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INTRODUÇÃO
O presente manual tem como objetivo auxiliar na operação e manutenção do Gerador de
Vapor da série “AT Single Drum” fabricado pela Dedini SA Industrias de Base.
As instruções aqui contidas são gerais e deverão ser interpretadas e aplicadas com a
devida consideração para as exigências de suas condições operacionais particulares. Tal
instrução visa complementar, mas de maneira alguma substituir a experiência e o
julgamento dos operadores envolvidos, à quem será atribuída a responsabilidade pelo
sucesso e segurança da operação.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
A Caldeira tipo “ATSD-225”, para a queima de bagaço de cana, foi projetada para gerar
vapor para o sistema de geração de energia elétrica e tem as características básicas
descritas a seguir.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
TIPO DA CALDEIRA: Aquatubular SUPERFÍCIES DE TROCA DE CALOR
CONDIÇÕES DE PROJETO Feixe tubular - convecção (m²): 925
Capacidade (kg/h): 225.000 Fornalha – projetada (m²): 880
Pressão de operação (kgf/cm2): 100 Superaquecedor (m²): 1.980
Temperatura do vapor (oC): 530 Pré-aquecedor de ar a gás HT (m²): 7.165
Temperatura da água de alimentação (oC): 115 Pré-aquecedor de ar a gás LT (m²): 7.165
Pressão de projeto (kgf/cm2): 115 Economizador 1 (m²): 7.300
Temperatura do ar ambiente (oC): 25 Economizador 2 (m²): 1.300
Altitude local (m): 618 VOLUME E ÁREA3576*9,85
Volume da fornalha (m3): 1.557
Área da grelha (m2): 82
DADOS DE DESEMPENHO PREVISTO
DADOS DE OPERAÇÃO PERDAS
MCR (%): 100 PERDAS DE CARGA (mmca)
Temp. do ar - saída do pré-ar HT (oC): 288 Perda de carga do lado ar / tangencial: 471
Temp. do ar - saída do pré-ar LT (oC): 288 Perda de carga do lado ar / grelha : 460
Temp. da água - entrada do economizador (oC): 115 Perda de carga do lado gás: 337
Temp. da água - saída do economizador 1 (oC): 168
Temp. da água - saída do economizador 2 (oC): 228
Temp. do gás - saída da fornalha (oC): 972 PERDAS DE CALOR (%)
Temp. do gás - saída do evaporador (oC): 518 Gás seco: 9,50
Temp. do gás - saída do economizador 2 (ºC): 419 Umidade no combustível e formada: 19,82
Temp. do gás - saída do pré-ar HT (oC): 253 Radiação: 0,58
Temp. do gás - saída do pré-ar LT (oC): 253 Combustível não queimado: 1,50
Temp. do gás - saída do economizador 1 (ºC): 159
Excesso de ar (%): 30 Total das perdas: 31,34
Vazão de ar total (kg/h): 361.375
Vazão de gás (kg/h): 467.888 DADOS DO COMBUSTÍVEL
Calor introduzido (ao PCI) (kcal/h): 1,84E+08 TIPO: Bagaço de cana
Liberação máxima na grelha (ao PCS) (kcal/hm2) (*): 2,8E+6 ANÁLISE FINAL (% Peso) PODER CALORÍFICO
Liberação volumétrica máxima(ao PCI) (kcal/hm3): 117.800 C: 21,12 PCI (kcal/kg): 1.660
Eficiência estimada ao PCS (%): 87,99 H2: 2,88
Eficiência estimada ao PCI (%): 68,60 O2: 21,12 PCS (kcal/kg)): 2.110
Combustível queimado (kg/h): 109.993 S: 0,00
Produção específica (kg vapor/kg comb.): 2,05 N2: 0,00
Tempo de residência(s): 2,80 H2O: 52,00
Cinzas: 2,88
GARANTIAS
Vazão de vapor (kg/h): 225.000 Eficiência da unidade ao PCS (%): 88,0 ± 1,5
Pressão do vapor (kgf/cm2): 100,0 Nível de ruído 2 m de distância (dB): 85
Temperatura do vapor (oC): 530 ± 5
TABELA I
QUALIDADE DA ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO DA CALDEIRA
TABELA II
QUALIDADE DA ÁGUA NO TAMBOR DA CALDEIRA
ND = Não detectável
NE = Não especificado
NOTA: As informações acima deverão ser utilizadas para acompanhamento da operação e não
devem ser tomadas como dados de garantia
NOTA: As informações acima deverão ser utilizadas para acompanhamento da operação e não
devem ser tomadas como dados de garantia
Dosadores (1 a 7)
Ventilador de tiragem induzida (IDF 1 e 2)
Ventilador de ar forçado (FDF HT/LT, e AUXILIAR)
Obs.: O intertravamento de trip da caldeira será feito em lógica fixa (relê) no painel de
controle.
A descarga de fundo está intertravada com o nível baixo de água da caldeira (impede a
descarga).
A partida e operação das bombas de água de alimentação de água da caldeira somente são
permitidas quando o nível de água do desaerador estiver em condição normal (não estiver
em nível baixo-baixo).
Para isso o CCM deve receber um sinal (contato seco) da condição do nível.
- contato aberto = nível baixo-baixo, não liga bombas.
- contato fechado = nível normal, permite ligar s bombas.
• NÍVEL DE ÁGUA
• DESCARGAS
• LINHAS DE VAPOR
• AR DE COMBUSTÃO
• GASES DE COMBUSTÃO
• ALIMENTADORES (DOSADORES)
SISTEMAS DE LIMPEZA
• RETIRADA DE CINZAS (moegas)
SOPRADORES DE FULIGEM
a) Verificar se a energia elétrica fornecida é suficiente para operar todos os sopradores de
fuligem.
b) Verificar se os motores elétricos apresentam aquecimento excessivo.
c) Observar se os motos-redutores estão perfeitamente lubrificados.
d) Verificar se os elementos dos sopradores estão posicionados corretamente e soprando no
ângulo útil.
e) Examinar se a válvula de drenagem está com furo da sede desobstruído.
f) Garantir que os cabeçotes estejam montados corretamente quanto as dilatações e
alinhamento.
PREPARAÇÃO DA CALDEIRA
TESTE HIDROSTÁTICO
As caldeiras “ATSD-225” são construídas de acordo com a Norma Americana ASME
seção I, que determinam que após o término de construção, as caldeiras devem ser
submetidas ao teste hidrostático, usando água a uma temperatura não inferior a ambiente,
porem em nenhum caso inferior a 20 ºC. Os teste devem ser efetuados em duas etapas, de
acordo com a seguinte seqüência:
a) Os testes de pressão hidrostática devem ser aplicados elevando-se a pressão até 1,5 vezes
a pressão de projeto. A pressão aplicada deve permanecer sob controle apropriado e
permanente, não devendo, em nenhum momento, exceder a pressão requerida de teste em
mais de 6%. Durante essa etapa, não é requerida uma inspeção visual rigorosa, para
constatação de vazamentos.
b) A pressão hidrostática de teste pode, em seguida, ser reduzida até á PMTA, conforme
indicada no Prontuário da caldeira. Essa pressão reduzida deve ser mantida, durante o
período em que a caldeira estiver sendo cuidadosamente examinada. Durante esse exame,
a temperatura do metal não deve exceder 49 ºC .
c) Durante todo o teste hidrostático, nenhuma parte da caldeira deve ser submetida a uma
tensão maior que 90% da sua resistência ao escoamento na temperatura de teste.
RECEBIMENTO DA CALDEIRA
No recebimento de uma caldeira, o proprietário, deve antes de tudo, fazer com que
os operadores leiam os manuais de operação fornecidos para a caldeira
“ATSD-225”.
