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FUNDAMENTOS DA

DINÂMICA DOS GASES

Estados da Matéria

+ PLASMA

Força Inter-Molecular Forte Força Inter-Molecular Fraca


FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Fluidos
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Gás
Fluido infinitamente compressível, cujo volume é o do
recipiente que o contém.

Dinâmica
Parte da mecânica que estuda o movimento dos corpos,
relacionado-os às forças (energia) que o produzem.

Dinâmica dos Fluidos


Hidrodinâmica – escoamento de líquidos.
Aerodinâmica – escoamento de ar.
Dinâmica dos Gases – escoamento de gases.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

TIPOS DE ESCOAMENTO
Escoamento Não-viscoso X Escoamento Viscoso

Nos fluidos as moléculas se movem livremente, transportando sua própria


massa, sua quantidade de movimento e energia de um lugar para outro,
resultando nos fenômenos de difusão (propagação, espalhamento) de massa,
viscosidade (atrito) e condução térmica – são os fenômenos de transporte.
- Os escoamentos que apresentam os fenômenos de transporte são chamados
Escoamentos Viscosos.
-Os escoamentos que não apresentam os fenômenos de transporte são
chamados Escoamentos Não-viscosos.

O escoamento não-viscoso é uma abstração, mas como existem escoamento


onde os fenômenos de transporte são pequenos, o escoamento pode ser
modelado como não-viscoso.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

TIPOS DE ESCOAMENTO
Escoamento Não-viscoso X Escoamento Viscoso
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

TIPOS DE ESCOAMENTO
Escoamento Incompressível X Escoamento Compressível

Densidade – massa por unidade de volume (em um ponto do fluido).


dm
ρ = lim
dv→0 dv

No escoamento em que a densidade é mantida constante é chamado de


Escoamento Incompressível.
No escoamento em que a densidade é variável é chamado de Escoamento
Compressível.

O escoamento incompressível também é uma abstração e a sua modelagem,


em muitos casos, simplifica o problema e não acarreta erro significativo.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

NÚMERO DE MACH

Velocidade do Som (C) – é a velocidade de uma onda de pressão no meio fluido.

Número de Mach (M) – é a razão entre a velocidade local do escoamento (ou a


velocidade do corpo) e a velocidade do som local:

V
M=
C
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

SISTEMA TERMODINÂMICO
É uma quantidade de matéria, com massa e identidade fixas, sobre a qual
nossa atenção é dirigida.
Tudo que é externo ao sistema é denominado meio ou vizinhança.
O sistema é separado da vizinhança pelas fronteiras do sistema (móveis ou
fixas).

VOLUME DE CONTROLE
É um volume no espaço, que envolve um fluxo de massa para dentro e ou para
fora.
A superfície desse volume é chamada de superfície de controle.
Massa, calor e trabalho podem ser transportados através da superfície de
controle.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Temperatura
É diretamente proporcional a energia cinética média das moléculas do fluido.
Ec = 1,5 kT
Ec – energia cinética; k – constante de Boltzmann; T - temperatura

Gás Perfeito
Um gás no qual as forças inter-moleculares são desprezíveis é definido como
sendo um gás perfeito.
A mistura de gases perfeitos, como o ar, também é considerada um gás perfeito.

Equação de Estado de um Gás Perfeito


p=ρRT
p – pressão; ρ – densidade; R – constante do gás
O gás que obedece esta equação é chamado também de termicamente perfeito.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Características dos Fluidos


Peso Molecular – para os gases puros, é dado na Tabela Periódica.
Mol – é a quantidade de substância cuja massa é igual ao peso molecular em gramas.
Um mol de um gás perfeito ocupa o volume de 22,4 litros a 0oC e 101325 Pa.
Um mol contém o número de Avogadro (6,023 x 1023) de moléculas.
O peso molecular de uma mistura gasosa pode ser achado pela média ponderada (base
molar (volumétrica)) dos pesos moleculares dos constituintes.

Composição do ar seco

Peso Molecular do ar seco – P = 0,7808 * 28,013


+ 0,2095 * 31,999 + 0,0093 * 39,948 + 0,0003 *
44,01 + 0,00002 * 20,183 = 28,964

+ traços de hélio, metano, criptônio, hidrogênio, oxido nitroso e


xenônio; desprezíveis para fins de cálculo.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Características do Fluido
Calor Específico a Pressão Constante (cp) – é a quantidade de energia necessária para
aumentar de 1 K a temperatura de uma massa de 1 kg, mantida a pressão constante.

