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da Huíla
INDÍCE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 36
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 59
Introdução
Uma das disciplinas mais fascinantes que compõem o universo escolar é com
certeza a Física, pois nos permite explorar de uma forma mais intensa, os fenó-
menos que ocorrem a nossa volta e connosco. Trata--se de uma ciência com di-
versas ramificações que permite ao homem compreender de forma mais completa
tudo o que o cerca. Física é uma ciência que estuda os aspectos mais gerais da
natureza.
O termo Física vem do grego φύσις (physiké) o que quer dizer natureza. Uma
ciência que tem como principais objectivos entender e descrever os fenómenos
da natureza. Como a Física está sempre evoluindo e não possui delimitações fica
até mesmo difícil definir qual é o seu campo de actuação. Quando paramos para
observar o nosso entorno, descobrimos que os fenómenos da natureza que nos
cercam no dia-a-dia e a Física nos ajuda a compreender como e porquê eles
acontecem. Pelo fato de estudar os mais diferentes fenómenos, a Física se tornou
uma ciência bastante ampla e assim precisou ser dividida em ramos diferenciados
que são: Mecânica, Termologia, Óptica, Electricidade e a Acústica.
Mecânica é o ramo da Física que estuda os fenómenos que são decorrentes dos
movimentos dos corpos ou estuda os corpos em movimentos e também em re-
pouso.
Termologia é o ramo da Física que estuda o calor e os efeitos que ele tem sobre
a matéria.
Óptica é um dos ramos da Física mais interessantes tem como principal tema de
estudo os fenómenos luminosos como, por exemplo, a formação de imagens.
UNIDADE I # Movimento
A natureza é tudo aquilo que existe desde as partículas pequenas até aos astros
que se encontram grandes distâncias da terra. E tudo que existe constitui o mun-
do material.
Matéria é tudo aquilo que podemos apalpar, ver, sentir directamente com os nos-
sos órgãos sensórias (sentido). É aquilo que existe realmente no universo ou
cosmo na Terra e fora dela.
A parte da Física que estuda os fenómenos dos movimentos dos corpos chama-
se mecânica. Ela divide-se em três partes principais Que são: Cinemática, Di-
nâmica e Estática.
Ex.: os Planetas, as estrela e o Sol em princípio não são corpos pequenos. Mas
se considerarmos os seus tamanhos em relação as distancias entre eles, são
considerados pontos matérias ou corpo pontual.
Referencial - a árvore
Referencial - o carro
Se o corpo se move nos limites de um plano por exemplo um barco num lago, a
partir do corpo tomado como referencial traçamos duas coordenadas perpendicu-
lares entre si conforme a representação OX e OY que se chamam sistema de co-
ordenadas rectangulares X e Y.
4 A (3;4)
3 x
A (3;4;1,5)
B (3;4)
Exercícios
c) P (4;5;3)
Ex.:
M0 M5
valor numérico que é o seu módulo ou intensidade, grandezas deste tipo recebe o
nome de grandezas vectoriais ou simplesmente vectores. Ex.: força ( ⃗ ), velo-
cidade ( ⃗⃗ ), aceleração ( ⃗ ) e próprio deslocamento ( ⃗ ).
As grandezas físicas definidas apenas pelo seu valor numérico chamam-se gran-
dezas escalares. Ex.: tempo (t), volume (V), massa (m) e etc.
Ex.: y
(1)
(2).
√ (3)
Ex.: Um atleta, parte de um ponto situado a -5Km para Oeste e 1km para Norte
do ponto de referência e chega ao ponto situado a 3km para Este e 4km para nor-
te. Determine:
√ √
Exercícios
O gráfico dado é uma linha recta mostrando que o corpo percorrer sempre a
mesma distancia para o mesmo intervalo de tempo, apresentando desta forma a
mesma velocidade. Neste caso em cada instante o corpo percorre 10m.
1.7 - Velocidade
Chama-se velocidade a relação entre o deslocamento de um corpo e tempo em
que se efectua esse deslocamento. A velocidade deste movimento é representa-
da por v.
(4)
. (5)
Nos cálculos numéricos não se usam vectores nem nas suas projecções sobre os
eixos das coordenadas, assim devemos usar as coordenadas ,
para o deslocamento e velocidade respectivamente.
( )
( ))
(7a)
(7b)
⁄ ⁄
Exercícios
b) Sua velocidade.
Pois que as velocidade nos diversos pontos da trajectória varia. Assim em alguns
casos no M.R.N.U utiliza-se os conceitos de velocidade média (vm) e nos outros
casos o conceito de velocidade instantânea (vi).
