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TEOREMA MILITAR

LISTA 14- IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO


PROF. IGOR FERREIRA

1. (Espcex (Aman) 2012) Um canhão, inicialmente em


repouso, de massa 600 kg, dispara um projétil de
massa 3 kg com velocidade horizontal de 800 m s.
Desprezando todos os atritos, podemos afirmar que a
velocidade de recuo do canhão é de:
a) 2 m s
b) 4 m s
c) 6 m s
d) 8 m s
e) 12 m s

2. (Espcex (Aman) 2014) Um bloco de massa M=180 g


está sobre urna superfície horizontal sem atrito, e
a) 30 km / h
prende-se a extremidade de uma mola ideal de massa
b) 40 km / h
desprezível e constante elástica igual a 2  103 N / m. A
c) 60 km / h
outra extremidade da mola está presa a um suporte
fixo, conforme mostra o desenho. Inicialmente o bloco d) 70 km / h
se encontra em repouso e a mola no seu comprimento e) 75 km / h
natural, Isto é, sem deformação.
4. (Espcex (Aman) 2017) Um cubo de massa 4 kg está
inicialmente em repouso sobre um plano horizontal sem
atrito. Durante 3 s, aplica-se sobre o cubo uma força
constante F, horizontal e perpendicular no centro de
uma de suas faces, fazendo com que ele sofra um
deslocamento retilíneo de 9 m, nesse intervalo de
tempo, conforme representado no desenho abaixo.

Um projétil de massa m=20 g é disparado


horizontalmente contra o bloco, que é de fácil
penetração. Ele atinge o bloco no centro de sua face,
com velocidade de v=200 m/s. Devido ao choque, o
projétil aloja-se no interior do bloco. Desprezando a
resistência do ar, a compressão máxima da mola é de:
a) 10,0 cm
b) 12,0 cm No final do intervalo de tempo de 3 s, os módulos do
c) 15,0 cm
d) 20,0 cm impulso da força F e da quantidade de movimento do
e) 30,0 cm cubo são respectivamente:
a) 36 N  s e 36 kg  m s
3. (Espcex (Aman) 2016) Dois caminhões de massa b) 24 N  s e 36 kg  m s
m1 = 2,0 ton e m2 = 4,0 ton, com velocidades c) 24 N  s e 24 kg  m s
v1 = 30 m / s e v 2 = 20 m / s, respectivamente, e d) 12 N  s e 36 kg  m s
trajetórias perpendiculares entre si, colidem em um e) 12 N  s e 12 kg  m s
cruzamento no ponto G e passam a se movimentar
unidos até o ponto H, conforme a figura abaixo.
Considerando o choque perfeitamente inelástico, o
módulo da velocidade dos veículos imediatamente após
a colisão é:
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5. (Espcex (Aman) 2018) Uma granada de mão,


inicialmente em repouso, explode sobre uma mesa
indestrutível, de superfície horizontal e sem atrito, e
fragmenta-se em três pedaços de massas m1, m2 e m3
que adquirem velocidades coplanares entre si e
paralelas ao plano da mesa.
m
Os valores das massas são m1 = m2 = m e m3 = .
2
Imediatamente após a explosão, as massas m1 e m2
adquirem as velocidades v1 e v 2 , respectivamente,
cujos módulos são iguais a v, conforme o desenho
abaixo.
A velocidade do projetil imediatamente antes de entrar
no bloco é

Dados: despreze a resistência do ar e considere a


aceleração da gravidade igual a 10 m s2 .
a) 224 m s.
b) 320 m s.
c) 370 m s.
d) 380 m s.
e) 404 m s.

