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TRABALHO E ENERGIA

FGB: FÍSICA
1º CPCAR
PROFESSOR: Antonio Ribeiro
TRABALHO E ENERGIA
É comum ouvirmos frases do tipo “o trabalho
deste operário é muito difícil” ou “vou levar 12
horas para concluir esse trabalho”. Nessas
frases há o termo trabalho, que também é
empregado em Física, mas com significado
muito preciso e diferente do anterior.

Em Física, trabalho está associado a forças, e não a corpos: diz-se “trabalho de uma
força” e nunca “trabalho de um corpo”.
TRABALHO E ENERGIA

A ideia básica que dá origem a definição de trabalho, em Física, é a relação, sempre presente
na natureza, entre duas grandezas: força e deslocamento.
Trabalho é definido como a energia transferida para um objeto ou transferida de um objeto,
causada pela ação de uma força. O trabalho positivo é definido como aquele que transfere
energia ao objeto, e o trabalho negativo é o que transfere energia do objeto. Trabalho
positivo é trabalho feito em um objeto, enquanto que trabalho negativo é feito
pelo objeto.
TRABALHO E ENERGIA

Embora puxe a carroça com uma força horizontal, o burro não consegue tirá-la do lugar devido ao entrave de
uma pedra:
O trabalho da força do burro sobre a carroça é NULO.
TRABALHO E ENERGIA

O halterofilista sustenta, imóvel, o altere.


A força que o halterofilista aplica não realiza nenhum trabalho.

A força que a moça segura a sacola é perpendicular ao


deslocamento.
A força que a moça aplica não realiza nenhum trabalho.
Trabalho realizado por uma força constante
Podemos interpretar o trabalho de uma força como a quantidade de energia
transferida ou transformada por meio de uma força.
Trabalho realizado por uma força constante paralela ao
deslocamento
Trabalho realizado por uma força constante não paralela ao
deslocamento
Quando o móvel se desloca, apenas as forças paralelas ao deslocamento produzem
trabalho.

θ θ

θ
Trabalho motor e resistente
Quando o deslocamento acontece no mesmo sentido da componente da força que atua
no deslocamento, o trabalho é motor.

Ao contrário, quando ocorre em sentido contrário, o trabalho é resistente.


Trabalho motor e resistente
Trabalho realizado por força constante
Trabalho realizado por força variável

Se a força for variável como uma função do deslocamento, o trabalho ainda será a área abaixo da
curva.

 Obtém-se uma aproximação do trabalho total fazendo a soma de todos os


retângulos:
Trabalho de uma força

Trabalho realizado por força constante

Trabalho realizado por força variável


Trabalho realizado por várias forças
Trabalho realizado pela força normal
Trabalho realizado pela força centrípeta
Trabalho da Força Peso
Trabalho da Força Peso

O trabalho da força peso é o cálculo da quantidade de energia que um corpo “perde” ou “ganha” ao ser movido entre dois
pontos de um campo gravitacional.
Trabalho da Força Peso
Trabalho da Força Elástica
A intensidade da força elástica é proporcional à deformação x (lei de Hooke):
Trabalho da Força Elástica
A intensidade da força elástica é proporcional à deformação x (lei de Hooke):
Forças conservativas e não conservativas
 As forças cujo trabalho entre dois pontos independe da forma
da trajetória são chamadas forças conservativas. O peso e a
força elástica são exemplos de forças conservativas.

 A força de atrito não é


conservativa. Quando a força de
atrito realiza trabalho, este depende
da forma da trajetória. A força de
atrito é chamada força dissipativa.
 A resistência do ar é outro
exemplo de força dissipativa.
POTÊNCIA
POTÊNCIA

O termo cavalo-vapor deve-se ao engenheiro escocês James Watt


(1736-1819), responsável pelo aperfeiçoamento da máquina a
vapor, cuja utilização durante o século XVIII contribuiu para uma
das mais radicais transformações da história da humanidade, a
Revolução Industrial.
Para demonstrar a quantos cavalos correspondia a máquina por
ele inventada, Watt observou que um cavalo bem forte podia
erguer uma carga de 75 kgf (o que corresponde a 735,5 N) a um
metro de altura, em um segundo.
POTÊNCIA
Propriedade do gráfico da potência em função do tempo
Potência x Velocidade

Observe que a potência (Pot) é diretamente proporcional ao cubo da velocidade (v). Isso
significa que, dobrando-se v, por exemplo, o valor da Pot fica multiplicado por oito.

Então podemos concluir que um pequeno aumento na velocidade implica um grande aumento
na potência solicitada do motor, o que acarreta um maior consumo de combustível.
RENDIMENTO

O rendimento é adimensional

O rendimento de um sistema físico real é sempre


inferior a 1 ou a 100%, pois, em razão das
dissipações sempre existentes, a potência útil é
sempre menor que a recebida.

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