Calor Específico a Volume Constante (cv) – é a quantidade de energia necessária para


aumentar de 1 K a temperatura de uma massa de 1 kg, mantida o volume constante.

Razão dos Calores Específicos – γ = cp/ cv

Constante do Gás – R = cp- cv ou R = R/P onde R = 8314,3 J/mol K é a constante


universal dos gases.
γR R
cp = ; cv =
OBSERVAÇÕES: γ −1 γ −1
cp, cv, γ e R dependem somente da composição do gás e da temperatura.
Um gás é dito caloricamente perfeito se cp e cv são constantes com a temperatura.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Temperatura – T → energia molecular macroscópica.

Pressão – P → quantidade de movimento molecular macroscópica.

Energia de uma molécula – É a soma das seguintes energias: translacional


(energia cinética de movimentação através do espaço); rotacional (energia
cinética de rotação); vibracional (energia potencial da vibração de um átomo
relativo aos outros átomos da molécula); “eletrônica” (energia de movimento de
cada átomo em torno do núcleo da molécula).

ENERGIA INTERNA do gás


É a soma das energias das moléculas contidas em um volume finito de gás.
A energia interna por unidade de massa é chamada energia interna específica.

ENTALPIA do gás
É a soma da energia interna com a capacidade de realização de trabalho devido
ao deslocamento de fronteira.
A entalpia por unidade de massa é chamada entalpia específica.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ENERGIA INTERNA & ENTALPIA

h = e + pv

h - entalpia específica; e – energia interna específica; p – pressão; v – volume específico.

de = cv dT ► gás caloricamente perfeito ► e = cv T

dh = cp dT ► gás caloricamente perfeito ► h = cp T

OBS: A energia depende somente da temperatura. A pressão, apesar de alterar a densidade, não muda
significativamente a distância inter-molecular a ponto de afetar a energia potencial inter-molecular, que é
praticamente nula.

T, p, e e h são variáveis de estado termodinâmico, ou seja, só depende do estado do gás, não


dependendo dos processos sofridos nas mudanças de estado.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA

Sistema estacionário com uma unidade


de massa (por ex. 1 kg)

δq – calor adicionado ao sistema

δw – trabalho realizado sobre o sistema

δq + δw = de

δq – incremento

δw – incremento

de – diferencial exato
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ALGUNS TIPOS DE PROCESSOS TERMODINÂMICOS

Processo Adiabático
Sem transferência de calor

Processo Reversível
Que pode ser revertido sem gasto adicional; não acontece fenômenos dissipativos,
isto é, os efeitos de viscosidade, condutividade térmica e difusão de massa estão
ausentes.

Processo Isentrópico
É um processo adiabático e reversível.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Para um processo reversível


δw = -pdv
dv é a variação incremental no volume devido ao deslocamento da
fronteira do sistema.

A equação da primeira lei:


δq + δw = de.

Torna-se
δq - pdv = de
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ENTROPIA E A SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA

A primeira lei da termodinâmica nos diz que, se um processo é realizado, a energia tem que
ser conservada. Nada é dito, de antemão, se o processo é factível ou não.

A segunda lei da termodinâmica nos diz se o processo é factível e em que direção ele pode
ocorrer.

Para aplicação da lei é necessário o conceito de entropia.

ENTROPIA
δqrev
ds =
T
s é a entropia do sistema, que é uma variável de estado (só depende do estado e não do
caminho – processo).

δqrev é a quantidade incremental de calor adicionado reversívelmente ao sistema.


T é a temperatura do sistema.
OBS: A definição anterior deve ser pensada com cuidado, não esquecendo que a entropia é
uma variável de estado, similar a temperatura e pressão.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ENTROPIA – Relação completa


δq
ds = + dsirreversível
T
δq é a quantidade incremental de calor realmente adicionado ao sistema no processo
irreversível.
dsirreversível é a geração de entropia devido a irreversibilidade, fenômenos dissipativos de
viscosidade, condutividade térmica e difusão de massa ocorrendo dentro do sistema.