7. (Efomm 2020) Um jogador de futebol cobra uma


falta frontal e acerta o canto superior esquerdo da
baliza, marcando o gol do título. Suponha que a bola,
com massa de 400 g, tenha seguido uma trajetória
parabólica e levado 1,0 s para atingir a meta. Se a falta
foi marcada a 20 m de distância da linha de fundo e a
bola atingiu o gol à altura de 2,0 m, qual é o vetor força
Desprezando todas as forças externas, o módulo da média que o jogador imprimiu à bola durante o chute?
velocidade v 3 , imediatamente após a explosão é Considere que o tempo de interação entre o pé do
jogador e a bola foi de 0,1 s e que não há resistência
2
a) v do ar. Considere ainda g = 10 m s2 e os vetores
4
2 unitários î e ĵ ao longo das direções horizontal e
b) v vertical, respectivamente.
2
c) 2v a) 20,0 N ˆi − 7,0 N ˆj
3 b) 80,0 N ˆi − 12,0 N ˆj
d)  2v
2 c) 40,0 N ˆi + 14,0 N ˆj
e) 2  2v
d) 8,0 N ˆi + 2,8 N ˆj
6. (Espcex (Aman) 2019) Dois fios inextensíveis, e) 80,0 N ˆi + 28,0 N ˆj
paralelos, idênticos e de massas desprezíveis
suspendem um bloco regular de massa 10 kg formando
um pêndulo vertical balístico, inicialmente em repouso.
Um projetil de massa igual a 100 g, com velocidade
horizontal, penetra e se aloja no bloco e, devido ao
choque, o conjunto se eleva a uma altura de 80 cm,
conforme figura abaixo. Considere que os fios
permaneçam sempre paralelos.
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8. (Esc. Naval 2020) Em uma pedreira, uma carga de a) 1.420


dinamite é inserida em uma fissura de uma rocha de b) 1.480
950 kg e então detonada. Como resultado dessa c) 1.500
explosão, a rocha se divide em três pedaços: um pedaço d) 1.580
de 200 kg que parte com velocidade de 5 m s e) 1.680
paralelamente ao solo; e um segundo pedaço de
500 kg, que sai perpendicularmente ao primeiro 11. (Ime 2020)
pedaço com velocidade de 1,5 m s. Sendo assim, é
correto afirmar que a velocidade do terceiro pedaço é:
a) 2,0 m s
b) 3,0 m s
c) 4,0 m s
d) 5,0 m s
e) 6,0 m s

Um sistema mecânico, composto por um corpo de


9. (Esc. Naval 2020) Durante uma partida de vôlei, um massa M conectado a uma mola, está inicialmente em
atleta realiza um saque suspendendo uma bola (de equilíbrio mecânico e em repouso sobre uma superfície
massa m = 0,2 kg) a urna altura de 2 m do solo e a horizontal sem atrito, conforme mostra a figura. Um
golpeando, de forma que a bola descreva uma trajetória projétil esférico de massa m é disparado na direção
obliqua. Após o saque, a bola toca o solo a 30 m do horizontal contra a massa M, provocando um choque
local de lançamento. Sabendo que a bola leva 0,9 s perfeitamente inelástico que inicia uma oscilação no
para alcançar o ponto mais alto de sua trajetória e o sistema.
tempo de contato da mão do atleta com a bola é de
0,01 s, qual foi o módulo da força média aplicada sobre Dados:
- M = 10 kg;
a bola? (considere a aceleração da gravidade
- m = 2 kg;
g = 10 m s2 e despreze a força de resistência do ar).
- amplitude de oscilação do sistema = 0,4 m; e
a) 75 N
- frequência angular = 2 rad s
b) 100 N
c) 150 N
A velocidade do projétil antes do choque entre as
d) 350 N massas M e m, em m s, é:
e) 425 N a) 0,8
b) 1,6
10. (Ime 2018) Um veículo de combate tem, como c) 2,4
armamento principal, um canhão automático
d) 4,8
eletromagnético, o qual está municiado com 50
projéteis. Esse veículo se desloca em linha reta, e) 9,6
inicialmente, em velocidade constante sobre um plano
horizontal. Como o veículo está sem freio e 12. (Efomm 2019) Na figura (a) é apresentada uma
descontrolado, um engenheiro sugeriu executar mola de constante K, que tem presa em sua
disparos a fim de reduzir a velocidade do veículo. Após extremidade um bloco de massa M. Esse sistema oscila
realizar 10 disparos na mesma direção e no mesmo em uma superfície lisa sem atrito com amplitude A, e a
sentido da velocidade inicial do veículo, este passou a mola se encontra relaxada no ponto 0. Em um certo
se deslocar com metade da velocidade inicial. Diante do instante, quando a massa M se encontra na posição A,
exposto, a massa do veículo, em kg, é:
um bloco de massa m e velocidade v se choca com
ela, permanecendo grudadas (figura (b)). Determine a
Dados: nova amplitude de oscilação A ' do sistema massa-
- velocidade inicial do veículo: 20 m s; mola.
- velocidade do projétil ao sair do canhão: 800 m s; e
- massa do projétil: 2 kg.
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14. (Esc. Naval 2016) Analise a figura abaixo.

