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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Mayra Rafaela de Carvalho

Miguel Manfiolli

Relatório de física experimental:

Bloco de Mecânica

São Jose do rio preto 2015


Sumá rio
1. Resumo..............................................................................................................................1
2. Abstract.............................................................................................................................1
3. Objetivo do Experimento...............................................................................................2
4. Introdução Teórica..........................................................................................................2
4.1 Estudo de Corpos em Movimento........................................................................2
4.2 Conservação do momento linear..........................................................................5
4.3 Pêndulo Simples.......................................................................................................6
5. Materiais e Métodos........................................................................................................7
5.1 Materiais......................................................................................................................7
5.2 Metodologia................................................................................................................8
6. Resultados........................................................................................................................9
6.1 Estudo de Corpos em Movimento........................................................................9
6.2 Conservação do Momento Linear.......................................................................21
6.3 Pêndulo Simples.....................................................................................................25
7. Conclusões.....................................................................................................................29
7.1 Movimento Uniforme..............................................................................................29
7.2 Conservação do momento linear.......................................................................29
7.3 Pêndulo Simples.....................................................................................................29
8. Referências Bibliográficas..........................................................................................30
Práticas experimentais de mecânica

1. Resumo
Este trabalho apresenta o estudo prático das relações existentes entre
as grandezas tempo, espaço, velocidade e aceleração através das
observações de experimentos realizados, em laboratório, e dos gráficos obtidos
por meio dos dados, para melhor compreender os resultados físicos da
cinemática. Com esta análise é possível verificar que os gráficos elaborados a
partir dos dados, cedem informações, assim como, a associação entre os
coeficientes angulares e lineares das retas e as velocidades e acelerações dos
movimentos.

2. Abstract
This paper presents a case study of the relationship between the
magnitudes time, space, speed and acceleration through the observations of
experiments conducted in the laboratory, and graphics obtained through the
data, to better understand the physical results of kinematics. With this analysis
we can see that the graphs drawn from the data, yield information, as well as
the association between linear and angular coefficients of the straight lines and
the velocities and accelerations of the movements.

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3. Objetivo do Experimento
Estas experiências têm por objetivo o estudo da cinemática, através de
medidas de espaço, tempo, velocidade e aceleração.

Determinar o valor da gravidade “g” em nosso laboratório.

4. Introdução Teórica
A Mecânica é o ramo da Física que tem por finalidade o estudo do
movimento e do repouso. É dividida em Cinemática, Dinâmica e Estática.

A Cinemática descreve o movimento de um corpo sem se preocupar


com suas causas.

Na cinemática usa-se para a descrição de movimento, basicamente, as


seguintes grandezas: espaço, tempo, velocidade e aceleração.

Quando estudamos o movimento de um corpo, muitas vezes é


necessário levarmos em conta o seu comprimento, a sua largura e a sua altura.
Porém, em certos casos, essas dimensões (comprimento, largura e altura) são
muito pequenas em relação ao percurso que esse corpo vai descrever; aí
então, desprezamos essas dimensões e consideramos o corpo como se fosse
um ponto material.

Dividimos o experimento em três partes: I estudo de corpos em


movimento, II conservação do momento linear e III pêndulo simples.

4.1 Estudo de Corpos em Movimento


Esta pratica é dividida em três partes experimentais:

Primeiramente estudaremos o movimento uniforme, onde queremos


medir a velocidade média de um movimento retilíneo uniforme por meio do
experimento.

2
Denomina-se Movimento Retilíneo quando a trajetória é uma linha reta,
e Movimento Uniforme quando a velocidade escalar do móvel é constante em
qualquer instante ou intervalo de tempo, ou seja, no movimento uniforme o
móvel percorre distâncias iguais em tempos iguais.

Dessa forma podemos concluir que Movimento Retilíneo Uniforme


(M.R.U.) é definido como aquele que possui velocidade instantânea constante.
Decorre, imediatamente, da definição que a velocidade escalar média é
também constante, para qualquer intervalo de tempo, e seu valor coincide com
o da velocidade escalar instantânea. Isso é o mesmo que dizer que o móvel
percorre uma trajetória retilínea e apresenta velocidade escalar constante.
Assim a velocidade média é dada pela razão entre a variação do espaço (∆s) e
a variação de tempo (∆t). Desta forma iremos medir com um cronômetro o
tempo que o carrinho desliza no trilho em 7 distâncias diferentes, sendo que
para cada uma destas distâncias mediremos dez vezes o tempo que o carrinho
leva para percorrê-las afim de precisão. Tomando ∆t como sendo a média dos
tempos medidos em cada distância.

Em seguida estudaremos o movimento uniformemente acelerado, onde


mediremos a aceleração da gravidade, a partir de um carrinho submetido a
uma aceleração constante, isto é, um carrinho preso a uma outra massa por
um fio de massa desprazível em uma polia.

A aceleração ''a'' de um corpo é definida como sendo a variação da


velocidade (∆v) em um determinado intervalo de tempo (∆t), ou seja,
Δv v−v 0
a= =
Δt t−t 0

Esta definição se aplica à aceleração média. Quando a aceleração é


constante a expressão acima permite escrever uma relação precisa entre

velocidade, aceleração e tempo:


v=v 0 +at

Sabemos que a aceleração pode ser encontrada com a equação:


t2
x−x 0 =v 0 t+a
2

3
onde a velocidade inicial v0 é nula. Portanto para tal é preciso ter as medidas
da variação do espaço (∆x) e a variação do tempo (∆t), faremos como no item I,
tomaremos sete distâncias diferentes onde em cada uma dessas distâncias
será feito dez medidas sobre o tempo que o carrinho leva para percorrê-las,
assim t = ∆t na equação acima.