A sua expressão é:
Noutros caso utiliza-se a rapidez média que não é uma grandeza vectorial mas
Sua expressão é:
Ex.: Um corpo percorre 60km durante 10h. Determine a velocidade média do cor-
po.
Exercícios
1.10- Aceleração
Chama-se aceleração de um corpo em movimento que é igual ao quociente da
variação da velocidade do corpo pelo intervalo de tempo determinado. Represen-
ta-se pela letra a.
(11)
(12)
(13)
Aceleração média é uma grandeza que mede a rapidez com que um corpo varia
durante um certo intervalo de tempo. A sua expressão matemática é:
Exercícios
V(m/s)
t(s)
Exercícios
movimento se trata.
[ ]
(16)
ou
M.R.U.A (17)
M.R.U.R (18)
(19)
Da equação 19 deduz-se:
[ ] [ ]
[ ]
Exercícios
Para este tipo de movimento a aceleração é constante, deste modo as suas ex-
pressões são:
Ex.: Determine a velocidade de uma esfera mecânica que cai de um prédio du-
rante um tempo de 2s.
⁄ ⁄
Exercícios
3) De um avião deixa-se cair uma bomba que no instante de choque com a Terra
esta possui uma velocidade de 400m/s. Calcula:
UNIDADE II # Electrostática
É de grande importância visto que utilizamo-la nas nossas casas, nas escolas,
cidades, hospitais, fabricas e industria.
Definição 1:
Definição 2:
Exercícios de classe
da:
Por outro lado, experiências feitas com os neutrões revelaram que estes
não geram nenhuma força eléctrica, nem de atra cção nem de repulsão,
quer estejam em presença de electrões ou de protões, ou mesmo entre
si. Isso levou os cientistas a concluírem que existem dois tipos de carga
eléctrica, uma para o protão e outra para o ele ctrão. Por mera conven-
ção, estabeleceu-se que a carga do electrão seria negativa (-) e a do
protão positiva (+).
Definição:
Micro coulomb............1μC = 10 -6 C
Nano coulomb............1nC = 10 -9 C
Onde:
Trabalho de laboratório 1
Materiais necessários:
Vara de plástico; lâmina de plástico; suporte da agulha magnética com a sua base; por-
ção de papel de jornal ou pano.
Procedimento:
Actividades
11. Observe as figuras abaixo, onde a partícula A possui carga eléctrica positi-
va e as partículas B, C e D estão electrizadas com cargas eléctricas des-
conhecidas. As setas indicam o sentido da forca eléctrica em cada partícu-
la. Copie cada uma das figuras no seu caderno e identifique o sinal de suas
cargas eléctricas.
12. Na figura, indica-se o sinal da carga eléctrica de cada uma das partículas.
Copie a figura no seu caderno e pinte uma seta indicando a forca eléctrica
em cada par de partículas.
Isoladores são substâncias tais como: o vidro e polietileno, por exemplo, através
dos quais as cargas eléctricas não fluem. Nesses materiais, as cargas eléctricas
mantem-se a superfície.
Os metais não podem ser electrizados, pois eles não podem reter as cargas num
lado como os alguns materiais maus condutores de cargas.
Actividades
1. Porque se pode electrizar uma vara de plástico, enquanto uma vara de co-
bre não?
2.5 - Electroscópio
O electroscópio de pêndulo é baseado no processo de indução para detectar se
um corpo está ou não electrizado. Ele possui um fio isolante amarrado a uma es-
fera metálica.
Trabalho de laboratório 2
O ELECTROSCÓPIO
Procedimento:
Actividades
Segundo o modelo atómico actual, podemos distinguir no átomo duas regiões dis-
tintas: um núcleo central e uma região que o envolve, a electrósfera. O núcleo e
uma região muito compacta, onde estão os protões e os neutrões.
Das partículas que constituem o átomo, o electrão foi a primeira a ser descoberta:
em 1897; o protão foi descoberto em 1919, e o neutrão só em 1932.
INTRODUÇÃO
Os aparelhos electroeletrónicos que se encontram nas residências precisam de energia
eléctrica para o seu funcionamento. Tal energia é obtida quando eles são ligados em
alguma fonte de energia, como uma pilha ou uma tomada. Quando isso é feito, algo
invisível acontece. Electrões livres, que se encontram nos meios condutores desses
aparelhos, passam a se movimentar de maneira ordenada, transportando a energia
eléctrica necessária para o seu funcionamento. Esse movimento ordenado dos elec-
trões é conhecido como corrente eléctrica e pode ocorrer nos condutores sólidos, como
os metais, em gases e líquidos ionizados. Vamos aprender um pouco mais sobre a cor-
rente eléctrica, discutindo a sua intensidade, sentido convencional e propriedades em
geral.
