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Física – Atividade Laboratorial

Queda livre:
Força gravítica e aceleração gravítica

Ema Xavier nº7

Francisco Silva nº8

Gonçalo beijinho nº9

João Araújo nº13

11º B

7 Dezembro 2022
Índice

Objetivos do trabalho ----------------------------------------------------------------2

Introdução teórica --------------------------------------------------------------------3

Material ---------------------------------------------------------------------------------5

Procedimento -------------------------------------------------------------------------6

Observações --------------------------------------------------------------------------7

Tratamento dos resultados --------------------------------------------------------8

Conclusão -----------------------------------------------------------------------------9

Bibliografia ----------------------------------------------------------------------------10

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Objetivos

O objetivo desta atividade laboratorial é determinar a aceleração da gravidade num


movimento de queda livre dos corpos, ou se a sua massa influencia na sua aceleração.

Estaremos a responder à pergunta do manual: “Um conjunto de objetos é deixado cair.


Terão a mesma aceleração no movimento de queda?”.

A realização da atividade proposta permitirá estudar o movimento de queda livre dos


corpos, a medição do tempo e a determinação da velocidade, e a aceleração, a que ficou sujeito,
após ter sido abandonado.

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Introdução teórica

Aceleração: A aceleração é a taxa de variação da


velocidade de um objeto em relação ao tempo. A
aceleração é uma grandeza vetorial e esta tem o mesmo
sentido e direção da força resultante do objeto em
questão.

Segunda lei de newton ou lei fundamental


da dinâmica
A resultante das forças, Fr, exercidas num sistema de massa constante, m, e a aceleração,
a, relaciona-se por:
(N )

Fr tem a mesmo direção e sentido de a, visto que m é um escalar positivo.

Fr
Para um mesmo sistema, o módulo da força resultante, Fr, e o da
aceleração, a, são diretamente proporcionais, sendo a massa, m, a
constante de proporcionalidade, igual ao declive da reta.

Visto isso, quanto maior for o modulo da resultantes das forças aplicadas num corpo, Fr,
maior será o modulo da aceleração desse mesmo corpo, a. Esse corpo terá um movimento
uniformemente variado, caso Fr seja constante e paralela á velocidade, v, sendo a aceleração
constante.

Se aplicarmos a Segunda Lei á queda livre de um corpo, a


resultante das forças será igual ao peso, P, e a aceleração será a P
aceleração gravítica, g. P
Neste caso, a expressão P=mxg, indica que o módulo do peso
é diretamente proporcional à massa, sendo a aceleração gravítica a
constante de proporcionalidade, igual ao declive da reta. Por isso
quanto maior a massa de um corpo em queda livre, maior será o seu
peso.

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Movimento retilíneo
De queda livre

A partir da velocidade inicial de um corpo, e a resultante das forças que nele atuam pode-se
prever a sua trajetória, sendo retilínea ou curvilínea, e em seguida, a partir da Segunda Lei de
Newton, determinar a sua aceleração.

Num movimento retilíneo de queda livre, junto á superfície da Terra, quando a resistência do
ar é desprezável, a resultante das forças será o peso, , e a aceleração que o corpo irá obter
corresponde à aceleração gravítica, , como esta é constante, o corpo terá um movimento retilíneo
uniformemente acelerado, visto que estamos a estudar um corpo em queda.

Força resultante: Soma de todas as forças exercidas num sistema.

Peso de um Corpo: Força gravítica que o planeta exerce sobre o corpo.

V
Uma vez já referido, a aceleração terá um valor constante, logo, o
gráfico velocidade em função do tempo será uma reta, onde o declive
será a aceleração do corpo.

t
A partir do gráfico anterior, pode-se definir a equação das velocidades:

(m/s)

Esta equação é proporcional à definição da aceleração média:

(m/s2)

Para alem da equação das velocidade, para um movimento em queda livre, tem-se a
equação das posições, ou lei do movimento, esta não apresenta a massa do corpo ou qualquer
outra grandeza relacionada à sua forma, uma vez que a aceleração gravítica é autónoma dessas
variáveis, pois mesmo que dois corpos tenham formas ou massas diferentes terão exatamente o
mesmo tempo de queda, quando se fala em queda livre.