FORMAS DA SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA

δq
Processo adiabático
dsirreversível ≥ 0 ds ≥ 0 ds ≥
T
Os processos sempre ocorrerão no sentido tal que a entropia do sistema e (mais) a entropia
do seu meio ambiente sempre aumentarão, ou na melhor das hipóteses, permanecerão
constante.
A entropia do universo está em constante aumento!
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

FÓRMULAS

1. Primeira Lei - δq + δw = de

2. Processo reversível - δw = -pdv e δq = Tds

3. Portanto - Tds - pdv = de ou Tds = de + pdv

4. Da definição de entalpia - h = e + pv → dh = de + pdv + vdp

5. Combinando - Tds = dh - vdp

Formas alternativas da Primeira Lei, expressas em termos de entropia.


FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

FÓRMULAS

Gás Perfeito

1. Definição de cv - de = cv dT

2. Definição de cp - dh = cp dT

de pdv dT pdv
Tds = de + pdv ∴ ds = + ∴ ds = cv +
T T T T
dT dv
como pv = RT , ou p t = R v ⇒ ds = cv +R
T v

dh vdp dT vdp
Tds = dh − vdp ∴ ds = − ∴ ds = c p −
T T T T
dT dp
como pv = RT , ou v t = R p ⇒ ds = c p −R
T p
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Considerando um processo termodinâmico com estado inicial 1 e estado final 2, as equações


anteriores podem ser integradas para obter:
2 T2 v
dT 2 dv
∫1 ds = s2 − s1 = T∫ cv T + v∫ R v
1 1

2 T2 p
dT 2 dp
∫1 ds = s2 − s1 = T∫ c p T − p∫ R p
1 1

Para um gás caloricamente perfeito


T2 v
s2 − s1 = cv ln + R ln 2
T1 v1

T2 p2
s2 − s1 = c p ln − R ln
T1 p1
Essa fórmulas são fundamentais para o cálculo da variação de entropia entre dois estados.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Relações Isentrópicas →s2 = s1

T2 v2 T2 p
s2 − s1 = cv ln + R ln = 0 s2 − s1 = c p ln − R ln 2 = 0
T1 v1 T1 p1
v2 cv T2 p2 c p T2
ln = − ln ln = ln
v1 R T1 p1 R T1
− cv R −1 (γ −1) cp R γ (γ −1)
v2 ⎛ T2 ⎞ ⎛T ⎞ p2 ⎛ T2 ⎞ ⎛ T2 ⎞
= ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜⎜ 2 ⎟⎟ = ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜⎜ ⎟⎟
v1 ⎝ T1 ⎠ ⎝ T1 ⎠ p1 ⎝ T1 ⎠ ⎝ T1 ⎠
1 (γ −1)
v2 ρ1 ρ ⎛T ⎞ γ γ (γ −1)
= ⇒ 2 = ⎜⎜ 2 ⎟⎟ p2 ⎛ ρ 2 ⎞ ⎛ T2 ⎞
v1 ρ 2 ρ1 ⎝ T1 ⎠ = ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜⎜ ⎟⎟
p1 ⎝ ρ1 ⎠ ⎝ T1 ⎠

Essas relações são tão importantes que devem ser mantidas na


memória – é a equação de energia para processos isentrópicos –
como o processo isentrópico serve de referência ...
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ESCOAMENTO UNIDIMENSIONAL, PERMANENTE, ADIABÁTICO E INVÌSCIDO


FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ESCOAMENTO UNIDIMENSIONAL, PERMANENTE, ADIABÁTICO E INVÌSCIDO

Equações de Conservação

São conhecidos: ρ1, u1, p1, h1, T1, A1 e A2

A determinar: ρ2, u2, p2, h2 e T2

Equações de Conservação:

da Massa (Continuidade) ⇒ ρ1u1 A1 = ρ 2 u2 A2


A2

da Quantidade de Movimento ⇒ ρ1u12 A1 + p1 A1 + ∫ = ρ 2 2 A2 + p2 A2


2
p dA u
A1
2 2
u u
da Energia ⇒ h1 + 1
= h2 + 2
2 2
Adicionalmente:

Entalpia ⇒ h2 = c pT2 Equação de Estado ⇒ p2 = ρ 2 RT2


FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

PROPRIEDADES TOTAIS (ESTAGNAÇÃO) h0 e T0

Considerando um elemento de fluido passando por um ponto em um escoamento no


qual as propriedades locais sejam p, T, ρ, M e V.

Essas propriedades são propriedades estáticas, ou seja, são valores obtidos quando os
“medidores” estão viajando na mesma velocidade local V do escoamento.