PLACA IDENTIFICAÇÃO
Toda caldeira deve apresentar em sua superfície externa em local de fácil acesso e bem
visível, a placa de identificação, com as seguintes informações:
- Nome do Fabricante
- Número de Registro do Fabricante
- Ano de Fabricação
- Pressão Máxima de Trabalho Admissível PMTA (kgf/cm2man)
- Pressão de Teste Hidrostático (kgf/cm2man)
- Capacidade de Produção de Vapor (kg/h ou t/h)
- Área da superfície de aquecimento (m2)
- Código de projeto e ano de edição
PRONTUÁRIO DA CALDEIRA
Toda caldeira deve ser acompanhada do “Prontuário”, contendo as seguintes
informações:
O Registro de Segurança constituirá livro próprio com páginas numeradas, onde serão
anotadas, sistematicamente pelo inspetor ou operador, conforme o caso, as indicações de
todas as provas efetuadas, inspeções interiores e exteriores, limpezas e reparos e
quaisquer outras ocorrências, tais como: explosões, incêndios, superaquecimento,
rupturas, troca de tubos, tambor ou paredes; deformações, abertura de fendas, soldas
recalque e interrupções de serviço.
OBS.: A Inspeção completa de segurança dever ser realizada por Profissional Habilitado,
devidamente registrado no CREA e inscrito no Órgão Regional do Ministério do
Trabalho.
PLANO DE LUBRIFICAÇÃO
Antes de iniciar os testes, deve-se elaborar um plano de lubrificação para cada
equipamento, seguindo sempre as recomendações de seus respectivos fabricantes, e que
deverá ser colocado em prática tão logo sejam iniciados os preparativos para os testes.
A secagem de uma unidade não deve ser iniciada antes de certificar-se de que foram
tomadas todas as precauções de segurança.
Via de regra, uma caldeira recém construída contém refratário “verde”, o qual deve ser
“curado” convenientemente antes de ser submetido a elevadas temperaturas. Após um
prolongado período de “secagem ao ar” deduz-se o teor de umidade do refratário,
entretanto, em vista da composição química destes materiais, a remoção completa da
umidade pode ser realizada através de aplicação lenta e controlada de calor. Há
necessidade de um calor maior do que o disponível na atmosfera. A quantidade de calor
necessária dependerá da quantidade e tipo do refratário, do teor de umidade contido e do
tempo transcorrido desde o término da montagem até a data da entrada em operação.
Quanto mais longo o período de secagem, melhor. Se o aquecimento for feito com muita
rapidez, a camada externa do refratário acaba secando primeiro e contrai-se do resto,
provocando rachaduras. Também com o aquecimento rápido, o vapor formado no
refratário, especialmente em peças refratárias de muita espessura, poderá não ser capaz de
se infiltrar através do material sem criar pressão. Durante o período de secagem, a
eliminação da umidade é acompanhada de uma contração do refratário. Seguindo um
plano de secagem lenta, a estrutura de refratário terá uma “cura” permanente.
A caldeira deverá ser cheia ao nível normal de trabalho com água desmineralizada,
contendo os elementos para lavagem química, ou apenas água desmineralizada.
Geralmente deve ser usado fogo baixo a lenha para a secagem. O fogo a lenha deve ser
iniciado no centro do piso da fornalha e mantido neste local para evitar aquecimento
excessivo de quaisquer secções do refratário. O fogo deve ser suficiente para manter a
temperatura da água de forma a aparecer pequena quantidade de vapor na válvula de
ventilação do tambor de vapor da caldeira. Para uma unidade nova, o período de secagem
deverá ser programado dependendo do tamanho da instalação.
O nível de água deve ser mantido corretamente todo o tempo. Uma vez que os respiros do
tambor de vapor permanecem abertos, deverá ser adicionado um pouco de água durante o
período de secagem. Se o período de secagem não for combinado com a lavagem química
da unidade, as portas de inspeção do tambor de vapor poderão ficar abertas. Se isto for
feito, sairá vapor destas aberturas durante este período.
ALCALINA
RECOMENDAÇÃO
A Dedini recomenda: qualquer tipo de lavagem químico na caldeira seja feito através de
empresa especializada no assunto, tanto no que diz respeito à mão de obra quanto a
fornecimento dos produtos químicos.
Esta seção trata das particularidades desta caldeira, tendo como objetivo dar subsídios
para a empresa especializada em lavagem química desta caldeira.
Esta, entretanto, requer experiência e cuidados extremos e somente deverá ser feita se for
absolutamente necessária, e por empresa altamente especializada.
A lavagem química somente poderá ser efetuada após conclusão dos trabalhos de
montagem ou reparos da caldeira, e da execução do teste hidrostático.
TRABALHO PREPARATÓRIO
1) O interior do tambor de vapor e coletores deverão ser limpos, removendo-se
qualquer sujeira ou corpo estranho.
2) Os internos do tambor que ficam acima do nível de água deverão ser desmontados e
limpos, e então colocados abaixo do nível de água do tambor de vapor. Deve-se tomar o
cuidado para que não atrapalhem a circulação de água na caldeira. A tubulação interna
deve ser montada de acordo com o projeto.
4) As juntas das portas de visita deverão ser substituídas por outras temporárias, a fim
de que não sejam corroídas pela solução alcalina.
DEDINI S/A Indústrias de Base
Piracicaba – SP – Rod. Piracicaba/Rio Claro, Km 26,3 – CEP 13412-900 – Fone: (0xx19) 3403-3222 – Fax: 3403-3388
Sertãozinho – SP – Rod. Armando Salles Oliveira, Km 339 – CEP 14160-000 – Fone: (0xx16) 645-3111 – Fax: 645-3000
Maceió – AL – Av: Fernandes de Lima, 4789 – Bloco I – CEP 57057-000 – Fone/Fax: (0xx82) 241-9023
Jaboatão dos Guararapes – PE – BR 232, Km 13/14 – CEP 54220-520 – Fone: (0xx81) 3452-2099 – Fax: 3452-2324
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5) As conexões que ainda não estiverem interligadas deverão ser fechadas com
tampões de madeira, para isolá-los da solução química. Os tampões de madeira deverão
ser aplicados bem apertados a fim de que não saiam por ocasião da limpeza.
8) Todos os controles sensíveis ao ataque alcalino deverão ter suas válvulas fechadas.
12) Concluída a adição dos produtos químicos, a porta de inspeção deverá ser fechada e
água alimentada até chegar a cerca de 100mm abaixo do nível normal de operação.
2) A proporção de aquecimento deverá ser tal que a temperatura aumente a uma razão
de 50 oC/h. Durante o aquecimento, deve-se tomar cuidado com a temperatura do
superaquecedor, deixando-se a válvula de partida totalmente aberta (durante toda a
lavagem).
Uma leve combustão deverá continuar até que a pressão do vapor atinja o valor da
tabela abaixo, a qual, então, será mantida.
Deverão ser dadas descargas rápidas (várias de curta duração - 3 a 7 seg. - ao invés
de poucas de longas duração) para fazer o nível baixar de 100 a 150 mm. Repor água até
alcançar o nível normal. Adicionar produtos químicos, de forma a manter os parâmetros
ideais para o funcionamento da caldeira.
1) Hidróxido de sódio
Soda cáustica pura (NaOH)....................................acima de 90%
Impurezas:
. cloretos (C1).........................................................abaixo de 1,5%
. sulfatos (SO4) .......................................................abaixo de 1,0%
. outras impurezas ..................................................traços
2) Carbonato de sódio
Carbonato de sódio puro não hidratado
(Na2CO3) ................................................................acima de 98%
Impurezas:
. cloretos (C1).........................................................abaixo de 1,0%
. sulfatos (SO4) .......................................................abaixo de 0,5%
. outras impurezas ..................................................traços
3) Fosfato trissódico
Fosfato trissódico puro (Na3 PO4 12 H2O) .............acima de 98%
Impurezas:
. cloretos (C1).........................................................abaixo de 1,0%
. sulfatos (SO4) .......................................................abaixo de 0,5%
. outras impurezas ..................................................traços
Após enxaguar pela segunda vez, o valor do pH deverá ser medido e se for maior
que o pH da água de enxágüe, se deverá enxaguar pela terceira vez.
