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Introdução
Perfil desejado do Professor de Matemática
Objectivos da Matemática na 9ª Classe
Plano Temático
Plano temático detalhado
Conteúdo auxiliar de Apoio
Estratégia de ensino (sugestões metodológicas)
1. Simplicidade: É de fácil utilização para o nível etário a que se destina e favorece o trabalho autónomo dos
alunos.
2. Acessibilidade: Tem em conta a diversidade de alunos de hoje e o facto de todos necessitarem de conhecer
e compreender a Matemática.
3. Modernidade: Está de acordo com as diretrizes do programa vigente (Programa de Matemática 7ª, 8ª e 9ª
Classes/ INIDE – 2019) e com a visão atual do ensino de Matemática.
O plano temático esta desenvolvido tal como o programa fornecido pelo INIDE. Os conteúdos aqui desenvolvidos,
para além de serem recolhidos nos debates e discussões em treinamentos pedagógicos, foram compilados a partir
de várias outras fontes, dando sustentabilidade e um rígor científica que justificasse a exigência do público alv o.
Assim como o nome diz, “CADERNO DE APOIO”, o professor deverá usá -lo especificamente como um material
didático de apoio aos fundamentos já existentes. Muitos dos temas foram desenvolvidos de forma diferente
daquela que o professor habituou, e talvés alguns conceitos irão se divergir com o seu mas, apena analisa esse
recurso como uma ferramenta que poderá vir aumentar sua argumentação.
No “CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR”, os temas estão desenvolvidos tendo em conta o plano de aulas, ou
seja, são apresentados em cada tema os objectivos específicos, o desenvolvimento dos temas e os exercícios de
aplicação. No final, está apresentado as sugestões metodológicas para cada temática.
Antes de começar a abordar os temas nas suas especifissidades, trago aqui o “PERF IL DESEJADO PARA O
PROFESSOR DE MATEMÁTICA”, extraído do programa fornecido pelo INIDE, afim de dar maior ênfase ao trabalho
que aqui nos propómos.
1. A competência técnica, no sentido do conhecimento dos conteúdos matemáticos a serem ensinados, bem
como dos recursos metodológicos para apresentá-los aos alunos, com a compreensão do significado dos
mesmos em contextos adequados, referentes aos universos da cultura, do trabalho, da arte, da ciência ou da
tecnologia;
2. O compromisso público com a Educação, decorrente de uma compreensão dos aspectos históricos, filosóficos,
sociológicos, psicológicos, antropológicos, políticos e económicos da educação e do ensino, o que viabilizará
uma participação efectiva do professor como agente formador, tanto na conservação quanto na transformação
da realidade.
1. Gostar de Matemática, compreendendo o papel de sua disciplina como uma linguagem que complementa a
língua materna, enriquecendo as formas de expressão para todos os cidadãos, e munindo a ciência de
instrumentos fundamentais para seu desenvolvimento;
2. Conhecer os conteúdos matemáticos com uma profundidade e um discernimento que lhe possibilite
apresentá-los como meios para a realização dos projectos dos alunos, não tratando os conteúdos como um
fim em si mesmo, nem vendo os alunos como futuros matemáticos, ou professores de matemática, mas sim
como cidadãos que aspiram a uma boa formação pessoal;
3. Saber criar centros de interesse para os alunos, explorando situações de aprendizagem em torno das quais
organizará os conteúdos a serem ensinados, a partir dos universos da arte, da cultura, da ciência, da
tecnologia ou do trabalho, levando em consideração o contexto social da escola;
4. Saber mediar conflitos de interesse, dando a palavra aos alunos e buscando aproximar seus interesses, às
vezes difusos, daqueles que estão presentes no planeamento escolar;
5. Ser capaz de identificar as ideias fundamentais presentes em cada conteúdo que ensina, uma vez que tais
ideias ajudam a articular internamente os diversos temas da matemática, e a aproximar a matemática das
outras disciplinas;
6. Ser capaz de mapear os diversos conteúdos relevantes, sabendo articulá -los de modo a oferecer aos alunos
uma visão panorâmica dos mesmos, plena de significações tanto para a vida quotidiana quanto para uma
formação cultural mais rica;
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
APROFUNDAMENTO NÚMEROS REAIS E Distinguir dízimas dos números irracionais; Dízimas e números irracionais. Relaciona os diferentes 18 Aulas
DE ESTUDO DOS RADICIAÇÃO Determinar a geratriz de uma fração; Fração geratriz; domínios numéricos de
NÚMEROS E Calcular a raiz quadrada de um número real; Cálculo da raiz quadrada; matemática.
OPERAÇÕES. Representar os números numa recta real; Recta real;
Relação e ordem dos números reais.
Ordenar e comparar números reais; Cálculo em R; Usa estratégias
Conhecer as propriedades dos radicais; Intervalos de números reais. diversificadas na resolução
Transformar denominador irracional em Disjunção de condição e reunião de de exercícios e problemas
denominador racional; conjuntos; práticos em R, com rigor,
Identificar os intervalos numéricos; Conjunção de condição e intersecção persistência e de forma
de conjuntos. independente e coletiva.
Reconhecer a disjunção de condição e a
reunião de conjuntos;
Reconhecer a conjunção de condições e a
intersecção.
A história dos números acompanha a história da civilização humana, e a recente necessidade de resolver os
problemas de ordem prática surgidos na vida em comunidade. Com o tempo e para facilitar o estudo, os
números foram reunidos em diferentes conjuntos segundo as suas semelhanças (propriedades ou
características). Assim temos:
Nota: A invenção dos números irracionais foi considerada um marco no estudo da geometria. Isso porque
preencheu lacunas, como por exemplo, a medida da diagonal de um quadrado de lado igual a 1, ou o cálculo
da circunferencia de um circulo a partir do raio ou diámetro.
Como a diagonal divide o quadrado em dois triângulos rectângulos, podemos calcular essa medida usando o
Teroema de Pitágoras em que “A soma do quadrado dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa”, podemos
calcular a diagonal do quadrado.
O.b.s: Todas as raízes quadradas de números naturais que não seja quadrado perfeito (números que resultam
da multiplicação de um mesmo números duas vezes), são irracionais. Ex.: √2; √3; √5; √6; √7; √8; …
Outro número é o Pi (𝝅). É um dos números mais importante e fascinante da matemática. Em termos gerais,
a constante vale 3,14 e é usada para calcular a circunferencia de círculos a partir do raio ou diámetro. Alem
disso, é um nº irracional, ou seja, pode ter uma quantidade infinita de casas decimais sem cair em repetição.
Existe um conjunto que reúne todos os conjuntos que citamos (os racionais e os irracionais), este conjunto
denomina-se Conjunto dos números reais e é representado pela letra IR.
Assim, o Conjunto dos números Reais é formado pela união dos números racionais e irracionais.
IR= 𝐐 ∪ 𝐈
Exercício Propostos:
1. Diz se é verdadeira ou falsa as afirmações que se seguem e justifica as falsas:
a) 2 é um número real.
b) IN é subconjunto de Q.
c) Todo número real é também um número racional.
d) √2 é um número real.
e) √2 é um número irracional.
f) 0,5 pode ser considerado um número racional.
2. Define números racionais e irracionais.
3. Indica dois números reais:
a) Que não sejam racionais.
b) Racionais que não sejam inteiros.
c) Inteiros que não sejam naturais.
4. Calcula a diagona de um quadrado de lado 3 metros.
Duração: 90 minutos
Nota: Atendendo a forma como foi definido o conjunto Q, podemos dizer que todas as fracções são dízimas
finitas ou infinitas periódicas. Chama-se dízima a uma sequência de algarismos com uma vírgula entre dois
deles.
Ex.: a) 0,5
b) 0,333 …
c) 1,4142135624…
1. Dízimas finitas: Valor resultante de uma operação de divisão de resto zero (0) ou seja, são
dízimas que apresentam um número finito de algarismos decimal.
1
Ex.: a) = 0,25
4
2
b) = 0,4
5
2. Dízimas infinitas: Valor resultante de uma operação da divisão em que o resto não dá zero (0).
São dízimas que apresentam um número infinito de algarismos decimais.
1
Ex.: a) = 0,3333 …
3
5
b) = 0,8333 …
6
2.2. Dízimas infinitas não periódicas: Valor resultante de uma operação de divisão que não é
exacta, ou seja, são dízimas que os algarismos decimais não se repetem. Não existe período.
Ex.: a) 𝜋 = 3,145926536 …
Observação: Os números irracionais correspodem a dízimas infinitas não periódicas e os números racionais
correspondem a dízimas finitas ou infinitas periódicas.
Dízimas
Finitas Infinitas
Números reais
Fracções Geratrizes.
Nota: Todos os números com expressão decimal finita ou infinita periódica sempre são números racionais,
isso significa que sempre existe fracções capazes de representá-las. Estas fracções denominam-se Fracções
Geratrizes.
1º Caso: Dízimas finitas: O denominador será um potência de base 10 cujo o expoente será igual ao número
de casas decimas. O numerador será o número dado sem escrever a vírgula.
8541 524 524131 35 357
Ex.: a) 8,5 = 105
b) 52,41 = 102 = 10025
c) 0,035 = 103 = 1000
200
Obs.: No caso do período ser nove (9), a fracção ser representada por um número inteiro.
c) 1 = 0,999 …
3º Caso: Dízimas infinitas periódicas compostas: para o denominador, para cada algarismo do período
coloca-se um 9, e para cada algarismo do ante-período coloca-se um zero (0). O numerador será formado
pela diferença da junta da parte inteira, o período e ante-período menos (−) a junção da parte inteira e o
período.
