Procedimento de Teste Hidrostático

EXPANDER MANUTENÇÃO LTDA.
EXPANDER SERVICE LTDA.

São Paulo – Rio de Janeiro – Bahia
Qualidade ISO 9000
PROCEDIMENTO DE TESTE HIDROSTÁTICO
Cleber Braga Valdir Girato Nelson Cansanção

Elaborado por: Verificado por Aprovado por:
Procedimento nº: P-019 Folha nº: 01 de 015 Revisão: 02 Emissão: 14/03/05
Fábrica e Escritório Comercial: Via das Magnólias, 255 - Moinho Velho – Cotia – SP – Brasil – CEP 06713-270
Tel/Fax: 55 (11) 4702-4702 - e-mail: expander@expandermanutencao.com.br - site: www.expandermanutencao.com.br
Qualidade ISO 9000
INDICE
01 – OBJETIVO
02 – REFERÊNCIA
03 – PRESSÃO E TESTE
04 –ÁGUA
05 – PROIBIÇÃO DE SOLDAGEM
06 - MANÔMETROS
07 – JUNTAS DE VEDAÇÃO
08 – ESQUEMA DE TESTE HIDROSTÁTICO
09 – APÓS O TESTE
10 - PROCEDIMENTO

Qualidade ISO 9000
1 - OBJETIVO
Tem a finalidade de determinar os parâmetros para teste hidrostático
2 – REFERÊNCIA
TEMA: Tubular Exchanger Manufacturers Association

N-268: Fabricação de Vasos de Pressão
N-269: Montagem de Vaso de Pressão
3 - PRESSÃO E TESTE
Devem ser utilizados os valores de pressão de teste determinados na

placa de identificação do equipamento ou desenho.
4 - ÁGUA
A temperatura da água deve ser maior que 15 C ou estar compatível com a

temperatura do projeto. Para equipamentos que operam a baixa temperatura,
caso a temperatura da água esteja próxima do limite máximo, instalar
termômetro na região inferior do equipamento.
O teor máximo do cloreto permitido na água deve ser definido pelo

projetista, porem nunca superior a 50ppm para equipamento de aço inoxidável,
austeníticos ou com revestimento interno desses materiais.
5 - PROIBIÇÃO DE SOLDAGEM
Não se deve soldar sobre o equipamento e sobre qualquer parte em

contato elétrico com o mesmo, enquanto o equipamento contiver água.

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6 - MANÔMETROS
Devem ser usados no mínimo dois manômetros, obedecendo as descrições

a seguir.
- pelo menos um dos manómetros deve estar em local a uma distancia
segura do equipamento e visível a um inspetor durante o tempo de
pressurização e teste.
- os manómetros devem ser calibrados antes do início do teste, admitindo-se

uma validade de um ano para a calibração, a qual deve ser efetuada usando-se
o calibrador padronizado de peso morto, o manômetro mestre calibrador, ou
coluna de mercúrio.
- o valor máximo da escala deve estar sempre compreendido entre 1.5 e 4

vezes a pressão de teste, e preferencialmente, ser o dobro da pressão de
teste.
- a menor divisão da escala não deve exceder a 5% da indicação máxima da

escala.
7 - JUNTAS DE VEDAÇÃO
Nos locais que não serão abertos após a conclusão do teste, instalar juntas
definitivas. Caso contrário, instalar juntas de vedação provisórias para o teste.
8 - ESQUEMA DE TESTE HIDROSTÄTICO
Elevar a pressão do teste até 50% e proceder a inspeção do equipamento.

Aumentar gradativamente até atingir a pressão de teste hidrostático.
Permanecer nesta pressão durante trinta minutos no mínimo. Por motivo de
segurança nenhuma inspeção deve ser executada nessa pressão no
equipamento. O pessoal deve ficar em local seguro, abaixando a pressão
até 65% e executar nova inspeção.

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Reduzir gradativamente até a pressão atmosférica e abrir os bocais
superiores para evitar vácuo no esvaziamento.
9 - APÓS O TESTE
Limpar e secar completamente todo o equipamento.
10 - PROCEDIMENTO
TESTE DE ACEITAÇÃO E SEQUÊNCIA DE MONTAGEM
A - RECOMENDAÇÕES GERAIS QUANTO AOS TESTES DE ACEITAÇÃO

EM PERMUTADORES DE CALOR
A.1 - Verificar todas as sedes de acentamento das juntas, antes da montagem.
A.2 - Instalar dispositivo de entrada de água no bocal inferior do casco ou do

carretel, e outro no bocal superior afim de ventar e instalar um manômetro
A.3 - O manômetro deve ficar instalado bem visível ao inspetor e ao executante

durante todo o tempo de pressurização e teste.
A.4 - O manômetro deve ser calibrado antes do uso.
A.5 - O valor máximo da escala do manômetro deve estar sempre

compreendido entre 1,5 e 4 vezes a pressão de teste, e, preferencialmente, ser
o dobro da pressão de teste.
A.6 - Prever bloqueios nos dispositivos de teste conforme Figuras 1 e 2.

