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TEOREMA MILITAR

LISTA 10- FORÇAS DE ATRITO


PROF. IGOR FERREIRA

1. (G1 - col. naval 2019) Em relação a alguns conceitos 3. (Ita 2018) A partir de um mesmo ponto a uma certa
fundamentais em Física, assinale a opção correta. altura do solo, uma partícula é lançada sequencialmente
a) É possível somar vetorialmente velocidade e em três condições diferentes, mas sempre com a
aceleração. mesma velocidade inicial horizontal v 0 . O primeiro
b) As grandezas físicas intensidade de corrente elétrica lançamento é feito no vácuo e o segundo, na atmosfera
e pressão são vetoriais. com ar em repouso. O terceiro é feito na atmosfera com
c) Os satélites se mantêm em órbita em torno da Terra ar em movimento cuja velocidade em relação ao solo é
porque se encontram além do campo gravitacional da igual em módulo, direção e sentido à velocidade v 0 .
Terra.
d) Inércia é a força que mantém os corpos em repouso Para os três lançamentos, designando-se
ou em movimento retilíneo uniforme. respectivamente de t1, t 2 e t 3 os tempos de queda da
e) A força de atrito que age em um corpo não apresenta partícula e de v1, v 2 e v 3 os módulos de suas
sentido contrário ao do movimento do corpo. respectivas velocidades ao atingir o solo, assinale a
alternativa correta.
2. (Espcex (Aman) 2018) Um bloco A de massa a) t1  t 3  t 2 ; v1  v 3  v 2
100 kg sobe, em movimento retilíneo uniforme, um b) t1  t 2 = t 3 ; v1  v 3  v 2
plano inclinado que forma um ângulo de 37 com a c) t1 = t 3  t 2 ; v1 = v 3  v 2
superfície horizontal. O bloco é puxado por um sistema
d) t1  t 2  t 3 ; v1 = v 3  v 2
de roldanas móveis e cordas, todas ideais, e coplanares.
O sistema mantém as cordas paralelas ao plano e) t1  t 2 = t 3 ; v1  v 2 = v 3
inclinado enquanto é aplicada a força de intensidade F
na extremidade livre da corda, conforme o desenho 4. (Efomm 2020) Um bloco de massa m é colocado sobre
abaixo. um disco que começa girar a partir do repouso em torno de
seu centro geométrico com aceleraçăo angular constante igual
a α. Se o bloco está a uma distância d do centro, e o
coeficiente de atrito estático entre o objeto e a superfície vale
μ, considerando a aceleraçăo da gravidade igual a g, quanto
tempo levará até que o bloco comece a deslizar sobre o disco?
μg
a)
α 2d
μg
b)
α 2d
μg
c)
αd
14
  μg  2 1 
d)   − 2
 α 2 d  α 

14
 1  μg  2 
Todas as cordas possuem uma de suas extremidades e)  +  
 α 2  α 2d  
fixadas em um poste que permanece imóvel quando as  
cordas são tracionadas.
Sabendo que o coeficiente de atrito dinâmico entre o
bloco A e o plano inclinado é de 0,50, a intensidade
da força F é

Dados: sen 37 = 0,60 e cos 37 = 0,80


Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m s2 .
a) 125 N
b) 200 N
c) 225 N
d) 300 N
e) 400 N
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5. (Epcar (Afa) 2017) Na situação da figura a seguir, os 7. (Esc. Naval 2014) Observe a figura a seguir.
blocos A e B têm massas mA = 3,0 kg e mB = 1,0 kg.
O atrito entre o bloco A e o plano horizontal de apoio
é desprezível, e o coeficiente de atrito estático entre B
e A vale μ e = 0,4. O bloco A está preso numa mola
ideal, inicialmente não deformada, de constante elástica
K = 160 N m que, por sua vez, está presa ao suporte
S.