E por fim estudaremos o movimento no plano inclinado, onde mediremos


o coeficiente do atrito estático, dinâmico e a determinação do trabalho realizado
por sua força, a partir de um bloco sobreposto em um plano inclinado variando
os materiais e o ângulo de inclinação.

A força de atrito, que é uma força que se opõe ao movimento de objetos


que estão sob a ação de uma força. Ela age paralelamente à superfície de
contato e em sentido contrário à força aplicada sobre um corpo.

A força de atrito depende de dois fatores:

 Do tipo dos materiais que estão em contato: cada material tem suas
características próprias, quanto mais “lisos” ou “polidos” estiverem os
objetos em contato, menor será a força de atrito. Essa propriedade é
definida numericamente pelo coeficiente de atrito, que pode ser
dinâmico(quando há deslizamento de corpos) ou estático(quando não há
deslizamento de corpos), possuindo um valor diferente para cada
material.
 Força normal: trata-se da reação normal à superfície sobre a qual o
corpo está apoiado e depende do peso do objeto. Quanto maior for a
força normal, maior será a força de atrito.

A força de atrito Fa é definida como:

Fa = µ S . N

onde µS é denominado coeficiente de atrito e N é a reação de peso normal à


superfície do plano inclinado, que pode ser calculada por:

N = PA cos Ө

4
Portanto, se o sistema está inicialmente em repouso e for aplicada uma
força F2 (suficiente para colocar o bloco A na iminência do movimento), então a
força Fa, é chamada força de atrito estática. O coeficiente µ S é denominado
coeficiente de atrito estático.

Vamos supor agora que apliquemos no carrinho uma força F s suficiente


para que o corpo A suba com velocidade constante

F2 – F 1 – F a = 0

Substituindo as expressões correspondentes aos valores das forças, tem-se:

mBg – mAg sin Ө - µdN = 0

onde µd é o coeficiente de atrito dinâmico entre as superfícies. Lembrando que


neste caso N = m A g cos θ , obtem-se:

mB – m A sen Ө
µD =
mA cos θ

4.2 Conservação do momento linear


Na conservação do momento linear dois objetos com velocidades iniciais
v1i e v2i, antes de uma colisão, terão velocidades v 1f e v2f, após a colisão,
relacionadas pela expressão:

m1−V 1 i +m2−V 2 i=m1−V 1 f + m2−V 2 f

onde o lado direito da equação corresponde ao momento inicial e o lado


esquerdo ao momento final do sistema. Lembramos que o momento p é
definido como o produto da massa pela velocidade de um corpo.

Um choque entre dois corpos pode ser classificado através do


coeficiente de restituição que expressa a relação entre as velocidades relativas
de afastamento dos corpos após a colisão e de aproximação entre eles antes
−V 2 f −V 1 f
da colisão, ou seja: e=
V 2i −V 1 i

5
Quando e=1 o choque é perfeitamente elástico e a energia cinética se
conserva. Por outro lado, quando e=0 choque é inelástico e os dois corpos
caminham juntos após a colisão. Valores de e, entre 0 e 1, permitem obter
informação a cerca da elasticidade do processo.

Consideremos um corpo, abandonado de uma altura hi, que se choca


com o solo, atingindo após o choque uma altura hf. Neste processo a
velocidade que o corpo atinge o solo é dada por V i= √ 2 g hi , enquanto ao
abandonar o solo após a colisão tem-se V i= √2 g hf . Nestas condições,
desprezando a velocidade de recuo da Terra, o coeficiente de restituição fica:

e=
Vf
Vi √h
= f
hi

4.3 Pêndulo Simples


Iremos verificar experimentalmente as leis do pêndulo, a relação do
período com as variáveis de que depende e medir o módulo da aceleração da
gravidade “g”.

Um pêndulo simples é um modelo idealizado constituído por um corpo


puntiforme suspenso por um fio inextensível de massa desprezível. Quando um
corpo puntiforme é puxado lateralmente a partir de sua posição de equilíbrio e
a seguir libertado, ele oscila em torno da posição de equilíbrio. É um sistema
mecânico que exibe movimento periódico, e consiste em um corpo pontual de
massa m suspenso por um fio (ou haste) leve, de comprimento L, cuja
extremidade superior é fixa. O movimento de um pêndulo simples envolve
basicamente uma grandeza chamada período (simbolizada por T): é o intervalo
de tempo que o objeto leva para percorrer toda a trajetória, ou seja, retornar a
sua posição original de lançamento, uma vez que o movimento pendular é
periódico.

A oscilação de um pêndulo simples é para pequenas amplitudes, um


exemplo de MHS (Movimento Harmônico Simples). O período deste MHS é

6
dado pela equação:

Pode-se mostrar que a expressão exata para o período é dada por:

Quando θ ≈ 150 a diferença dos dois períodos acima e de


aproximadamente 0.5%. A equação do período simplificada, vale para:

 Amplitudes muito pequenas


 Pêndulo em que toda sua massa esteja concentrada na extremidade do
fio.