Se, imaginariamente, esse elemento de fluido fosse capturado e trazido ao repouso,


adiabaticamente, os novos valores de temperatura T0 e entalpia h0 são chamados de
temperatura total e de entalpia total, onde h0 = cpT0.

Observar que o processo é imaginário, ou seja, para se obter as quantidades definidas


não é realmente necessário levar o elemento fluido ao repouso.

Por outro lado existem situações nos escoamentos em que condições de repouso
acontecem, como é o caso dos pontos de estagnação – por exemplo, o bordo de
ataque de um perfil aerodinâmico – neste caso os valores de temperatura T0 e entalpia
h0 prevalecem e são chamados de propriedades de estagnação.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

CÁLCULO DAS PROPRIEDADES TOTAIS (ESTAGNAÇÃO)

Utilizando a equação de conservação de energia - ESCOAMENTO UNIDIMENSIONAL,


PERMANENTE, ADIABÁTICO E INVÌSCIDO - tem-se:

u12 u02 u12


h1 + = h0 + com u0 = 0 ⇒ h1 + = h0
2 2 2

Em qualquer ponto do escoamento, a entalpia total é a soma da entalpia estática mais a


energia cinética.

Para o escoamento de um gás caloricamente perfeito:

u12 u12
h0 = c pT0 = h1 + = c pT1 +
2 2
u12 u12
c pT0 = c pT1 + ou T0 = T1 +
2 2c p
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

PROPRIEDADES TOTAIS p0 e ρ0

Se o processo de levar ao repouso o elemento de fluido, além de adiabático, for


também reversível, ou seja, isentrópico, pode-se definir as propriedades pressão total
p0 e densidade total ρ0 que podem ser calculadas utilizando as relações isentrópicas:
γ γ (γ −1)
p0 ⎛ ρ 0 ⎞ ⎛ T0 ⎞
= ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜ ⎟
p ⎝ ρ ⎠ ⎝T ⎠

Resumo:

Dados os pontos 1 e 2 em um escoamento:

No ponto 1 tem-se: h1, T1, V1, p1, ρ1 , h01, T01, p01, ρ01.

No ponto 2 tem-se: h2, T2, V2, p2, ρ2 , h02, T02, p02, ρ02.

Se o escoamento é adiabático: h01 = h02 e T01 = T02

Se o escoamento é isentrópico: h01 = h02 ; T01 = T02 ; p01 = p02 ; e ρ01 = ρ02.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

RELAÇÃO TEMPERATURA TOTAL : TEMPERATURA ESTÁTICA

Como visto anteriormente:

u12 u12
h0 = c pT0 = h1 + = c pT1 +
2 2
u12 u2
c pT0 = c pT1 + ou T0 = T +
2 2c p
2
T0 u2 u2 u2 γ −1 ⎛ u ⎞
= 1+ = 1+ = 1+ = 1+ ⎜ ⎟
T 2c pT 2 2 2 ⎝a⎠
γRT a2
γ −1 γ −1
T0 γ −1 2
= 1+ M
T 2
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

RELAÇÃO PRESSÃO TOTAL : PRESSÃO ESTÁTICA

RELAÇÃO DENSIDADE TOTAL : DENSIDADE ESTÁTICA

Considerando a definição de p0 e ρ0 (não esquecendo da condição isentrópica):


γ γ (γ −1)
p0 ⎛ ρ 0 ⎞ ⎛ T0 ⎞
= ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜ ⎟
p ⎝ ρ ⎠ ⎝T ⎠
Resultando :
γ (γ −1)
p0 ⎛ (γ − 1) 2 ⎞
= ⎜1 + M ⎟
p ⎝ 2 ⎠
1 (γ −1)
ρ 0 ⎛ (γ − 1) 2 ⎞
= ⎜1 + M ⎟
ρ ⎝ 2 ⎠
Dado um valor de γ, a relação entre as propriedades totais e estáticas só dependem do
número de Mach. Estas relações são tão importantes a ponto de serem tabeladas.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

RELAÇÃO PRESSÃO TOTAL : PRESSÃO ESTÁTICA

RELAÇÃO DENSIDADE TOTAL : DENSIDADE ESTÁTICA

RELAÇÃO TEMPERATURA TOTAL : TEMPERATURA ESTÁTICA

Gama= 1,40000
Mach= 2,05300

To/T= 1,84296
Po/P= 8,49782
Ro/R= 4,61096
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ESCOAMENTO UNIDIMENSIONAL
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ESCOAMENTO QUASE-UNIDIMENSIONAL
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ESCOAMENTO QUASE-UNIDIMENSIONAL

