Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
15
1 Dicas para a confecção dos Relatórios
16
experimento, ou de valores disponíveis em tabela ou de
valores esperados.
17
1. Rotações de corpos rígidos e
Conservação do momentum angular
1.1 Objetivos
1.2 Introdução
18
1.2.2 Movimento de translação: quantidade de
movimento
O movimento de translação do corpo rígido, de massa M, é
completamente descrito fornecendo as coordenadas e a velocidade
do centro de massa. De fato, pode-se assimilar a dinâmica de
translação do corpo como se toda a massa M estivesse concentrada
no centro de massa. A quantidade de movimento total p do corpo é
pM v , (1)
em que v é a velocidade do centro de massa. A equação que
determina a dinâmica da translação é a Segunda Lei de Newton
dp
Fext (2)
dt ,
na qual Fext é a resultante da somatória de forças externas ao corpo.
M v2
ECIN ; EG M g H . (3)
2
19
1.2.3 Movimento de rotação: momentum angular
no qual é a velocidade angular e I é o momento de inércia do
corpo rígido ao longo do eixo de rotação. O momento de inércia é
obtido através da soma dos produtos entre os fragmentos
elementares de massa mi e o quadrado de sua distância ao longo
2
do eixo de rotação di , como indicado na figura 1.1. A soma deve
I di2 mi . (5)
i
Para um corpo extenso, de volume V e densidade , a soma
em (5) se expressa como uma integral, ao longo dos elementos
infinitesimais, de volume com massa d m d V
I d 2 dV . (6)
V
20
No Apêndice estão mostrados os valores calculados de I para
corpos homogêneos ( constante) de geometrias simples em
rotação ao redor de eixos de simetria, como aqueles que serão
analisados na prática.
21
A Física e a Engenharia Aeronáutica: helicópteros coaxiais
Questão: Por que, de acordo com o Apêndice, um cilindro oco tem maior
momento de inércia que um cilindro maciço de mesma massa e raio?
Nessa expressão, ri é o vetor indicando o ponto de aplicação
da força Fext i sobre o corpo, medido em relação ao centro de massa.
I 2
ER , (9)
2
que é formalmente análoga à expressão da energia cinética de
translação.
23
24
A Física e as Engenharias Mecatrônica, Aeronáutica e Civil:
bússolas giroscópicas
25
1.2.4 Determinação experimental do momento de
inércia de um disco (Roda de Maxwell)
Nesta prática, o momento de inércia de uma peça cilíndrica
complexa será medido experimentalmente utilizando o dispositivo
conhecido como roda de Maxwell. O sistema, mostrado na figura 1.2,
consta de um disco de raio R , sustentado por um eixo cilíndrico de
raio r , tendo o conjunto massa m e momento de inércia I . O
sistema é suspenso por dois fios que permitem o eixo rodar sobre
eles sem deslizar. Inicialmente, escolhe-se uma posição a uma altura
h, de onde a roda será solta, partindo do repouso.
Subsequentemente, a roda ganhará velocidades de translação do
centro de massa v e de rotação , à medida que desce rodando
pelos fios. O movimento de descida da roda ocorre com aceleração
constante e pode ser analisado considerando a conservação da
energia mecânica total. No estado inicial a, a energia total é
puramente potencial gravitacional.
Ea mgh . (10)
1 2 1 2
Eb mv I . (11)
2 2
26
Figura 1.2 - Roda de Maxwell. (a) Estado inicial em repouso. (b) Estado
para um tempo tb de descida arbitrária.
v
. (12)
r
v2 I
gh 1 . (13)
2 m r 2
27
Nessa equação, a única incógnita de tipo dinâmico é a
velocidade v . Podemos determinar esse parâmetro utilizando as
equações para posição e velocidade do movimento uniformemente
acelerado
a 2
h tb e vb a tb (14)
2 ,
2h
v . (15)
tb
gt 2
I b 1 m r 2 . (16)
2h
28
Figura 1.3 - Choque rotacional entre Figura 1.4 - Montagem experimental
dois discos girantes: para analisar a
(a) estado inicial, (b) colisão rotacional de
estado final, após a duas peças
colisão. cilíndricas.
29
momentum angular total é constante. Logo, podemos escrever a
equação de conservação do momentum angular na forma
I 1 1 I 2 2 ( I 1 I 2 ) . (17)
I 1 1 I 2 2
. (18)
I1 I 2
I1 1 I 2 2 .
1.4 Experimental
32
uma camada de borracha rugosa. Afrouxando a porca S, a peça 2
colide com 1. As velocidades de rotação inicial e final são medidas
com um tacômetro com sensor óptico, que conta as franjas na lateral
da peça 1.
33
nas expressões matemáticas pertinentes, equação (16),
determine o momento de inércia do disco.
34
dissipativos. Baseado nesses resultados e usando o momento
de inércia da peça 1 obtido no item 1.5.1 Faça um gráfico da
energia de rotação da roda como função do tempo e a partir
desse gráfico determine a energia média perdida pelo sistema
em um ciclo de oscilação. Como esse comportamento afeta o
experimento de colisão? É válido aplicar as equações (17) ou
(18) nessas condições?
g)
35
Videoaula correspondente: Conservação do
momentum angular no movimento de corpos rígidos.
36
b) Utilizando a expressão apresentada no vídeo, o momento de
inércia estimado no item a), a frequência de rotação do
volante mostrada nos experimentos e as massas e dimensões
apresentadas, estime a frequência de precessão esperada
para o giroscópio. São apresentadas quatro medições e,
portanto, você deve realizar esse cálculo para cada uma delas
independentemente.
Bibliografia
RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Física. Rio de Janeiro: Livro Técnico S.
A., 1973. v. 1.
TIPLER, P. A. Física. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois, 1978.
v. 1
BONAGAMBA, T. J.; SANTONI, E.; LASSO, P. R. O.; BRETAS, C. B.;
GENTIL, A.. Construção de um conjunto experimental destinado a
execução de práticas de rotação e oscilação de corpos rígidos.
Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo, v. 17, n. 2, p.
133-139, jun. 1995.
37
1 Apêndice 1: Momentos de inércia
de corpos rígidos homogêneos
Eixo de rotação passando pelo centro de massa do corpo.
38
2 Apêndice 2 Propagação de incertezas
f f
z x y ...
x y
z f ( x, y, . . .) z
Soma zx y x y
Subtração zx y x y
Produto zx y x y y x
Produto por uma constante a za x a x
Potência z xn n x n1 x
Divisão x x y y x
z
y y2
Cosseno z cos x sen x x
Seno z sen x cos x x
Logaritmo de base c z log c ( x) log c e
x
e = 2.7182... x
Exponencial z cx c x lnc x
39
3 Apêndice 3 Expressões para o método
de mínimos quadrados
a
N x y x y x x y
i i i i i i
N x x x x
2 2
2
i i i
N y
a y
N x x
2
i i
2
x i x
2
b
y x x y x y ax
i
2
i i i i
N x x
2
2
i i
b
x 2
i
y
x 2
i
y
x x N x x
2 2 2
N i i i
40
sendo y , o desvio padrão do ajuste:
ax b yi
2
i
y
N 2
x
x i
y
y i
N N
41