O desvio ou indeterminação na aceleração da gravidade pode ser obtido

pela expressão:

Importante ⇒ O período não depende da amplitude

5. Materiais e Métodos

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5.1 Materiais
Foram utilizados

 trilho de ar;
 cronômetro;
 régua;
 trena;
 sensor de movimento;
 mola;
 polias;
 fio de linha;
 massas ;
 carrinhos;
 bolinha de látex;
 pêndulo simples.

5.2 Metodologia

5.2.1 Estudo de Corpos em Movimento


A régua é anexada ao lado do trilho de ar a fim de medir a posição do
carrinho. O trilho é usado para formar um colchão de ar e o carrinho poder se
mover praticamente sem atrito. O cronômetro usado no experimento utiliza um
dispositivo automático de ativação, são dois sensores que colocamos ao longo
do trilho, quando o corpo passa pelo primeiro sensor o cronometro é resetado e
inicia a contagem, e quando passa pelo segundo a contagem do tempo para.

5.2.2 Conservação do Momento Linear


Objetivando observar a conservação do momento linear, inicialmente
comprime-se um carrinho sobre o trilho de ar contra uma mola colocada em
uma das extremidades do trilho. O carrinho, depois de solto, possui velocidade
constante, um marcador eletrônico de tempo marca o tempo gasto para
percorrer determinada distância. Comprimindo a mola sempre uma mesma
distância, a velocidade do carrinho será sempre igual, isto pode ser verificado
fazendo várias medidas de tempo (no mínimo 10 medidas).

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Com a velocidade do primeiro carrinho determinada, usando os dados
obtidos como indicado acima, coloca-se um segundo carrinho, em repouso,
sobre o trilho de ar.

Os marcadores de tempo deverão ser usados para determinar,


separadamente, as velocidades dos carrinhos após a colisão. Para cada
carrinho deverão ser feitas 10 medidas de tempo.

Medir as massas dos carrinhos a fim de determinar os valores dos


momentos.

Usando a bolinha de látex e um papel cartão preso à parede fixar uma


altura e soltar a bolinha. Após a colisão com o solo marcar a altura final
atingida. Com a trena medir as alturas e com a balança a massa da bolinha.
Deve-se repetir ao menos 10 vezes o procedimento, a fim de diminuir os erros
experimentais na medida da altura final.

5.2.3 Pêndulo Simples


Inicialmente foi posicionado o fio (linha), onde em uma das suas
extremidades esta suspensa e fixa, e a outra presa um cilindro de massa m,
com a utilização de uma trena, mediu-se o comprimento L, que vai da ponta do
fio suspenso até o início do cilindro. Realizamos as medições variando o
comprimento L do fio, em seguida, foi calculado o tempo gasto do pêndulo para
realizar as oscilações, sendo registrado pelo cronômetro.

6. Resultados

6.1 Estudo de Corpos em Movimento

6.1.1 Movimento Uniforme


O primeiro experimento realizado foi estudar o movimento retilíneo
uniforme do corpo sobre o trilho de ar. A velocidade inicial do corpo é fornecida
por uma mola anexada ao trilho. Posicionamos então um dos sensores sobre o
ponto x0 = 20 cm (marcado na régua), bem próximo à mola, e o outro sensor
foi posicionado nos pontos x= 40 cm, x=60 cm, x= 80 cm, x= 100 cm, x= 120

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cm, x= 140 cm e x= 160 cm. A balança foi utilizada para medir a massa do
carrinho, que no caso é 154 g. Em cada distância que posicionamos o segundo
sensor fizemos as observações cujos tempos e as medidas estão relacionadas
na tabela abaixo:

Tabela com o tempo gasto (medido em segundos) para o carrinho sair de


x0 = 0 cm e atingir x1, x2, x3, x4, x5, x6 e x7 com a massa considerada m = 154 g.

X 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
Média
(cm) exp. exp exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp.

20 0,425 0,449 0,377 0,425 0,401 0,378 0,378 0,402 0,402 0,426 0,4063

40 0,758 0,782 0,782 0,782 0,853 0,782 0,853 0,806 0,829 0,853 0,808

60 1,279 1,256 1,161 1,239 1,161 1,209 1,161 1,161 1,185 1,232 1,2044

80 1,563 1,539 1,563 1,516 1,539 1,634 1,562 1,563 1,587 1,539 1,5605

100 1,917 1,943 1,917 1,917 1,893 1,941 2,106 1,964 2,082 1,988 1,9668

120 2,342 2,413 2,437 2,366 2,342 2,295 2,366 2,437 2,319 2,319 2,3636

140 2,886 2,72 2,744 2,744 2,768 2,815 2,815 2,933 2,697 2,673 2,7795

Utilizando os dados da tabela podemos esboçar em gráfico


relacionado a distância percorrida e tempo (média dos tempos).

Velocidade Média
3

2.5

2
Tempo (s)

1.5

0.5

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160

Distância (cm)

10
A partir desse gráfico podemos calcular a velocidade média do
carrinho. (vamos utilizar os pontos x = 60 cm e x = 80 cm e seus respectivos
tempos.