DEDINI S/A Indústrias de Base
Piracicaba – SP – Rod. Piracicaba/Rio Claro, Km 26,3 – CEP 13412-900 – Fone: (0xx19) 3403-3222 – Fax: 3403-3388
Sertãozinho – SP – Rod. Armando Salles Oliveira, Km 339 – CEP 14160-000 – Fone: (0xx16) 645-3111 – Fax: 645-3000
Maceió – AL – Av: Fernandes de Lima, 4789 – Bloco I – CEP 57057-000 – Fone/Fax: (0xx82) 241-9023
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No caso de não se dispor de água morna, água à temperatura ambiente poderá ser
usada para enxaguar, sendo que se deverá aguardar a temperatura da água da caldeira cair
para aproximadamente 50 oC.
3) O interior do tambor de vapor deverá ser enxaguado com água pressurizada para
remover completamente as eventuais impurezas residuais aderidas. A lavagem deverá ser
feita com os internos do tambor de vapor fora da caldeira.
6) Após todo o processo de limpeza ter acabado, o interior deverá ser limpo
novamente com água desmineralizada.
7) Em cada processo de limpeza como acima mencionado, deve ser usada uma escova
de limpeza, se necessário.
NOTA: A água da caldeira que tenha sido usada para a lavagem química é altamente
alcalina, e portanto não pode ser jogada perto da caldeira, pois poderá corroer o
revestimento e as placas de aço e revestimento de alumínio. A válvula de descarga, de
dreno, e o indicador de nível de água, estando notadamente manchados, devem ser limpos
após a lavagem química. A necessidade de neutralização dessa água deverá ser verificada
pelo Cliente.
INSPEÇÃO
Na conclusão da limpeza interior, as partes serão inspecionadas do seguinte modo:
5) A lavagem química deverá ser repetida no caso de ainda restar alguma matéria
oleosa.
10) Verificar, também com um pendente, o interior dos tambor e dos coletores.
REINSTALAÇÃO
1) Após a inspeção e liberação da lavagem, remover as tubulações temporárias e
reinstalar as normais.
3) Todas as gaxetas e juntas das portas de visita e inspeção e dos visores de nível
deverão ser substituídas pelas unidades definitivas. Fechar todas as portas.
INTRODUÇÃO
Nesta seção do manual são fornecidos os procedimentos de checagem da unidade antes
da partida e do enchimento de água da caldeira, bem como as instruções para partida,
operação e como proceder para a parada da unidade.
Quando da partida de uma caldeira o controle manual deve ser usado até o fluxo de vapor
atingir o mínimo especificado na faixa de controle. Enquanto a caldeira estiver sob
controle manual, o operador deverá tomar especial cuidado para manter as seguintes
variáveis: uma correta razão de combustão (ar-combustível) e o nível de água no tambor
de vapor na partida (caldeira fria).
TESTES
O preparo preliminar da caldeira para a operação é precedido de teste hidrostático
conforme pressão regulamentar para as partes testadas (partes de pressão), secagem de
refratários, lavagem química, verificação das válvulas de segurança, e checagem de todos
os equipamentos auxiliares e instrumentação que fazem parte da instalação.
Tais procedimentos são normalmente repetidos somente para testes estatutários ou após
qualquer reparo executado. Verificações de rotina recomendadas para “Partida” e
funcionamento dos intertravamentos devem ser levadas a cabo sempre, antes do início da
operação e como rotina, durante o funcionamento normal.
SEGURANÇA
Numa operação segura da caldeira, o tempo é vital para evitar riscos ao ser humano e
possíveis perdas de material. Como é impraticável manter uma operação padrão que
cobre todas as contingências, é essencial que o operador seja sabedor das condições que
ocasionarão situações perigosas.
No momento em que a água atinge os níveis setados como alto ou baixo, alarmes visíveis
e audíveis darão um sinal de perigo, para que ações sejam tomadas para corrigir tal
situação.
O controle manual de alimentação somente deve ser usado quando existe um defeito no
sistema de controle automático e somente até que o mesmo seja corrigido.
Os indicadores e colunas de nível devem estar sempre bem iluminados e limpos. Quando
o nível da água não estiver visível no indicador, drene a coluna para determinar se é baixo
ou alto. Para evitar danos nos indicadores, protetores e registros de uma coluna, deve-se
observar as instruções dos fabricantes, principalmente no que se refere às descargas para
a retirada de qualquer depósito ou impureza contida na água, depositada no vidro de
nível, podendo vir a apresentar um nível falso.
PRODUÇÃO DE VAPOR
Quando o vapor é produzido pela primeira vez após a instalação da caldeira ou após
reparos nas portas de inspeção ou tamponamento em tubos, verificar se todas as portas e
ou aberturas estão devidamente fechadas.
Se for utilizado o controle automático, a razão de queima será excessiva, pois o sinal de
controle automático estará no máximo até a pressão na caldeira atingir a faixa de controle
de pressão (pressão de operação normal). Quando o vapor for forçadamente expelido
através do Vent do Tambor, este deverá ser fechado.
Cuidar para que sejam mantidas as recomendações para elevação de pressão e que a
temperatura de vapor seja elevada gradualmente devendo permanecer sempre abaixo da
temperatura de projeto.
Atenção, pois a verdadeira temperatura de vapor não será indicada até haja um fluxo de
vapor adequado passando pelo elemento sensitivo de temperatura.
SOPRAGEM
A sopragem deverá ser executada diariamente ou tanto quanto for necessário, conforme
experiência do operador da caldeira.
O uso dos sopradores, sempre que possível, enquanto a caldeira está em operação, reduz
significativamente o tempo gasto na limpeza manual, por ocasião da parada para
manutenção, dos tubos do evaporador e do superaquecedor, e principalmente evita que
devido ao isolamento provocado pelas impurezas aderidas na tubulação, a troca térmica
fique dificultada fazendo com que para manutenção da vazão e pressão haja um consumo
maior de combustível.
DESCARGAS
A caldeira deverá ser purgada quando requerido para limitar a concentração dos sólidos
dissolvidos e em suspensão na água da caldeira proveniente da água de alimentação e
para remover quaisquer sedimentos resultantes do tratamento de água. Enquanto estiver
produzindo vapor, apenas descargas intermitentes usando a válvula de descarga de fundo,
serão suficientes para limitar a concentração de sólidos e sedimentos. Em baixas cargas,
descargas menores e constantes são mais efetivas na remoção de sólidos que uma grande
descarga repentina. Em altas cargas, é preferível o uso da válvula de descarga contínua.
Após a retirada de funcionamento da caldeira, o método mais efetivo de purga é usar um
número de pequenas descargas dentro de um intervalo de duas horas.
Está operação visa evitar a contaminação do vapor, pois embora a eficiência do separador
de gotículas no tambor de vapor seja da ordem de 99,99% , uma alta concentração de
contaminante arrastado poderá depositar-se na parede do superaquecedor.
120 340
320
100 300
Pressão do Tambor de Vapor - [kgf/cm² man.]
280
80 260
Temperatura - [°C]
240
60 220
200
40 180
160
20 140
120
0 100
0 3 6 9
Tempo - [Horas]
INTRODUÇÃO
Esta parte do manual fornece instruções gerais para operação da caldeira. A caldeira pode
ser operada sob controle manual ou por controle automático, desde que a mesma esteja
operando dentro da faixa de controle. O sistema automático de controle da caldeira é vital
para uma segura operação, pois elimina muitas das incertezas e inexatidões do controle
manual, assegurando ao operador uma operação mais segura, eficiente e com um mínimo
de manutenção.
Os operadores deverão também ter pleno conhecimento dos dados e condições normais
de operação, das pressões, temperaturas, fluxos e vazões, bem como dos limites e
variações permissíveis. Quando da partida da caldeira, deverão ser observados os valores
dados nas curvas para posta em marcha.