IMPORTANTE:
Sentido da corrente
Nelas, as forças realizam um trabalho que permite separar as partículas com car-
ga positiva das partículas com carga negativa, estas acumulam-se nos pólos da
fonte (lugares onde se ligam condutores por meio de bornes ou terminais), onde
um fica carregado positivamente e outro negativamente. Portanto origina-se um
campo eléctrico entre os pólos.
Elementos galvânicos
Exercícios
1. Efeito Magnético
2. Efeito Químico
3. Efeito Fisiológico
4. Efeito Luminoso
Quando a corrente eléctrica atravessa um gás, sob baixa pressão, ocorre emissão
de luz. Esse efeito é aplicado nas lâmpadas fluorescentes e de vapor de sódio.
Será estudado em física moderna.
Exercícios
UNIDADES NO SI:
q → carga eléctrica ⇒ Coulomb (C)
Δt → intervalo de tempo ⇒ segundo (s)
I→ intensidade de corrente eléctrica ⇒ Coulomb por
Segundo (C/s) = Ampere (A)
IMPORTANTE:
1 mA = 10-3 A (miliampere)
1 μA = 10-6 A (microampere)
Exercícios
- Deve ser ligado em série no ponto do circuito onde se pretende medir a corrente,
uma vez que a carga eléctrica que o atravessa é a mesma.
Trabalho de laboratório
Procedimento:
Exercícios
Para medir a d.d.p entre quaisquer dois pontos de um circuito eléctrico utiliza-se
um aparelho denominado voltímetro. Nos esquemas representa-se pela letra V.
- Deve ser ligado em paralelo ao circuito, nos pontos entre os quais se pretendem
medir a diferença de potencial.
Trabalho de laboratório 3
Instrumentos necessários
Procedimento:
3. Fecha o circuito.
4. Mede a d.d.p segundo a indicação do voltímetro.
5. Desliga o circuito.
6. Liga o voltímetro nos extremos da outra lâmpada.
7. Faz o registo dos resultados obtidos.
Exercícios de classe
Além disso, visto que os átomos dos metais possuem apenas 1, 2 ou 3 electrões
na última camada electrónica (e essa camada normalmente é bem afastada do
núcleo, e, consequentemente, atrai pouco os electrões); o resultado é que os
electrões escapam facilmente e transitam livremente pelo reticulado. Uma “nu-
vem” ou “mar” de electrões livres funciona então como uma ligação metálica,
mantendo os átomos unidos.
Essa estrutura em retículos e esse tipo de ligação química resultam em uma série
de propriedades que são características dos átomos. Veja as principais delas:
ais.
Pontos de fusão e ebulição altos: a força de atracção causada pelo “mar” de elec-
trões livres é muito forte, mantendo os átomos unidos com muita intensidade. As-
sim, para que se rompa essa ligação é preciso fornecer altas energias externas.
Essa é uma característica que permite o uso dos metais em caldeiras, tachos e
reactores nucleares, onde ocorrem aquecimentos intensos e eles não derretem. O
tungsténio (W) é um exemplo muito importante, pois ele é o metal de maior ponto
de fusão (3 403, 85 º C), sendo usado na fabricação de filamentos de lâmpadas
incandescentes.
Os electrólitos são soluções que permitem a passagem dos electrões, mas isso
não garante que eles possam trafegar livremente. Nos electrólitos os electrões
trafegam "presos" aos iões. Existem electrólitos fortes, que praticamente não im-
pedem a passagem dos iões, electrólitos médios, que apresentam alguma resis-
tência à corrente, electrólitos fracos, que se opõem fortemente, mas permitem a
passagem da corrente, e os não-electrólitos, soluções que não permitem que a
corrente eléctrica os atravesse.
Funcionamento
Pense em uma solução de cloreto de sódio em água. Sabemos o sal irá se disso-
ciar em iões Na+ e Cl-. Quando mergulhamos dois fios na solução, um ligado ao
pólo positivo e um ao negativo de uma pilha, o positivo começa a atrair os iões de
carga negativa - no caso o cloreto (Cl-) por possuírem cargas elétricas opostas.
Ao atingir o pólo positivo, o electrão excedente do ião é capturado pelo pólo fa-
zendo com que o Cl- se transforme em Cl. O pólo negativo atraiu os iões sódio
(Na+) e o electrão capturado percorre todo o circuito até chegar ao pólo negativo,
encontrando então o ião. Como o ião é positivo, ele tem falta de electrões, portan-
to ele captura o electrão "disponível" no pólo negativo e também deixa de ser um
ião, neutralizando-se.