Portanto : V = variação espaço / variação tempo = (80-60) / (1,5605 –


1,2044) = 56.164 cm/s

Em seguida repetimos o experimento anterior anexando pesos ao


carrinho:

1º) adicionando uma massa de 50 g ao carrinho;

Tabela com o tempo gasto (medido em segundos) para o carrinho


sair de x0 = 0 cm e atingir x1, x2, x3, x4, x5, x6 e x7 com a massa considerada
m=204 g.

X 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
Média
(cm) exp. exp exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp.

20 0,377 0,378 0,426 0,402 0,402 0,402 0,378 0,408 0,381 0,401 0,3955

40 0,853 0,830 0,805 0,830 0,853 0,805 0,829 0,829 0,829 0,900 0,8363

60 1,279 1,256 1,232 1,303 1,28 1,279 1,279 1,255 1,302 1,279 1,2744

80 1,704 1,823 1,634 1,681 1,633 1,752 1,893 1,823 1,823 1,775 1,7541

100 2,318 2,106 2,106 2,224 2,138 2,342 2,176 2,227 2,082 2,059 2,1778

120 2,673 2,578 2,461 2,484 2,626 2,531 2,436 2,697 2,626 2,484 2,5596

140 2,934 2,886 2,886 2,792 2,791 2,863 2,910 3,052 2,862 3,053 2,9029

Analogamente utilizando os dados da tabela podemos esboçar em


gráfico relacionado a distância percorrida e tempo (média dos tempos).

11
Velocidade Média
3.5

2.5
Tempo (s)
2

1.5

0.5

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Distância (cm)

A partir desse gráfico podemos calcular a velocidade média do


carrinho. (vamos utilizar os pontos x = 100 cm e x = 80 cm e seus respectivos
tempos.

Portanto : V = variação espaço / variação tempo = (100 - 80) / (2,1778


–1,7541) = 47,2 cm/s

2º) adicionando uma massa de 100 g ao carrinho;

Tabela com o tempo gasto(medido em segundos) para o carrinho sair de


x0= 0 cm e atingir x1, x2, x3, x4, x5, x6 e x7 com a massa considerada m = 254 g.

X 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
Média
(cm) exp. exp exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp.

20 0,449 0,425 0,449 0,52 0,449 0,521 0,426 0,449 0,426 0,473 0,4587

40 0,901 0,877 0,924 0,925 0,853 0,924 0,901 0,900 0,877 0,877 0,8959

60 1,326 1,302 1,350 1,350 1,351 1,374 1,351 1,350 1,303 1,279 1,3336

80 1,728 1,965 1,752 1,846 1,823 1,705 1,870 1,846 1,751 1,775 1,8061

100 2,201 2,366 2,201 2,248 2,460 2,271 2,200 2,224 2,200 2,248 2,2619

120 2,910 2,768 2,673 2,839 2,673 2,626 2,721 2,862 2,910 2,815 2,7797

140 3,099 3,099 3,193 3,146 3,122 3,217 3,193 3,052 3,099 3,193 3,1413

12
Analogamente utilizando os dados da tabela podemos esboçar em gráfico
relacionado a distância percorrida e tempo (média dos tempos).

Velocidade Média
3.5

2.5
Tempo (s)

1.5

0.5

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Disntância (cm)

A partir desse gráfico podemos calcular a velocidade média do


carrinho. (vamos utilizar os pontos x = 120 cm e x = 100 cm e seus respectivos
tempos.

Portanto :

V = variação espaço / variação tempo = (120 - 100) / (2,7797 – 2,2619)


= 38,62 cm/s.

3º) adicionando uma massa de 150 g ao carrinho;

Tabela com o tempo gasto(medido em segundos) para o carrinho sair x 0= 0 cm e


atingir x1, x2, x3, x4, x5, x6 e x7 com a massa considerada m = 304 g.

X 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
Média
(cm) exp. exp exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp.

20 0,496 0,472 0,473 0,473 0,496 0,473 0,472 0,497 0,497 0,497 0,4846

40 0,972 0,948 0,948 0,995 1,020 1,019 0,971 0,996 0,995 1,043 0,9907

60 1,421 1,492 1,516 1,492 1,421 1,492 1,586 1,492 1,469 1,516 1,4897

80 1,893 2,082 2,011 1,870 2,059 2,012 2,177 2,106 1,940 2,153 2,0303

13
100 2,957 2,815 2,555 2,981 2,886 2,602 2,818 2,531 2,815 2,673 2,7633

120 3,430 3,336 3,903 3,336 3,051 3,099 3,270 3,359 3,288 3,288 3,336

140 3,974 3,312 3,643 3,595 3,524 3,359 3,950 3,808 3,359 3,666 3,619

Analogamente utilizando os dados da tabela podemos esboçar em gráfico


relacionado a distância percorrida e tempo (média dos tempos).

Velocidade Média
4
3.5
3
2.5
Tempo(s)

2
1.5
1
0.5
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Distância (cm)

A partir desse gráfico podemos calcular a velocidade média do


carrinho. (vamos utilizar os pontos x = 40 cm e x = 20 cm e seus respectivos
tempos.

Portanto :V = variação espaço / variação tempo = (40 - 20) / (0,9907 –


0,4846) = 39,5 cm/s

6.1.2 Movimento Uniformemente Acelerado


O segundo experimento realizado foi sobre o estudo do movimento
retilíneo uniformemente variado.

