Prof.

: Geraldo Barbosa Filho

Kg .m2
AULA 01 [τ ] = = N .m = J ( joule)
s2
TRABALHO MECÂNICO
4- TRABALHO DA FORÇA PESO
1-INTRODUÇÃO A força peso em deslocamentos horizontais não trabalha, pois
Quando ligamos uma lanterna, a energia elétrica fornecida é perpendicular ao deslocamento.
pela pilha se transforma em energia luminosa, num carro em
movimento, a energia do combustível se transforma em
energia de movimento (energia cinética), energia térmica e
energia sonora.
Uma fruta que cai de uma árvore diminui sua altura em
relação ao solo e sua velocidade aumenta, havendo, portanto
transformação de energia de altura (energia potencial
gravitacional) em energia de movimento (energia cinética).
Em todos os exemplos citados há uma transformação de τ p = P.d . cos θ ⇒ τ p = P.d . cos 900 ⇒ τ p = 0
energia ou transferência de energia. A força peso trabalha somente em deslocamentos na vertical.
Para que haja transformação de energia ou transferência de
energia há a necessidade de uma força. r r
Quando o corpo sobe de uma altura H o ângulo entre a força
Definimos trabalho como sendo a transformação de energia peso P e o deslocamento d é 180o (cos 180o = -1), e quando
ou transferência de energia através de uma força seguida de o corpo desce, o ângulo é 0o (cos 0o = 1). Portanto, o trabalho
um deslocamento do ponto de aplicação da força. da força peso é dado por :
Na Física quem trabalha é sempre uma força e em todo τ p = P.H . cos θ ⇒
trabalho de uma força tem que haver deslocamento, sem
deslocamento não há trabalho. τ p = P.H .(± 1) ⇒
τ p = ± P.H ⇒
2-TRABALHO DE UMA FORÇA
CONSTANTE τ p = ±mgH

τ p = ±mgH

5- TRABALHO DE UMA FORÇA DE

Uma força de intensidade F e direção θ com o
deslocamento, movimenta um corpo de uma distância d. O
INTENSIDADE VARIÁVEL.
trabalho desta força é dado por: Quando uma força tem sua intensidade variável o trabalho
dessa força é calculado através de um diagrama força versus
deslocamento.
τ = F.d . cosθ

São três as situações que o trabalho de uma força é nulo, a

saber:
I - Quando a força é nula
II - Quando não houver deslocamento
III- Quando a força for perpendicular ao deslocamento
(F ⊥ d ) .
A força peso não trabalha na horizontal, a resultante
centrípeta nunca trabalha, pois é sempre perpendicular ao r
deslocamento. O trabalho da força F é numericamente igual a área sob o
gráfico. A área acima do eixo x nos fornece um trabalho
positivo (motor) e a área abaixo do eixo x nos fornece um
trabalho negativo (resistente).
3-UNIDADE DE TRABALHO
No sistema internacional de unidades temos:
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6- TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA • A força que age numa partícula em movimento

O trabalho de todas as forças que atuam num corpo, ou seja o retilíneo uniforme realiza necessariamente trabalho
trabalho resultante (τ R ) é igual a variação da energia não nulo.
cinética desse corpo. QUESTÃO 03
V = V0 + 2 a∆S ⇒ m.V = m.V0 + 2ma∆S
2 2 2 2
• Sempre que age uma força há trabalho.
• Há trabalho quando há deslocamento.
mV 2 mV02 mV 2 mV02
= + ma∆S ⇒ = + F∆S • Sendo F a força e T o trabalho, tem-se F=T.d, onde
2 2 2 2 d é o deslocamento do móvel.
2 • Trabalho é o produto de uma força por um
mV 2 mV 2 mV 2 mV0
= +τ R ⇒ τ R = − deslocamento grande.
2 2 2 2 • Sem deslocamento não existe trabalho.
2
mV
= Energia cinética QUESTÃO 04
2 • Na queda livre de um corpo abandonado em
τ R = Trabalho resul tante repouso, a força da gravidade não realiza trabalho.
• Na queda livre de um corpo abandonado em
repouso, a força da gravidade realiza trabalho
mV 2 mV02
τR = − negativo.
2 2 • Na queda livre de um corpo abandonado em
Energia cinética ou energia de movimento é a energia que repouso, a força da gravidade realiza trabalho que
todo corpo tem quando tem velocidade. depende da altura de queda.
m2
• Kg é unidade de trabalho.
EXERCÍCIOS DE AULA s2
• A unidade de trabalho no sistema internacional é o
Assinale com V ou F. Joule.