A figura acima mostra um homem de 69 kg, segurando


um pequeno objeto de 1,0 kg, em pé na popa de um
flutuador de 350 kg e 6,0 m de comprimento que está
em repouso sobre águas tranquilas. A proa do flutuador
m2 v 2 está a 0,50 m de distância do píer. O homem desloca-
a) A ' = + A2
(m + M)K
se a partir da popa até a proa do flutuador, para, e em
mv 2 seguida lança horizontalmente o objeto, que atinge o
b) A ' = + A2 píer no ponto B, indicado na figura acima.
K
(M + m)v 2 Sabendo que o deslocamento vertical do objeto durante
c) A ' = + A2
K seu voo é de 1,25 m, qual a velocidade, em relação ao
M+m píer, com que o objeto inicia o voo?
d) A ' = v
K
e) A ' = A Dado: g = 10 m s2
a) 2,40 m s
13. (Efomm 2016) Uma balsa de 2,00 toneladas de b) 61,0 c m s
massa, inicialmente em repouso, transporta os carros A c) 360 c m s
e B, de massas 800 kg e 900 kg, respectivamente.
d) 3,00 k m h
Partindo do repouso e distantes 200 m inicialmente, os
e) 15,00 k m h
carros aceleram, um em direção ao outro, até
alcançarem uma velocidade constante de 20 m s em
15. (Ita 2018) Num plano horizontal liso, presas cada
relação à balsa. Se as acelerações são a A = 7,00 m s2 qual a uma corda de massa desprezível, as massas m1
e aB = 5,00 m s2 , relativamente à balsa, a velocidade e m2 giram em órbitas circulares de mesma frequência
da balsa em relação ao meio líquido, em m s, angular uniforme, respectivamente com raios r1 e
imediatamente antes dos veículos colidirem, é de r2 = r1 2. Em certo instante essas massas colidem-se
frontal e elasticamente e cada qual volta a perfazer um
movimento circular uniforme. Sendo iguais os módulos
das velocidades de m1 e m2 após o choque, assinale a
relação m2 m1 .
a) zero a) 1
b) 0,540 b) 3 2
c) 0,980 c) 4 3
d) 2,35 d) 5 4
e) 2,80 e) 7 5
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17. (Ita 2018) Um tubo fino de massa 1.225 g e raio


TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
r = 10,0 cm encontra-se inicialmente em repouso sobre
Na(s) questão(ões) a seguir, quando necessário, use:
um plano horizontal sem atrito. A partir do ponto mais
2 alto, um corpo de massa 71,0 g com velocidade inicial
- Aceleração da gravidade: g = 10 m s ;
zero desliza sem atrito pelo interior do tubo no sentido
- sen 19 = cos 71 = 0,3;
anti-horário, conforme a figura. Então, quando na
- sen 71 = cos 19 = 0,9; posição mais baixa, o corpo terá uma velocidade relativa
- Velocidade da luz no vácuo: c = 3,0  108 m s; ao tubo, em cm s, igual a

- Constante de Planck: h = 6,6  10−34 J  s;


- 1 eV = 1,6  10−19 J;
- Potencial elétrico no infinito: zero.