A equação das posições dá-se por:

(m)

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Materiais

 Duas células fotoelétricas;


 Digitímetro;
 Duas esferas de massas diferentes e diâmetro diferentes;
 Régua;
 Fita freta;
 Suporte universal;
 Balança;
 Duas garras ou nozes;
 Fio de nylon.

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Procedimento
Em primeiro lugar, efetuamos a medição da massa das esferas, e medimos o diâmetro das
mesmas, com o auxílio de um fio de nylon. Posteriormente determinamos o comprimento da faixa
preta da régua com outra régua. Depois efetuamos a montagem do esquema representado na
figura.

Em segundo lugar, ligamos a célula fotoelétrica mais abaixo ao cronómetro digital, depois
largamos a esfera preta, que se encontra imediatamente acima da célula fotovoltaica que está no
topo do suporte universal, fazendo com que a velocidade da esfera, ao passar na célula mais alta,
seja quase nula. Consequentemente, o cronómetro irá registar o tempo de passagem do corpo pela
célula mais abaixo.

Após isto, registamos a incerteza de leitura do cronómetro e o valor lido nele, repetimos este
procedimento cinco vezes.

Tendo as duas células ligadas, selecionamos o modo apropriado no cronómetro digital, em


seguida voltamos a soltar a esfera acima da célula 1 e o cronómetro mediu o tempo de queda entre
as duas células. Repetimos este procedimento de novo cinco vezes, e resistamos todos os dados
obtidos.

Depois repetimos todos os procedimentos anteriores, desta vez usando outra esfera de
massa menor e por fim, com uma régua, utilizando uma fita preta para que desse para interromper
o feixe de luz das células fotelétricas.

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Observações

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Tratamento dos Resultados
da interrupção da primeira
entre as células (s)
célula pela passagem do corpo (s)

Esfera preta 9.032×10-3 199.61×10-3

Esfera branca 8.679×10-3 222.71×10-3

Fita da régua 10.297×10-3 185.84×10-3

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Conclusão
Na queda livre de um corpo, desconsidera-se o efeito da resistência do ar, logo, a resultante
das forças será o peso, por isso, o movimento é retilíneo uniformemente acelerado, dado que estes
estão a descer. A aceleração é constante, ou seja a=9,8 m/s, e será igual para os três corpos. Nem
aceleração nem o tempo de queda serão influenciados pela massa pois desprezamos a resistência
do ar.

Uma vez que a experiência foi realizada com resistência do ar, a resultante das forças não
será nula pois existe uma força de atrito, por isso, conseguimos concluir que quanto maior for a
massa do corpo menor será a sua aceleração, visto que esta é diretamente proporcional à
resultante das forças que atuam sobre o ele, logo, será inversamente proporcional à massa.

Visto que foram efetuados diversos erros experimentais, como erros sistemáticos na
medição dos diâmetros dos objetos estudados ou as células fotoelétricas não estarem devidamente
paralelas à mesa, os erros aleatórios, são por exemplo não largar os corpos sempre da mesma
altura inicial.

Para reduzir os erros experimentais devemos, antes da experiencia, identifica-los e se


possível corrigi-los e fazer mais tentativas na experiência.

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Bibliografia
 Ventura, Graça; Fiolhais, Manuel; Fiolhais, Carlos. Novo 11ºF: Física e Química A-11º:
Física. 1ªedição. Lisboa: Texto, 2022.
 https://www.djoaoii.com/
 http://pt.coolclips.com/m/vetores/vc111560/Sir-Isaac-Newton/
 http://www.docentes.ipt.pt/valentim/ensino/Erros%20e%20algarismos%20significativos.pdf
 https://www.pinterest.pt/pin/707768897708765906/
 https://www.pinterest.pt/pin/707768897708766028/

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