Um caixote pesando 50N, no instante t = 0, se


encontra em repouso sobre um plano muito longo e
inclinado de 30 em relação à horizontal. Entre o
caixote e o plano inclinado, o coeficiente de atrito
estático é 0,20 e o cinético é 0,10. Sabe-se que a força
F, paralela ao plano inclinado, conforme indica a figura
O conjunto formado pelos dois blocos pode ser
acima, tem intensidade igual a 36N. No instante
movimentado produzindo uma deformação na mola e,
quando solto, a mola produzirá certa aceleração nesse t = 9s, qual o módulo, em newtons, da força de atrito
conjunto. Desconsiderando a resistência do ar, para que entre o caixote e o plano? Nesse mesmo instante, o
B não escorregue sobre A, a deformação máxima que bloco estará subindo, descendo ou permanece em
a mola pode experimentar, em cm, vale repouso sobre o plano inclinado?
a) 3,0
Dados:
b) 4,0 sen30 = 0,5
c) 10 cos30 = 0,9
d) 16
a) 14 e descendo.
b) 11 e permanece cm repouso.
6. (G1 - col. naval 2017) Em um depósito, uma pessoa c) 9,0 e subindo.
puxa um carrinho com sacas de milho, conforme mostra
d) 8,5 e permanece em repouso.
a figura a seguir.
e) 4,5 e subindo.

8. (Esc. Naval 2017) Analise a figura a seguir.

Dados: sen θ = 0,5; cos θ = 0,8; g = 10 m s2 .

A figura acima exibe um bloco de 12 kg que se


Considerando que a massa do carrinho, quando vazio, encontra na horizontal sobre uma plataforma de 3,0 kg.
vale 20 kg, que o coeficiente de atrito entre as rodas do O bloco está preso a uma corda de massa desprezível
carrinho e o solo vale 0,2 e que, durante o que passa por uma roldana de massa e atrito
deslocamento a velocidade foi constante, pode-se desprezíveis fixada na própria plataforma. Os
afirmar que a força exercida pela pessoa foi de coeficientes de atrito estático e cinético entre as
a) 260 N superfícies de contato (bloco e plataforma) são,
b) 350 N respectivamente, 0,3 e 0,2. A plataforma, por sua vez,
c) 400 N encontra-se inicialmente em repouso sobre uma
superfície horizontal sem atrito. Considere que em um
d) 650 N
dado instante uma força horizontal F passa a atuar
e) 800 N sobre a extremidade livre da corda, conforme indicado
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na figura.

Para que não haja escorregamento entre o bloco e a


plataforma, o maior valor do módulo da força F
aplicada, em newtons, é

Dado: g = 10 m s2
a) 4 9
b) 15 9
c) 10
d) 20 a) 60
e) 30 b) 70
c) 80
9. (Ita 1998) Um caixote de peso W é puxado sobre um d) 85
trilho horizontal por uma força de magnitude F que e) 90
forma um ângulo θ em relação a horizontal, como
mostra a figura a seguir. Dado que o coeficiente de TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
atrito estático entre o caixote e o trilho é μ, o valor Na(s) questão(ões) a seguir, quando necessário, use:
mínimo de F, a partir de qual seria possível mover o
caixote, é: - Aceleração da gravidade: g = 10 m s2 ;
- sen 19 = cos 71 = 0,3;
- sen 71 = cos 19 = 0,9;
- Velocidade da luz no vácuo: c = 3,0  108 m s;
- Constante de Planck: h = 6,6  10−34 J  s;
- 1 eV = 1,6  10−19 J;
2W - Potencial elétrico no infinito: zero.
a)
(1 − μ )
Wsenθ
b) 11. (Epcar (Afa) 2018) Em muitos problemas de física
(1 − μ tan θ) desprezam-se as forças de resistência ao movimento.
Entretanto, sabe-se que, na prática, essas forças são
μWsenθ significativas e muitas vezes desempenham um papel
c) determinante.
(1 − μ tan θ) Por exemplo, “no automobilismo, os veículos
μWsecθ comumente possuem dispositivos aerodinâmicos
d) implementados, os quais têm a função de contribuir
( − μ tan θ)
1
para o aumento da ‘Downforce’, uma força vertical,
inversa à sustentação, que busca incrementar a
e) (1 - μtanθ)W aderência dos pneus ao asfalto através de um acréscimo
na carga normal, permitindo que o veículo possa realizar
10. (Efomm 2016) Os blocos A e B da figura pesam as curvas com uma velocidade maior do que o faria sem
1,00 kN, e estão ligados por um fio ideal que passa por estes dispositivos”.
uma polia sem massa e sem atrito. O coeficiente de
(Trecho retirado da monografia intitulada Sistema ativo
atrito estático entre os blocos e os planos é 0,60. Os
de redução de arrasto aerodinâmico por atuador
dois blocos estão inicialmente em repouso. Se o bloco aplicado a um protótipo de fórmula SAE, de autoria de
B está na iminência de movimento, o valor da força de Danilo Barbosa Porto, apresentada na Escola de
atrito, em newtons, entre o bloco A e o plano, é Engenharia de São Carlos, da Universidade de São
Paulo, em 2016).
Dado: cos 30  0,87
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Para avaliar o papel da “Downforce”, considere um carro