QUESTÃO 01
• Trabalho é uma grandeza vetorial.
• Trabalho realizado por uma força é igual ao trabalho
realizado por sua componente na direção do
deslocamento.
• O trabalho realizado pela força centrípeta nunca é
diferente de zero.
• O trabalho realizado pela força peso de um corpo
que se desloca horizontalmente é sempre nulo.
• A reação normal que uma superfície exerce sobre
outra é um exemplo de força conservativa.
QUESTÃO 02
• A força de atrito pode realizar trabalho motor.
• Trabalho realizado pela força elástica pode ser
calculado multiplicando o módulo da força elástica
pelo deslocamento.
• Trabalho realizado pela força elástica é proporcional
ao deslocamento do seu ponto de aplicação.
• A força que age numa partícula em Movimento
Harmônico simples não é conservativa.
QUESTÃO 05
• Toda vez que uma força desloca o seu ponto de
aplicação, a força realiza um trabalho.
• Para calcular o trabalho realizado pela força suposta
constante, ao deslocar seu ponto de aplicação,
multiplicamos o modulo da força pelo módulo do
deslocamento pelo coseno do ângulo formado pela
linha de ação da força com a direção do
deslocamento.
• O sinal do trabalho depende do sinal do cos ?, e,
portanto, do ângulo ?. Se cos ? for maior que zero o
trabalho é motor, se cos ? menor que zero, o
trabalho é resistente, se cos ? = zero, o trabalho
realizado pela força é nulo.
• Quando ocorre trabalho resistente, a força favorece
o movimento.
• Quando ocorre trabalho motor, a força se opões ao
movimento.
QUESTÃO 06
• _Trabalho nulo implica na ausência de
r
deslocamento da partícula na qual a força age.
• O trabalho realizado pela força F suposta
constante, ao deslocar seu ponto de aplicação de um
ponto A para outro B, é igual ao produto do valor
algébrico da projeção da força na direção do
deslocamento, pelo módulo do deslocamento.
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r QUESTÃO 08
• O trabalho realizado pela força F suposta
constante, ao deslocar seu ponto de aplicação de um
ponto A para outro B, é igual ao produto do módulo
da força pelo valor algébrico da projeção do
deslocamento na direção da força.
• _Entre a mesma posição inicial, e a mesma posição
final, o trabalho realizado pela força peso não
depende do trajeto percorrido, mas somente da
posição inicial e final. Toda força que apresenta esta
propriedade chama-se força dissipativa.
• O trabalho que fornecemos a um certo sistema ou
dispositivo para que ele possa funcionar chama-se
trabalho motor ou motriz, uma parte do trabalho
fornecido é devolvida pelo sistema e constitui o
trabalho útil, enquanto, uma outra parte é perdida
irrecuperavelmente e constitui o trabalho resistente.
QUESTÃO 07
• Um ônibus percorre uma distância de 60m, com o
motor exercendo uma força de 8000N.
Considerando que a força de atrito seja igual a
1200N, os módulos do trabalho da força motor e da
força de atrito são respectivamente 4,8.105 J e
7,2.105 J.
• O elevador de um edifício sobe com velocidade
constante de 5 m/s. O trabalho realizado, durante 6
s, pela força que traciona esse elevador de peso
8000N, é 2,4.105 J.
• Uma criança de massa 40kg desliza em um elevador
de 2,5 m de altura e atinge o solo em 5 s.
Desprezando-se o atrito e o efeito do ar e
considerando-se g = 10 m/s 2 , pode-se afirmar que o
trabalho realizado pela força peso nesse
deslocamento é de 1,0 KJ.
• Um corpo de massa 3,0 kg é arrastado sobre um
r
plano horizontal, perfeitamente liso, por uma força
resultante F , horizontal, sempre no mesmo sentido
e cuja intensidade varia com a distância x ao ponto
de partida, de acordo com o gráfico a seguir:
r metros é de 20 m/s.
O trabalho realizado por F entre as posições 0 e 10 m é
100J.
• O trabalho realizado pelo peso de um caminhão de
massa 5 toneladas, quando percorre 30 metros numa
rua horizontal é 1,5.105 J.
• O trabalho de uma força e a energia cinética
possuem as mesmas dimensões.
• A energia cinética de um corpo depende do sistema
de referencia utilizado para descrever o seu
movimento.
• O teorema da variação da energia cinética afirma
que o incremento de energia cinética corresponde ao
trabalho total realizado sobre a partícula.
• A energia cinética de uma partícula mede o trabalho
necessário para fazê -la parar.
• Se a velocidade de uma partícula aumenta, podemos
afirmar que está sendo realizado um trabalho sobre a
mesma.
QUESTÃO 09
• Duas partículas com a mesma velocidade têm
necessariamente a mesma energia cinética.
• Para diminuir a velocidade de uma partícula deve
ser realizado um trabalho sobre a mesma.
• Se duas partículas que se movimentam no mesmo
sentido têm velocidades iguais, então a energia
cinética de uma delas em relação à outra é igual a
zero.
• Se a velocidade de uma partícula duplica, então a
sua energia cinética também duplica.
• A energia cinética de uma partícula é proporcional à
sua velocidade.
QUESTÃO 10
• Uma força resultante F de intensidade variável,
atuou sobre um corpo, inicialmente em repouso,
deslocando-o em linha reta, ao longo de 5 m. O
gráfico abaixo representa como variou a intensidade
dessa força durante o percurso.
Sendo a massa do corpo igual a 1,4 kg, a intensidade da
velocidade final atingida nesse deslocamento de 5
• Uma bala de revólver, de massa 20 g, tem uma
velocidade escalar de 20 m/s. Esta bala atinge o
tronco de uma árvore e nele penetra 5 cm até parar.
A intensidade da força média de resistência que o
tronco exerce na bala é de 160N.
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• Um corpo de massa m = 2,0 kg é deixado cair de

uma altura h = 15m. A velocidade escalar desse GABARITO:
corpo, ao chegar ao solo, é 15 m/s. Adotando g = 10 1 2 3 4 5
m/s 2 , o trabalho da força de resistência do ar é 300J. FVVVV VFFFF FFFFV FFVVV VVVFF
• Um corpo gira em movimento circular sobre uma 6 7 8 9 10
mesa horizontal existindo atrito entre o corpo e a FVVFV FVVFF VVVVV FVVFF VVFVV
superfície da mesa. Das forças que nela atuam
realizam trabalho sobre o corpo apenas a força de
atrito.
• Um corpo desliza sobre uma superfície horizontal,
com atrito, podemos afirmar que o trabalho
realizado pela força de atrito é diretamente
proporcional à variação do quadrado da velocidade
do corpo.