VERIFICAÇÕES
Quando do enchimento da unidade geradora de vapor, com água de alimentação, é
aconselhável que os seguintes cuidados sejam observados:
NOTA: Outras situações variantes, derivadas destas apresentadas, poderão ocorrer, e caberá
ao pessoal de operação estabelecer os métodos e rotinas para cada caso específico.
9. Regular/ajustar a abertura dos registros dos ventiladores de tiragem forçados FDF-HT e FDF-
LT através do sistema supervisório para proceder à operação do gerador de vapor com
tiragem natural, mantendo os dampers do IDF´s abertos.
10. Fechar as portas frontais de acesso à grelha, uma vez que a chama esteja “auto-sustentada”.
11. Executar a rotina 05.
12. Ligar o acionamento da esteira de taliscas, através do sistema supervisório.
13. Ligar o acionamento dos dosadores de bagaço, operando intermitentemente para manter a
combustão da fornalha.
14. Manter a combustão com tiragem natural e os registros do(s) ventilador(es) induzido(s) e
forçado(s) ajustados numa posição adequada para esta condição.
15. Atingidos aproximadamente 10 kgf/cm2man de pressão, iniciar o aquecimento da linha de
vapor, por intermédio da válvula de by-pass da válvula principal de vapor, que deverá ser
aberta, permanecendo a válvula principal de vapor fechada.
16. Manter o nível de água da caldeira, abrindo ou fechando a válvula de controle de
alimentação de água atuando no controlador de vazão.
17. Quando não for mais possível manter os valores da curva de aquecimento somente com
tiragem natural, preparar a entrada em operação dos ventiladores de ar forçado (FDF-HT /
FDF-LT) e induzido (IDF).
18. Fechar totalmente o registro/damper dos exaustores IDF’s através do sistema supervisório.
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19. Colocar em funcionamento o exaustor IDF. A partida do mesmo dar-se-á com o damper
totalmente fechado.
20. Fechar totalmente o registro/damper do ar forçado FDF-HT, FDF-LT e FDF-AUXILIAR
através do sistema supervisório.
21. Colocar em funcionamento o ar forçado FDF-HT e FDF-LT e FDF-AUXILIAR. A
partida dos mesmos deve ser realizada com o damper totalmente fechado.
22. Aumentar gradativamente a rotação dos ventiladores de tiragem induzida IDF e abrir
lentamente os registros do(s) ventilador(es) de tiragem induzida IDF e forçada FDF-HT e
FDF-LT, através do sistema supervisório, afim de manter a depressão da fornalha na faixa
de –5mmca até no máximo –12mmca.
Os dampers dos respectivos ventiladores, somente deverão começar a ser abertos depois de
decorridos pelo menos 30segundos da partida dos mesmos.
23. Continuar observando rigorosamente os valores estabelecidos na curva para posta em
marcha 4.1 TEMPO REQUERIDO PARA ELEVAR A PRESSÃO DA CALDEIRA do
item 1.13.8 Curva para posta em marcha.
24. Abrir lentamente os registros de ar secundário para completar a combustão. Esses registros
só poderão ser abertos depois de decorridos os 30 segundos após a partida dos motores.
25. Ajustar o registro de ar sobre a grelha (over-fire/ tangenciais), controlando a passagem de ar
para a região traseira da mesma, visando uniformizar a combustão.
26. Aumentar a carga, observando o item 23.
27. Com a pressão em elevação, controlar o fechamento dos vents e drenos dos coletores do
superaquecedor e da linha de vapor até o seu fechamento total.
28. Com o fluxo de vapor garantido (mínimo 30%) transferir o controle de nível da caldeira para
o automático, procedendo aos ajustes de sintonia necessários até atingir a dinâmica do
processo.
29. Ajustar simultaneamente:
- A rotação do ventilador induzido estabelecendo a depressão de fornalha entre –5mmca à –
12mmca. Este ajuste deverá ser feito no controlador de depressão da fornalha na posição
manual, somente transferir para o automático após se conseguir estabilidade do controle.
- O registro do(s) ventilador(es) de ar forçado para se manter a pressão do ar total estável em
600mmca e 130mmca respectivamente. Este ajuste deverá ser feito através do controlador de
pressão do ar forçado na posição manual, somente transferir para automático após ter
conseguido a estabilidade do controle.
- O registro do sistema de ar secundário para estabelecer a turbulência correta, obtendo uma
complementação da combustão.
30. Depois de atingida a pressão de operação, abrir a válvula principal de vapor e fechar a
válvula de by-pass.
NOTAS:
a) Jamais deixar de verificar o nível de água da caldeira, nos visores instalados no local.
b) Durante a posta em marcha não ultrapassar a temperatura de operação no superaquecedor,
para isso manter a válvula de partida aberta para garantir sua refrigeração.
c) A temperatura dos gases na saída da caldeira é um referencial importante para uma boa
operação. Devido a sua importância a temperatura é monitorada através do sistema
supervisório.
d) Durante a operação normal, os registros dos ventiladores de tiragem induzida /forçado
“fecharão” por falta de água no tambor (nível baixíssimo de água).
e) Na partida com tiragem natural, os registros do(s) exaustor(es) / ar forçado deverão estar
na posição aberta.
f) Se, durante a operação, o ventilador de tiragem induzida (IDF) parar de funcionar, o
ventilador de tiragem forçada é desligado automaticamente pela lógica de partida.
NOTA: Nunca execute a sopragem de fuligem, quando não houver presença de chama na
caldeira, esta recomendação só é válida para os sopradores instalados na região do
evaporador e superaquecedor.
NOTAS:
Causas para parada de emergência
a) Rompimento de tubos:
A perda ou rompimento de um tubo em uma caldeira causa sérios danos:
B) Da grelha
- Antes de executar a operação, deverá ser realizada inspeção no local, certificar-se de que a
canaleta esteja limpa e que não exista obstrução nas canaletas de retirada de cinzas,
mediante abertura da comporta do duto de descarga para que não exista obstruções.
- Abrir a válvula que alimenta a água na canaleta de limpeza do plenum.
- Abrir a válvula que alimenta a água de limpeza do plenum.
- Fechar a válvula que alimenta a água de limpeza do plenum.
- Fechar a válvula que alimenta a água na canaleta de limpeza do plenum.
- Fechar a comporta do duto de descarga da canaleta do plenum.
O sistema de sopragem de fuligem foi definido em projeto para operação no local, a sua
operação dar-se-á através do sistema supervisório ou por meio de comando local através de
chave liga/desliga.
O sistema fica a disposição da operação, sendo que a sopragem deve sempre ocorrer no
sentido do fluxo dos gases.
O tempo e o intervalo de sopragem deverá ser definido pelos operadores em função de
peculiaridades do combustível utilizado, observando o aumento da perda de carga e da
temperatura dos gases na região do superaquecedor e do evaporador.
NOTAS:
a) A operação de sopragem de fuligem não deve ser executada se a limpeza da grelha estiver
em execução.
b) A operação de qualquer soprador, só poderá ser executada após a realização da drenagem da
“arvore” dos sopradores para eliminação do condensado evitando assim a ocorrência de
choques térmicos.
c) Para manutenção, consulte o manual de instalação, operação e manutenção, específico do
fabricante, que está anexada no manual de fornecedores da caldeira.
MANUTENÇÃO
ROTEIRO DE MANUTENÇÃO
• PRECAUÇÕES PARA ABRIR E ENTRAR NA CALDEIRA
1. Todas as válvulas que poderiam admitir vapor ou água na caldeira estão devidamente
fechadas ou rotuladas, ou melhor, travadas na posição fechada garantindo que não serão
abertas por pessoas desavisadas.
2. Os vents e válvulas de dreno específicas da caldeira estão plenamente abertos para aliviar
qualquer pressão ou vácuo presente.