de Fórmula 1, de massa M, realizando uma curva em
determinada pista plana. Ao se desprezar
completamente os efeitos produzidos pelo seu
movimento em relação ao ar, mas considerando o atrito
entre pneus e o asfalto, o carro consegue fazer a curva,
sem derrapar, a uma velocidade máxima V. Porém, ao
levar em conta, especificamente, a atuação da
“Downforce” D (desconsiderando a força de arrasto) a Sendo as massas dos corpos A e B iguais a m,
velocidade máxima V ' do carro, nessa mesma curva, determine o coeficiente de atrito cinético μ.
muda em função de D. Nessas condições, o gráfico que
y
V' a) μ =
melhor representa a relação em função de D é (y + 2d)
V
2d
b) μ =
(y + 2d)
(2d+ y)
c) μ =
y
y
d) μ =
a) 2d
d
e) μ =
(2d + y)

13. (Esc. Naval 2015) Analise a figura abaixo.

b)

Um bloco A de massa 20 kg está ligado a um bloco B


de massa 10 kg por meio de uma mola. Os blocos
c)
foram empurrados um contra o outro, comprimindo a
mola pela ação de duas forças de mesma intensidade
F = 60 N e em seguida colocados sobre a superfície
horizontal, conforme indicado na figura acima. Nessas
circunstâncias, os blocos encontram-se em repouso.
Sabendo-se que o coeficiente de atrito estático entre os
d) blocos e a superfície é μ e = 0,4, e que g = 10m s2 , é
correto afirmar que se as forças F forem retiradas,
12. (Efomm 2017) Na situação apresentada no simultaneamente,
esquema abaixo, o bloco B cai a partir do repouso de a) os dois blocos permanecerão em repouso.
uma altura y, e o bloco A percorre uma distância total b) o bloco A se deslocará para a esquerda e o bloco B
y + d. Considere a polia ideal e que existe atrito entre o para a direita.
c) o bloco A se deslocará para a esquerda e o bloco B
corpo A e a superfície de contato.
permanecerá em repouso.
d) o bloco A permanecer‫ ב‬em repouso e o bloco B se
deslocar‫ ב‬para a direita.
e) os dois blocos se deslocarão para a direita.
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massa de cada telha é de 2 kg.


14. (Esc. Naval 2014) Observe a figura a seguir. O número máximo de telhas que podem ser sustentadas
em repouso, acima do solo, sem que o trabalhador
deslize, permanecendo estático no solo, para um ângulo
θ entre a corda e a horizontal, é:

Dados:
Aceleração da gravidade : g = 10 m / s2
cos θ = 0,8
senθ = 0,6
a) 30
b) 25
c) 20
d) 16
e) 10

16. (Esc. Naval 2018) Considere um bloco de gelo de


Na figura acima, o bloco de massa m = 2,0 kg que está 80,0 kg deslizando, com velocidade constante v, em
encostado na parede é mantido em repouso devido à um plano inclinado de 30 com a horizontal. Sabendo
ação de duas forças, F1 e F2 , cujos módulos variam no que a massa de gele que derrete por minuto, em
tempo segundo as respectivas equações F1 = F0 + 2,0t consequência do atrito, é de 20,0 g, e que o calor
e F2 = F0 + 3,0t, onde a força é dada em newtons e o latente de fusão do gelo é 336 J g, qual o valor da
tempo, em segundos. Em t = 0, o bloco está na velocidade v, em centímetros por segundo?
iminência de entrar em movimento de descida, sendo o
coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede Dado: g = 10 m s2
igual a 0,6. Em t = 3,0 s, qual o módulo, em newtons, a) 4,20
a direção e o sentido da força de atrito? b) 16,8
c) 20,4
Dado: g = 10m s2 d) 28,0
a) 7,5 e vertical para cima. e) 32,0
b) 7,5 e vertical para baixo.
c) 4,5 e vertical para cima. 17. (Esc. Naval 2013) Considere uma força horizontal F
d) 1,5 e vertical para cima. aplicada sobre a cunha 1, de massa m1 = 8,50 kg,
e) 1,5 e vertical para baixo. conforme mostra a figura abaixo. Não há atrito entre a
cunha e o chão, e o coeficiente de atrito estático entre
15. (Espcex (Aman) 2014) Um trabalhador da a cunha e o bloco 2, de massa m2 = 8,50 kg, vale
construção civil tem massa de 70 kg e utiliza uma polia 0,200. O maior valor de F, em newtons, que pode ser
e uma corda ideais e sem atrito para transportar telhas aplicado à cunha, sem que o bloco comece a subir a
do solo até a cobertura de uma residência em obras, rampa é
conforme desenho abaixo.
Dados: g = 10,0 m s2 ; senθ = 0,600; cos θ = 0,800

