Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENERGIA E MOVIMENTOS
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por ação de
forças
1. ENERGIA E MOVIMENTOS
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por ação de
forças
Força
Grandeza vetorial, que resulta da interação entre dois corpos, e que
requer quatro elementos para ficar completamente caracterizada:
Direção
• da reta segundo a qual a força atua;
Sentido
• que indica a orientação da força numa dada direção;
Ponto de aplicação
• no centro de massa do sistema onde a força atua;
Intensidade
• que corresponde à norma do vetor, acompanhado da respetiva
unidade (no SI o newton, N)
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Youtube:
Balanced & unbalanced forces (FuseSchool)
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Youtube:
Work and the work-energy principle (Khan Academy)
Exemplo:
Força constante que atua perpendicularmente ao deslocamento.
90 cos 0
WF 0 Trabalho nulo Não há transferência de energia
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Trabalho realizado por uma força com a mesma direção do deslocamento
𝑾 =𝑭𝒙𝒅
𝑭
d d
A força 𝑭 pode ser vista como a soma de duas forças perpendiculares (regra
do paralelograma): uma segundo o eixo dos xx e outra segundo o eixo dos yy.
𝑭= 𝑭𝒙 + 𝑭𝒚
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Fx
cos Fx F cos
F
F Fx Fy
sen Fy F F sen
F
y
O trabalho realizado por uma força 𝑭 é igual ao trabalho realizado pela sua
componente eficaz, ou seja, pela componente da força na direção do
deslocamento.
WF F r cos ou 𝑾 = 𝑭 𝒅 cos
𝑭
90 cos 0
WF 0 Trabalho nulo Não há transferência de energia
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Caso 2: Força constante que atua na mesma direção e sentido do
deslocamento do objeto.
Deslocamento
0 cos 1
Deslocamento
180 cos 1
2. Que energia foi transferida para o carrinho, por aplicação dessa força, ao
longo dos 7,0 m?
WF F r cos WF 50 7,0 cos 60
WF 1,8 102 J (Trabalho potente)
O trabalho realizado pela força F , que corresponde ao trabalho realizado
pela componente da força na direção do deslocamento, é uma medida da
energia transferida, logo E = 1,8 × 102 J .
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
𝑊𝐹𝑔 = 𝑚 𝑥 𝑔 𝑥 ∆𝑟 𝑥 (-1)
Como ∆𝑟 = ℎ
𝑾𝑭𝒈 = −𝒎 𝑥 𝒈 𝑥 𝒉
𝑊𝐹𝑔 = 𝐹𝑔 𝑥 ∆𝑟 𝑥 cos 0º
𝑊𝐹𝑔 = 𝑚 𝑥 𝑔 𝑥 ∆𝑟 𝑥 1
Como ∆𝑟 = ℎ
𝑾𝑭𝒈 = 𝒎 𝒙 𝒈 𝒙 𝒉
𝑊𝐹𝑔 = 𝑚 𝑥 𝑔 𝑥 ∆𝑟 𝑥 0
𝑾𝑭𝒈 = 𝟎
𝑊𝐹𝑔 = 0 + 𝑚 𝑥 𝑔 𝑥 ℎ
𝑾𝑭𝒈 = 𝒎 𝑥 𝒈 𝑥 𝒉
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
EXERCÍCIOS:
Pode ser determinado pela soma dos trabalhos realizados por cada
uma das forças aplicadas:
WF R W WF R WF g WN WF WF a
Pode ser determinado a partir da intensidade da resultante das
forças, FR , do conjunto de forças que atuam no corpo e do ângulo, α ,
que a resultante das forças faz com o deslocamento:
WF R FR r cos
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Trabalho realizado pelo peso no plano inclinado
Vamos calcular o trabalho do peso quando o corpo desce ou sobe uma
rampa (que, em física, se chama plano inclinado).
Considere-se um bloco sobre um plano inclinado, que faz um ângulo com a
horizontal.
I. Na descida, temos:
𝑊𝑃 = 𝑃𝑥 𝑑 cos 0º
𝑾𝑷 = 𝒎 𝒈 𝒉
Trabalho POTENTE
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Trabalho realizado pelo peso no plano inclinado
II. Na subida, temos: 𝑊𝑃 = 𝑃𝑥 𝑑 cos 180º
𝑾𝑷 = −𝒎 𝒈 𝒉
(Trabalho RESISTENTE)
WF g m g h WF g m g hf hi
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Trabalho realizado pelo peso
- Depende apenas da diferença de alturas, a altura escolhida como
referência não influencia o resultado;
- É igual desde que a altura do plano seja igual.