Amarramos uma das pontas do barbante no carrinho, passamos o


barbante pela polia e amarramos a outra ponta em um peso de massa igual a

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10 g, em seguida fizemos o mesmo com um peso de massa igual a 20 g,
(lembramos que nesse experimento o carrinho possui sua massa original de
154g.). Posicionamos os sensores da mesma maneira que posicionamos no
experimento anterior. O carrinho foi posicionado bem próximo ao próximo
sensor, pois praticamente não possuirá velocidade quando passar por ele.
Feito os preparativos, nós deixamos o peso cair e puxar o carrinho, para que
ele acelere e então realize MRUV. Em cada ponto em que colocamos o
segundo sensor foram realizadas 10 observações cujos tempos estão na tabela
abaixo:

Tabela com o tempo gasto para o carrinho sair de x 0= 0 cm e atingir x 1, x2,


x3, x4, x5, x6 e x7 com a massa considerada m= 154 g e com o pesinho de massa
m= 10 g

X 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
Média
(cm) exp. exp exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp.

20 0,663 0,663 0,663 0,663 0,665 0,686 0,663 0,663 0,663 0,687 0,6679

40 1,114 1,090 1,090 1,114 1,09 1,09 1,114 1,114 1,114 1,09 1,1020

60 1,447 1,444 1,421 1,421 1,397 1,445 1,421 1,397 1,421 1,421 1,4235

80 1,705 1,728 1,681 1,704 1,681 1,728 1,728 1,704 1,705 1,728 1,7092

100 2,011 1,893 1,988 1,964 1,94 1,988 1,964 1,941 1,988 1,965 1,9642

120 2,130 2,130 2,224 2,177 2,224 2,247 2,200 2,247 2,201 2,224 2,2004

140 2,413 2,390 2,436 2,461 2,484 2,392 2,413 2,437 2,413 2,461 2,4300

Usando a média dos tempos podemos esboçar um gráfico que relaciona a


distância percorrida com o tempo.

15
Aceleração Média
3

2.5

2
Tempo (s)

1.5

0.5

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Distância (cm)

Obtemos uma espécie de parábola, uma vez que o gráfico é oriundo da


1
formula: x=x 0 +w 0 t + at ²
2

Como

Esboçamos o gráfico de:

Logo se linearizarmos o gráfico aplicando log nos eixos x e y temos:

Log Aceleração
1
0.8
0.6
Log [Tempo (s)]

0.4
0.2
0
2.5 3 3.5 4 4.5 5 5.5
-0.2
-0.4
-0.6
Log [Distância (cm)]

16
1 log t
Da equação: log x= log a+ 2 que corresponde: y= A +Bx
2

Da equação temos que A= Aceleração se refere ao coeficiente


linear=1,62572

Logo,10a =aceleração ( a )=¿ 101,16257 =a=¿ 42 , 24 cm/ s ² , porém calculamos a


1
no logaritmo em: log a , porém queremos o valor de a inteiro logo,
2
1 2
a=42 , 24=¿ a=2∗42, 24=84 , 48 cm/s
2

Portanto temos que a aceleração (a) = 84,48 cm/s²

Tabela com o tempo gasto para o carrinho sair de xo = 0 cm e atingir x1,


x2, x3, x4, x5, x6 e x7 com a massa considerada m= 154 g e com o pesinho de
massa m= 20 g

X 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
Média
(cm) exp. exp exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp.

20 0,520 0,521 0,544 0,544 0,521 0,52 0,521 0,521 0,521 0,52 0,5253

40 0,805 0,806 0,806 0,829 0,805 0,806 0,805 0,806 0,829 0,805 0,8102

60 1,043 1,044 1,043 1,019 1,043 1,043 1,043 1,043 1,020 1,043 1,0384

80 1,256 1,256 1,232 1,256 1,232 1,256 1,256 1,256 1,255 1,232 1,2487

100 1,421 1,421 1,422 1,445 1,398 1,421 1,448 1,421 1,445 1,421 1,4263

120 1,563 1,610 1,610 1,586 1,587 1,586 1,610 1,587 1,589 1,610 1,5938

140 1,728 1,705 1,684 1,728 1,728 1,707 1,704 1,705 1,735 1,705 1,7129

6.1.3 Movimento no Plano Inclinado


Avaliaremos o melhor ângulo para o bloco estar na eminencia do
movimento, determinando geometricamente o ângulo de inclinação.
Utilizaremos um bloco de madeira com massa m = 75 g, um bloco de alumínio
com massa m= 61 g e um bloco de ferro com massa m = 208 g, que serão
experimentados nas superfícies de alumínio e madeira.

17
Tabela com o ângulo para o bloco estar em eminência do movimento com
o ângulo medido em graus na superfície de Alumínio.

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª Médi
Bloco
exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. a

Madeira 13 10 12 10 12 10,5 11 10 12 11 11,15

Alumíni
8 12 9 9,5 10 10 9 10 10 9 9,65
o

Ferro 13 11 13 15 12 15 13 13 12 13 13

18
Determinaremos o coeficiente de atrito estático µs, a partir da equação:
tan α =μ s

1º) Superfície de Alumínio:

I. Bloco de Madeira:

tan (11 ,15 )=μs=¿ μ s=0,1971

II. Bloco de Alumínio:

tan ( 9 ,65 )=μs =¿ μ s=0 ,17

III. Bloco de Ferro:

tan (13 )=μs =¿ μ s=0 ,23

Tabela com o ângulo para o bloco estar em eminência do movimento com


o ângulo medido em graus na superfície de Madeira.