a) 85,0
b) 145
O coeficiente de atrito estático entre a sola do sapato c) 170
do trabalhador e o chão de concreto é μ e = 1,0 e a d) 190
e) 340
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18. (Ime 2012) a) 2


b) 1 + (tan θ + μ ) / tan θ − μ

c) 1 + (cos θ + μ ) / cos θ − μ

d) 1 + (senθ + μ ) / cos θ − μ

e) 1 − (tan θ + μ ) / tan θ − μ

A figura 1 mostra dois corpos de massas iguais a m 20. (Ita 2008) Na figura, um bloco sobe um plano
presos por uma haste rígida de massa desprezível, na inclinado, com velocidade inicial v 0 . Considere μ o
iminência do movimento sobre um plano inclinado, de coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície. Indique
ângulo θ com a horizontal. Na figura 2, o corpo inferior a sua velocidade na descida ao passar pela posição
é substituído por outro com massa 2m. Para as duas inicial.
situações, o coeficiente de atrito estático é μ e o
coeficiente de atrito cinético é μ para a massa
2
superior, e não há atrito para a massa inferior. A
aceleração do conjunto ao longo do plano inclinado, na
situação da figura 2 é.
a) ( 2gsenθ) / 3
b) ( 3gsenθ) / 2
(senθ − μsenθ)
c) ( gsenθ) / 2 a) v 0
(cosθ − μcosθ)
d) g ( 2senθ − cosθ)
(senθ − μcosθ)
e) g ( 2senθ + cosθ) b) v 0
(senθ + μcosθ)
(senθ + μcosθ)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: c) v 0
Quando precisar use os seguintes valores para as (senθ − μcosθ)
constantes: (μsenθ + cosθ)
d) v 0
1 ton de TNT = 4,0  109 J . (μsenθ − cosθ)
Aceleração da gravidade = g = 10 m/s2 . (μsenθ − cosθ)
e) v 0
1 atm = 10 Pa .
5 (μsenθ + cosθ)
Massa específica do ferro ρ = 8000 kg/m3 .
Raio da Terra = R = 6400 km .
Permeabilidade magnética do vácuo μ0 = 4 π  10−7 N/A 2
.

19. (Ita 2012) Considere uma rampa plana, inclinada


de um ângulo θ em relação à horizontal, no início da
qual encontra-se um carrinho. Ele então recebe uma
pancada que o faz subir até uma certa distância,
durante o tempo ts, descendo em seguida até sua
posição inicial. A “viagem” completa dura um tempo
total t. Sendo μ o coeficiente de atrito cinético entre o
carrinho e a rampa, a relação t/ts é igual a.
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GABARITO:

Resposta da questão 1:
ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

Analisando as alternativas:
[A] Falsa. Não é possível somar duas grandezas de naturezas distintas.
[B] Falsa. As grandezas citadas são escalares.
[C] Falsa. Os satélites que orbitam a Terra o fazem justamente devido à força de atração gravitacional entre eles e a
Terra.
[D] Falsa. Inércia não é uma força, mas sim uma propriedade da matéria.
[E] Falsa. A força de atrito pode agir em sentido contrário ao do movimento do corpo.

Portanto, não há alternativa correta.