5832−58 5774 2887
Ex.: 𝑎) 5,83232323 … … = = =
990 990 495
Exercícios
a) 3,515151…
b) 1,5
c) 1,237777…
d) 10,222222…
e) 4, 999...
Duração: 90 minutos
Nota: A radiciação é a operação que é realizada ao descobrir qual o número que multiplicado por ele mesmo
uma determinada quantidade de vezes dá um valor que conhecemos. Em outras palavras podem dizer que é a
𝒎
𝒏
operação inversa da potência: 𝒂 𝒏 = √ 𝒂𝒎 . Para indicar a radiciação usamos a notação:
O índice (n), indica quantas vezes o numero que procuramos foi multiplicado por ele mesmo e, 𝑛 > 1.
O radicando, indica o resultado da multiplicação do número que estamos procurando por ele mesmo.
A raiz é o número que procuramos.
Ex.: a) 9 = 3.3 b) 8 = 2.2.2
2 3
√9 = 3 √8 = 2
Observação: Quando não aparece nenhum valor no índice do radical, o seu valor é igual a dois e, não é
2
necessário representá-lo. Ex.: √𝑎 = √𝑎, lê-se, raíz quadrada de 𝒂
Condições:
Em um radical:
Se o índice for par (n) e o radicando positivo (a), admite duas soluções; uma positiva e outra
negativa. 𝑎 > 0 e n é par: Duas soluções Ex.: a) √49 = ±7
Se o índice for ímpar, o radicando pode ser positivo ou negativo, admite uma solução com o sinal do
radicando.
𝑎 > 0 e n impar: Uma solução positiva.
𝑎 < 0 e n impar: Uma solução negativa.
3
Ex.: a) √125 = 5 Porque 53 = 125
3
b) √ −8 = −2 Porque= (−2) × (−2) × (−2) = −8
Se o índice for par e o radicando negativo, não tem solução em R. Ex.: a) √−4 = N/S
1. Para calcular a raiz quadrada de um número real, basta seguir a definição de radiciação. A definição diz
que a raiz quadrada de um número real a é o número b se, e somente se, o número b elevado ao
quadrado for igual ao número a, ou seja, temos que imaginar um número que, ao quadrado, resulte no
número dentro do radical.
Ex.:
a) √36 = 6, pois 6 × 6 = 62 = 36
b) √64 = 8, pois 8 × 8 = 82 = 64
Os números que possuem raiz quadrada são denominados quadrados perfeitos. Assim, 36 e 64 são
quadrados perfeitos, pois resultam da multiplicação de um um número por ele mesmo duas vezes.
2. Caso o radicando seja um número relativamente grande, o que impossibilitaria o cálculo mental, basta
fazer a decomposição em factores primos e agrupar sempre que possível em potências de expoente
dois. Em seguida multiplica as bases entre si e, o número encontrado será a raiz quadarda do número
dado.
Ex.:
a) √441 = 441 3
147 3 32
49 7
7 7 72
1
√441 = 3 × 7 = 21
Observação: Quando o número não é um quadrado perfeito, é necessário realizar o cálculo de raízes não exatas,
aquelas que a suas raizes não são números inteiros.
1. Se o radicando for uma raiz não exata, é preciso procurar por valores aproximados para sua raiz. Esse
cálculo pode ser feito procurando – se por raízes exatas próximas ao radicando e, posteriormente,
aproximando a raiz do radicando tendo como base a raiz mais próxima. Para tal, usamos a notação:
𝑵+𝑩
√𝑵 = , onde N é a raiz não exata e B, raiz exata mais próxima de N e menor que N.
𝟐√𝑩
5+4 9
Ex.: a) √5 = = ≅ 2,3
2√4 4
Exercícios
1. Determina a raiz quadrada dos seguintes números e diz quais deles é um quadrado perfeito:
a) √36; √−25; √81; √169; √8; √16; √3; √10; √324; √21.
Duração: 90 minutos
Definição: Chama-se Recta numérica a uma linha horizontal com pontos igualmente espaçados, onde a cada
ponto corresponde um número inteiro. Por convenção, o sentido crescente da recta horizontal é para o lado
direito do zero (0), conforme o sentido da seta. Do lado esquerdo do zero (0), ficam os números inteiros
negativos.
Além dos números inteiros e os seus opostos, a recta numérica contém as fracções e decimais positivos e
negativos. Estes números são posicionados entre os números inteiros, em intervalos que refletem o tamanho
da fração. Por exemplo entre 0 e 1 podemos posicionar as frações próprias positivas e entre −1 e 0 podemos
posicionar as frações próprias negativas.
Com o tempo, percebeu-se que existia ainda lacunas na recta numérica que deveriam ser preenchidas com
números decimais infinitos e não periódicos. Pouco a pouco também percebeu-se que alguns desses decimas
poderiam ser representados por raízes não exatas.
Em suma, podemos dizer que qualquer número racional ou irracional, pode ser localizado entre dois números
inteiros.
Para representar os números reais na recta, e para melhor compreensão vamos representar primeiro os
racionais e a seguir os irracionais.
1 10
− = − 0,5 3
≅ 3,3
2
−1 0 1
Rectas paralelas
Recta oblíqua
9 1
b) − Nesse caso, ao transformar em uma fracção mista temos: −2
4 4
9
−
4
−3 −2 −1 0 1
Rectas paralelas
Recta oblíqua
Ex.:
1. Representa na recta os seguintes números:
a) √2 b) √13 c) √3
Resolução:
a) a = 𝑥 + 𝑦
𝑎 = 1 + 1 escrever na forma de potência os valores de 𝑥 e 𝑦 que são quadrados perfeitos.
2 = 12 + 12 /√ aplicar a raiz quadrada para eliminar os expoentes de 𝑥 e 𝑦.
√2 = √12 + √12
√2 = 1 + 1 Os valores de 𝑥 e 𝑦, representam a base e a altura do triângulo.
Observação: Para os números negativos, basta girar o compasso para o lado esquerdo da origem como mostra
o exemplo abaixo.
b) a = 𝑥 + 𝑦
13 = 9 + 4
13 = 32 + 22 /√
√ 13 = 3 + 2
Duração: 90 minutos
A recta numérica é uma ferramenta muito útil para comparar números, aprenda como usá-la.
Quando colocarmos os números correctamente na recta, eles são organizados da esquerda para a direita,
posicionando os menores à esquerda e os maiores à direita.
Através da representação na recta real, podemos concluir que, entre dois números reais a e b dizemos que a é
menor que b se a estiver a esquerda de b, ou seja, todo número a esquerda do outro na recta real é menor
que todo número situado a direita do zero na recta real. Assim;
Qualquer número real positivo é maior que qualquer número real negativo.
Ex.: a) −3,73 < 2 b) √2 > −6,7 c) −√7 < √2
Entre dois números reais positivo, o maior é aquele que tiver maior valor absoluto.
Ex.: a) 3,73 < 4,452 b) 23 > 7 c) √7 > √2
Entre dois números reais negativos, o maior é aquele que tiver menor valor absoluto.
Ex.: a) −3,73 > −4,452 b) −23 < −7 c) −√7 < −√2
O zero é maior que todos números reais negativos e menor que todos números reais positivos.
Se os números forem decimas, devemos comparar as sua partes inteiras. Caso tenham a mesma parte
inteira, a comparação será feita entre as partes decimas. Neste caso, é necessário que eles tenham o
mesmo número de casas decimas. Se não tiverem, acrescentamos com zeros para igualar.
Se for uma fracção e uma dízima, devemos transformar a fracção em dízima ou a dízima em fracção e
comparar.
Se for uma raiz não exata e um número racional, devemos recorrer a representação na recta para
poder comparar ou encontrar a dízima que representa a raiz não exata e compará-los.
Exercícios
1. Compara os seguintes números usando os sinais <, >, = para obter afirmações verdadeiras:
4
a) √2 … . c) 𝜋 … 3,15
3
−7 d) −0,45 … − 0,5
b) 0,72 … .
10
1ª Propriedade
Radicais com índices e expoentes iguais
Se o radical possuir índice igual ao expoente do radicando, a raiz será igual à base do radicando.
𝒏
√ 𝒂𝒏 = 𝒂. Podemos afirmar que essa propriedade será válida sempre que n for um número natural e a
for um número real não negativo.
Podemos considerar ainda outra situação em que essa situação é válida. Quando houver um radicando a
negativo (𝑎 < 0) e n for ímpar, a propriedade também será válida.
Ex.:
a) 3√(−1) 3 = −1 b) 5√( −3)5 = −3
2ª Propriedade
3 3.2 6 10 10÷2 5
Ex.: a) √562 = √562.2 = √ 564 b) √76 = √ 76÷2 = √73
O produto de um radical
𝐧 𝐧 𝐧
O produto de um radical é igual ao produtos de radicais como mesmo índice. √𝐚. 𝐛 = √𝐚 . √𝐛 , nesse
caso multiplica-se os radicandos e mantém o índice do radical.
3 3 3
Ex.: a) √ 30 = √3 . √10 b) √40 = √4. √10 c) √2 × √12 = √2 × 12
= √24
Obs.: Caso seja possível, busque sempre factores em que um deles seja uma raiz exata para facilitar os
cálculos como no exemplo da alínea b.