16. (Epcar (Afa) 2018) Um corpo M de dimensões


desprezíveis e massa 10 kg movimentando-se em uma
dimensão, inicialmente com velocidade V, vai a) −11,3.
sucessivamente colidindo inelasticamente com N b) −206.
partículas m, todas de mesma massa 1kg, e com c) 11,3
velocidades de módulo v = 20 m s, que também se d) 206.
movimentam em uma dimensão de acordo com a Figura e) 194.
1, a seguir.
18. (Efomm 2017) Dois móveis P e T com massas de
15,0 kg e 13,0 kg, respectivamente, movem-se em
sentidos opostos com velocidades VP = 5,0 m s e
VT = 3,0m s, até sofrerem uma colisão
unidimensional, parcialmente elástica de coeficiente de
O gráfico que representa a velocidade final do conjunto restituição e = 3 4. Determine a intensidade de suas
v f após cada colisão em função do número de velocidades após o choque.
partículas N é apresentado na Figura 2, a seguir. a) VT = 5,0 m s e VP = 3,0 m s
b) VT = 4,5 m s e VP = 1,5 m s
c) VT = 3,0 m s e VP = 1,5 m s
d) VT = 1,5 m s e VP = 4,5 m s
e) VT = 1,5 m s e VP = 3,0 m s

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Nas questões a seguir, quando necessário, use:

- Aceleração da gravidade: g = 10 m s2 ;
- Calor específico da água: c = 1,0 cal g C;
- sen 45 = cos 45 = 2 2.
Desconsiderando as forças de atrito e a resistência do
ar sobre o corpo e as partículas, a colisão de ordem N0
na qual a velocidade do corpo resultante (corpo M + N0
partículas m) se anula, é,
a) 25
b) 50
c) 100
d) 200
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19. (Epcar (Afa) 2019) A montagem da figura a seguir 20. (Epcar (Afa) 2020) A partícula 1, no ponto A, sofre
ilustra a descida de uma partícula 1 ao longo de um uma colisão perfeitamente elástica e faz com que a
trilho curvilíneo. Partindo do repouso em A, a partícula partícula 2, inicialmente em repouso, percorra, sobre
chega ao ponto B, que está a uma distância vertical H uma superfície, a trajetória ABMCD, conforme figura a
abaixo do ponto A, de onde, então, é lançada seguir.
obliquamente, com um ângulo de 45 com a horizontal.
O trecho BMC é um arco de 90 de uma
circunferência de raio R = 1,0 m.

Ao passar sobre o ponto M, a partícula 2 está na


iminência de perder o contato com a superfície. A
energia mecânica perdida, devido ao atrito, pela
partícula 2 ao longo do trecho ABM é exatamente igual
à que ela perde no trecho MCD. No ponto D, a
partícula 2 sofre outra colisão, perfeitamente elástica,
com a partícula 3, que está em repouso. As partículas 1
e 3 possuem mesma massa, sendo a massa de cada
uma delas o dobro da massa da partícula 2.
A partícula, agora, descreve uma trajetória parabólica e,
ao atingir seu ponto de altura máxima, nessa trajetória,
A velocidade da partícula 1, imediatamente antes da
ela se acopla a uma partícula 2, sofrendo, portanto, uma
colisão inelástica. colisão no ponto A, era de 6,0 m s. A aceleração da
gravidade é constante e igual a g. Desprezando a
Essa segunda partícula possui o dobro de massa da resistência do ar, a velocidade da partícula 3,
primeira, está em repouso antes da colisão e está presa imediatamente após a colisão no ponto D, em m s,
ao teto por um fio ideal, de comprimento maior que H, será igual a
constituindo, assim, um pêndulo. Considerando que
apenas na colisão atuaram forças dissipativas, e que o
campo gravitacional local é constante. O sistema
formado pelas partículas 1 e 2 atinge uma altura
máxima h igual a
H
a)
3
H a)
b) 3,0
9
b) 4,0
H
c) c) 5,0
16
d) 6,0
H
d)
18

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Na(s) questão(ões) a seguir, quando necessário, use:

- densidade da água: d = 1 103 km m3


- aceleração da gravidade: g = 10 m s2
3
- cos 30 = sen 60 =
2
1
- cos 60 = sen 30 =
2
2
- cos 45 = sen 45 =
2
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GABARITO:

Resposta da questão 1:
[B]

Como o sistema é isolado, há conservação da quantidade de movimento. Portanto:

MV − mv = 0 → 600V = 3x800 → V = 4,0 m/s.

