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FATO Medicina

Lista Complementar – Física ( Prof.º Elizeu )


seguir. Nessa situação, o ângulo formado entre o cabo e o solo
01. (Uerj simulado 2018) Um objeto de massa igual a 4,0 kg é de 37 e o coeficiente de atrito cinético entre o caixote e o
desloca-se sobre uma superfície horizontal com atrito constante. solo é 0,1.
Em determinado ponto da superfície, sua energia cinética
corresponde a 80 J; dez metros após esse ponto, o
deslocamento é interrompido.

O coeficiente de atrito entre o objeto e a superfície equivale a:


a) 0,15 b) 0,20 c) 0,35 d) 0,40

02. (Fuvest 2017) Um atleta de peso 700 N corre 100 metros A partir de tal situação, faça o que se pede.
rasos em 10 segundos. Os gráficos dos módulos da sua a) Represente o diagrama de forças que agem sobre o caixote
velocidade horizontal, v, e da sua aceleração horizontal, a, quando ele está sendo arrastado.
b) Calcule o valor do trabalho da força que o guindeste faz sobre
ambas em função do tempo t, estão a seguir. o caixote quando ele é arrastado por 100 metros. Dados:
sen 37  0,6; cos 37  0,8 e g  10 m s2 .

04. (Fuvest 2017) Helena, cuja massa é 50 kg, pratica o


esporte radical bungee jumping. Em um treino, ela se solta da
beirada de um viaduto, com velocidade inicial nula, presa a uma
faixa elástica de comprimento natural L0  15 m e constante
elástica k  250 N m.
Quando a faixa está esticada 10 m além de seu comprimento
natural, o módulo da velocidade de Helena é

Note e adote:
2
- Aceleração da gravidade: 10 m s .
- A faixa é perfeitamente elástica; sua massa e efeitos
dissipativos devem ser ignorados.
a) 0 m s b) 5 m s c) 10 m s d) 15 m s e) 20 m s

05. (Eear 2017) Uma esfera de 5 kg cai de uma altura de 3,2


metros sobre um dispositivo provido de uma mola de constante
elástica 40 N m para amortecer sua queda, como mostra a
figura.

Determine
a) a distância d que o atleta percorreu durante os primeiros 7
segundos da corrida;
b) o módulo F da componente horizontal da força resultante
sobre o atleta no instante t  1s;
c) a energia cinética E do atleta no instante t  10 s;
d) a potência mecânica média P utilizada, durante a corrida, 2
para acelerar o atleta na direção horizontal. Adotando g  10 m s e desprezando o atrito no sistema,
pode-se afirmar que a velocidade (v) que a esfera atinge o
Note e adote:
mecanismo, em m s e a contração da mola (x), em metros,
Aceleração da gravidade  10 m s2
valem:
03. (Ufu 2017) Um guindaste arrasta por 100 metros, com a) v  8; x  2 c) v  8; x  2 2
velocidade constante, um caixote de 200 kg, por meio de um
b) v  16; x  2 d) v  16; x  2 2
cabo inextensível e de massa desprezível, conforme esquema a
06. (Fgv 2017) Segundo o manual do proprietário de
determinado modelo de uma motocicleta, de massa igual a Considerando a energia potencial gravitacional igual a zero no
400 kg, a potência do motor é de 80 cv (1cv  750 W). solo e desprezando a resistência do ar, as energias cinética e
potencial do projétil, no ponto mais alto da trajetória, valem,
respectivamente, __________ e __________.
2 2
a) zero  mv02 2 d) mv 0x 2  mv 0y 2
2 2
b) zero  mv0x2 2 e) mv 0y 2  mv 0x 2
2 2
c) mv 0 2  mv 0y 2

Se ela for acelerada por um piloto de 100 kg, à plena potência, 09. (G1 - ifba 2016) Uma campanha publicitária afirma que o
a partir do repouso e por uma pista retilínea e horizontal, a veículo apresentado, de 1.450,0 kg, percorrendo uma distância
velocidade de 144 km h será atingida em, aproximadamente, horizontal, a partir do repouso, atinge a velocidade de
a) 4,9 s. b) 5,8 s. c) 6,1 s. d) 6,7 s. e) 7,3 s. 108,0 km h em apenas 4,0 s. Desprezando as forças
dissipativas e considerando g  10 m s2 , podemos afirmar
07. (Fgv 2017) Os Jogos Olímpicos recém-realizados no Rio de
Janeiro promoveram uma verdadeira festa esportiva, que, a potência média, em watts, desenvolvida pelo motor do
acompanhada pelo mundo inteiro. O salto em altura foi uma das veículo, neste intervalo de tempo é, aproximadamente, igual a:
modalidades de atletismo que mais chamou a atenção, porque
o recorde mundial está com o atleta cubano Javier Sotomayor
desde 1993, quando, em Salamanca, ele atingiu a altura de
2,45 m, marca que ninguém, nem ele mesmo, em competições
posteriores, conseguiria superar. A foto a seguir mostra o atleta
5 5 5
em pleno salto. a) 1,47  10 c) 3,26  10 e) 6,52  10
5 5
b) 1,63  10 d) 5,87  10
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto abaixo para responder à(s) quest(ões) a seguir.