Nota: O produto de radicais com índices diferentes é igual ao produto do radical com o mesmo índice. Para
que a propriedade seja aplicada, precisamos modificá-las de modo que tenham o mesmo índice. Portanto,
podemos aplicar a 2ª propriedade de radicais, que afirma que: “a raíz não sofre alteração se multiplicarmos
ou dividirmos o índice do radical e o expoente do radicando por um mesmo valor”, ou determinar o mmc
entre os índices. O mmc dos índices será o novo índice dos radicais. O expoente dos radicandos será o
quociente entre o mmc dos índices e o índice anterior. Rescrever os radicais com os novos índices e os
novos expoentes e, a partir dai, encontrar o produto dos radicais.
Ex.:
3
a) √5. √3 MMC (2,3) = 6
3 2.3 3.2
√5. √3 = √53 . √32
6 6
= √53 . √32
6
= √ 53 . 32
O quociente de um radical
𝐧
𝐧 𝐚 √𝐚
O quociente de um radical é igual ao quociente de radicais com o mesmo índice. √ = 𝐧 . Essa
𝐛 √𝐛
propriedade é válida desde que n seja maior do que 1. Além disso, a e b devem ser números reais, de
forma que a seja maior do que zero, e b, maior do que 1.
𝟑
𝟑 𝟏𝟎 √𝟏𝟎
Ex.: a) √ = 𝟑
𝟓 √𝟓
3 3.2 6
√3 √ 32 √9
6 = 6.1
√4 1
= 6
√4 √4
6 9
=√
4
5ª Propriedade
Radical de um radical
Para calcular o radical de um radical, basta multiplicar os índices envolvidos para ficarmos com apenas
𝒏 𝒎 𝒏.𝒎
um radical. √ √𝒂 = √𝒂.
3 3.2 6
Ex.: a) √√12 = √12 = √12
3 4
b) √ √ √2 =
4.3.2 24
√2 = √2
6ª Propriedade
Potência de um radical
Para calcular a potência de um radical, basta multiplicar o expoente do radical pelo expoente do
𝑛 𝑚 𝑛
radicando para ficarmos apenas com um expoente. ( √ 𝑎𝑝 ) = √ 𝑎 𝑝.𝑚
3 2 3 3
Ex.: a) ( √25 ) = √25.2 = √210
5 3 5 5
b) ( √62 ) = √62.3 = √66
Exercícios
1. Efectue as seguintes operações abaixo:
𝟓 𝟑 𝟗
a) √𝟐 . √𝟑 = d)
√𝟐
=
𝟑
√𝟑
𝟖 𝟒
b) 𝟐 √𝟐 . 𝟑 √𝟐 = 𝟔 𝟒
e) 𝟒 √𝟐 ÷ 𝟑 √𝟑 =
𝟏𝟐 𝟑
c) √𝟑 . 𝟒 √𝟐 =
Nota: Simplificar um radical significa escreve-lo sob a forma mais simples e equivalente ao radical dado. Através
de propriedades dos radicais podemos demonstrar como simplificar números na forma de radicais, ou seja,
números ou letras que podem possuir raiz exacta ou não exacta.
1. Se o expoente do radicando for igual ao índice do radical, o radicando sai do radical.
Ex.:
a) √𝑎2 = 𝑎
3 3
a) √𝑎 2 𝑏3 = 𝑏 √𝑎2
2. Se o expoente do radicando for menor que o índice devemos reduzir o índice e o expoente atra vés da
utilização do m.d.c. caso seja possível.
4 4÷2 4 4 4
Ex.: a) √ 𝑎2 = √𝑎2÷2 b) 6√𝑥 2 𝑦 4 = 6÷2
√𝑥 2÷2 𝑦 4÷2 c) √3𝑎 2 = √3 . √𝑎2
4 4÷2
= √𝑎 = 3√𝑥𝑦 2 = √3 . √𝑎 2÷2
3. Se o expoente do radicando for maior que o índice, decompomos o radicando em factores de mod o
que um dos factores tenha expoente múltiplo do índice, ou seja, um expoente maior ou igual ao índice.
4 4
Ex.: a) √𝑥 11 = √𝑥 10 . 𝑥 1 b) √𝑎7 = √𝑎4 . 𝑎 3 c) √8 = √23
4 4
= √𝑥 10 . √𝑥 = √𝑎4 . √ 𝑎3 = √22 . 2
4
= 𝑥 5 √𝑥 = 𝑎√𝑎3 = √22 . √2
= 2 √2
Observação: Quando for necessário simplificar uma raiz de um número na forma de fracção, utilizamos a
propriedade da divisão e em seguida simplificar os radicais separadamente.
3 √3 27 √32.3
Ex.: a) √ = b) √ =
4 √4 16 16
√3 3√3
= =
2 4
4. Numa soma devemos, primeiramente, verificar se os radicais são semelhantes. Para que o radical de
duas ou mais raizes sejam semelhantes é preciso que o índice e o radicando sejam idênticos, a única
parte que pode ser diferente é o coeficiente que acompanha o radical. Ex.: √2 e 5√2.
A regra prática para realizar a soma é somar os coeficientes e conservar o radical.
Ex.: a) √2 + 3√2 − 7 √2 = (1 + 3 − 7) √2
= −3 √2
Obs: Se os radicandos forem um número composto, devemos simplificá-lo aplicando a 3ª regra da
simplificação caso seja possível a fim de se encontrar radicando semelhantes.
a) 2√ 3 + √12 = 2√ 3 + √22 × 3 ou 2√ 3 + √ 12 = 2√ 3 + √ 4 × 3
= 2√ 3 + 2√ 3 = 2√ 3 + √ 4. √ 3
= ( 2 + 2) √ 3 = 2√ 3 + 2√ 3
= 4√ 3 = 4√ 3
Exercícios Propostos:
a) 49 16 f) 3 5 5 6 5
b) 3 8 4 16 g) 4 3 5 23 5 4
c) 5 9 2 169 𝑖) 4 63 7
d) 103 2 43 2 3 2 h) 50 18 8
e) 18 2 50
Duração: 90 minutos
Nota: A racionalização de denominadores é um procedimento cujo objectivo é transformar uma fracção com
denominador irracional em uma fracçõa equivalente com denominador racional. Utilizamos essa técnica pois o
resultado da divisão por um número irracional apresenta um valor com muito pouca precisão. Ou s eja, os
números irracionais são infinitos; como não se pode dividir um número finito em infinitas partes iguais, logo
se torna “obrigatório” escrever uma fracção com um denominador racional.
Assim, racionalizar consiste em multiplicar o denominador e o numerador por um mesmo número. O número
escolhido para isso é chamado de conjugado ou factor racionalizante.
Obs.: O conjugado de um número irracional é aquele que ao ser multiplicado pelo irracional dará como
resultado um número racional, ou seja, um número sem a raiz.
1º Caso: Quando o denominador for uma raiz quadrada √𝑎, o conjugado ou factor racionalizante será igual a
própria raiz, pois a multiplicação do número por ele mesmo é igual ao número elevado ao quadrado. Desta
forma pode-se eliminar a raiz.
1 1 √22−1
Ex.: a) = × √22−1
√2 √2
√2
= 2
(√ 2)
√2
=
2
𝒏
2º Caso: Quando a raiz apresentar índice diferente de dois (2); 𝒂 √ 𝒃𝒎 , onde 𝒏 ≥ 2, o factor racionalizante
𝒏
será √ 𝒃𝒏 −𝒎, de modo a tornar o expoente do radicando igual ao índice do radical.
3
2 2 √2 3−2
Ex: a) 3 2
= 3 2
×3
√2 √2 √2 3−2
3
2 √2
= 3 2
×3
√2 √2
3
2 √2
= 3
√2 2 ×2
3 3
2 √2 2 √2
= 3 3
=
√2 2
3
= √2
√2
=
2
1 1 √3−√2
Ex: a) = ×
√3+√2 √3+√2 √3−√2
1×(√3−√2)
=
(√3+√2)×(√3−√2)
√3−√2
= 2 2
(√3) −(√2)
√3−√2
=
3−2
= √3 − √2
Exercícios
4 4 √5+1
= .
√5−1 √5−1 √5+1
4(√5+1) 4(√5+1)
= = 2
(√5−1)(√5+1) (√5) −12
4(√5+1) 4(√5+1)
= =
5−1 4
= √5 + 1
Duração: 90 minutos
Os conjuntos numéricos podem ser representados de diversas maneira s, e uma das mais importantes para a
matemática é a representação por intervalos. Ela é capaz de mostrar em que ponto um conjunto começa e
termina, ou seja, seu menor e maior elemento; essa representação também pode indicar os números que não
pertencem a esse conjunto, caso existam. Toda essa representação é feita por símbolos.
Nota: Os intervalos reais são subconjuntos dos números reais. Como entre dois números distintos quaisquer
há infinitos números reais, e que a cada um desses números podemos chamamos de 𝑥, seria impossível listar
todos os elementos destes subconjuntos. Em outras palavras podemos dizer que, Intervalos numéricos é o
espaço compreendido entre dois extremos a e b, sendo 𝒂 < 𝑏, e a extremo inferior e b extremo superior. Os
extremos podem ser limitados ou ilimitados, ou seja, podem ser números reais como tambem podem ser −∞
e +∞.