Resposta da questão 2:
[A]

N = Pcos37 = 1000  0,8  N = 800 N


F' = P sen37 + Fat = 1000  0,6 + 0,5  800  F' = 1000 N

Como há 3 roldanas, devemos ter que:


F ' 1000
F= =
23 8
 F = 125 N

Resposta da questão 3:
[B]

Como o tempo de queda só depende do movimento vertical, tanto nas situações do ar em repouso como na do ar
em movimento, os tempos serão maiores do que t1 (para o vácuo), pois as partículas sofrerão resistência ao caírem
nessas circunstâncias, com t 2 = t 3 , já que o movimento do ar se dá apenas horizontalmente.
Na primeira situação, o corpo irá adquirir velocidade máxima devido à ausência de resistência causada pelo vácuo.
Na segunda situação, o corpo irá sofrer atrito com o ar, tendo sua velocidade minimizada. E na terceira situação,
como o ar está em movimento, mas não se opondo à velocidade inicial, a partícula terá velocidade intermediária.
Portanto, teremos que: t1  t2 = t3 e v1  v 3  v 2 .
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Resposta da questão 4:
[D]

A força de atrito é a resultante das forças, portanto:


Fat = FR  μN = ma

Mas a = at 2 + acp2 , com at = αd e acp = ω2 d = ( αt ) d. Logo:


2

( αd)2 + ( α 2 t 2d)
2
μmg = m  μ 2 g2 = α 2 d2 + α 4 t 4 d2 

μ 2 g2 − α 2 d2 μ 2 g2 1
 t4 =  t4 = −
4 2 4 2
α d α d α2
1/4
 μg 2 1 
 t =   −
 α 2 d  α 2 

Resposta da questão 5:
[C]

Após comprimir-se a mola, ao abandonar o sistema, o bloco B é acelerado pela força de atrito estática entre ele e o
bloco A, que é a resultante das forças sobre B.
Na iminência de B escorregar, essa força de atrito estática atinge intensidade máxima. Assim:
Fres = Fat  m B a = μ e N  m B a = μ e m B g  a = μ e g (I)
máx

Mas e conjunto é acelerado pela força elástica, já que não há atrito com o solo. Então:
(mA + mB ) μe g ( 3 + 1)  0,4  10
k x = ( mA + mB ) a  x = x=  x = 0,1 m 
k 160

x = 10cm.

Resposta da questão 6:
ANULADA

Gabarito Oficial: [D]


Gabarito SuperPro®: Anulada.

A questão tem um erro conceitual grave e serve de exemplo para que os estudantes sejam atentos aos possíveis
equívocos que algumas bancas cometem muitas vezes sem a anular a questão. Portanto, sempre que possível, o
candidato deve recorrer de questões duvidosas.

Considerando o diagrama de forças:


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A resultante das forças na direção horizontal, em módulo, é:


Fx = Fat

Mas a força Fx é o resultado da decomposição da força F na direção horizontal


Fx = F  cos θ

E a força de atrito é dada por:


Fat = μ e  N

De acordo com o diagrama, a força normal é dada pela relação:


N + Fy = P

Ainda
Fy = F  sen θ e P = m  g

Com isso, combinando as expressões:


N = m  g − F  sen θ
Fat = μ e  ( m  g − F  sen θ)

Portanto:
Fx = Fat
F  cos θ = μ e  ( m  g − F  sen θ)

Isolando a força F, temos:


μe  m  g 0,2  ( 240kg + 20 kg)  10 m s2
F= =  F = 577,8 N
( cos θ + μe  sen θ) ( 0,8 + 0,2  0,5 )

Logo, não há resposta certa para a questão e a mesma deveria ser ANULADA.

Para o caso de desconsiderar a força vertical Fy , apenas para verificação, pois o seguimento até o fim está
ERRADO:
N = P = mg

Então:
Fat = μ e  m  g
Fx = Fat
μ  m  g 0,2  260 kg  10 m s2
F  cos θ = μe  m  g  F = e =  F = 650 N
cos θ 0,8

Assim, chega-se no gabarito da questão, porém deve-se deixar claro ao estudante que não cometa similar falha.
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Resposta da questão 7:
[E]

Fazendo a decomposição das forças da figura, tem-se:

Calculando as componentes da força peso:


P  sen ( 30 ) = 50  0,5 = 25 N
P  cos ( 30 ) = 50  0,9 = 45 N
Como F  P  sen(30), o bloco está subindo o plano inclinado!