3. Os drenos, respiros e tubos de descarga, comunicantes com outras unidades estão
convenientemente fechados, pois se abertos, poderão admitir água quente ou vapor, caso as
válvulas correspondentes da outra unidade forem abertas.
4. Não há vapores tóxicos ou inflamáveis presentes.
5. Todo o gás de escape já deixou a caldeira.
6. Todas as passagens de gás estão completamente ventiladas
7. As pessoas certas foram informadas sobre o serviço que está sendo realizado.
8. Foi designado um ajudante para permanecer do lado de fora e em constante
comunicação.
Descarga de fundo é aquela que se procede no ponto mais baixo do sistema circulatório e
geralmente se destina à extração do lodo e da sedimentação, em caldeiras industriais. Deve
ser utilizada a cada 8 horas, podendo este período ser ampliado ou diminuído em função da
qualidade da água de alimentação e da pressão de trabalho.
Descarga contínua é aquela que visa extrair os sólidos dissolvidos na água da caldeira. Para
isso, é instalada uma tubulação de descarga no interior do tambor imediatamente abaixo do
nível mínimo de água da caldeira, visto que a concentração máxima de sólidos está na
superfície evaporizante da caldeira, isto é, na interface água/vapor no interior do tambor.
Como a qualidade da água da caldeira e a quantidade de água de reposição são função direta
das descargas contínuas e de fundo, cada caso deverá ser estudado separadamente, devendo
ser consultada uma empresa especializada para orientar o tratamento da água.
O controle da concentração de sólidos e sais em suspensão na água da caldeira é fator de
suma importância para a preservação da mesma e deve ser orientado pelo laboratório
mediante a análises periódicas das amostras tiradas da caldeira em operação no máximo a
cada 8 horas de trabalho principalmente em geradores de média e alta pressão.
A operação das válvulas de descarga da caldeira deve ser restrita aos períodos de evaporação
moderada, preferivelmente em baixa combustão. Nunca faça uma descarga a ponto de
perder de vista a água no visor de nível. O tempo e o intervalo da descarga é determinado
através do sistema supervisório, porém o nível existente pode abaixar no máximo 2”
(50mm).
O responsável pela operação da caldeira deve garantir que não exista erro na indicação do
nível d’água nos visores de nível. Para isso, recomendamos que se faça a descarga da garrafa
de nível para a retirada de qualquer depósito ou impureza contida na água que pode vir a se
depositar no vidro do visor, apresentando então um nível falso.
Deve ser dada de 3 a 5 descargas no indicador de nível por dia. O número de vezes pode
aumentar dependendo da qualidade da água. Nunca deixar que o nível d’água desapareça do
vidro do visor.
• SOPRADORES DE FULIGEM
Uma programação da operação dos sopradores de fuligem deve ser feita de maneira que a
caldeira se encontre com carga média até carga máxima. Os cabeçotes devem ser acionados
pelo menos 2 vezes ao dia, porém uma boa prática seria operá-los a cada 8 horas de trabalho,
este intervalo de tempo que pode ser diminuído dependendo do tipo de combustível
empregado.
Antes de iniciar a sopragem as linhas de alimentação de vapor para os cabeçotes devem ser
drenadas para evitarmos o choque térmico. Recomendamos que a ordem para acionamento
dos cabeçotes obedeça sempre o mesmo circuito do fluxo dos gases.
• LIMPEZA DO PLENUM
A limpeza do plenum (caixa de ar sob a grelha) deverá ser feita freqüentemente (a cada 1
hora), para prevenir o entupimento do plenum pela areia alimentada na grelha juntamente
com o bagaço.
A comporta do duto de descarga deverá ser aberta antes da abertura da água.
No processo de limpeza do plenum deverão ser tomadas as precauções quanto à obstrução
da canaleta de retirada de areia e seguir a ordem de abertura das válvulas de água da canaleta
do plenum e em seguida a válvula de água do plenum.
A cada hora deve ser revisada a temperatura dos mancais dos ventiladores a fim de evitar
um superaquecimento por falta de lubrificação adequada.
Deve ser revisado a cada 8 horas o óleo de lubrificação dos mancais de todos os sistemas de
acionamento.
• COMPRESSOR DE AR
Em instalações que possuem este equipamento, uma revisão em cada 8 horas de trabalho
deve ser feita, verificando o nível do mesmo e o filtro de ar.
• MOTORES ELÉTRICOS
Uma vez por dia devem ser observados todos os motores elétricos existentes, na hipótese de
apresentarem um aquecimento anormal por qualquer deficiência de funcionamento ou de
sobrecarga.
• PRÉ-AQUECEDORES DE AR / ECONOMIZADORES
Embora isso não seja possível em alguns tipos de instalações, o ideal seria que a cada 6
meses houvesse uma parada nos geradores de vapor, para uma revisão geral, e realizar uma
inspeção rigorosa sob o ponto de vista de corrosão, erosão, vazamentos e eventuais defeitos,
com exames diversos, os quais são destacados a seguir:
• INVÓLUCRO E DUTOS
• TUBULAÇÕES E COLETORES
Devem ser examinadas as superfícies internas e externas dos tubos, tubulações e coletores,
para exame de incrustações, corrosões e possíveis vazamentos na mandrilagem. Na
existência de lodo ou incrustação interna dos tubos, os mesmos devem ser limpos
mecanicamente ou através de hidrojateamento.
• MATERIAL REFRATÁRIO
• MATERIAL ISOLANTE
• PRÉ-AQUECEDOR DE AR
• ECONOMIZADOR
• GRELHA INCLINADA
Verificar todos os elementos fundidos, quanto a sua fixação nos tubos, desgastes excessivos,
passagens de ar obstruídas, elementos danificados e outros. As irregularidades deverão ser
corrigidas e os elementos danificados deverão ser substituídos. Inspecionar rigorosamente os
elementos que contem os bocais aspersores de vapor, especialmente quanto a desgastes,
obstrução dos furos, desalinhamentos e vazamentos. Analisar as condições do material
refratário nas partes laterais da grelha. Inspecionar as bandejas dos espargidores de ar sob a
grelha, verificando seu funcionamento e empenamentos que causem o seu travamento.
Verificar os acessórios e as tubulações de sopragem de vapor e se possível fazer um teste
com ar comprimido para comprovar o bom funcionamento do sistema.
As inspeções anuais devem ser completas, e incluir um exame interno e externo de todo o
conjunto, podendo ser estabelecido um critério de manutenção em que coincida a segunda
manutenção semestral com a anual, destacando-se nesta última os seguintes tópicos:
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Piracicaba – SP – Rod. Piracicaba/Rio Claro, Km 26,3 – CEP 13412-900 – Fone: (0xx19) 3403-3222 – Fax: 3403-3388
Sertãozinho – SP – Rod. Armando Salles Oliveira, Km 339 – CEP 14160-000 – Fone: (0xx16) 645-3111 – Fax: 645-3000
Maceió – AL – Av: Fernandes de Lima, 4789 – Bloco I – CEP 57057-000 – Fone/Fax: (0xx82) 241-9023
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1-69
• LIMPEZA INTERNA
• LIMPEZA EXTERNA
• PRÉ-AQUECEDOR DE AR/ECONOMIZADOR
• SOPRADORES DE FULIGEM
A pressão do vapor nos elementos deve ser testada, assim como as condições dos elementos
e a sua posição. O ângulo de operação do soprador deve obedecer às indicações do desenho
e devem ser ajustados corretamente, assim como os bocais de vapor cuja posição entre tubos
deve ser conferida.
Deve-se realizar uma limpeza nos tanques de água de alimentação, removendo o lodo ou
impurezas depositadas no fundo.
• BOMBAS
• GRELHA INCLINADA
• LAVAGEM QUÍMICA
Depois de realizados todos os trabalhos de limpeza e reparos, e uma vez fechada a Caldeira,
deve-se fazer uma Lavagem Química de acordo com as normas usuais.