Ex.: Dado o conjunto A= {1; 2} verifica-se que não é possível escrever em extensão todos os números reais
compreendidos entre eles. Para esta situação, a representação desse conjunto deve ser feita por intervalo de
números reais ou simplesmente intervalos reais. Neste caso, 1 é o extremo inferior e 2 o extremo superior.
Intervalo limitado
Os intervalos limitados são aqueles que têm extremos inferiores a e extremo superiores b. Eles podem ser
abertos, fechados, abertos a esquerda ou aberto a direita e são representados da seguinte forma:
1. Analítica
Para representar os intervalos limitados na forma analítica usamos a seguinte notação:
a) ]𝑎; 𝑏[ ; Intervalo aberto. Engloba todos os elementos entre a e b , sendo que a e b não
fazem parte do intervalo.
b) [𝑎; 𝑏] ; Intervalo fechado. Engloba todos os elementos entre a e b , incluindo a e b.
c) [𝑎; 𝑏[ ; Intervalo fechado a esquerda. Engloba todos os elementos incluindo a e excluindo b.
d) ]𝑎; 𝑏] ; Intervalo fechado a direita. Engloba todos os elementos incluindo b e excluindo a.
Observação:
Repare que para representar os intervalos em cada uma das formas usamos alguns símbolos;
-∞ -1 3 +∞
a) Por notação.
b) Em compreensão.
Duração: 90 minutos
3. Na recta real
Para representar os intervalos limitados na recta real, usamos a seguinte notação:
a)
a +∞ Intervalo semi - fechado.
b)
-∞ b Intervalo semi - fechado.
c)
a +∞ Intervalo semi – aberto.
d)
-∞ b Intervalo semi – aberto.
Exemplo:
Exercício propostos
Duração: 90 minutos
Disjunção de condições
A disjunção de duas condições é uma nova condição. Para que um elemento a verifique, basta que verifique
uma delas. A disjunção de duas condições corresponde a reunião dos respectivos conjuntos e, é representado
por: a v b, que lê-se a ou b.
Exemplo:
1. Resolve as seguintes condições em IR:
a) 𝑥 ≥ 2 v 𝑥 ≤ 2
𝑥 = ]−∞; +∞[ = 𝐼𝑅
Nota: Reunião de intervalos (∪) é o conjunto formado pelos elementos que pertencem pelo menos a um
destes intervalos. Graficamente podemos notar a união é dada pela parte toda pintada.
Observação: Para determinar a união entre dois intervalos reais, devemos recorrer a representação gráfica para
facilitar a sua resolução. Ex.: 1. Considere os intervalos: 𝐴 = ]−∞; 2] e 𝐶 = [2; +∞[ .
Neste caso verificamos que, unindo os elementos de A com os de C obtemos todos os elementos de IR.
𝐴 ∪ 𝐶 = ]−∞; +∞[ = 𝐼𝑅
Exercícios
Duração: 90 minutos
Conjunção de condições
A conjunção de duas condições é uma nova condição. Para que um elemento a verifique, tem que verificar
simultâneamente as duas condições. A conjunção de duas condições corresponde a intersecção dos
respectivos conjuntos e, é representado por: a b , que lê-se a e b.
a A
b B
a b A∩ B
Exemplo:
1. Resolve as seguintes condições em IR:
a) 𝑥 ≥ 2 𝑥 ≤ 2
𝑥 = ]−1; 2]
Nota: Intersecção de intervalos (∩) é o conjunto formado pelos elementos comuns aos dois intervalos.
Graficamente podemos notar que a parte que é pintada duas vezes, será a intersecção.
Ex.:
𝐶∩𝐷=∅
Exercícios
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
Definição: Chama-se Inequação do 1º grau a uma incógnita a uma desigualdade onde figura uma variável de
grau 1 (um), sendo o coeficiente da variável um número diferente de zero.
Uma inequação do 1º grau a uma incógnita está representada na forma: 𝑎𝑥 + 𝑏 < 𝑜𝑢 > 𝑜𝑢 ≤ 𝑜𝑢 ≥ 𝑐, 𝑎 ≠ 0
Dum modo geral, sempre que substituirmos numa equação “=” por " < 𝑂𝑈 > " obtemos uma inequação.
Nas inequações, tal como nas equações;
1. Numa Inequação pode-se passar um termo de um membro para outro (termos semelhantes). No caso
de ser negativo tem que se inverter o sinal de desigualdade. Exemplo:
a) 2𝑥 − 3 < 5
2𝑥 < 5 + 3
2𝑥 < 8
𝑥<4 𝑠 = ]−∞; −4[
Obs: O conjunto de solução deve ser representado em forma de intervalos, visto que não é possível
representa-lo em extensão.
2. Multiplicar ambos os membros da inequação por ( −1) no caso de o coeficiente da variável ser
negativo, e o símbolo da desigualdade inverte-se.
a) −3𝑥 > 9/(−1)
3𝑥 < −9
9
𝑥<−
3
𝑥 < −3 𝑠 = ]−∞; −3[
Nota: Na resolução de uma conjunção (V) ou disjunção (∆) de Inequação do 1º grau a uma incógnita, resolve-
se cada uma em separado e procede-se a intersecção (conjunção) ou reunião (disjunção) dos respectivos
conjuntos – solução.
5 5
6 𝑆. 𝐶. = ] ; 6]
4 4
Exercícios Propostos
1. Resolve em R, cada uma das seguintes inequações e apresenta a solução sob a forma de intervalo:
a) a−1 <5 i)
3x
+1 ≤ 4
2
b) 2m + 1 ≤ 9 2x 2x
j) x + 7 − ≥ 9− −x
c) x − 2 ≤ 3x 3 3
1
d) 2 − x > 3 − 2x k) 2𝑥 − 1 > +𝑥
2
e) 12 ≤ 5 − 2b l) 23𝑥 +
10
≤ 17𝑥 +
28
3 3
f) 8a − 2 ≥ 20 1
m) 2x − 1 > +x
g) 3x − 2 < 7 2
1 1
h) 2(2x + 4) > 2 n) 3 (𝑥 + ) ≤ 2𝑥 +
2 2
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
APROFUNDAMENTO EQUAÇÕES DO 1º Definir a equação do 1º grau; Introdução à equações do 1º Traduz problemas 8 Aulas
DE ESTUDO DOS GRAU À DUAS Resolver equações do 1º grau à grau à duas incógnitas. matemáticos sobre
NÚMEROS E INCÓGNITAS. duas incógnitas; Métodos de Resolução de equações e sistemas de
OPERAÇÕES. equações do 1º grau à duas equações, da linguagem
Interpretar geometricamente as
incógnitas; corrente para a linguagem
soluções de equações do 1º Interpretação geométrica simbólica e vice-versa
grau à duas incógnitas; Introdução ao sistema de Aplica os conhecimentos
duas equações linear do 1º sobre inequações e sistema
grau à duas incógnitas de inequações linares na
resolução de problemas
matemáticos e da
Definição: Chama-se equação do 1º grau com duas variáveis a uma equação do tipo 𝒂𝒙 + 𝒃𝒚 = 𝒄 em que
a, b e c são números conhecidos , sendo a e b≠ 𝟎 com expoente ou grau um (1).
Onde: 𝑥 𝑒 𝑦 → Incógnitas
𝑎 → Coeficiente de 𝑥
𝑏 → Coeficiente de 𝑦
𝑐 →Termo Independente.
Nota: Neste tipo de equação, os valores das incógnitas x e y estão ligados através de uma relação de
dependência. Esta relação de dependência denomina-se de par ordenado (𝑥 𝑒 𝑦) da equação. Os valores de
x dependem dos valores de y e vice-versa.
Uma solução de uma equação do 1º grau com duas incógnitas é um par ordenado de números que substituídos
na equação a transformam numa igualdade numérica verdadeira. Uma inequação do 1º grau a duas incógnitas
tem infinitas soluções.
Ex.: 1. Considera a equação: 𝑦 – 3𝑥 = 6 ; Comprova se os seguintes pares ordenados (x; y), são solução
da equação: ( −1; 3); (0; 2)
Nesse caso, vamos substituir os pares ordenados 𝑥 𝑒 𝑦, e verificar se transformam a equação numa igualdade
verdadeira.
Resolução:
𝑦 – 3𝑥 = 6 𝑦 – 3𝑥 = 6
Para 𝑥 = −1 𝑒 𝑦 = 3 Para 𝑥 = 0 𝑒 𝑦 = 2
3 – 3 (−1) = 6 2 – 3.0 = 6
3+3= 6 2–0 = 6
6=6 2 ≠6
R: O par ordenado ( −1; 3) é solução da equação mas, o par ordenado (0; 2) não é solução da equação.
Para resolver uma equação do 1º grau a duas incógnitas, procedemos da seguinte maneira:
1. Reduzir a equação na forma 𝒂𝒙 + 𝒃𝒚 = 𝒄;
2. Atribuir valores à variável independente, seja ela 𝑥 𝑜𝑢 𝑦, e calcular o valor da variável dependente,
obtendo assim os pares de soluções pretendidos (esses valores podem ser colocados em uma tabela
para melhor compreensão).
Resolução: 𝑥 + 𝑦 = 8
Para 𝑥 = 1 Para 𝑥 = 2
𝑥 +𝑦 = 8 𝑥 +𝑦 = 8
1+𝑦 =8 2+𝑦= 8
𝑦 = 8 −1 𝑦 = 8 −2
𝑦=9 𝑦=6
Dica: Neste caso, y será a nossa variável independente, aqual será atribuidos valores. Dependendo da
questão, os valores atribuidos podem ser até três.