Resposta da questão 2:
[D]

Dados: M = 180g = 18  10 –2 kg; m = 20g = 2  10 –2 kg; k = 2  10 –3 N / m; v = 200m / s.

Pela conservação da quantidade de movimento calculamos a velocidade do sistema (vs) depois da colisão:
Qdepois
sist = Qantes
sist  (M + m ) v s = m v  200 v s = 20  200  v s = 20 m/s.

Depois da colisão, o sistema é conservativo. Pela conservação da energia mecânica calculamos a máxima
deformação (x) sofrida pela mola.
inicial final (M + m ) v 2s k x2 M+m
EMec = EMec  =  x = vs 
2 2 k
(18 + 2 )  10−2 20  10−2
x = 20  = 20  = 20  10 −4  x = 20  10 −2 m 
2  103 2  10 −3

x = 20 cm.

Resposta da questão 3:
[C]

Para esta análise, é necessário analisar as quantidades de movimento dos dois caminhões vetorialmente, conforme
figura abaixo.

Assim, temos que,


Qf = Q12 + Q22

Qf = (m1  v1 )2 + (m2  v 2 )2
Qf = ( 2000  30 )2 + ( 4000  20 )2
Qf = ( 60000 )2 + ( 80000 )2
Qf = 100  103 kg  m s
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Assim, é possível encontrar a velocidade dos dois caminhões após a colisão.


Qf = m  v f
Qf
vf =
( m1 + m2 )
100  103
vf =
6  103
100
vf = ms
6
ou
v f = 60 km h

Resposta da questão 4:
[C]

A força F atua sobre o corpo por um intervalo de tempo Δt = 3 s. Como F tem módulo, direção e sentido
constantes nesse período, pode-se afirmar que o corpo se desloca em um movimento retilíneo uniformemente
variado.
A equação cinemática que descreve esse movimento é:
a
S = S0 + v 0 (Δt) + (Δt)2 (1)
2

sendo S uma posição genérica, S0 a posição inicial, v 0 a velocidade inicial e a a aceleração. Como o corpo parte
de repouso, v 0 = 0 m s, e partindo-se da Segunda Lei de Newton, tem-se
F
F=maa= (2)
m

Lembrando que, como não há atrito, a força resultante sobre o corpo é a própria força F.
Por hipótese, durante a ação da força F, o corpo se deslocou
ΔS = S − S0 = 9 m.

Logo, conclui-se que, partindo-se da equação (1) e da equação (2):


0
a
ΔS = S − S0 = v 0 (Δt) + (Δt)2
2
1 F  2 m ΔS
ΔS =   (Δt)2  F = (3)
2m (Δt)2

Substituindo-se os valores conhecidos na equação (3), tem-se:


2 49
F= =8N
32

O módulo do impulso I da força F sobre o corpo é, por definição:


I = F Δt = 8 N  3 s = 24 Ns

lembrando que F é constante.


O impulso é exatamente igual à variação da quantidade de movimento do corpo. Sabendo que o corpo encontra-se
inicialmente em repouso, a quantidade de movimento inicial Q0 é dado por:
Q0 = m v 0 = 0 Ns
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Logo:
0
I = ΔQ = Qf − Q0  Qf = I = 24 Ns.

m
Lembrando que N  s = kg  :
s
m
Qf = 24 kg 
s

Resposta da questão 5:
[E]

Para a conservação da quantidade de movimento, devemos ter:


Q3 = Q12 + Q22  Q32 = Q12 + Q22

Logo:
2
m  v 32
2  v 3  = ( m  v ) 2
+ ( m  v ) 2
 = v 2 + v 2  v 3 = 8v 2
  4
 v 3 = 2 2v

Resposta da questão 6:
[E]

Por conservação da energia mecânica, obtemos a velocidade com a qual o sistema projétil + bloco se move logo
após a colisão:
(mP + mB ) v 2
= ( mP + mB ) gh
2
v = 2  10  0,8 = 16
v =4m s