GENERALIDADES
Os fatores chaves responsáveis pela corrosão durante a parada são a água, o oxigênio e o
pH. A eliminação da umidade ou do ar evitará apreciavelmente a corrosão. A proteção,
portanto, consiste em remover o oxigênio ou a água do sistema da caldeira e sistemas
auxiliares.
A proteção seca alcança esse objetivo eliminando água e reduzindo a umidade relativa a um
índice seguro.
A proteção úmida controla a corrosão eliminado oxigênio e mantendo um alto pH. Proteções
que utilizam gás nitrogênio para deslocar o ar da caldeira também controlam a corrosão pela
exclusão do oxigênio.
PROTEÇÃO ÚMIDA
Encher a caldeira e sistemas auxiliares com água tratada aquecida (água desaerada ou
condensada) e adicionar inibidores de corrosão. Em caldeiras de baixas e médias pressões de
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1-73
operação inclusive (até 50 Kgf/cm²), usualmente se utiliza soda cáustica para produzir um
pH de pelo menos 11,0 e sulfito de sódio é adicionado para consumir oxigênio dissolvido,
mantendo-se um nível mínimo de 100 ppm como S03. Para pressões acima de 50 kgf/cm² até
inclusive 75 kgf/cm², usualmente se utiliza soda cáustica para produzir um pH entre 10,0 e
10,5.
No caso de caldeiras com superaquecedores não drenáveis (como são, na sua grande
maioria, os superaquecedores das caldeiras DEDINI, cuidados especiais deverão ser
tomados, pois soda cáustica e sulfitos não podem ser utilizados em superaquecedores.
Uma alternativa seria encher a caldeira somente até o nível de operação, adicionar os
produtos químicos conforme concentrações já citadas, e preencher o restante do tambor e o
superaquecedor com gás Nitrogênio (N2), mantendo-se uma pressão de 3 a 5 psig (vide
esquema em anexo).
A caldeira deve ser drenada completamente, totalmente limpa dos 2 lados (fogo, gás e água)
e inspecionada. Deve-se secar todas as superfícies internas com ar quente ou com
aquecedores (resistências ou lâmpadas) mantendo-se a temperatura entre 30 a 40 ºC.
Todas as aberturas são mantidas abertas para permitir circulação livre do ar.
Durante a conservação, deve ser executada inspeção periodicamente para ver se não está
havendo condensação, que deve ser eliminada com sopragem de ar quente.
Todas as válvulas de retenção, alimentação e descarga, que estiverem conectadas a um
sistema em operação, não podem ter vazamentos. O melhor é instalar flanges cegos.
• FECHADA:
O dessecante pode ser sílica-gel, cal virgem (CaO) ou alumina ativada. As quantidades
recomendadas são:
.Sílica-gel: 8 Kg / 3m 3 de volume da caldeira.
.Cal virgem: 3,2 Kg / 3m 3 de volume da caldeira.
Embora se tenha de usar 2,5 vezes mais sílica-gel que cal, ela é mais vantajosa por ter um
poder de absorção maior e pode ser recuperada por aquecimento em estufa (2-4 h a 175 ºC
ou 16 h a 120 oC).
Sílica-gel normalmente é fornecida com um indicador de cor (CoC12), que muda de rosa
pálido para azul cobalto com o aumento de saturação.
• PROCEDIMENTO
Após drenagem da caldeira, secá-la totalmente soprando ar quente. O dessecante deve ser
espalhado uniformemente sobre bandejas distribuídas ao longo do tambor. Todas as portas
de visita devem ser fechadas e seladas hermeticamente, assim como todas as conexões e
aberturas de água e vapor.
A inspeção do dessecante deve ser feita a cada período de 4 - 6 semanas e deve ser reposto
quando estiver saturado.
ANEXOS
SEÇÃO 2
CARACTERISTICAS DA CALDEIRA
2. CARACTERISTICAS DA CALDEIRA
PREVISÃO DE OPERAÇÃO
NOTA: As informações acima deverão ser utilizadas para acompanhamento da operação e não
devem ser tomadas como dados de garantia
NOTA: As informações acima deverão ser utilizadas para acompanhamento da operação e não
devem ser tomadas como dados de garantia
SUPERAQUECEDOR
PRÉ-AQUECEDOR DE AR
• Tipo...................................................................................tubular vertical
HT LT
-Vazão de ar forçado............................................................ 177.966 177.966 Kg/h
-Vazão de gás....................................................................... 456.624 456.624 Kg/h
-Passo paralelo ao fluxo de ar .............................................. 40 40 mm
-Passo perpendicular ao fluxo de ar..................................... 180 180 mm
-Número de passagens do ar forçado ................................... 01 01
-Número de passagens do gás .............................................. 02 02
• Tubulação
-Material............................................................................DIN 2394 DIN 2394
-diâmetro ............................................................................. 2.1/2” 2.1/2”
-espessura ............................................................................ 2,25 2,25 mm
-comprimento ...................................................................... 5.076 5.076 mm
ECONOMIZADOR
-Tipo.................................................................................... tubos aletados
-Superfície de aquecimento total ......................................... 5.204,5 m²
-Número de passagens do gás .............................................. 01
-Número de passagens da água ............................................ 34
-Vazão de gás....................................................................... 456.624 Kg/h
-Vazão de água..................................................................... 234.000 Kg/h
-Tubulação:
.quantidade de serpentinas .............................................. 34
.diâmetro dos tubos ......................................................... 2”
.espessura ........................................................................ 4,20 mm
-Coletores de entrada e saída:
.diâmetro ......................................................................... 10”
.espessura ........................................................................ SCH 120
SOPRADORES DE FULIGEM
.quantidade .................................................04 06
-Lanças:
.diâmetro ....................................................2 ½” 2”
.comprimento .............................................5.040 4.592
.material da lança .......................................A-335-P11 AISI-304
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2-10
01- Válvula globo em aço carbono forjado ASTM-A105, castelo união ou parafusado, haste
ascendente, vedação por disco e anéis de aço inox 11,5 a 13,5% de Cr, revestido com
Stellite, extremidades de encaixe para solda - SW, ANSI B16.11, classe 800 #.
TAG. DIÂMETRO QUANTIDADE
3/4” 2
V.03 1/2” 4
1.1/2” 7
02- Válvula múltipla em aço carbono forjado ASTM-A105, com entrada de processo e dreno (3
vias), castelo tipo união, engaxetamento em grafoil, classe 800 #, processo diâmetro 1/2"-
NPT e dreno diâmetro 1/8" – NPT, ANSI B2.1.
TAG. DIÂMETRO QUANTIDADE
V.13 1/2" 20
03- Válvula globo em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, castelo parafusado, parafusos
passantes, haste ascendente, vedação por disco e anéis de aço inox 11,5 a 13,5% em Cr.,
revestido com Stellite, extremidades de encaixe para solda - BW, ANSI B16.11, classe
900 #.
TAG. DIÂMETRO QUANTIDADE
3” 2
V.28
4” 1
04- Válvula globo em aço liga forjado ASTM-A182-F22, castelo união ou parafusado, haste
ascendente, vedação por disco e anéis de aço inox 11,5 a 13,5% de Cr., revestido com
Stellite, extremidades de encaixe para solda - SW, ANSI B16.11, classe 1500 #.
TAG. DIÂMETRO QUANTIDADE
V.36 3/4" 2
05- Válvula globo em aço carbono forjado ASTM-A105, castelo união ou parafusado, haste
ascendente, vedação por disco e anéis de aço inox 11,5 a 13,5% de Cr., revestido com
Stellite, extremidades de encaixe para solda - SW, ANSI B16.11, classe 1500 #.