Resoluão: 𝑦 + 2𝑥 = −1
Resolução:
3 (𝑥 − 𝑦) + 2𝑦 = 4 − 2𝑦
3𝑥 − 3𝑦 + 2𝑦 = 4 − 2𝑦
3𝑥 − 𝑦 + 2𝑦 = 4
3𝑥 + 𝑦 = 4 considerando 𝑥 a variável independente temos:
𝑦 = −3𝑥 + 4
Resolução:
𝑥−𝑦
1− = 𝑦 + 2/.3
3
3 − (𝑥 − 𝑦) = 3𝑦 + 6
3 − 𝑥 + 𝑦 = 3𝑦 + 6
−𝑥 + 𝑦 − 3𝑦 = 6 − 3
−𝑥 − 2𝑦 = 3 considerando 𝑦 a variável independente temos:
−𝑥 = 2𝑦 + 3/. ( −1)
𝑥 = −2𝑦 − 3. A partir daqui, use os procedimentos anteriores.
Exercícios Propostos
1. O Real Madrid, clube espanhol lançou dois desafios para a turma (9ª B); o seu jogador mais
valioso CR7, marcou um livre com um remate potente e que pode ser estudado pela seguinte
equação: 2𝑥 + 𝑦 = 4.
b) O 2º desafio consiste em verificar qual dos pares ordenados são solução da equação:
(5; −6) ; (2; 7) ; (−4; 8) ; (0; 4) ; (−1; 2).
3
2. Considera a equação: 𝑥 + 2𝑦 = 3.
2
Duração: 90 minutos
Nota: Dispondo de dois pares ordenados de uma equação, podemos representá-los graficamente num plano
cartesiano, determinando, através da recta que os une, o conjunto das soluções dessa equação.
Para representar graficamente uma equação do 1º grau a duas incógnitas ou variáveis devemos:
𝑃/𝑥 = 0 e 𝑦 = 4 𝑃/𝑥 = 4 e 𝑦 = 0
x+y =4 x+y =4
0+ 4 =4 4+0 =4
4 = 4 (0; 4) 4 = 4 (4; 0)
A seguir, representamos esses pontos num plano cartesiano e unimos, encontrando assim a recta que é
chamada de recta suporte do gráfico.
Exercícios Propostos
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
APROFUNDAMENTO EQUAÇÕES DO 1º Definir sistemas de duas equações Introdução ao sistema de duas Traduz problemas 8 Aulas
DE ESTUDO DOS GRAU À DUAS lineares do 1º grau à duas incógnitas; equações linear do 1º grau à matemáticos sobre
NÚMEROS E INCÓGNITAS. Reconhecer os métodos de resolução duas incógnitas equações e sistemas de
OPERAÇÕES. de equações lineares do 1º grau à duas Métodos de Resolução; equações, da linguagem
incógnitas; Método de substituição; corrente para a linguagem
Resolver problemas que envolvem Método de Comparação; simbólica e vice-versa
sistema de equações lineares do 1º Método de redução ao coeficiente Aplica os conhecimentos
grau à duas incógnitas. simétrico; sobre inequações e sistema
Método gráfico; de inequações linares na
Resolução de problemas que resolução de problemas
envolvem sistema de equações matemáticos e da vida de
linear do 1º grau à duas forma independente e
incógnitas. colectiva.
Definição: Um sistema de duas equações do I grau a duas incógnitas é um conjunto formad o por duas
equações do I grau com duas incógnitas que se pode reduzir à forma canónica:
I a1 x + b1 y = c1
II a2 x + b2 y = c2; onde: X e Y: Incógnitas
a1 e a2 : Coeficientes de X
b1 e b2 : Coeficientes de Y
c1 e c2: Termos independentes, a, b e c são números racionais
Ex: a) I x + 2y = 0
II 3x − y = 2
Nota: Resolver um Sistema de equações do I grau significa encontrar os valores das incógnitas X e Y que
satisfaz, simultaneamente as duas equações. Um sistema pode ter ou não solução:
Podemos encontrar as soluções de um sistema de duas equações através da representação gráfica das duas
equações. Para tal, devemos representar no mesmo plano cartesiano as duas equações. O ponto de
intersecção das duas rectas será o conjunto de solução.
Nota:
I 𝑥+𝑦 = 3 I) 𝑥 + 𝑦 = 3 II) 𝑥 − 𝑦 = 1
II 𝑥 − 𝑦 = 1
x … -1 0 1 2 … x … -1 0 1 2 …
y … 4 3 2 1 … y … -2 -1 0 1 …
C.S={0; 1}
Duração: 90 minutos
Os três principais métodos para resolução de um sistema de equações do 1º Grau a duas incógnitas são:
a) Método de Substituição;
b) Método de Comparação;
c) Método de Redução ao coeficiente cimétrico.
Cada um destes métodos tem como objectivo eliminar uma das incógnitas do sistema, de modo a transformar
o mesmo numa única equação do 1 grau com uma incógnita.
a) Método de Substituição: O método de Substituição consiste em isolar uma das variáveis em uma das
equações e substituir em outra equação, obtendo assim, uma equação do I grau com uma incógnita.
Ex: a) I x + 2y = 1
II 2x − y = 2
1º Passo: 2º Passo:
Isolar x na primeira equação: Substituir o valor de x na 2º
equação e resolver a equação obtida:
I) x + 2y = 1
𝑥 = 1 − 2𝑦 II) 2x − y = 2
2(1 − 2𝑦 ) − 𝑦 = 2
2 − 4𝑦 − 𝑦 = 2
2 − 5𝑦 = 2
−5𝑦 = 2 − 2
−5𝑦 = 0/(−1)
5𝑦 = 0/: 5
𝑦=0
5º Passo: Verificação
I x + 2y = 1 I 1 + 2.0 = 1 I 1 +0 = 1 I 1=1
II 2x − y = 2 II 2.1 − 0 = 2 II 2 − 0 = 2 II 2 = 2 C.S={0; 1}
Duração: 90 minutos
b) Método de Comparação: Este método consiste em isolar uma mesma variável nas duas equações e
comparar os resultados, obtendo assim, uma equação do I grau com uma incógnita.
Ex: a) I x + 2y = 1
II 2x − y = 2
Duração: 45 minutos
Ex: a) I x + 2y = 1
II 2x − y = 2
1º Passo: Eliminar a variável x (multiplicar as duas equações por um número real conveniente de modo que
os coeficientes de x sejam simétricos).
I x + 2y = 1/ (−2) I −2𝑥 − 4𝑦 = −2
II 2x − y = 2 II 2x – y = 2
−5𝑦 = 0/(−1)
5𝑦 = 0/÷ 5
𝑦=0
2º Passo: Eliminar a variável y (multiplicar as duas equações por um número real conveniente de modo que
os coeficientes de y sejam simétricos).
I x + 2y = 1 I 𝑥 + 2𝑦 =1
II 2x − y = 2/.2 II 4x – 2y =4
5𝑥 =5
5𝑥 =5
𝑥 =1
3º Passo: Verificação
I x + 2y = 1 I 1 + 2.0 = 1 I 1 +0 = 1 I 1=1
II 2x − y = 2 II 2.1 − 0 = 2 II 2 − 0 = 2 II 2 = 2 C.S={0; 1}
x y 1
x + y = 14 2(x − 3) + y = 2 + =
a) { d) { g) {x−23 4
y+1
6
1
x−y= 8 4x = 6 + 3y − =
5 2 2
1 1
x=4−y x − y = −5 x+ y= 6
b) { e) { h) {13 12
x + 3y = 2 x+y =7 x − y = −1
6 4
x+2 y
4x − 3y = 11 6x − y = 13 2− =
c) { f) { i) { 3 2
6x + 5y = 7 3x − y = 4 5x = 4y − 3
x = 4y y = −2x x+y= 4
d) { j) { k) {
x + 2y = 60 6x + y = 120 4x − y = 1
x − 2y = 0 y = 3x x−4= y
l) { m) { n) {
x + 3y = 100 x + y = 16 x − 2y = 2
3a
6𝑥 = 𝑦 + 5 a + 3b = b −
2
x + 4y = 2 (y − 2x + 2) + 6
o) { p) { q) { x y
𝑥 + 𝑦 + 5 = 3 (𝑥 + 5) 1−b
− 0,2 =
a + =1
2 5
5 5
Duração: 90 minutos
Definição: Problemas são noções ou interpretações lógicas que conduzem a linguagem corrente para a
linguagem matemática.
Para resolver um problema que conduz a sistema de equações do I grau a duas incógnitas, devemos
proceder da seguinte maneira:
O mais importante na resolução de um problema é saber deduzir as incógnitas para forma a equação. Assim
propõe-se a seguinte linguagem algébrica para facilitar a designação das incógnitas:
Exercícios propostos
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
APROFUNDAMENTO EQAUÇÃO DO 2º Definir a equação do 2º grau. Introdução à equação do 2º grau; Resolve problemas práticos 12
DE ESTUDO DOS GRAU. Resolver equações do 2º grau incompleta; Resolução de equações do 2º grau; da vida que envolvem Aulas
NÚMEROS E Resolver equação do 2º grau completa sem a Resolução das equações do 2º grau equações quadráticas
OPERAÇÕES. incompletas e completas; apresentando o seu
fórmula resolvente;
Fórmula resolvente da equação do 2º raciocínio de forma lógica
Introduzir a fórmula resolvente; grau; em diferentes situações de
Resolver equações do 2º grau usando a Discussão da Existência de raízes da comunicação.
fórmula resolvente; equação do 2º grau; Interpreta de forma crítica a
Discutir a existência de raízes da equação do Propriedade das Raízes; solução de um problema,
2º grau; Construção da equação quadrática no contexto das equações
Construir equações equações quadráticas dada as suas raízes; quadráticas.