Como o bloco está em movimento, deve ser utilizado o coeficiente de atrito cinético dado na questão para o cálculo
a seguir.
Fatc = μ c  N
Fatc = μ c  P  cos(30)
Fat = 0,1 45
c
Fatc = 4,5 N

Resposta da questão 8:
[D]

Aceleração do sistema:
F
F = ( mB + mP ) a  a = (I)
mB + mP

Para o bloco, devemos ter:


Fat − F = mBa
μ emB g − F = mBa (II)

Substituindo (I) em (II) e inserindo os valores dados, obtemos:


F 12F
0,3  12  10 − F = 12   36 − F = 
12 + 3 15
15F + 12F
 36 =  27F = 36  15
15
 F = 20 N
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Resposta da questão 9:
[D]

Analisemos a figura a seguir.

Como o movimento é retilíneo, as forças perpendiculares à velocidade se equilibram:


N = F + W  N = Fsen + W.
y

Para haver movimento do caixote, a intensidade da componente horizontal (Fx), deve superar a intensidade da força
de atrito máxima (Fat).
F  Fat  Fcos    (Fsen + W )  F cos    Fsen + W 
Fsen W
F +  F  F tan  + W sec  
cos  cos 
F −  F tan   W sec   F (1 −  tan  )  W sec  
W sec 
F .
1 −  tan 

Resposta da questão 10:


[B]

De acordo com o diagrama de forças, temos:

Onde:
Px(A) = PA  sen 30 = 1000  0,5  Px(A) = 500 N
Px(B) = PB  sen 60 = 1000  0,87  Px(B) = 870 N
Fat(B) = μ  NB = μ  Py(B) = μ  PB  cos 60 = 0,6  1000  0,5  Fat(B) = 300 N
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Usando o princípio fundamental da Dinâmica:


FR = m  a  FR = 0
Px(B) − T − Fat(B) + T − Px(A) − Fat(A) = 0

Então:
Fat(A) = Px(B) − Fat(B) − Px(A)
Fat(A) = 870 N − 300 N − 500 N  Fat(A) = 70 N

Resposta da questão 11:


[B]

Desconsiderando a Downforce, devemos ter:


mv 2 μR
Fat = Fcp  μN = v= N
R m

Levando em consideração o efeito da Downforce, temos que:


μR μR
v' = N' = (N + D )
m m

Logo:
μR
v' m
(N + D ) N + D
= =
v μR N
N
m
v' D
 = 1+
v N

Sendo assim, o gráfico que melhor representa esta relação é o da alternativa [B].

Resposta da questão 12:


[A]

Equações para os blocos antes do bloco B atingir o solo:


T − μmg = ma (bloco A)

mg − T = ma (bloco B)

Somando as equações, vem:


g(1 − μ )
mg − μmg = 2ma  a =
2

Velocidade do bloco A após percorrer y :


v A 2 = 02 + 2ay

Substituindo este resultado na equação obtida para a aceleração, obtemos:


v A 2 = yg(1 − μ )

Após B atingir o solo, o bloco A percorrerá a distância d até parar:


τ = −Fat  d = ΔEc  −μmgd =
m 2
2
(
0 − v A2 )
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Substituindo v A 2 nesta expressão, chegamos a:


m
μmgd = yg(1 − μ )  2μd = y − yμ  μ(2d + y) = y
2
y
μ =
2d + y

Resposta da questão 13:


[D]

Como os blocos estão inicialmente em repouso, a força elástica inicial é Fel = 60 N.

( )
Quando as forças F forem retiradas, na direção horizontal agem apenas a força elástica Fel e a componente de

( )
atrito Fat .

Calculando a intensidade máxima da força de atrito em cada bloco:


Fat A = μ NA = μ mA g = 0,4 ( 200 ) = 80 N.


FatB = μ NB = μ mB g = 0,4 (100 ) = 40 N.

Assim:
Fat A  Fel  o bloco A permanece em repouso.


FatB  Fel  o bloco B entra em movimento para a direita.

Resposta da questão 14:


[E]

No instante t = 0 s,

F2 = P − Fat = m  g − μ  N
Nessa situação, N = F1
F0 + 3,0  ( 0 ) = 2  10 − 0,6  (F0 + 2,0  ( 0 ) )
F0 = 20 − 0,6  F0
1,6  F0 = 20
F0 = 12,5 N
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No instante de tempo t = 3 s,
F1 = 12,5 + 2,0  3
F1 = 18,5 N

F2 = 12,5 + 3  3
F2 = 21,5 N

Como F2  P  A força de atrito neste momento será para baixo.