Como hA hC WF g, A B WF g, CD
Apesar de rA B rCD , Fg x, A B Fg x, CD
Youtube:
Inclined plane force components (Khan Academy)
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Para arrumar uma cadeira de rodas, a Joana aplicou nela uma força, F ,
de intensidade 30 N, tendo deslocado a cadeira 5,0 m na horizontal. A
cadeira de rodas apresentava 25 kg de massa e, durante o movimento,
atuou uma força de atrito de intensidade 15 N com a superfície de
contato. Considere que a Joana aplicou a força na direção do
movimento e que a cadeira de rodas pode ser representada
pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
1. Represente as forças que atuam na cadeira de rodas.
Fy
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Para arrumar uma cadeira de rodas, a Joana aplicou nela uma força, F , de
intensidade 30 N, tendo deslocado a cadeira 5,0 m na horizontal. A cadeira de
rodas apresentava 25 kg de massa e, durante o movimento, atuou uma força de
atrito de intensidade 15 N com a superfície de contato. Considere que a Joana
aplicou a força na direção do movimento e que a cadeira de rodas pode ser
representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
2. Indique a intensidade da força normal que atua na cadeira de rodas.
Uma vez que a força normal é a força que a superfície aplica na cadeira de
rodas como reação à força que a cadeira impõe na superfície, se a força que
a cadeira faz na superfície é uma força cuja intensidade é equivalente à sua
força gravítica, então, a intensidade da força normal será:
N Fg m g N 25 10 2,5 102 N
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Para arrumar uma cadeira de rodas, a Joana aplicou nela uma força, F, de
intensidade 30 N, tendo deslocado a cadeira 5,0 m na horizontal. A cadeira de
rodas apresentava 25 kg de massa e, durante o movimento, atuou uma força de
atrito de intensidade 15 N com a superfície de contato. Considere que a Joana
aplicou a força na direção do movimento.
3. Determine o trabalho realizado por cada uma das forças que atuam na
cadeira de rodas.
O trabalho de uma força é determinado por: W F r cos
F
Uma vez que o peso e a força normal atuam numa direção que é
perpendicular ao deslocamento o seu trabalho será nulo:
WN N r cos90 0 J WF g Fg r cos90 0 J
A força de atrito atua na mesma direção, mas no sentido oposto ao
deslocamento pelo que: WF a 15 5 cos180 75 J
A força, F , atua na mesma direção e sentido do deslocamento pelo que:
WF 30 5 cos0 1,5 10 2 J
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Para arrumar uma cadeira de rodas, a Joana aplicou nela uma força, F, de
intensidade 30 N, tendo deslocado a cadeira 5,0 m na horizontal. A cadeira de
rodas apresentava 25 kg de massa e, durante o movimento, atuou uma força de
atrito de intensidade 15 N com a superfície de contato. Considere que a Joana
aplicou a força na direção do movimento e que a cadeira de rodas pode ser
representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
4. Classifique cada um dos trabalhos determinados na alínea anterior.
Força gravítica: trabalho nulo; Força normal: trabalho nulo; Força de atrito:
trabalho resistente ou negativo; Força F : trabalho positivo ou potente.
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por
ação de forças
Para arrumar uma cadeira de rodas, a Joana aplicou nela uma força, F, de
intensidade 30 N, tendo deslocado a cadeira 5,0 m na horizontal. A cadeira de
rodas apresentava 25 kg de massa e, durante o movimento, atuou uma força de
atrito de intensidade 15 N com a superfície de contato. Considere que a Joana
aplicou a força na direção do movimento e que a cadeira de rodas pode ser
representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
5. Calcule o trabalho da resultante das forças que atuam na cadeira de rodas.
O trabalho da resultante das forças que atuam na cadeira de rodas pode ser
determinado pela soma dos trabalhos realizados por cada uma das forças
que atuam na cadeira. Assim:
WF R WF WF a WN WF g WF R 1,5 102 75 0 0 75 J
Mas também poderia ser determinado a partir da intensidade da resultante
das forças: 0
F R F g N F F a FR F Fa FR 30 15 15 N
Logo: W F r cos W 15 5 cos0 75 J
FR R FR
1. ENERGIA E MOVIMENTOS
1.2 O trabalho como medida da energia transferida por ação de
forças