Por conservação da quantidade de movimento, obtemos a velocidade inicial do projétil:


mP v 0 + mB  0 = ( mP + mB ) v
0,1v 0 = ( 0,1 + 10 )  4
10,1 4
v0 =
0,1
 v 0 = 404 m s

Resposta da questão 7:
[E]

Analisando o lançamento oblíquo, temos:


Em x :
Δs x = v x t  20 = v x  1
v x = 20 m / s
Ix = ΔQ x  Fx Δt = m ( v x − v 0x )
Fx  0,1 = 0,4 ( 20 − 0 )
 Fx = 80 N
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Em y :
gt 2 10  12
Δs y = v 0y t −  2 = v 0y  1 −
2 2
v 0y = 7 m s

(
Iy = ΔQ y  Fy Δt = m v y − v 0y )
Fy  0,1 = 0,4 ( 7 − 0 )
 Fy = 28 N

Portanto, o vetor força média será dado por:


F = 80 N ˆi + 28 N ˆj

Resposta da questão 8:
[D]

Temos a seguinte situação:

Por conservação da quantidade de movimento, temos:

Em x :
0 = 200  ( −5 ) + 250  v x
vx = 4 m s

Em y :
0 = 500  1,5 + 250  v y
v y = −3 m s

Portanto:
v = v x2 + v y2

v = 42 + ( −3 )
2

 v =5m s
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Resposta da questão 9:
[D]

Velocidade vertical de lançamento:


v y = v 0y + gt
0 = v 0y − 10  0,9
v 0y = 9 m s

Deslocamento vertical até a altura máxima:


v y 2 = v 0y 2 + 2gΔs

0 = 92 − 2  10Δs
Δs = 4,05 m

Logo, a altura máxima é de:


hmáx = 4,05 m + 2 m = 6,05 m

Tempo de queda após atingida a altura máxima:


1
hmáx = gt '2
2
6,05 = 5t '2
t ' = 1,1 s

Tempo total de percurso da bola:


t total = 0,9 s + 1,1 s = 2 s

Velocidade horizontal de lançamento:


30 m
vx = = 15 m s
2s

Velocidade de lançamento:
v = v x 2 + v 0y 2

v = 152 + 92 = 306
v  17,5 m s

Portanto, a força média aplicada sobre a bola foi de:


I = ΔQ  FΔt = mv
0,2  17,5
F=
0,01
 F = 350 N

Resposta da questão 10:


[B]

Por conservação da quantidade de movimento:


v
(M + 50m )  v0 = (M + 40m )  0 + 10m  vp
2
(M + 100 )  20 = (M + 80 )  10 + 20  800
 M = 1480 kg
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Resposta da questão 11:


[D]

Velocidade máxima do sistema durante o MHS:


v = ωA = 2  0,4
v = 0,8 m s

Por conservação do momento linear, temos:


pinício = pfim
m  v 0 + M  0 = ( m + M)  v
2v 0 = 12  0,8
 v 0 = 4,8 m s

Resposta da questão 12:


[A]

Cálculo da velocidade com a qual o sistema inicia o movimento após o choque:


Qinicial = Qfinal
mv = ( m + M) v '
mv
v' =
m+M

Por conservação de energia, teremos:


Ecinicial + Epinicial = Epfinal

( m + M ) v '2 kA 2 kA '2
+ =
2 2 2
m2 v 2
( m + M)  + kA 2 = kA '2
( m + M) 2

m2 v 2
+ kA 2 = kA '2
m+M
m2 v 2
A' = + A2
( m + M) k

Resposta da questão 13:


[B]

Primeiramente, fazendo a conferência do tempo para atingir a velocidade terminal e a distância percorrida por cada
carro, temos:

Para o carro A:
Δv A 20m s
Δt A =  Δt A =  Δt A = 2,8 s
aA 7m s2

aA 7 m s2
 ( t A )  Δs A =  ( 2,8 )  Δs A = 28,6 m
2 2
Δs A =
2 2
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Para o carro B:
Δv 20 m / s
ΔtB = B  ΔtB =  ΔtB = 4 s
aB 5 m s2

aB 5 m s2
 ( tB )  ΔsB =  ( 4 )  ΔsB = 40 m
2 2
ΔsB =
2 2

Como as distâncias percorridas somadas não ultrapassam o comprimento da balsa, os dois móveis se chocam com a
velocidade de 20 m s em relação à balsa e em sentidos contrários.