Na verdade o escoamento é tridimensional; as variáveis são função de x, y e z, como


por exemplo, a velocidade que, na fronteira, deve ser tangente a superfície do tubo de
corrente, portanto possuindo componentes na direção y e z, além da direção x.
Entretanto, se a variação de área é moderada, as componentes na direção y e z são
pequenas comparadas com a componente na direção x. Neste caso as variáveis podem
ser assumidas variando somente com x (isto é, o escoamento pode ser assumido como
uniforme em uma estação x dada).
Um escoamento dessa natureza, onde A = A(x), mas p = p(x), u = u(x), ρ = ρ(x), etc. é
definido como um escoamento quase-unidimensional.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

EQUAÇÕES PARA O ESCOAMENTO QUASE-UNIDIMENSIONAL


Equações de Conservação

Equação da Continuidade
ρ1u1 A1 = ρ 2u2 A2
Equação da Quantidade de Movimento
A2
p1 A1 + ρ u A1 + ∫
2
1 1 p d A = p2 A2 + ρ 2u22 A2
A1

Equação da Energia
u12 u22
h1 + = h2 + = h0 = const
2 2
p2 = ρ 2 RT2 e h2 = c pT2
Dados ρ1 , u1 , p1 , T1 , h1 e A = A( x) determina − se ρ 2 , u2 , p2 , T2 e h2

Escoamento permanente, adiabático, inviscido e quase-unidimensional.


FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

EQUAÇÕES PARA O ESCOAMENTO QUASE-UNIDIMENSIONAL


Expressões diferenciais das Equações de Conservação

Equação da Continuidade Equação da Energia


ρuA = const ⇒ d (ρuA) = 0 u2
h+ = const ⇒ dh + u du = 0
2

Equação da Quantidade de Movimento


pA + ρu 2 A + p dA = ( p + dp )( A + dA) + (ρ + dρ )(u + du ) ( A + dA)
2

desprezando os produtos de diferenciais :


A dp + Au 2 dρ + ρu 2 dA + 2 ρuA du = 0
Expandindo a eq. da continuidade e multiplicando por u :
ρu 2 dA + ρuA du + Au 2 dρ = 0
Subtraindo as eqs :
dp = − ρu du → Equação de Euler
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO ESCOAMENTO QUASE-UNIDIMENSIONAL


Equação relacionando a variação da velocidade com a variação da área:
Equação diferencial da Continuidade
dρ du dA
d (ρuA) = 0 ⇒ + + =0
ρ u A
Equação diferencial da Q.d .M
dp dρ
dp
dp = − ρu du ⇒ == −u du
ρ dρ ρ
Escoamento inviscido, adiabático sem ondas de choque → isentrópico
dp ⎛ dp ⎞ dp
= ⎜⎜ ⎟⎟ ⇒ = a2
dρ ⎝ dρ ⎠ s dρ
dρ u du dρu 2 du du
∴a 2
= −u du ⇒ =− 2 =− 2 = M2
ρ ρ a a u u
dρ du dA du du dA
∴ + + = 0 ⇒ −M 2 + + =0
ρ u A u u A
dA
A
(
= M2 −1
du
u
)
→ relação área velocidade

FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Escoamento Subsônico 0 ≤ M < 1

A quantidade entre parêntesis é negativa.


Um aumento na velocidade (du positivo) está associado com uma diminuição de área (dA
negativo). Da mesma maneira, uma diminuição da velocidade (du negativo) está associada
a um aumento de área ( dA positivo).
Para um escoamento subsônico, para aumento de velocidade, deve ser utilizado um duto
convergente; para diminuição de velocidade, deve ser utilizado um duto divergente.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Escoamento Supersônico M ≥ 1

A quantidade entre parêntesis é positiva.


Um aumento na velocidade (du positivo) está associado com um aumento de área (dA
positivo). Da mesma maneira, uma diminuição da velocidade (du negativo) está associada
a uma diminuição de área ( dA negativo).
Para um escoamento supersônico, para aumento de velocidade, deve ser utilizado um duto
divergente; para diminuição de velocidade, deve ser utilizado um duto convergente.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Escoamento Sônico M = 1

A quantidade entre parêntesis é zero.