06- Válvula esfera, passagem plena, tri-partida em aço inox forjado ASTM-A182-F304, anéis
de assentamento em PTFE, esfera em ASTM-A182-F304, extremidades de encaixe para
solda - SW, ANSI B16.11, classe 800 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.51 3/4" 1
V.54 8” 2
08- Válvula esfera, passagem plena, tri-partida em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB,
anéis de assentamento em PTFE, esfera em ASTM-A351-CF8, extremidades flangeadas -
RF, ANSI B16.5, classe 150 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.58 3” 3
09- Válvula esfera, passagem plena, tri-partida em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB,
anéis de assentamento em PTFE, esfera em ASTM-A351-CF8, extremidades de encaixe
para solda - SW, ANSI B16.11, classe 150 #.
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2-13
10- Válvula quebra-vácuo, tipo wafer, com obturador de disco, em latão forjado ASTM-A124,
internos em aço inoxidável, extremidades flangeadas - RF, ANSI B16.5, classe 125 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.60 6” 2
V.62 6” 1
12- Válvula esfera, passagem plena, tri-partida em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB,
anéis de assentamento em PTFE, esfera em ASTM-A351-CF8, extremidades rosqueadas -
NPT, ANSI B2.1, classe 150 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.63 1/2" 12
13- Válvula globo, em aço liga fundido ASTM-A217-WC6, castelo união ou parafusado, haste
ascendente, vedação pôr disco e anéis de aço inox 11,5 à 13,5% de Cr revestidos com
Stellite, extremidades para solda de encaixe-SW, conforme ANSI B16.11, classe 1500#.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.68 1.1/2” 4
14- Válvula esfera, passagem plena, em latão, anéis de assentamento em PTFE, esfera em inox
AISI-304, extremidades rosqueadas - NPT, ANSI B2.1, classe 150#.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.70 1/2” 73
15- Válvula de retenção tipo portinhola em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, anel de
assentamento, portinhola e pino em aço inox 11,5 a 13,5% de Cr., revestido com Stellite,
extremidades soldadas - BW – Sch.80, ANSI B16.25, classe 900 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.81 4” 2
16- Válvula gaveta em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, castelo parafusado, parafusos
passantes, haste ascendente, volante fixo, vedação por cunha e anéis de aço inox 11,5 a
13,5 Cr., revestido com Stellite, extremidades soldadas – BW - Sch.80, ANSI B 16.25,
classe 900#.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.82 4” 6
17- Válvula globo em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, castelo parafusado, parafusos
passantes, haste ascendente, vedação por disco e anéis de aço inox 11,5 a 13,5% em Cr.,
revestidos com Stellite, extremidades soldadas – BW - Sch.40, ANSI B16.25, classe
300#.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
2” 1
V.86
3” 7
18- Válvula gaveta em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, castelo parafusado, parafusos
passantes, haste ascendente, volante fixo, vedação por cunha e anéis de aço inox 11,5 a
13,5% de Cr., revestido com Stellite, extremidades soldadas – BW – Sch.80, ANSI B16.25,
classe 300 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.87 3” 3
19- Válvula globo em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, castelo parafusado, parafusos
passantes, haste ascendente, vedação por disco e anéis de aço inox 11,5 a 13,5% em Cr.,
revestidos com Stellite, extremidades soldadas – BW - Sch.40, ANSI B16.25, classe 150#.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
2” 1
V.89 3” 1
12” 1
20- Válvula gaveta em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, castelo parafusado, parafusos
passantes, haste ascendente, volante fixo, vedação por cunha e anéis de aço inox 11,5 a
13,5% de Cr., revestido com Stellite, extremidades soldadas – BW – Sch.40, ANSI B16.25,
classe 150 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
4” 1
8” 5
V.90
12” 2
16” 2
21- Válvula de retenção tipo portinhola em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, anel de
assentamento, portinhola e pino em aço inox 11,5 a 13,5% de Cr., revestido com Stellite,
extremidades soldadas - BW – Sch.40, classe 150 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
4” 2
V.91
6” 1
22- Válvula agulha em aço inoxidável AISI-316, com gaxetas em grafoil extremidades com
rosca NPT (fêmea) ANSI B2.1, classe 3000 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.93 1/2" 12
23- Válvula borboleta, tipo wafer, em ferro fundido ASTM-A126-B, com anel de vedação de
borracha sintética, extremidades rosqueadas – RF, ANSI B16.5, classe 150#.
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2-17
24- Válvula globo tipo ponta de agulha, em aço inox laminado AISI 304 castelo roscado, haste
e volante ascendente, extremidades SW, ANSI B16.11, classe 3000 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.97 1” 2
25- Válvula de retenção tipo portinhola em aço inoxidável fundido ASTM-A351-CF8M, anel
de assentamento, portinhola e pino em aço inox 11,5 a 13,5% de Cr., revestido com
Stellite, extremidade flangeada - RF, ANSI B16.5, classe 150 #, para diâmetro maior ou
igual a 2".
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.101 8” 1
26- Válvula múltipla em aço carbono forjado ASTM-A105, com entrada de processo e dreno
(3 vias), castelo tipo união, engaxetamento em grafoil, classe 900 #, processo diâmetro
1/2"- NPT e dreno diâmetro 1/8" – NPT, ANSI B2.1.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.102 1/2" 6
27- Válvula globo em aço carbono forjado ASTM-A105, castelo união ou parafusado, haste
ascendente, vedação por disco e anéis de aço inox 11,5 a 13,5% de Cr, revestido com
Stellite, extremidades de encaixe para solda - SW, ANSI B16.11, classe 1500 #, para
diâmetro maior ou igual a 1.1/2”.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.103 1.1/2" 36
28- Válvula globo em aço liga fundido ASTM-A217-WC9 (Special Class) ou ASTM-A-217-
C12A, castelo parafusado, parafusos passantes, haste ascendente, vedação por disco e anéis
de aço inox 11,5 a 13,5% em Cr., revestidos com Stellite, extremidades para solda de
encaixe-SW, conforme ANSI B16.11, classe 1500 #, para diâmetro maior ou igual à 1.1/2”.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.104 1.1/2" 5
29- Válvula globo em aço liga forjado ASTM-A182-F22 (Special Class) ou ASTM-A-217-
C12A, castelo união ou parafusado, haste ascendente, vedação por disco e anéis de aço
inox 11,5 a 13,5% de Cr., revestido com Stellite, extremidades de encaixe para solda -
SW, ANSI B16.11, classe 1500 #, diâmetro menor que 2".
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
3/4" 4
V.105
1/2" 8
30- Válvula de retenção tipo portinhola em aço liga fundido ASTM-A217-WC6, anel de
assentamento, portinhola e pino em aço inox 11,5 a 13,5% de Cr., revestido com Stellite,
extremidades soldadas - BW - Sch.80, 1500 #, ANSI B16.25, para diâmetro maior ou
igual a 2".
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.106 4” 1
31- Válvula múltipla em aço carbono forjado ASTM-A182-F22 (Special Class) ou ASTM-A-
217-C12A, com entrada de processo e dreno (3 vias), castelo tipo união, engaxetamento em
grafoil, classe 1500 #, processo diâmetro 1/2"- BW e dreno diâmetro 1/8" – NPT, ANSI
B2.1.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.107 1/2” 5
32- Válvula gaveta em aço carbono forjado ASTM-A105, castelo parafusado ou união, haste
ascendente, volante fixo, cunha e anéis de aço inox 11,5 a 13,5% de Cr., revestido com
Stellite, extremidades de encaixe para solda - SW, ANSI B16.11, classe 1500 #, para
diâmetro menor que 2".
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
3/4" 4
V.108
1.1/2" 3
33- Válvula reguladora para descarga contínua, corpo em aço carbono forjado ASTM-A105,
peças internas em inox, disco cônico guiado e com superfícies separadas para vedação e
controle, haste roscada com escala micrométrica, extremidades de encaixe para solda -
SW, ANSI B16.11, classe 1500 #, diâmetro menor que 2".