Introdução à equação biquadrática;
dada as suas raízes;
Resolução da equação biquadrática;
Definir equações biquadrática; Resolução de problemas que
Resolver equações do biquadrática; envolvem equações do 2º grau.
Resolução de problemas que envolvem Noção de equação biquadrada;
sistema de equações linear do 1º grau à duas Resolução de equação biquadrada.
incógnita.
Definir equação biquadrática;
Resolver equações biquadráticas.
Definição: Chama-se equação do 2º grau a uma incógnita, toda a equação equivalente a uma do tipo
𝒂𝒙𝟐 + 𝐛𝐱 + 𝐜 = 𝟎, com a, b e c constantes reais e a ≠ 0, onde:
Ex.:
a) 2𝑥 2 = 0/÷ 2 b) 2𝑥 2 − 1 = 0
𝑥 2 = 0/√ 2𝑥 2 = 1
1
𝑥 = 0 Logo, S={0} 𝑥2 =
2
1
𝑥 = ±√
2
1 1
𝑥 =± S= { ± }
√2 √2
Exercícios Propostos
Duração: 90 minutos
Nota: A Lei do anulamento do produto diz que um produto é nulo se e só se pelo menos um dos seus
factores é nulo. Simbolicamente, temos: 𝑎 × 𝑏 = 0 se a = 0 v b = 0 (O símbolo v, lê-se ou).
Ex.: a) (𝑥 − 4)(𝑥 + 4) = 0
𝑥−4= 0v𝑥+4 =0
𝑥 = 4 v 𝑥 = −4
Disjunção de condições e reunião de conjuntos
a) 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟑 = 𝟎
(𝑥 − 3)(𝑥 − 1) = 0
𝑥−3= 0 v 𝑥− 1 = 0
𝑥 = 0 +3 v 𝑥 = 0+1
𝑥1 = 3 v 𝑥2 = 1 C.S= {3 v 1}
b) 𝟐𝒙𝟐 + 𝟏𝟔𝒙 + 𝟏𝟒 = 𝟎
Neste caso, devemos eliminar primeiro o coeficiente do termo quadrático, dividindo todos os
termos da equação pelo coeficiente (a).
2𝑥 2 + 16𝑥 + 14 = 0/÷ 2
𝑥 2 + 8𝑥 + 7 = 0
(𝑥 + 7)(𝑥 + 1) = 0
𝑥+7= 0 v 𝑥+1= 0
𝑥= 0− 7 v 𝑥= 0 −1
𝑥 = −7 v 𝑥 = −1 C.S= {−7 v − 1}
Exercícios Propostos
1. Resolve as seguintes equações:
a) x 2 + 4x − 5 = 0 d) (x + 3) 2 = 0
b) x 2 − 10x + 25 = 0 e) 2x 2 − 6x − 8 = 0
c) x(x − 7) + 3 = −3 f) −x 2 + 5x − 6 = 0
Duração: 90 minutos
A determinação das raízes de uma equação do 2º grau completa (𝐚𝐱 𝟐 + 𝐛𝐱 + 𝐜 = 𝟎), com 𝐚 ≠ 𝟎 pode ser
obtida através de uma fórmula que foi demonstrada por Bhaskara que foi matemático indiano. Assim essa
fórmula ficou conhecida como Bhaskara ou fórmula resolvente.
A partir do Método de completar quadrados que consiste em transforma o membro esquerdo da equação em
um trinómio quadrado perfeito, podemos demonstrar essa fórmula.
As equações do 2º grau podem ter até duas raízes reais. O número de raízes da equação irá dep ender do valor
do discriminante. O sinal do descriminante (𝐛𝟐 − 𝟒𝐚𝐜), determina a quantidade de raízes da equação.
−𝑏
∆=0 a equação apresenta uma raízes reais: 𝑥 =
2𝑎
∆> 0 a equação apresenta duas raízes reais diferentes.
−b+√∆ −b−√∆
𝑥1 = e 𝑥2 =
2a 2a
∆<0 a equação nao apresenta nenhuma raíz real: 𝑥: 𝑁/𝑆 𝑒𝑚 𝐼𝑅.
𝟏
C.S= {−𝟐 v }
𝟐
Exercícios Propostos
Duração: 90 minutos
ax 2 + bx + c = 0/÷ a
𝑏 𝑐
𝑥2 + 𝑥 + = 0
𝑎 𝑎
x − Sx + P = 0 ou (𝑥 − 𝑥2 )(𝑥 − 𝑥1 ) = 0
2
II. Escreve uma equação do 2º grau na forma canónica, que admite como soluções 1 e − 4
a) Resolve a equação por dois métodos diferentes.
Duração: 90 minutos
Para resolver uma equação biquadrada usamos o método de mudança da v ariável que consiste em trocar a
variável x por uma outra letra qualquer, conforme os passos a seguir:
Voltando: x 2 = y
P/y = 9 P/y = 1
x 2 = 9/√ x 2 = 1/√
x = ±3 x = ±1 C.S = {−𝟑, −𝟏, 𝟏, 𝟑}
Podemos também resolver uma equação biquadrática utilizando os métodos anteriores utilizados na
resolução de equações do 2º grau.
Exercícios propostos
a) x 4 − 8x 2 + 16 = 0 d) x 4 + x 2 − 90 = 0
b) 5x 4 + 25x 2 = 0 e) x 4 + x 2 = 12
c) x 4 + 4x 2 + 3 = 0 f) x 4 − 15 = 2x 2
g) 3x 4 + 10x 2 = x 2 − 9 + 2x 4
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
PROPORCIONALIDADE PROPORCIONALIDADE Definir a proporcionalidade inversa; Introdução; Resolve problemas 8 Aulas
INVERSA. INVERSA. Reconhecer a constante de Constante de práticos da vida que
REPRESENTAÇÕES REPRESENTAÇÕES proporcionalidade inversa; proporcionalidade envolvem
GRÁFICAS. Inversa; proporcionalidade
GRÁFICAS. Aplicar a constante da proporcionalidade
Tabelas e gráficos; inversa apresentando o
inversa na resolução de situações do dia A proporcionalidade seu raciocínio de forma
a dia; Inversa como como lógica em diferentes
Construir tabelas e gráficos de função x→k/y situações de
proporcionalidade inversa; Análise de gráficos que comunicação.
Reconhecer a proporcionalidade inversa traduzem situações Interpreta de forma crítica
como função; reais da vida; a solução de um
Resolução de problema, no contexto da
Determinar gráficos que traduzem
problemas que proporcionalidade
situações reais da vida; traduzem situações de inversa.
Verificar as interacções entre corpos proporcionalidade
electrizados; inversa.
Classificar diferentes materiais em bons
e maus condutores;
Resolver problemas que traduzem
situações de proporcionalidade inversa.
Nota: Em matemática, para dizer que duas variáveis são inversamente proporcionais, não é suficiente que uma
aumente enquanto a outra diminui; é também necessário que esta relação se verifique na mesma proporção.
De modo geral, duas variáveis são inversamente proporcionais se o produto de dois quaisquer valores
correspondentes as variáveis é constante e diferente de zero. A este produto dá -se o nome de Constante de
k k
proporcionalidade (𝒌): 𝑥. 𝑦 = 𝑘, sendo que x e y as varáveis inversamente proporcionais. y = ou x =
x y
Ex.:
1. Uma equipa de 5 professores gastou 12 dias para corrigir as provas de um trimestre.
Considerando a mesma proporção, quantos dias levarão 30 professores para co rrigir as provas?
Resolução:
Vamos começar por construir uma tabela e designar por 𝒙 o valor que queremos descobrir:
Professores 𝟓 𝟑𝟎
Tempo de correcção (dia) 12 𝑥
Se o número de professores aumenta, o que vai acontecer ao tempo que demora a correcção? Vai diminuir,
porque havendo mais professores vai ser necessário menos tempos para fazer o mesmo trabalho. Se uma
grandeza aumentar e a outra diminuir estamos na presença de uma proporcionalidade inversa.
Para calcular o valor de 𝒙, não podemos nos esquecer de inverter um dos termos, já que a proporcionalidade
5 12 30 12 5 𝑥
em causa é inversa. Assim teremos: = ao inverter umas das grandezas, obtemos = ou =
30 𝑥 5 𝑥 30 12
2. Considera a tabela:
𝒙 𝟏 𝟐 𝟑 12 24
𝒚 6 3 2 𝑎 0,25
Exercícios Propostos
2. O Um relógio atrasa 5 minutos a cada 8 horas. Quanto tempo ele atrasará em 4 dias?
Dica: Converte as horas em minutos.
Duração: 90 minutos
O gráfico de função de proporcionalidade inversa está sobre uma linha curva, dividida em dois ramos, a que
se chama hipérbole. As curvas aproximam-se cada vez mais dos eixos, conforme 𝑘 se aproxima de zero, mas
nunca lhe chega a tocar.
𝒙 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒
𝒚 12 5 50
Será que existe alguma regularidade que permite afirmar que 𝑥 e 𝑦 são inversamente proporcionais e
completar a tabela?