Implica que dA = 0, embora exista um du finito. Matematicamente isto corresponde a um
local de máximo ou de mínimo. Fisicamente corresponde a uma área mínima.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Bocal Supersônico
Os resultados anteriores mostram que, para expandir um escoamento do repouso até
condições supersônicas, primeiramente é necessário acelerá-lo subsônicamente em um
duto convergente; tão logo as condições sônicas sejam atingidas, é necessário continuar a
expansão do escoamento, para condições supersônicas, em um duto divergente. A área
mínima do duto é chamada garganta. Sempre que um escoamento é expandido de
condições sônicas para condições supersônicas é necessário passá-lo através de uma
garganta; além disso, na garganta, Mach = 1.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Difusor Supersônico
Os resultados anteriores mostram que, para efetuar a difusão de um escoamento de
condições supersônicas até condições subsônicas, primeiramente é necessário desacelerá-
lo supersônicamente em um duto convergente; tão logo as condições sônicas sejam
atingidas, é necessário continuar a difusão do escoamento, para condições subsônicas, em
um duto divergente. A área mínima do duto é chamada garganta. Sempre que é feito a
difusão de um escoamento de condições supersônicas para condições subsônicas é
necessário passá-lo através de uma garganta; além disso, na garganta, Mach = 1.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ESCOAMENTO EM BOCAIS
Na figura abaixo considere que o escoamento é sônico na garganta.
Equação da Continuidade
ρ ∗u ∗ A∗ = ρ u A
∗ A ρ ∗ a∗ ρ ∗ ρ0 a∗

Com u = a ⇒ ∗ = =
A ρ u ρ0 ρ u
1 (γ −1)
ρ∗ ⎛ 2 ⎞
=⎜ ⎟
ρ ⎛ γ −1 2 ⎞
; 0 = ⎜1 + M ⎟
1 (γ −1)
⎛u ⎞
2
∗2
; ⎜ ∗⎟ =M =
[(γ + 1) 2]M 2
ρ 0 ⎜⎝ γ + 1 ⎟⎠ ρ ⎝ 2 ⎠ ⎝a ⎠ 1 + [(γ − 1) 2]M 2
2 2 2 2
A ρ ∗ ρ0 a∗ ⎛ A ⎞ ⎛⎜ ρ ⎞⎟ ⎛ ρ0 ⎞ ⎛ a∗ ⎞

= ⇒⎜ ∗⎟ =⎜ ⎟ ⎜⎜ ⎟⎟ ⎜⎜ ⎟⎟
A∗ ρ 0 ρ u ⎝ A ⎠ ⎝ ρ0 ⎠ ⎝ ρ ⎠ ⎝u ⎠
2 (γ −1)
2
⎛ A⎞ ⎛ 2 ⎞ ⎛ γ −1 2 ⎞
2 (γ −1)
[(γ + 1) 2]M 2
⎜ ∗ ⎟ = ⎜⎜ ⎟⎟ ⎜1 + M ⎟
⎝ ⎠ ⎝
A γ + 1 ⎠ ⎝ 2 ⎠ 1 + [(γ − 1) 2]M 2
(γ +1)
2
⎛ A⎞ 1 ⎡ 2 ⎛ γ −1 2 ⎞⎤ (γ −1)
⎜ ∗⎟ = 2 ⎢ ⎜1 + M ⎟⎥ → relação área − Número de Mach
⎝A ⎠ M ⎣γ +1 ⎝ 2 ⎠⎦

M = f(A/A*); A > A*; A/A* ≥ 1; A/A* → M´(subsônico) e M´´(supersônico).


FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

ESCOAMENTO EM BOCAIS
Resultados de A/A* como função de M são dados na planilha a seguir.

Relação Área - Mach

10

6
A/A*

0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
Mach
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Escoamento Isentrópico em um Bocal Supersônico


Considere um bocal convergente-divergente como mostrado na figura a seguir.

No reservatório :
⎛A ⎞
p0 , T0 , ⎜ ∗i ⇒ M i ≅ 0; pi = p0 ; Ti = T0 ⎟
⎝A ⎠
Dado : A = A( x)
A( x)
⇒ ∗ é conhecida.
A
At → área da garganta.
Ae → área da saída.
pe → pressão na saída.
M e → Mach na saída.