Assim,
P + Fat = F2
Fat = 21,5 − 20
Fat = 1,5 N

Resposta da questão 15:


[B]

Dados: M = 70 kg; m = 2 kg;  = 1,0;

A figura mostra as forças atuantes nas telhas e no trabalhador.

Como se trata de repouso, tanto as forças atuantes no trabalhador como nas telhas estão equilibradas. Sendo P1 o
peso de uma telha e n a quantidade de telhas suspensas, temos:

- Nas telhas:
T = P = n P1  T = n m g.
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- No trabalhador:
Fat = Tx  Fat = T cos   Fat = n m gcos  .

N + Ty = PT  N = M g − T sen   N = M g − n m g sen  .

Na iminência de escorregar, a componente de atrito nos pés do trabalhador atinge intensidade máxima.
Fatmáx = n m gcos    N = n m gcos  
 (M g − n m g sen  ) = n m gcos  
 M g =  n m g sen  + n m g cos 
M
 M =  n m sen  + n m cos   n = 
m (  sen  + cos  )
1  70 70
= 
2  (1 0,8 + 0,6 ) 2,8

n = 25.

Resposta da questão 16:


[D]

A força de atrito cinético é a responsável pelo derretimento do gelo, considerado na temperatura de fusão à pressão
normal, ou seja, 0 C e 1 atm.

O equilíbrio de forças no plano inclinado é dado na direção do plano e na sua perpendicular.

Fat = Px
Fat = μ  N = μ  Py  Fat = μ  m  g  cos 30
Px = m  g  sen 30

Igualando as duas equações acima, obtemos o coeficiente de atrito cinético.


sen 30
μ  m  g  cos 30 = m  g  sen 30  μ = = tan 30
cos 30

Assim, a força de atrito em módulo será:


sen 30
Fat = μ  m  g  cos 30 =  m  g  cos 30  Fat = m  g  sen 30
cos 30

Por outro lado, a quantidade de calor (Q) utilizada para o derretimento de gelo é dado pelo produto do calor latente
de fusão (L) pela massa derretida de gelo (md ).
Q = md  L
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Dividindo toda a expressão pelo tempo, temos dimensão de potência.


Q md  L
=
t t

Para ajuste de dimensões, tendo em vista que a força de atrito é responsável pelo derretimento do gelo, podemos
relacionar as duas equações sabendo que o produto força e velocidade também têm dimensão de potência, sendo
possível esta relação porque a velocidade é constante. Desta forma, temos uma expressão para o cálculo da
velocidade.
Q Q
Fat  v =  v =
t Fat  t

Substituindo as expressões anteriores:


md  L
v=
m  g  sen 30  t
J
20 g  336
g
v=
m 1
80 kg  10   60 s
s2 2
m cm
 v = 0,28 = 28
s s

Resposta da questão 17:


[D]

Considerando o desenho, podemos trabalhar com as forças nas direções vertical e horizontal, estabelecendo os
equilíbrios:

Forças e suas componentes atuantes na vertical:


P + fat sen θ = Ncos θ

mg = N(cos θ − μ sen θ) (1)

Na direção horizontal:
F = Nsenθ + fat cos θ
ma = N(senθ + μ cos θ) (2)

Dividindo (2) por (1), ficamos com:


ma = N(senθ + μ cos θ) a (senθ + μ cos θ)
 = (3)
mg = N(cos θ − μ sen θ) g (cos θ − μ sen θ)
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Da segunda lei de Newton, extraímos a aceleração:


F
F = (m1 + m2 )  a  F = 17a  a = (4)
17

Substituindo (4) em (3) e os valores:


F (0,6 + 0,2  0,8)
 =
17  10 (0,8 − 0,2  0,6)
0,76
F = 170   F = 190 N
0,68

Resposta da questão 18:


[A]

Dados: μ e = μ; μ c = μ 2.
Para um corpo num plano inclinado com atrito temos:

Px = Psenθ
N = Py = Pcosθ

As figuras 1 e 2 mostram as forças paralelas ao plano inclinado nas duas situações propostas.