Resolução: Na tabela encontram-se dois pares de valores correspondentes. Quando 𝑥 aumenta, 𝑦 diminui.
Então será que existe uma relação de proporcionalidade inversa?
𝑘
1= 𝑘 = 12 × 1 𝑘 = 12
12
𝑘
𝑥= 12 ≠ 15
𝑦
𝑘
3= 𝑘 = 3×5 𝑘 = 15
5
R: Não. Para haver uma relaação de proporcionalidade inversa é necessário que o produto dosvalores de x e y
correspondentes seja sempre o mesmo., isto é, a constante de proporcionalidade ser a mesma. Nesta tabela
não acontece.
Não é suficiente que quando uma quantidade aumenta e outra diminui que haja uma relação de
proporcionalidade inversa entre elas.
6
2. Representa graficamente a seguinte função y =
x
6
Resolução: Para representar a função y = deve elaborar-se uma tabela auxiliar.
x
𝟔
x 𝐲=
𝐱
-3 -2
-2 -3
2 3
3 2
Exercícios
2) A tabela seguinte relaciona as velocidades médias e o tempo gastos por diferentes veículos para
efectuar o mesmo percurso entre duas localidades
𝒙 𝟏 𝟐 𝟑 12 24
𝒚
4) Um pintor pretende pintar uma casa o mais rapitamente possível. Elaborou a seguinte tabela para ver a
melhor maneira de efectuar o trabalho:
5) A dona Marília demora 8 meses a fazer um tabete, trabalhando 4 horas e 15 minutos por dia. Quantas
horas precisará de trabalho diariamente se tiver uma encomenda de um tapete para entregar no prazo de
5 meses?
6) Um criador tinha 400 cães para sustentar durante 60 dias. Vende um certo número de animais de modo
que o alimento já dá para mais 20 dias. Quantos animais vendeu?
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
TRIGONOMETRIA INTRODUÇÃO A Interpretar situações que envolvam Razões trigonométricas de Resolve problemas 8 Aulas
DO TRIÂNGULO TRIGONOMETRIA DO o uso das relações trigonométricas; ângulo agudo: seno, práticos da vida que
RECTÂNGULO TRIÂNGULO Calcular medidas desconhecidas cosseno e tangente; envolvem a
RECTÂNGULO utilizando as relações Relações entre as razões trigonometria
trigonométricas de um apresentando o seu
trigonométricas; ângulo agudo; raciocínio de forma
Identificar e usar corretamente as Tabelas de valores naturais; lógica em diferentes
relações: seno, cosseno e tangente; Resolução de problemas situações de
Resolver problemas envolvendo as envolvendo triângulos comunicação.
relações trigonométricas no rectângulos. Interpreta de forma
triângulo rectângulo. crítica a solução de um
problema, no contexto
da trigonometria.
Introdução
A palavra trigonometria foi criada pelo astrónomo grego Hiparco de Niceia (190 a.c – 125 a.c) e tem como origem
nos termos gregos, tri-três, gono-ângulos e metron-medida (ciência de medição de ângulos), ou seja, a
Trigonometria é a parte da geometria que se encarrega da medição dos ângulos num triângulo rectângulo.
Ela estuda as relações entre ângulos e distâncias, usando triângulos rectângulos. Processos e noções, que permite
calcular medidas desconhecidas de lados ou ângulos de triângulos, a partir das medidas de lados ou ângulos
conhecidos. É este o objetivo do seu estudo.
Actualmente, a trigonometria tem inúmeras aplicações práticas, na topografia, engenharia, arquitetura, astronomia,
navegação, etc. É utilizada em situações em que não é possível medir directamen te determinadas distancia, como
por exemplo, a largura de um rio num determinado ponto, a altura de um monumento ou uma montanha, entre
outros.
Triângulo rectângulo é qualquer triângulo que possui um ângulo recto e que, para este tipo de triângulo há vár ias
propriedades importantes. Em todo o triângulo rectângulo, os lados são chamados Hipotenusa (o maior lado) e
Catetos (lados perpendiculares).
Em função do ângulo, podemos diferenciar os nomes dos catetos:
O cateto que fica “em frente “ao ângulo agudo que estamos a utilizar, chama-se cateto oposto (b), e o
cateto que está sobre um dos lados desse ângulo chama-se cateto adjacente (c).
A hipotenusa (a) é o lado oposto ao ângulo recto.
Seno: Num triângulo rectângulo, o seno de um ângulo agudo (sen𝛼) é dado pelo quociente (razão)
entre o cateto oposto a esse ângulo e a hipotenusa.
C. O a
sen 𝛼 = ↔ sen𝛼 =
H c
Ex.:
1. Determina as razões trigonométricas:
Obs: Para encontrar as razões trigonométricas nesse triângulo, devemos antes encontrar o valor do lado
desconhecido, e para tal, devemos recorrer ao teorema de Pitágoras que diz: “ o quadrado da hipotenusa é igual
a soma dos quadrados dos catetos”. h2 = a2 + b2
C.O 3
h2 = a2 + b2 1. sen 𝜃 = = = 0,6
H 5
C.A 4
𝑥 2 = 32 + 42 2. cos 𝜃 = = = 0,8
H 5
C.O 3
2
𝑥 = 9 + 16 3. tg 𝜃 = = = 0,75
C.A 4
2
𝑥 = 25/√
𝑥=5
Solução:
Como a hipotenusa do triangulo é 𝑥 e o
lado com medida conhecida é o cateto
oposto ao ângulo 𝛼, temos:
8
sen 𝛼 =
x
1
substituindo sen 𝛼 =
2
1 8
temos: =
2 x
𝑥 = 2× 8
𝑥 = 16
Exercícios propostos
Duração: 90 minutos
a2 = a2 + c 2
a2 = (𝑎. 𝑐𝑜𝑠𝜃 )2 + (𝑎. 𝑠𝑒𝑛𝜃 )2
a2 = 𝑎2 . 𝑐𝑜𝑠 2 θ + 𝑎2 . 𝑠𝑒𝑛2 θ
a2 = 𝑎2 (𝑐𝑜𝑠 2 θ + 𝑠𝑒𝑛2 θ)
Os chamados ângulos notáveis são os que surgem com maior frequência nos estudos de razões
trigonométricas; são eles, 30°, 45° e 60°.
𝐑𝐞𝐥𝐚çõ𝐞𝐬
30° 45° 60°
𝐓𝐫𝐢𝐠𝐨𝐧𝐨𝐦é𝐭𝐫𝐢𝐜𝐚𝐬
1 √2 √3
Seno
2 2 2
√3 √2 1
Cosseno
2 2 2
Tangente √3 1 √3
3
Exemplo:
1
1. Sendo β um angulo agudo e senβ = , determine:
2
1 2 senβ
( ) + cos 2 β = 1 tgβ =
2 cosβ
1 1
cos 2 β = 1- tgβ = 2
1
2
1 √2
cos 2 β = /√ 1 √2
2
𝟏 tgβ = ×
2 1
𝐜𝐨𝐬𝛃 =
√𝟐 √𝟐
𝐭𝐠𝛃 =
𝟐
b)
Exercícios propostos
1
1. Sabendo que cos 𝛼 = , Calcula as demais razões trigonométricas (Sen, tg).
2
2. Determina x e y na figura:
Duração: 90 minutos
Tabela de valores naturais: A tabela trigonométrica ou de valores naturais, apresenta os ângulos em graus e os
valores decimais do seno, cosseno e tangente. Observe:
Para calcular o valor de 𝒙 na figura acima, basta utilizar a noção de cosseno, já que as medidas que dispomos
são de um ângulo agudo de um triângulo rectângulo, do cateto adjacente a esse ângulo e da hipotenusa (é a
medida que queremos descobrir).
𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 4
𝑐𝑜𝑠𝜃 = =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑥
Como: 𝑐𝑜𝑠35° = 0,819 na tabela de valores naturais.
4
Então: 0,819 =
𝑥
0,819𝑥 = 4
4
𝑥=
0,819
𝑥 = 4,88
Problema 1. Qual o comprimento da sombra de uma àrvore de 5 m de altura quando o sol está a 30° acima do
horizonte?
R: S = 8,67 metros.
Problema 3. A figura mostra a disposição das casas de três amigos: Paulo, Nelson e Fábio.
Calcule, em metros, o comprimento de fio telefónico necessário para ligar a casa da chácara de Fábio á casa da
chácara de Nelson, sabendo-se que foram gastos 800 m de fio para ligar a casa de Paulo à casa de Fábio.
R: 1 600 m
Problema 4. Um avião desloca-se percorrendo uma trajectória rectilínea formando com o solo um ângulo de
30°, depois de 1000 m;
Problema 5. Uma escada faz um ângulo de 60° com o solo, a sua base encontra-se a 2 m da parede se uma
casa. Determine:
a) Cumprimento da escada;
b) Altura da parede da casa;
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
GEOMETRIA: CIRCUNFERÊNCIA Construir a simetria numa circunferência Simetria numa Circunferência Aplica regularidades e 12 Aulas
CIRCUNFERÊNCIA Distinguir cordas, arcos e ângulos ao centro Cordas arcos e ângulos ao centro modelos matemáticos sobre
E POLÍGONO, numa circunferência correspondente numa circunferência circunferência e polígonos na
ROTAÇÕES Polígonos inscritos. Polígonos resolução de problemas da
Reconhecer os polígonos inscritos e os
regulares vida real.
polígonos regulares Somas das amplitudes dos ângulos Usa padrões, regularidades e
Demonstrar a soma das amplitudes dos internos de um polígono convexo; teoremas formulando
ângulos internos e externos de um polígono Somas das amplitudes dos ângulos generalizações no contexto
convexo externo de um polígono convexo dos circunferência e
Calcular as áreas de polígonos Áreas de polígonos polígonos.