Considere a expansão isentrópica do gás para um número de Mach supersônico Me=Me,6


na saída. A pressão de saída correspondente é pe,6. M=1 e At = A*.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Escoamento Isentrópico em um Bocal Supersônico


As propriedades através do bocal são função de A/A*, dadas por:

A distribuição de M, então de p e T, através do bocal depende de A/A*:este é um ponto chave


da análise do escoamento supersônico, quase-unidimensional e isentrópico em bocais.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Escoamento Isentrópico em um Bocal Supersônico

Para se estabelecer um escoamento através de um bocal é necessário criar uma diferença


de pressões entre a entrada e a saída (p0 > pe ).

Por outro lado, se o escoamento deve ser supersônico e isentrópico, é necessário que pe/p0
seja exatamente o valor estabelecido para este fim; se a razão de pressões é diferente do
valor isentrópico dado anteriormente, o escoamento será diferente do mostrado nas figuras
anteriores.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Escoamento Diferente do Isentrópico Supersônico


Escoamentos que ocorrem quando pe/p0 não é exatamente a razão isentrópica supersônica.

pe=p0, não existe escoamento.

Se pe= pe1 pouco menor que p0 →


At ≠ A* (At > A* ) ; Mt < 1 ; Me = Me1
A* é somente uma área de referência

Se pe é diminuído ainda mais →


pe=pe2 ; Mt ainda é menor que 1
p/p0

Se pe é diminuído ainda mais →


pe=pe3 ; Mt é igual a 1 e At = A*

Para um dado bocal, existe somente uma solução isentrópica supersônica [f(A/A*)]; em
contraste, existe infinitas soluções subsônicas, que dependem de pe (p0≥pe ≥ pe3) [f(A/A*);pe/p0]
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Fluxo de Massa em um Bocal Convergente-Divergente


Considerando o fluxo de massa através do bocal convergente-divergente da figura anterior.

Se a pressão de saída diminui, a


velocidade na garganta aumenta; o
fluxo de massa aumenta.
m = ρt ut At
pe diminui, ρt diminui, mas ut aumenta
muito mais.
Se pe=pe3 → m=ρ*u*A* - escoamento
sônico.
Se pe reduz ainda mais, a condição
na garganta permanece invariável
(Mach não pode ser maior que um) e
o fluxo torna-se constante para pe<pe3

O escoamento à montante da garganta torna-se congelado (escoamento bloqueado ou


entupido)→distúrbios de pressão não conseguem ultrapassar a garganta.♦
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

Comportamento do Bocal Convergente-Divergente pe<pe3


O que acontece no bocal quando pe é reduzido para valores abaixo de pe3?

Na parte convergente nada acontece.


Na parte divergente muita coisa
acontece:
Com pe3>pe>pe6:
- aparece uma região de escoamento
supersônico depois da garganta.
- a pressão de saída é muito alta para
permitir um escoamento isentrópico.
- uma onda de choque normal forma-
se à jusante da garganta.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES
Comportamento do Bocal Convergente-Divergente pe<pe3
Com pe3>pe=pe4>pe6:
- onda de choque a uma distancia d à
jusante da garganta.
- entre a garganta e a onda de choque o
escoamento é supersônico e isentrópico.
- atrás da onda de choque o escoamento é
subsônico e a divergência desacelera
isentropicamente o escoamento.
- a pressão sofre um aumento descontinuo
na onda de choque e aumenta
continuamente em direção à saída.
- os dois fluxos, antes e depois da onda de
choque, são isentrópicos; a entropia cresce
através da onda (s1→s2; s1<s2).
- a distância d é determinada pelos
incrementos de pressão estática através
da onda e da parte subsônica, para se
obter pe4 na saída.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES
Comportamento do Bocal Convergente-Divergente pe<pe3

-Se pe é reduzida ainda mais, a onda de


choque normal move à jusante, próxima a
saída do bocal.

- com pe=pe5 a onda de choque normal se


posiciona exatamente na saída.

- neste ponto todo o escoamento através


do bocal é isentrópico, a menos na saída
do bocal.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES
Comportamento do Bocal Convergente-Divergente Pressão de Fundo

Até agora tratou-se da pressão pe, que é a pressão exatamente na saída do bocal, não se
fazendo referência ao escoamento á jusante da saída do bocal.