Criança feliz é aquela que brinca, fato mais do que comprovado


na realidade do dia a dia. A brincadeira ativa, a que faz gastar
energia, que traz emoção, traz também felicidade. Mariana é
uma criança que foi levada por seus pais para se divertir em um
parquinho infantil.

10. (Fgv 2016) Nesse parquinho infantil, há dois escorregadores


de mesma altura h relativamente ao chão. Um deles é retilíneo
(R) e outro é curvilíneo (C) em forma de tobogã, como indica a
Considere que, antes do salto, o centro de massa desse atleta
figura.
estava a 1,0 m do solo; no ponto mais alto do salto, seu corpo
estava totalmente na horizontal e ali sua velocidade era de
2  5 m s; a aceleração da gravidade é 10 m s2 ; e não
houve interferências passivas. Para atingir a altura recorde, ele
deve ter partido do solo a uma velocidade inicial, em m s, de
a) 7,0. b) 6,8. c) 6,6. d) 6,4. e) 6,2.
Ao escorregar por R, de seu ponto superior até o nível do chão,
Mariana teve uma perda de energia mecânica de 10% em
08. (Ufrgs 2016) Na figura abaixo, está representada a trajetória
de um projétil lançado no campo gravitacional terrestre, com relação a uma queda livre dessa altura. Ao escorregar por C, nas
inclinação  em relação ao solo. A velocidade de lançamento é mesmas condições, ela teve uma perda de 15% de energia
mecânica em relação a uma queda livre. A relação entre a
v 0  v 0x  v 0y , onde v0x e v 0y são, respectivamente, as velocidade final de Mariana ao sair de R e a velocidade final ao
componentes horizontal e vertical da velocidade v0 . sair de C vale
18 3 18 3 5
a) . b) . c) . d) . e) .
17 2 17 2 4

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do


enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
GABARITO:
v2 P v 2 700 112
Ecin  m     Ecin  4.235 J.
Resposta da questão 1: [B] 2 g 2 10 2

Com a energia cinética e massa, descobrimos a velocidade d) A potência mecânica média é dada pela variação da energia
inicial: cinética em relação ao tempo nos 10 segundos de
m  v 02 2  Ec 2  80 J movimento.
Ec   v0   v0   v0  2 10 m s
2 m 4 kg ΔEcin 4.235  0
P   P  423,5 W.
Δt 10
Pela expressão de Torricelli, do MRUV, calculamos a aceleração
do movimento: Resposta da questão 3:
v 2  v 02 a) O diagrama de forças que agem sobre o caixote está
v 2  v02  2  a  Δs  a  representado na figura abaixo:
2  Δs
Onde:

  T  tração no cabo
2 2
0  2 10
a  a  2 m s2 P  peso do caixote
2  10 Fat  força de atrito cinético entre o caixote e o solo
N  força normal do solo sobre o caixote
Pela 2ª Lei de Newton, a força resultante em módulo é:

 
Fr  Fat  m  a  Fat  4 kg  2 m s2  Fat  8 N

Com a expressão da força de atrito, temos o valor do seu


coeficiente:
Fat 8N
Fat  μ  N  μ    μ  0,2
N 40 N

Resposta da questão 2:
a) A distância percorrida de 7 s a 10 s é dada pela área
destacada na figura a seguir.

b) Decompondo a tração em seus componentes ortogonais e


calculando a resultante das forças nas direções vertical e
horizontal, temos:

d7,10  10  7   11  d7,10  33 m. Na direção horizontal, para equilíbrio dinâmico:


Tx  Fat  T  cos 37  μc  N  T  0,8  0,1 N
Como a distância total percorrida é 100 m, vem:
 N  8T (1)
d  100  d7,10  100  33  d  67 m.
Na direção vertical, para equilíbrio dinâmico:
P  N  Ty  2000  N  T  sen 37
b) No gráfico da aceleração em função do tempo, lê-se que no
 2000  N  0,6T (2)
instante t  1s, o módulo da aceleração tangencial é

a  4 m s2 . Assim, aplicando o Princípio Fundamental da Substituindo (1) em (2):