Como na situação da Figura 1 o corpo está na iminência de escorregamento, a força de atrito tem intensidade
(
máxima Fat1 = Fat máx = μeN = μPy . )
Sendo uma situação de equilíbrio, a resultante das forças em cada um dos corpos é nula.
 A → Px − T1 = 0
 ( + )  2 Px − Fat = 0  2 Px = μ Py 
B → Px + T1 − Fat 1 = 0
2 sen θ
2 m g sen θ = μ m gcos θ  μ = .
cos θ

O coeficiente de atrito cinético é:


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2 sen θ
μ cos θ sen θ
μc = =  μc = .
2 2 cos θ

Na situação da Figura 2, o movimento é acelerado. Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica em cada corpo:
C → 2 Px − T2 = 2 m a
 ( + )  2 Px + Px − μc Py = 3 m a 
B → Px + T2 − Fat 2 = m a
 sen θ
3 m g sen θ −   m gcos θ = 3 m a  3 g sen θ − g sen θ = 3 a 
 cos θ 
2 g sen θ
a= .
3

Resposta da questão 19:


[B]

Como o carrinho está apoiado em um plano inclinado, ele irá descrever um movimento retilíneo uniformemente
variado (MRUV), tanto na descida, como na subida.
a.t 2
A partir da equação dos espaços do MRUV ( S = V0 .t + ) , teremos:
2
a.t 2 2.S
V0 = 0 → S = →t=
2 a

Como a distância na subida é igual à distância na descida, podemos escrever:


ΔSsubida = ΔSdescida = ΔS
2.S 2.S
ts = , td = e t = ts + td
as ad

Onde t s equivale ao tempo de subida, t 0 equivale ao tempo de descida e t equivale ao tempo total do movimento.

O enunciado pergunta a relação entre t e t s , ou seja:


2.S
t t +t t ad as t as
= s d = 1+ d = 1+ = 1+ → = 1+ (EQUAÇÃO 1)
ts ts ts 2.S ad ts ad
as

Para respondermos a pergunta do enunciado, teremos que encontrar a aceleração na subida (a s) e a aceleração na
descida (ad), de acordo com a equação 1.

Análise das forças que atuam em um corpo apoiado num plano inclinado:
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N = Py
Px = P.senθ = m.g.senθ
Py = P.cos θ = m.g.cos θ

Lembre-se que:
FA : força de atrito
FA = μ  N
FA = μ.Py = μ.m.g.cos θ
FR : força resultante
FR = m.a

Corpo subindo o plano

FR = Px + FA → m.as = m.g.senθ + μ.m.g.cos θ → as = g.senθ + μ.g.cos θ


as = g.(senθ + μ.cos θ)
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Corpo descendo o plano

Px  FA
FR = Px − FA → m.ad = m.g.senθ − μ.m.g.cos θ → ad = g.senθ − μ.g.cos θ
ad = g.(senθ − μ.cos θ)
Px  FA  ad  0
ad = g. | senθ − μ.cos θ |

Substituindo as e ad na equação 1, teremos:

t as t g.(senθ + μ.cos θ) t (senθ + μ.cos θ)


= 1+ → = 1+ → = 1+
ts ad ts g. | senθ − μ.cos θ | ts | senθ − μ.cos θ |
t (tanθ + μ )
= 1+
ts | tanθ − μ |

Resposta da questão 20:


[B]

No movimento de subida a desaceleração resultante é a ação da componente gravitacional e do atrito.


Então: a = −g  (senθ + μcosθ)

Aplicando Torricelli calcularemos a distância d que a partícula subirá no plano inclinado.


v 2 = v 02 + 2  a  ΔS
02 = v 02 + 2   −g  (senθ + μcosθ)  d
02 = v 02 − 2  g  (senθ + μcosθ)  d
d = v 02  2  g  (senθ + μcosθ)

No movimento de descida a aceleração resultante é a = g  (senθ + μcosθ).

Aplicando Torricelli mais uma vez:


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v 2 = v 02 + 2  a  ΔS
v 2 = 02 + 2  g  (senθ − μcosθ)  v 02 2  g  (senθ + μcosθ)
v 2 = 2  g  (senθ − μcosθ)  v 02  2  g  (senθ + μcosθ)
v 2 = (senθ − μcosθ)  v 02 (senθ + μcosθ)
(senθ − μcosθ)
v = v0 
(senθ + μcosθ)

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