Supondo que a descarga do bocal é feita em um meio ambiente gasoso (a atmosfera, por
exemplo); a pressão do meio ambiente, à jusante da saída, é definida como pressão de
fundo, pB.

Quando o escoamento de saída do bocal é subsônico, a pressão de saída deve ser igual a
pressão de fundo, pe = pB, pois uma descontinuidade de pressão não pode ser mantida em
um escoamento subsônico permanente. Quer dizer que, se o escoamento de saída é
subsônico, a pressão de fundo fica impressa no escoamento de saída.

Portanto anteriormente: pB = pe1; pB = pe2; pB = pe3; pB = pe4; e pB = pe5.

Ao invés de dizer que a pressão pe de saída foi reduzida, seria mais acertado dizer que a
redução foi na pressão de fundo pB. Na verdade, tem-se controle da pressão de fundo.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES
Bocal Convergente-Divergente – Sobre-expansão e Sub-expansão
Quando a pressão de fundo é reduzida abaixo de pe5:

Quando pe6< pB< pe5: a pressão de fundo


ainda é maior que a pressão de expansão
isentrópica; o jato, escoando para fora no
ambiente deve ser de alguma maneira
comprimido para a pressão ser compatível
com pB. A compressão acontece através de
ondas de choque obliquas coladas á saída.

Quando pB = p06, existe o casamento perfeito


entre a pressão de saída e a pressão de
fundo; o bocal descarrega o jato, sem
perturbações, no ambiente.

Finalmente, se pB é reduzida abaixo de p06, o


jato saindo do bocal deve expandir ainda
mais para atingir a pressão de fundo menor;
a expansão acontece através de ondas de
expansão centradas coladas à saída.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES
Bocal Convergente-Divergente – Sobre-expansão e Sub-expansão

Bocal sobre-expandido: a pressão de saída


expandiu abaixo da pressão de fundo; a
expansão do bocal foi tão longe que há a
necessidade de uma onda de choque obliqua
de maneira a trazer de volta para a pressão
de fundo mais alta.

Bocal sub-expandido – a pressão de saída é


maior que a pressão de fundo e o
escoamento é capaz de uma expansão
adicional após deixar o bocal.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES
Comportamento do Bocal Convergente-Divergente

Deve-se notar que o escoamento puramente supersônico isentrópico existe através do bocal
em todos os casos onde pB ≤ pe5.

É preciso ter em mente que toda a discussão do escoamento em bocais é feita a partir da
consideração de que é fornecido o perfil do duto, ou seja, assume-se que A = A(x) é dado.
Neste caso a teoria quase-unidimensional fornece uma previsão razoável do escoamento
dentro do duto, onde os resultados são interpretados como propriedades médias em cada
secção transversal. A teoria não indica como projetar o contorno do canal. Na realidade, se o
contorno do canal não tiver a curvatura adequada, ondas de choque obliquas ocorrem dentro
do canal. Para obter o contorno apropriado para um bocal supersônico, de tal maneira que ele
produza um escoamento isentrópico livre de ondas de choque dentro do bocal, deve ser
levado em consideração a tri-dimensionalidade do escoamento real. Este tipo de análise é
feita usando o método das características, que é uma técnica de análise de escoamentos
supersônicos bi e tri-dimensionais.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

DIFUSOR IDEAL
Um difusor é um duto projetado para frear um escoamento de entrada, para baixa velocidade de
saída, com a menor perda de pressão total possível. Conseqüentemente, um difusor ideal seria
caracterizado por uma processo isentrópico de diminuição de velocidade e aumento de pressão.

É extremamente difícil frear um escoamento supersônico sem a ocorrência de ondas de choque; o


escoamento é virado para dentro dele mesmo; um difusor ideal não pode ser construído.
FUNDAMENTOS DA
DINÂMICA DOS GASES

DIFUSOR REAL
Em um difusor real o escoamento é freado por uma série de ondas de choque obliquas
refletidas, primeiro na seção convergente, usualmente de paredes retas, e depois na garganta
de área constante. Devido a interação das ondas de choque com o escoamento viscoso próximo
à parede, o esquema de ondas de choque refletidas normalmente se enfraquece e termina em
uma onda de choque normal no final da garganta de área constante. Então, o escoamento é
freado subsonicamente na parte divergente do difusor.

Tem-se que: s2>s1; p02<p01. A arte de projeto de difusores está em obter a menor perda de
pressão total possível.

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