Cloreto de sódio
Acredito que esse exemplo tornou o mecanismo mais compreensível, mas gosta-
ria de ressaltar que no caso do NaCl não é exactamente assim que acontece. Vo-
cê poderá perguntar: então por que esse exemplo, já que não é bem assim? A
ideia é que você entenda primeiramente o mecanismo. Para fins didácticos, o clo-
reto de sódio é um óptimo exemplo, pois estamos muito habituados a ele.
Você percebeu que para uma solução permitir a condução de corrente uma coisa
parece fundamental: a presença de iões na solução. Os iões são as "caronas"
que citei anteriormente, são eles que permitirão o fluxo electrónico.
Para que uma solução seja um electrólito é necessária a existência de iões livres.
1) Por que levamos um choque maior quando estamos molhados do que quando
estamos secos?
trica.
A descarga, que acontece quando o campo eléctrico na região entre duas nuvens
ou entre uma nuvem e a Terra excede o campo de disrupção (salto de uma faísca
entre dois corpos carregados de electricidade) eléctrica do ar, cria-se preferenci-
almente onde o campo eléctrico for mas intenso.
Pára-raios é uma haste metálica ligada à Terra que se coloca no topo de edifícios
com a finalidade de os proteger dos relâmpagos.
Raios podem ser considerados belos fenómenos da Natureza. Porém, por outro
lado, eles podem desencadear incêndios em florestas, danificar instalações, pre-
judicar a prestação de serviços e ferir ou matar pessoas e animais. Embora seja
fenómeno conhecido desde a origem do homem, a sua previsão de ocorrência ou
de comportamento na atmosfera ainda não é possível. Para esse entendimento
do fenómeno, a ponto de se antecipar ou interferir na electrodinâmica do relâm-
Aplicação
Uma delas é a construção dos anúncios luminosos. Nos tubos destes anúncios,
cada cor corresponde a um gás diferente.
Exercícios
É importante salientar que esta lei só pode ser aplicada a uma porção de um con-
dutor metálico filiforme, limitada por dois pontos entre os quais passa a mesma
corrente de intensidade I.
Trabalho de laboratório 4
Procedimentos:
Exercícios
Exercícios
Múltiplos de Ω
1km Ω =
1M Ω =
Exercícios
3.14 - Reóstato
Reóstatos são resistências variáveis. Podem ser de dois tipos: de resistência va-
riável continuamente e de resistência variável descontinuamente.
Figura 128
Como esses fios tem vários metros de comprimento, eles são enrolados ao redor
de um tubo isolante, para economia de espaço.
Quando se usa um reóstato, não se sabe exactamente qual a resistência que está
sendo colocada no circuito. Só se sabe o máximo que se pode colocar é a foto-
grafia de um reóstato.
Figura 131
Figura 132
Já a tensão (U) será dividida entre elas e essa divisão dependerá das resistências
de cada lâmpada, quem tiver maior resistência terá maior tensão. As- sim, pode-
mos escrever:
Assim, o sistema é equivalente a uma única resistência com valor igual à so-
ma das duas resistências.. Esse único resistor é denominado resistor equivalente
e é dado por:
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Se considerarmos todo circuito fechado, com uma fonte que tem uma F.e.m (For-
ça electromotriz), E, uma resistência interna r, da fonte, neste caso a força F.e.m
é igual a soma das tensões no circuito, isto é,
Expressão da lei de Ohm para o circuito completo. Esta equação mostra que em
circuito fechado a intensidade da corrente eléctrica depende da F.e.m, da resis-
tência externa e da resistência interna da fonte.
Exercício
Um circuito é formado por duas lâmpadas L1 e L2, uma fonte de 6 V e uma resis-
tência R, conforme desenhado na figura. As lâmpadas estão acesas e funcionan-
do em seus valores nominais (L1= 0,6 W e 3 V e L2= 0,3 W e 3 V). Determine o
valor da resistência R.
Bibliografia
-Baptista Jesus J, Física 9ª classe Edição 2010.
-Detlaf A.A, Yavorski B.M, prontuário de Física 2 ª Edição Editora Mir Moscovo.
-Carlos F., Jorge V., Luís S., Victor D. T., Física 9º Ano 7ª Edição, Lisboa 1999.
-http://web.educom.pt/%7Epr1258/9ano/a6_movimento9ano.htm
-http://www.daneprairie.com.