Ao colidirem, temos a conservação da quantidade de movimento do sistema balsa e carros, portanto:


Q f = Qi

Considerando como positivo o movimento do carro de maior massa e desprezando os efeitos dos atritos, para o
choque inelástico, temos:
(mbalsa + mA + mB )  v = mA  v A + mB  vB

mA  v A + mB  vB 800 kg  ( −20 m s) + 900 kg  20 m s


v= v=
(mbalsa + mA + mB ) ( 2000 kg + 800 kg + 900 kg)
E, finalmente, a velocidade final da balsa será:
(18000 − 16000 ) kg  m s
v=  v = 0,54 m s no mesmo sentido do carro B.
3700 kg

Resposta da questão 14:


[C]

Após o homem andar da popa até a proa do flutuador, este se deslocará em sentido contrário.
Sendo vh e v f respectivamente as velocidades do homem e do flutuador, pela conservação da quantidade de
movimento, temos:
Qinicial = Qfinal
70  vh − 350  v f = 0  vh = 5v f

Sendo x a distância percorrida pelo flutuador, devido às relações entre as velocidades, devemos ter que o homem
percorre uma distância de 5x, e:
x + 5x = 6  x = 1m

Sendo assim, a nova distância entre a proa do flutuador e o ponto B será de:
d = 0,5 + 0,3 + 1  d = 1,8 m

Após o lançamento horizontal do objeto, temos que:


1 1
h = gt 2  1,25 = 10t 2  t = 0,5 s (tempo de queda)
2 2

Na horizontal, sendo v a velocidade procurada, obtemos:


d = vt  1,8 = v  0,5  v = 3,6 m
s
 v = 360 cm
s
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Resposta da questão 15:


[E]

Como v = ωr e r1 = 2r2 , com o mesmo ω, devemos ter que v1 = 2v 2 (velocidades antes da colisão).
Da colisão elástica, temos que o coeficiente de restituição e = 1. E sendo v a velocidade das partículas após a
colisão, temos:
v v+v
e = afastamento =
v aproximação v1 + v 2
2v 2v 4v
1=  v2 = e v1 =
3v 2 3 3

Aplicando conservação da quantidade de movimento:


Qinício = Qfim
m1v1 − m2 v 2 = m2 v − m1v
4v 2v
m1  − m2  = m2 v − m1v
3 3
2v
( 2m1 − m2 ) = v (m2 − m1 )
3
4m1 − 2m2 = 3m2 − 3m1
7m1 = 5m2
m2 7
 =
m1 5

Resposta da questão 16:


[B]

Pela conservação da quantidade de movimento, temos:


Qinício = Qfim
MV − Nmv = (M + Nm)v f
10V − N  1 20 = (10 + N  1)v f
10V − 20N = (10 + N)v f

Para N = 10  v f = 40 :
10V − 20  10 = (10 + 10)  40
V = 100 m
s

Para N = N0  v f = 0 :
10  100 − 20  N0 = (10 + N0 )  0
 N0 = 50
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Resposta da questão 17:


[D]

Aplicando conservação da quantidade de movimento:


Qinício = Qfim
0 = mc v c − mt v t
1225
vc = vt (I)
71

Por conservação de energia:


mc v c 2 mt v t 2
mc g  2r = +
2 2
2  0,071 10  0,2 = 0,071v c 2 + 1,225v t 2

284 − 1225v t 2
vc = (II)
71

Igualando (I) e (II), obtemos:


v t  0,11m s e v c  1,95 m s

Portanto, a velocidade relativa entre eles será:


vrel = 0,11 + 1,95
 vrel = 2,06 m s = 206 cm s

Resposta da questão 18:


[B]

Orientando a trajetória no mesmo sentido do movimento do móvel P, os dados são:


mP = 15 kg; mT = 13 kg; vP = 5 m s; v T = −3 m s.