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
Bloco Média
exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp.

Madeira 20 19 22 18 20 20 20 19 21 20 19,9

Alumínio 15 14 15 11 12 12 13 14 12 12 13

Ferro 20 18 16 18 18 15 15 13 17 19 16,9

2º) Superfície de Madeira:

I. Bloco de Madeira:

tan (19 , 9 )=μs=¿ μ s=0 , 36

II. Bloco de Alumínio:

tan (13 )=μs =¿ μ s=0 ,23

III. Bloco de Ferro

19
tan (16 ,9 )=μs =¿ μs=0 ,30

Agora vamos variar a tração para obter o coeficiente de atrito dinâmico


µD . Fixaremos um ângulo de 30º do plano inclinado colocaremos o bloco sobre
o plano fixado em uma linha que passara por uma polia e na outra ponta da
linha colocaremos pesinhos aos poucos até o bloco permanecer em equilíbrio.

Tabela com o ângulo fixo de 30º para o bloco estar em equilíbrio na


superfície de Alumínio, onde a média é a massa dos pesinhos (mB).

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
Bloco Média
exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp.

Madeira 0,05 0,048 0,053 0,049 0,047 0,048 0,047 0,053 0,05 0,049 0,0494

Alumínio 0,039 0,042 0,04 0,041 0,039 0,038 0,04 0,042 0,038 0,043 0,0402

Ferro 0,137 0,140 0,135 0,138 0,136 0,140 0,135 0,138 0,137 0,136 0,1372

A partir dos dados da tabela podemos calcular o coeficiente de atrito


dinâmico que é dado pela fórmula abaixo:

M B−M A sin Ө
µD =
M A cos Ө

Onde Ө = 30º, M B é a massa dos pesinhos e M A é a massa de cada


bloco, sendo madeira = 0,075 kg, alumínio = 0,061 kg e ferro = 0,208 kg.

I. Bloco de Madeira:

0,0494 – 0,075∗0 ,5
µD = => µD = 0,1832
0,075∗0,866

II. Bloco de Alumínio:

0,0402 – 0,061∗0 ,5
µD = => µD = 0,1836
0,061∗0,866

III. Bloco de Ferro:


0,1372 – 0,208∗0 , 5
µD = => µD = 0,1843
0,208∗0,866

20
Agora repetiremos a experiência anterior de modo que o carrinho desça
com velocidade constante.

Tabela das médias de massas para o bloco estar em velocidade constante


na superfície de Alumínio, onde M B é a média das massa dos pesinhos.

Bloco Ө = 15° Ө = 25° Ө = 30°

Madeira 0 0,007 0,009

Alumínio 0,005 0,013 0,018

Ferro 0 0,024 0,032

0,061∗0,2588 – 0,005
µD = => µD = 0,1830
0,061∗0,966

III. Bloco de Ferro:


0,208∗0,2588 – 0
µD = => µD = 0,2679
0,208∗0,966

2°) Cálculo para Ө = 25º

I. Bloco de Madeira:
0,075∗0,4226 – 0,007
µD = => µD = 0,3633
0,075∗0,9063

II. Bloco de Alumínio:


0,061∗0,4226 – 0,013
µD = => µD = 0,2311
0,061∗0,9063

III. Bloco de Ferro:


0,208∗0,4226 – 0,024
µD = => µD = 0,3389
0,208∗0,9063

3°) Cálculo para Ө = 30º

21
I. Bloco de Madeira:
0,075∗0 ,5 – 0,009
µD = => µD = 0,4387
0,075∗0,866

II. Bloco de Alumínio:


0,061∗0 ,5 – 0,018
µD = => µD = 0,2366
0,061∗0,866

III. Bloco de Ferro:


0,208∗0 ,5 – 0,032
µD = => µD = 0,3997
0,208∗0,866

6.2 Conservação do Momento Linear

6.2.1 Colisão Elástica


O primeiro experimento foi realizado para observar a conservação do
momento linear através da colisão de dois carrinhos sobre um trilho de ar.
Utilizamos carrinhos de massas aproximadamente iguais m1= 156 g e m2= 161
g e determinamos a velocidade inicial do carrinho (1), pois a velocidade inicial
do carrinho (2) é igual a zero.

Tabela do tempo(s) do carrinho (1) em uma distância de 50 cm.

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. Média

Tempo(s) 0,853 0,853 0,877 0,877 0,901 0,901 0,877 0,829 0,901 0,901 0,877

A partir da tabela podemos determinar a velocidade inicial do carrinho 1:

0 , 50 m
V 1 i= =¿ V 1 i=0 , 57 m/s
0,877 s

A partir dai, calculamos a velocidade final do carrinho 2:

m1 V 1 i +m2 V 2i=m1 V 1 f + m2 V 2 f

0,156∗0 , 57+0=0+0,161∗V 2 f

V 2 f =0,552 m/s

22
Para verificarmos o tipo de colisão, calculamos o coeficiente de
restituição, que expressa a relação entre as velocidades relativas de
afastamento dos corpos após a colisão e de aproximação entre eles antes da
colisão:

V 2 f −V 1 f
e=
V 2i −V 1 i

−(0,552 – 0)
Ou seja, e= => e=0,968 1
(0 – 0 , 57)

Portanto, podemos concluir que a colisão entre o carrinho 1 e o 2 é


elástica.