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.109 1.1/2” 1
34- Válvula de retenção tipo portinhola em aço liga fundido ASTM-A217-WC9 (Special
Class) ou ASTM-A-217-C12A, anel de assentamento, portinhola e pino em aço inox 11,5 a
13,5% de Cr., revestido com Stellite, extremidades soldadas - BW - Sch.120, 1500 #,
ANSI B16.25, para diâmetro maior ou igual a 8", com conexão para dreno a montante da
portinhola DN. 1.1/2” em ASTM A335- P22.
V.110 16” 1
35- Válvula gaveta em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, castelo parafusado, parafusos
passantes, haste ascendente, volante fixo, vedação por cunha e anéis de aço inox 11,5 a
13,5 Cr., revestido com Stellite, extremidades soldadas – BW - Sch.***, ANSI B 16.25,
classe 1500#, para diâmetro maior ou igual a 2”.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
3” SCH 80 12
V.111 4” SCH 80 9
8” SCH 120 13
36- Válvula globo em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, castelo parafusado, parafusos
passantes, haste ascendente, vedação por disco e anéis de aço inox 11,5 a 13,5% em Cr.,
revestidos com Stellite, extremidades soldadas – BW – Sch.120, ANSI B16.25, classe 1500
#, para diâmetro maior ou igual a 2”.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
6” 1
V.112
8” 2
37- Válvula de retenção tipo portinhola em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, anel de
assentamento, portinhola e pino em aço inox 11,5 a 13,5% de Cr., revestido com Stellite,
extremidades soldadas - BW – Sch.120, ANSI B16.25, classe 1500 #, para diâmetro maior
ou igual a 2".
38- Válvula de retenção tipo pistão, corpo em aço inox forjado ASTM-A182-F304, tampa
parafusada, sede em aço inox 11,5 a 13% Cr., revestido com Stellite, extremidades de
encaixe para solda - SW, ANSI B16.11, classe 1500 #, para diâmetro menor que 2".
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.114 1” 1
39- Válvula gaveta em aço liga fundido ASTM-A217-WC9 (Special Class) ou ASTM-A-217-
C12A, castelo parafusado, parafusos passantes, haste ascendente, vedação por disco e anéis
de aço inox 11,5 a 13,5% em Cr., revestidos com Stellite, extremidades de entrada soldadas
– BW Sch.80, ANSI B16.25, extremidades de saída flangeada - RF, ANSI B16.5, classe
1500 #, para diâmetro maior ou igual a 2”.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
V.128 3” 1
PR.3 3/4" 1
41- Purgador, tipo bóia, corpo e tampa em ferro fundido nodular DIN-1693, internos em aço
inoxidável, com liberador de vapor preso, extremidades flangeadas - RF, ANSI B16.5,
classe 150 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
PR.4 3” 1
42- Filtro tipo Y, em aço carbono fundido ASTM-A216-WCB, com elemento filtrante em aço
inox 304 perfurado e removível, com extremidades flangeadas - RF, ANSI B16.5, classe
150 #.
TAG. DIAMETRO QUANTIDADE
FY.4 3” 1
VÁLVULAS DE SEGURANÇA
• Válvulas de segurança da caldeira
GERAL
PSV-325-A / PSV-311-A / PSV-312-A /
Tag
PSV-325-B / PSV-311-B / PSV-312-B /
Quantidade 04 04 04
Orifício K2 K2 K2
ESPECIFICAÇÃO
GARRAFA DE NÍVEL
- Diâmetro .......................................................................................... 3 in
- Espessura ......................................................................................... Sch. 160
- Pressão de operação......................................................................... 105,8 kgf/cm2 man
- Pressão de projeto da caldeira ......................................................... 115 kgf/cm2 man
- Pressão de teste................................................................................ 172,5 kgf/cm2 man
- Temperatura de operação ................................................................ 313,71 ºC
- Código do projeto ............................................................................ ASME SEC. I
- Quantidade........................................................................................ 02
EQUIPAMENTO DE COMBUSTÃO
• Moto Redutores
Redutores
LAVADOR DE GASES
-Quantidade ..................................................................... 02
-Tipo................................................................................ via úmida
-Tipo de fluido ................................................................ gases de combustão
-Vazão de gases na entrada ............................................. 258.462 Kg/h
-Temperatura:
- na entrada...................................................................... 159 ºC
- na saída ......................................................................... 110 ºC
-Dimensões :
.diâmetro ......................................................................... 6.820 mm
. altura............................................................................ 16.935 mm
.espessura do corpo ....................................................... 7,93 mm
-Níveis de Spray
.níveis ............................................................................ 4
DEDINI S/A Indústrias de Base
Piracicaba – SP – Rod. Piracicaba/Rio Claro, Km 26,3 – CEP 13412-900 – Fone: (0xx19) 3403-3222 – Fax: 3403-3388
Sertãozinho – SP – Rod. Armando Salles Oliveira, Km 339 – CEP 14160-000 – Fone: (0xx16) 645-3111 – Fax: 645-3000
Maceió – AL – Av: Fernandes de Lima, 4789 – Bloco I – CEP 57057-000 – Fone/Fax: (0xx82) 241-9023
Jaboatão dos Guararapes – PE – BR 232, Km 13/14 – CEP 54220-520 – Fone: (0xx81) 3452-2099 – Fax: 3452-2324
2-29
ACESSÓRIOS DA CALDEIRA
Válvulas de recirculação
Visores de nível
- Fabricante ........................................................................................ Durcon
- Quantidade....................................................................................... 02 pçs
- Tipo.................................................................................................. bicolor
- Modelo...................................................................................... ....... 62.50.24.62.50
- Pressão de operação no tambor de vapor ........................................ 105,8 kgf/cm2
- Temperatura de operação ................................................................ 313,7 ºC
- Comprimento visível ....................................................................... 463 mm
Resfriador de amostra
-Tipo..................................................................................... serpentinas
-Diâmetro do corpo .............................................................. 153 mm
-Altura.................................................................................. 800 mm
-Diâmetro da serpentina....................................................... 3/8” SCH 40
-Área útil do trocador........................................................... 0,32 m²
-Fluido de resfriamento........................................................ água
-Quantidade.......................................................................... 03
-Ventiladores:
.Forçado HT
.desenho................................AC-1-08-04-00-161/AC-1-08-04-01-135
.folhas de dados..........................................................FD-08.02.037-02
.Forçado LT
.desenho................................AC-1-08-04-00-164/AC-1-08-01-01-142
.folhas de dados...........................................................FD-08.02.038-03
.Auxiliar
.desenho................................AC-1-08-03-00-383/AC-1-08-03-01-296
.folhas de dados..........................................................FD-08.02.238-04
.Induzido IDF
.desenho................................AC-1-08-24-00-071/AC-1-08-24-01-154
.folhas de dados..........................................................FD-08.02.038-01
-Sopradores de fuligem:
.folha de dados rotativo fixo ........................................... FD-1064/2008-002
. folha de dados retrátil.................................................... FD-1064/2008-001
-Visores de nível:
.desenho de arranjo.......................................................088980-23/088980-02
- Bombas
-Moto-Bomba
.dimensional.....................................................................FU56479/80
.folhas de dados............................................................... FB565479/80
.curva da bomba .............................................................. CC565479/80
-Turbo-Bomba
.dimensional .................................................................... DB565481
.folhas de dados............................................................... FB565481
.curva da bomba .............................................................. CC565481
-Moto-redutores
-Redutor
.dimensional...................................................................... Z0058996
-Válvulas de segurança:
.caldeira
.dimensional .................................................................... 220-0415-2
.folha de dados ................................................................ FE-242/2008 / FE-243/2008
.superaquecedor
.dimensional .................................................................... 220-0424-0
.folha de dados ............................................................... FE-241/2008
-Turbina (Bomba):
.dimensões gerais....................................DE-414427-001/DE-414430-001
.folha de dados........................................FD-414430-001/FD-414427-001