Considerando o sistema mecanicamente isolado, pela conservação da quantidade de movimento:


Qantes depois
sist = Qsist
'
 mP vP + mT v T = mP vP + mT v 'T  15 ( 5 ) + 13 ( −3 ) = 15vP' + 13v 'T 
'
15vP + 13v 'T = 36. (I )

Usando a definição de coeficiente de restituição (e):


v ' − vP
'
3 v ' − vP
'
3 v ' − vP
'
e= T  = T  = T  v 'T − vP
'
= 6. (II)
vP − v T 4 5 − ( −3) 4 8

Montando o sistema e resolvendo:


 15v ' + 13v ' = 36
15v ' + 13v ' = 36 15v ' + 13v ' = 36 

P T
(+)
P T P T
 '    −15v ' + 15v ' = 90 
' ' ' P T
v T − vP = 6 −vP + v T = 6  '
 0 + 28v T = 126
126
v 'T =  v 'T = 4,5 m s.
28

Voltando em (II):
v 'T − vP
' '
= 6  4,5 − vP '
= 6  4,5 − 6 = vP '
 vP = −1,5m s  '
vP = 1,5 m s.
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Resposta da questão 19:


[D]

As referências adotadas para o cálculo estão na figura abaixo.

Usando a Conservação da Energia Mecânica entre os pontos A e B, considerando este como o referencial para as
alturas, determinamos a velocidade do lançamento oblíquo no ponto B (vB ).
m 2
m gH= vB  vB = 2 g H
2

Na altura máxima (x) do lançamento oblíquo, antes do choque com a partícula 2, a componente vertical da
velocidade é nula, restando apenas a componente horizontal da mesma (v C ) que possui o mesmo valor que a
componente vertical da velocidade no ponto B, e vale:
2
v C = vB ( y ) = vB cos 45 = 2 g H   vC = g H
2

Com isso, temos como determinar a altura máxima do lançamento oblíquo usando a equação de Torricelli.
v C(y)2 = vB(y)2 − 2 g x

( )
2
0= gH −2g x
2 g x = gH
H
x =
2

Usando a Conservação da Quantidade de Movimento antes e depois do choque inelástico no ponto C, determinamos
a velocidade final (v f ) imediatamente após esse evento.
Qantes = Qdepois
m v C = ( m + 2m ) v f
m vC gH
vf =  vf =
3m 3

Finalmente, aplicando novamente a Conservação da Energia Mecânica logo após o choque e o ponto D em que o
pêndulo atinge a altura máxima, obtemos o valor de h.
EC( depois ) = ED
2
3m  gH H  H
  + 3m g = 3m g  h + 
2  3  2  2
 
3m g H H H
+ 3m g = 3m g h + 3m g
2 9 2 2
H
h =
18
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Resposta da questão 20:


[B]

Velocidade da partícula 2 imediatamente após a colisão perfeitamente elástica em A :


2m  6 = 2mv1 + mv A  12 = 2v1 + v A (I)
2m  62 2mv12 mv A 2
= +  72 = 2v12 + v A 2 (II)
2 2 2

Resolvendo para (I) e (III), chegamos a:


vA = 8 m s

Velocidade da partícula 2 em M :
mvM2 mvM2
mg − N =  m  10 − 0 =  vM = 10 m s
R 1

Perda de energia no trecho ABM :


mv A 2  mvM2  m  82 m  10
ΔE = − + mg  2R  = − − m  10  2 = 7m
2  2  2 2
 

Logo, a velocidade da partícula 2 imediatamente antes da colisão em D será:


mvM2 mvD2  10  mvD
2
+ mg  2R − ΔE =  m + 10  2 − 7  =  vD = 6 m s
2 2  2  2

Como a colisão com a partícula 3 também é perfeitamente elástica, devemos ter:


m  6 = mv 2 + 2mv 3  6 = v 2 + 2v 3 (III)
2
m  62 mv 22 2mv 3
= +  36 = v 22 + 2v 32 (IV)
2 2 2

Resolvendo para (III) e (IV), chegamos a:


v3 = 4 m s

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