Verificando também a energia cinética inicial e final dos 2 carrinhos. Se a


energia cinética inicial e a final forem iguais, a colisão é elástica, se a energia
cinética final for menor que a inicial o choque é inelástico.

A energia cinética inicial dos dois carrinhos é:

Eci = (0,156*0,572)/2 = 0,025

A energia cinética final dos dois carrinhos é:

Ecf = (0,161*0,5522)/2 = 0,025

Pela teoria de conservação do momento linear a energia cinética e


conserva e o choque é elástico, mas no nosso experimento apresenta erro
humano portanto houve discrepância nos cálculos não obtendo o mesmo valor
nos cálculos.

Na segunda experiência, utilizamos dois carrinhos de massas diferentes,


onde a massa do carrinho 1 permaneceu a mesma, M 1 = 156g e a massa do
carrinho 2 foi alterada, M 2 = 257 g.

A velocidade inicial do carrinho 1 antes da colisão já foi determinada na


1ª experiência, V 1 i=¿ 0,57 m/s e a velocidade inicial do carrinho 2 é igual a
zero.

Depois da colisão, determinamos a velocidade carrinho 1 e do carrinho 2

23
Para o carrinho 2, depois da colisão, temos:

Tabela do tempo(s) do carrinho (2) em uma distância de 50 cm.

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. Média

Tempo(s) 1,374 1,350 1,231 1,279 1,279 1,279 1,232 1,303 1,256 1,350 1,2933

Portanto, a velocidade final para o carrinho 2, depois da colisão é:

0 ,50 m
V 1f = => V 1 f = 0,366 m/ s
1,2933 s

Para o carrinho 1, depois da colisão, temos:

m1 V 1 i +m2 V 2i=m1 V 1 f + m2 V 2 f

0,156∗0 , 57+0=0,156∗V 1 f + 0,257∗0,366 => 0,033

A energia cinética inicial dos dois carrinhos é:

Eci = (0,156∗0,572)/2=0,025

A energia cinética final dos dois carrinhos é:

Ecf ¿(0,156∗0,0332+0,257∗0,3662)/2=0,025

Pela teoria de conservação do momento linear, quando m2 << m1 a


energia cinética também se conserva e o choque é elástico.

6.2.2 Colisão Inelástica


Na terceira experiência, utilizamos carrinhos de massas
aproximadamente iguais, m1 = 156 g e m2 = 161 g e depois da colisão, os
carrinhos andam juntos, devido a utilização de velcro.

Antes da colisão, a velocidade inicial do carrinho 1 já foi determinada e é


igual a V 1 i = 0,57 m/s e a velocidade inicial do carrinho 2 é igual a zero, V 2 i = 0
m/s. Depois da colisão, as velocidades finais dos carrinhos 1 e 2 são iguais,
pois os carrinhos andam juntos.

24
Para determinarmos as velocidades finais dos carrinhos 1 e 2, que são
iguais, pois os carrinhos andam juntos, temos:

Tabela do tempo(s) dos carrinhos em uma distância de 12 cm.

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. Média

Tempo(s
) 0,520 0,473 0,521 0,449 0,473 0,473 0,449 0,520 0,521 0,473 0,487

Podemos verificar também a energia cinética inicial e final dos 2


carrinhos. Se a energia cinética inicial e a final forem iguais, a colisão é
elástica, se a energia cinética final for diferente da inicial o choque é inelástico.

A energia cinética inicial dos dois carrinhos é:

Eci ¿(0,156∗0,572)/2=0,025

A energia cinética final dos dois carrinhos é:

Ecf ¿((0,156+ 0,161)∗0,246)/2=0,038

Portanto, concluímos que a energia cinética final é maior que a inicial e o


choque é inelástico, conforme dito acima.

6.2.3 Perfeitamente Inelástico


No 4º experimento, soltamos uma bolinha de látex de uma altura inicial
igual a 1,78 m e verificamos sua altura final; repetimos esse procedimento dez
vezes:

Tabela da altura final da bolina de massa M 1 = 19 g

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
M1 exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. exp. Média

h f (cm) 103 105 108 109 110 111 112 114 115 111 109,8

25
Portanto, a altura inicial que soltamos a bolinha de látex em relação ao
solo é H i = 1,78 m e a altura final que a bolinha de látex retornou do solo é em
média: h f = 1,098 m.

A velocidade que a bolinha de látex atinge o solo é dada por V i =√ 2 g h i


e ao abandonar o solo após a colisão tem-se V f =√ 2 g h f .

Sendo V i =√ 2∗9 ,81∗1 ,78 = 5,9 m/s e V f = √ 2∗9 ,81∗1,098 = 4,6 m/s

O coeficiente de restituição, desprezando a velocidade de recuo da

Terra é: e=V f /V i = √ h( f )/h(i ).


Assim, o coeficiente de restituição entre o solo e o látex é:

e=√ 1,098/1,78 = 0785.


A velocidade de recuo da Terra será V f −V i=4 , 6−5 , 9=−1 , 3 m/s .