Dinâmica: 2000
2000  8T  0,6T  T 
Fma F a a 4 8,6
   F  P  700   F  280 N.
Pmg P g g 10  T  232,6 N

E o trabalho ( τ ) realizado pelo guindaste sobre o caixote é:


c) No gráfico da velocidade em função do tempo, lê-se que no
τ  T  d  cos 37
instante t  10 s, o módulo da velocidade é v  11m s.
Calculando a energia cinética nesse instante:
τ  232,6 N  100 m  0,8
τ  18608 J
2
 1 ms 
Resposta da questão 4: [A]
2 500 kg  144 km h  
O plano de referência para energia potencial será adotado no mv  3,6 km h 
Δt    Δt  6,67 s
ponto 25 m abaixo do ponto (A) de onde Helena se solta. 2 P  750 W 
2   80 cv  
 1cv 

Resposta da questão 7: [A]


Para o sistema conservativo, a energia cinética da corrida mais
a energia potencial gravitacional do seu centro de massa (ponto
A) é igual à energia potencial gravitacional somada à energia
cinética no ponto mais alto da trajetória (ponto B).
EM A   EMB

mvA  m  vB 
2 2
mghA   mghB 
2 2

Simplificando a massa do atleta, substituindo os valores e


explicitando a velocidade do ponto A, temos:

 
2
v A  2g hB  hA    vB   v A  2  10 m s2   2,45  1 m  2 5 m s
2

v A  29  20  v A  49  v A  7 m s
Sendo a velocidade inicial nula, pela conservação da energia
mecânica, tem-se: Resposta da questão 8: [D]
mv kh 2 2 2 2
50v 250  10 Temos um lançamento oblíquo na qual podemos separar em
A
Emec  EBmec  mg(L0  h)    50  10  252    dois movimentos independentes: horizontalmente, um
2 2 2 2 movimento retilíneo uniforme com velocidade constante de
módulo v0x  v0  cos φ e, verticalmente, um lançamento
12.500  v 2  12.500  v  0.
vertical com velocidade inicial igual a v0y  v0  sen φ.

Resposta da questão 5: [C] Para o ponto mais alto da trajetória a energia cinética está
relacionada com a velocidade neste ponto que é devida somente
Ec  Epgravitacional à componente horizontal, ou seja, v0x , logo:

m  v0x2
1
m  v2  m  g  h Ec 
2 2
V  2gh Já a energia potencial no ponto mais alto será dada pela relação:
V  2  10  3,2 Epg  mgh
V 8m s
Mas essa energia pode ser relacionada à energia cinética inicial
no lançamento vertical, por se tratar de um sistema conservativo,
Ec  Epelástica então:
m  v 0y 2
1 1
 m  v 2   k  x2 Epg  Ecy 
2 2 2
m  v 2  k  x2 Resposta da questão 9: [B]
2 A Potência média é dada pelo produto entre o módulo da força
mv 5  64 e a velocidade escalar média:
x x x 8x2 2
k 40 Δv
P  F  vm  F 
2
Resposta da questão 6: [D]
A potência é dada pela razão entre o trabalho e o tempo: E pela segunda lei de Newton:
τ Δv
P F  ma  m
Δt Δt
Mas o trabalho é igual a variação da energia cinética: Logo,
τ  ΔEc  τ  Ec final  Ecinicial  τ  Ec final
Δv Δv  Δv  2
0 P  m  P  m 
Δt 2 2 Δt
Juntando as expressões e explicitando o tempo:
Ec  final Ec  final Então, substituindo os valores:
m  v2
P  Δt  
2 P
 30 m / s 2
Δt P P  1450 kg   P  163.125 W  1,63  105 W
2 4 s
Substituindo os valores e passando para o sistema internacional:
Resposta da questão 10: [A]
Considerando como α o coeficiente correspondente à energia
mecânica EM restante em cada tipo de rampa, temos:
EM final  α  EMinicial

m  v2
 α  m  g h v  α  2  g h
2

Então, para a rampa R : α  0,9


vR  0,9  2  g  h

Para a rampa C : α  0,85


vC  0,85  2  g  h

vR
Logo, a razão é:
vC

vR 0,9  2  g  h v 1,8 vR 18
  R   
vC 0,85  2  g  h vC 1,7 v C 17

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