da aceleração de gravidade;
• Determinar a aceleração de gravidade mediante o estudo do movimento de
um pêndulo.
2. Revisão de Literatura
2.1. Pêndulo simples
“Um pêndulo simples é composto por um fio, inextensível e de
massa desprezível, fixo em uma das extremidades. Na extremidade
móvel é presa uma massa como indicada na figura 1. Quando se
afasta a massa da sua posição de equilíbrio, há uma força
restauradora gerada pela gravidade fazendo com que esta retorne à
sua posição original. O pêndulo oscilará num plano vertical e dado
o movimento harmônico e periódico, pode-se determinar o período
da oscilação.” (Lopes, 2012)
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Figura 1 – Ilustração do pêndulo simples.
“Um pêndulo simples é definido como uma partícula de massa 𝑚 presa, num ponto 𝑂, por um
fio de comprimento 𝑙 e massa desprezível (Fig. 1). Se a partícula for afastada lateralmente até a posição
𝐴, onde o fio faz um ângulo 𝜃 com a vertical 𝑂𝐶, e, em seguida, abandonada, o pêndulo oscilará entre
𝐴 e a posição simétrica 𝐴′”. (Alonso e Finn, 1972, P.348).
Figura 2: A força resultante entre a tração (T) e o peso (P) é uma força centrípeta.
Como as forças peso e tração não se cancelam nesse contexto, já que isso só acontece na
posição de equilíbrio, surge, dessa forma, uma força resultante de natureza centrípeta, fazendo o
pêndulo oscilar em torno de um ponto de equilíbrio.
A partir das equações horárias do movimento harmônico simples e das leis de Newton, é
possível determinar um conjunto de equações exclusivas para os pêndulos simples, para isso,
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dizemos que a resultante entre a força peso e a força de tração é uma força centrípeta. Além disso,
a força restauradora do movimento pendular é a componente horizontal do peso:
Figura 3: Px – componente horizontal da força peso (N); Py – componente vertical da força peso (N)
A partir das equações horárias do movimento harmônico simples e das leis de Newton, é
possível determinar um conjunto de equações exclusivas para os pêndulos simples, para isso,
dizemos que a resultante entre a força peso e a força de tração é uma força centrípeta. Além disso,
a força restauradora do movimento pendular é a componente horizontal do peso:
Figura 4: Px – componente horizontal da força peso (N); Py – componente vertical da força peso (N)
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pêndulo em função do tempo de uma oscilação apresenta-se como uma onda senoidal, como
é mostrado na figura a seguir:
Figura 6: O pêndulo simples move-se mais rapidamente nos arredores da posição de equilíbrio.
3. Material e métodos
Para a realização experiência, fez-se o uso da seguinte ferramenta:
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3.1. Legenda descritiva da função dos componentes usados na experiência
A - Régua graduada.
B - Pêndulo simples com goniómetro graduado.
C - Controlos de variação do comprimento e da massa do pêndulo.
D - Controlos de variação da gravidade e do atrito.
E - Controlos da régua graduada, cronómetro e período de oscilação.
F - Selecção de um ou dois pêndulos.
G – Botão de stop.
H - Controlos de play, pause e modo normal ou lento.
I - Outros laboratórios virtuais.
J - Reinicialização.
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4. Resultados experimentais
Tabela 1 – Determinação da aceleração de gravidade: L = 1.00 m
Nr t(s) T(s) g(m/s2) | ḡ - gi| Erro
Relativo
1 20.05 2.02 9.68 0.04
2 20.19 2.01 9.77 0.05
3 20.34 2.02 9.67 0.05
0.41%
4 20.07 2.01 9.77 0.05
5 20.25 2.01 9.77 0.05
Média ḡ = 9.72 ∆ḡ = 0.04
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Tabela 5 – Determinação da aceleração de gravidade: L = 0.20 m
Nr t(s) T(s) g(m/s2) | ḡ - gi| Erro
Relativo
1 9.01 0.90 9.74 0.05
2 9.26 0.91 9.53 0.16
3 9.06 0.90 9.74 0.05
0.72%
4 9.98 0.90 9.74 0.05
5 9.26 0.90 9.74 0.05
Média ḡ = 9.69 ∆ḡ = 0.07
O valor da aceleração da gravidade nas tabelas foi obtido através da dedução na fórmula:
𝐿
𝑇 = 2𝜋√ (2)
𝑔
Onde:
g – valor da aceleração da gravidade;
L – comprimento da corda;
T – período expresso em segundos.
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Gráfico 1 – Comprimento (L) em função do Período (T2).
L X T²
4,50
4,00 y = 2,9023x - 1,9501
3,50
3,00
PERIODO (S)
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0 0,5 1 1,5 2 2,5
COMPRIMENTO (M)
b) De acordo com a terceira lei do pêndulo simples (lei dos comprimentos): O período do
pêndulo simples é directamente proporcional à raiz quadrada do comprimento do pêndulo.
c) A aproximação para ângulos pequenos é uma simplificação útil das leis
da trigonometria que é apenas aproximadamente verdadeira para ângulos não-nulos, mas correcta
no limite em que o ângulo se aproxima de zero. Ela envolve a linearização das funções
trigonométricas de forma que, quando o ângulo x é medido radianos.
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“Se as oscilações ocorrerem em ângulos pequenos (𝜃max <=10o), tem-se que sen 𝜃 ≅ 𝜃.”
(NUSSENZVEIG, 2002; PERUZZO, 2012b).
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6. Referências bibliográficas
➢ Lopes, M. P. (2012). Relatório I. Brasília.
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Anexo A – Recolha de dados
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Anexo B – Recolha de dados
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