6.3 Pêndulo Simples

Experiência A

O primeiro experimento foi realizado com o comprimento do fio L = 1,4m,


na posição de equilíbrio e com amplitude igual a 5 cm e 10cm, conforme a
figura:

26
e anotamos o tempo (em segundos) demorado para completar uma oscilada

Temos: 0 2,37 2,39

A oscilação de um pêndulo simples é para pequenas amplitudes, um


exemplo de MHS (Movimento Harmônico Simples). O período deste MHS é
dado pela equação:

T =2 π
√ L
g
=¿ g=
L( 2 π )²

Sendo:

 T = período
 L = comprimento
 g = aceleração da gravidade

1 , 4 m(2 π )²
Para posição 2: g= = 9,8399 m/s²
(2 , 37)²

1 , 4 m(2 π )²
Para posição 3: g= = 9,6759 m/s²
(2 , 39)²

Tomamos como referência na medida direta do período 5 cm pois nos


aproximamos mais da medida exata da gravidade.

Experiência B

Usando pequenas oscilações, determinaremos o tempo necessário para


que o pêndulo execute 25 oscilações completas.

Usando uma amplitude de aproximadamente 5 cm e variando o


comprimento L do pendulo, e tomando sempre 25 oscilações para cada
medida, temos:

No. L(m) t(s) T(s) T²(s²)

1 1,8 67,53 2,7012 7,2965

2 1,7 66,00 2,64 6,9696

27
3 1,6 63,91 2,5564 6,5352

4 1,5 61,82 2,4728 6,1147

5 1,4 59,63 2,3852 5,6892

6 1,3 57,61 2,3044 5,3103

7 1,2 55,12 2,2048 4,8611

8 1,1 52,91 2,1164 4,4791

 t = tempo para 25 oscilações completas


 T = período

Método Gráfico

TxL
3

2.5

1.5
T(s)

0.5

0
1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9
L(m)

28
L x T²
8
7
6
5
T²(s²)

4
3
2
1
0
1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9
L(m)

Log(T) x Log(L)
0.5
0.45
0.4
0.35
0.3
Log(T)

0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3
Log(L)

Experiência C

Dependência entre o período T e a massa do pêndulo

Utilizando um comprimento fixo de 1,1 m:

No. t(s) T(s)

1 52,92 2,1168

2 53,00 2,12

3 53,36 2,1344

 1 = pêndulo oco
 2 = pêndulo com m1

29
 3 = pêndulo com m2, sendo m1 <m2

A partir da tabela acima podemos concluir que o período não depende da


massa.

7. Conclusões

7.1 Movimento Uniforme


Podemos concluir que é possível calcular experimentalmente o valor da
velocidade média, velocidade instantânea e aceleração do carrinho.

Os resultados foram dados em cm/s para velocidade em cm/s² para


aceleração, todavia sabemos que pelo sistema internacional de medidas os
mesmo são dados em m/s e m/s² respectivamente, todavia por o experimento
ter sido feito com distâncias muito pequenas resolvemos utilizar a escala de cm
no lugar de metros.

Foi possível observar que, a cinemática é utilizada para descrição de


movimento com as seguintes grandezas:

Espaço, tempo, velocidade e aceleração.

7.2 Conservação do momento linear


Considerando os erros experimentais, observamos que o momento
linear se conserva nos três primeiros experimentos e os tipos de colisão:
elástica ou inelástica, também está de acordo com a teoria.

7.3 Pêndulo Simples


Observou-se, que o período T de um pêndulo simples oscilando
depende apenas do comprimento do fio. A partir da experiência, podemos
observar que vários fatores contribuíram para que houvesse erros de medição
da gravidade local, onde realizada a experiência, por exemplo, o princípio e o

30
fim da contagem com o cronômetro, fez com que possivelmente ocorressem
desvios no momento da medição da gravidade.

A equação T =2 π
√ l
g
, relaciona o período de oscilação do pêndulo

simples, para pequenas oscilações, com as variáveis de que depende.


Entende-se por período o tempo que decorre entre duas passagens
consecutivas do pêndulo, no mesmo sentido, sobre uma posição da sua
trajetória. Da análise desta equação, podem retirar-se algumas conclusões:

As pequenas oscilações são isócronas, isto é, qualquer que seja a


posição em que o pêndulo seja abandonado, dentro das condições impostas, o
seu período de oscilação é o mesmo;

O período de oscilação não depende da massa. Como se pode observar da


equação, o período apenas depende do comprimento do pêndulo , e da
aceleração da gravidade local, g.

8. Referências Bibliográficas

GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. 3a. ed. São Paulo. Companhia


Editora Nacional, 1977.

SEARS & ZEMANSKY. Física I – Mecânica, vol. 1. São Paulo: Editora Afiliada.
Páginas: 248,249 e 250.

LUCIE, P. Física Básica: Mecânica 1. Rio de Janeiro, Campus, 1979.

Physical Science Study Committee. trad. Abrahão Moraes et alli. Brasília,


Editora Universidade de Brasília, 1966.

31
RESNICK, R. & HALLIDAY, D. Física. 3a. ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos, 1979, vol. 1.

TIPLER, P.A. Física. 2ª . ed. Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1984, vol. 1.

ALONSO e FINN. Física, Um Curso Universitário, Volume 1

SEARS e ZEMANSKY. Física, Volume 1

TIPLER, P. A. Física, Volume 1, Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1984

RESNICK, R. e HALLIDAY, D. Física I, Vol. 1, Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico


S.A., 1973.

TIPLER, P. Física, Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1984, vol. 1.

32

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