ÁREAS E VOLUMES Calcular áreas de sólidos geométricos Áreas de sólidos Aplica regularidades e 6 Aulas
DE SÓLIDOS Calcular volumes de sólidos geométricos Volumes de sólidos. modelos matemáticos sobre
ROTAÇÕES Reconhecer a rotação de um ponto Rotação de um ponto circunferência e polígonos na 8 Aulas
Rotação de um segmento de recta resolução de problemas da
Construir a rotação de uma ponto
Rotação de um triângulo. vida real.
Construir a rotação de um segmento de recta
Relacionar a construção da rotação de um
ponto e de um segmento de recta
Construir a rotação de um triângulo.
Exercícios
1. Assinale as alternativas correctas:
a) Uma circunferência é um conjunto de raios que possuem o mesmo comprimento.
b) Uma circunferência é um conjunto de pontos formados por raios.
c) Uma circunferência é um conjunto de pontos, cuja distância até um ponto C é constante.
d) A definição mais correcta para circunferência é: uma superfície redonda que não possui início nem fim.
e) O raio de uma circunferência é igual a duas vezes seu diâmetro.
f) Uma corda é um segmento de recta que liga o centro de uma circunferência a qualquer um de seus
pontos.
g) O raio de uma circunferência é uma corda que liga dois pontos quaisquer p ertencentes a ela.
h) O diâmetro de uma circunferência é uma de suas cordas.
Duração: 90 minutos
Nota: Polígonos regulares são aqueles que possuem todos os lados com medidas iguais e todos os ângulos
congruentes entre si, ou seja, todos os seus lados e ângulos são iguais.
Exercícios
1. Dado um polígono regular ABCDE inscrito em uma circunferência de raio r, analise as alternativas a seguir
e assinale aquele que for correcta. Justifique cada caso.
a) Podemos afirmar que exatamente quatro vértices desse polígono também pertencem a essa
circunferência.
b) O raio desse polígono também mede r e equivale a todo segmento de recta que parte do centro do
polígono e vai até a sua borda.
c) Esse polígono pode ser dividido em cinco triângulos isósceles, caso a divisão seja feita por meio de
seus raios.
d)O centro desse polígono não coincide com o centro da circunferência na qual ele está inscrito.
e) Os lados desse polígono podem assumir valores distintos.
2. Dois polígonos regulares com o mesmo número de lados estão inscritos em circun ferências distintas. Um
deles tem perímetro igual a 150 cm, e cada um de seus lados mede 25 cm. O segundo deles tem
perímetro igual a 280 cm. Quanto mede cada um de seus lados?
Duração: 90 minutos
Exemplos:
Exemplo:
1. Quantos lados possui um polígono cula soma dos ângulos internos é igual a 2340° ?
R: 𝑆 = (𝑛 − 2) . 180°
2340° = (𝑛 − 2) . 180°
2340° = 180𝑛 − 360°
2340° + 360° = 180𝑛
2700° = 180𝑛
180𝑛 = 2700° /÷ 180
𝑛 = 15
Duração: 90 minutos
Para fazer a demostração da soma das amplitudes dos ângulos externos de qualqu er polígono convexo,
podemos partir de um caso concreto utilizando um pentágono e depois ver um caso geral, com um polígono
de n lados.
Veja que a soma do ângulo externo com o seu ângulo interno adjacente resulta em um ângulo de 180°, ou
seja, são ângulos suplementares. Se somarmos todos os ângulos suplementares de um polígono convexo com
n lados, teremos a seguinte expressão:
𝑆𝑖 + 𝑆𝑒 = 𝑛. 180°
Se: 𝑆𝑖 = (𝑛 − 2) . 180°
Então: (𝑛 − 2) . 180° + 𝑆𝑒 = 𝑛. 180°
𝑆𝑒 = 𝑛. 180° − 𝑛. 180° + 360°
𝑆𝑒 = 360°
Ou seja, para qualquer que seja o polígono convexo, a soma dos seus ângulos externos será igual a 360°.
Nota: Para calcular a medida do ângulo externo de um polígono é preciso dividir 360° pelo número de lados
da figura poligonal.
Ex.: 1. Determina a soma da medida dos ângulos externos do pentágono acima.
O pentágono tem 5 lados, ou seja, 𝑛 = 5
360°
𝑆𝑒 =
𝑛
360°
𝑆𝑒 =
5
𝑆𝑒 = 72° A soma da medida dos ângulos externos do pentágono é 72°
1. Calcula a soma das medidas dos ângulos internos de um eneágono (polígono com 9 lados) regular e
determina a medida de cada ângulo externo.
𝑆𝑖 = (𝑛 − 2). 180°
𝑆𝑖 = (9 − 2). 180°
𝑆𝑖 = 7.180°
𝑆𝑖 = 1260°
Para sabermos quanto vale cada ângulo interno, dividimos a soma dos ângulos internos por 9, obtendo
140°. Para calcular o ângulo externo, basta:
𝛽 = 180° − 𝛼
𝛽 = 180° − 140°
𝛽 = 40°
2. Qual polígono regular possui a medida dos ângulos externos igual a 60°?
360°
𝑆𝑒 =
𝑛
360° 360°
𝑛= =
𝑆𝑒 60°
=6 O polígono em questão é um hexágono.
Duração: 90 minutos
Tema 4: Geometria: Circunferência e Polígono, Rotações
Subtema 4.1 Circunferência
Assunto: Àreas de polígonos.
Na geometria plana, existem diferentes tipos de polígonos e, para muitos deles, há uma fórmula matemática para
se calcular sua área.
Por exemplo:
𝑏.ℎ
Área de um triângulo: 𝐴 = , sendo b (base), h (altura).
2
Área de um quadrado: 𝐴 = 𝑏. ℎ
𝑏.ℎ
Área de um hexágono regular: 𝐴 = 6. .
2
𝑳.𝒂
Existe uma fórmula que nos dá a área de qualquer polígono regular. A fórmula é a seguinte: 𝑨 = 𝒏
𝟐
Onde: n é a quantidade de lados do polígono;
L é a medida do lado desse polígono;
a é a medida do apótema, quase sempre dado.
Obs: O apótema é a medida do segmento que parte do centro do polígono e forma ânguo de 90 ° com um de
seus lados.
Nota: A àrea de sólidos geométricos é uma medida encontrada por fórmulas específicas de cada sólido ou pela
soma da àrea de cada figura presente em sua planificação.
A àrea de um sólido geométrico pode ser obtida pela soma das àreas de cada uma das figuras geométricas que o
compõem. Um tetraedro, por exemplo, é uma pirâmide de base triângular. Essa pirâmide é formada por quatro
triângulos: uma base e três faces laterais. Somando as àreas de cada um desses triângulos, teremos a àrea do
tetraedro.
Exercícios propostos
ABRANTES, P., SERRAzINA, L., & OLIVEIRA, I. (1999). A Matemática na educação básica. Lisboa: ME -
DEB.
APM (1988). A renovação do currículo de Matemática. Lisboa: APM.
APM (1998). Matemática 2001: Diagnóstico e recomendações para o ensino e aprendizagem da
Matemática.
INIDE (s/d). (2014/ 2ª Edição). Programas de Matemática (7ª 8ª e 9ª Classes) 1.º Ciclo do Ensino
Secundário. Luanda: Editora Moderna, S. A.
INIDE, Programa de Matemática do I Ciclo do Ensino Secundário Geral 2014
1º ciclo do ensino secundário – reforma educativa – Maria J. Octávio, Pedro M. Neto, Wandanda João.
Ensino Fundamental – Matemática. Área .Espaço e forma I. Título II. Série
Apostila de Preparação Tecnológica Desenvolvida em conjunto com os professores do curso de
eletromecânica (Dezembro -2008), com base na apostila versão anterior (Maio-2008) e apostilas do
Senai-ES e apostila de preparação para concurso. Internet.
Conceitos Básicos - Mariana Dias Júlia Justino - Novembro 2010. Internet.
Ferramenta de ensino – Profa. Rosa García Márquez – Editado por Diogo Rangel e Ighor Opiliar Mendes.
Internet.
Matemática pura – multiplicando a capacidade. Internet
Mat.absolutamente.net
http://informatica.terra.com.br/interna/0,,OI359546-EI1684,00.html
Revisando Conjuntos Numéricos - Prof.ª: Aline Figueirêdo Nascimento. Internet.
www.sejaetico.com.br
Paulo Manuel de Barros Correia Professor Auxiliar do Departamento de Matemática Escola de Ciências e
Tecnologia Universidade de Évora.
Matemática-UEL-2010-Compiladaem25deMarçode2010. Prof
UlyssesSodré MatemáticaEssencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/
www.editoraferreira.com.br
Números Reais – GláucioTerra: glaucio@ime.usp.br
Radiciação - www.matematica.com.br - Jorge Krug
Fundamentos de Matemática 9ª - Ismael Reis - Ed. Moderna
InfoEscola-Navegando e Aprendendo
Mundo Educação-Brasil