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A.7 - Testar os Permutadores com água, salvo indicação em contrário e

manter a pressão de teste por 30 minutos, no mínimo. Fazer um teste cada
vez.
A.8 - Quando não for possível a execução do teste hidrostático, deve-se

realizar o teste pneumático com a pressão de teste indicada no projeto
mecânico ou desenho ou informada pelo cliente.
A.9 - No teste pneumático, a pressão deve ser elevada gradualmente até 1

KgF/CM2 e então realizada uma primeira inspeção nos pontos que estão em
teste, após a aprovação desta primeira etapa, elevar a pressão até a
metade da pressão de teste, e partir daí aumentar a pressão em degraus de
1/10 da pressão de teste.
Atingida as condições de teste a pressão deve ser reduzida de 1/5 e então
realizada a inspeção.
A.10 - De forma geral, aconselha-se ao pessoal de execução, que quando

chamar o inspetor de equipamentos para a verificação do teste, já tenha feito
a sopragem dos pontos que estão sendo testados e verificados quanto a
possíveis vazamentos visíveis ás vistas do executante,
A.11 - Recomendar que após a lavagem do feixe tubular, que o mesmo

fique em uma posição inclinada no sentido longitudinal, para que haja um
escoamento natural da água depositado no interior dos tubos. Com esse
procedimento, ganha-se tempo, quando da realização do primeiro teste.

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A.12 - Em casos de tubos furados, tamponar ambas as extremidades do tubo,
com plugs usinados, para confecção, usar o mesmo material dos tubos.
A.13 - Tamponar no máximo 10% dos tubos em cada passo.
A.14 - No caso de tamponamento preventivo sem o tubo já estar furado, furá-

lo antes de tamponar.
A.15 - Tubo com a ponta rachada deve ser substituído e não tamponado.
A.16 - Em caso de vazamento pela mandrilagem dos tubos, identificar todos os

vazamentos, tirar a pressão do casco, remandrilhar e efetuar um novo teste.
A.17 - Caso haja vazamento pela junta, dar um reaperto nos estojos dos
flanges, neste caso não há a necessidade de despressurizar.
A.18 - Após aprovar o teste, despressurizar abrindo o bloqueio do vent

e em seguida deixar drenando, pelo dispositivo que foi utilizado para
entrada de água, no bocal inferior.
A.19 - Entregar Permutador para operar. Quando atingir a temperatura de

trabalho reapertar á quente todos os estojos dos flanges.
A.20 - Tomar o maior cuidado possível para não danificar as superfícies de

assentamento das juntas dos flanges de tubulação ou do equipamento, durante
o raqueteamento e desmontagem.
A.21 - Remover totalmente a junta velha do flange e deixar a superfície de

assentamento da junta perfeitamente limpa e livre de mossas ou riscos.
A.22 - Ajustar bem a posição da tampa flutuante antes de iniciar o aperto,

principalmente das que tem chapas divisórias de passe, afim de evitar
desalinhamento da mesma em relação as sedes do espelho flutuante, que
causará, entre outros problemas, danos nas sedes e nos tubos junto as
mesmas.

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B - TESTES DE ACEITAÇÃO DE PERMUTADORES COM ESPELHOS
FIXOS E SEQUÊNCIA DE MONTAGENS.
B.1 - Normalmente esse tipo de Permutador tem uma junta de expansão

em seu casco, que deve ser travada antes do teste de pressão no casco.
B.2 - Raquetear bocais de entrada e saída do casco.
B.3 - Efetuar teste do casco, sem os carretéis .
Trenas
B.4 - Inspecionar pontos indicados pelas setas horizontais.
B.5 - Montar carretéis.
B.6 - Raquetear bocais de entrada e saída dos carretéis.
B.7 - Efetuar teste dos carretéis.

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B.8 - Inspecionar pontos indicados pelas setas verticais.
B.9 - Remover raquetes dos bocais de entrada e saída do casco e

carretéis.
B.10 - Instalar juntas danificadas nos bocais de entrada e saída do casco e

carretéis.
B.11 - Remover dispositivos usados para testes e pluguear.
B.12 - Remover travas da junta de expansão instalada no casco.
C - TESTES DE ACEITAÇÃO DE PERMUTADORES COM TAMPA

FLUTUANTE E SEQUÊNCIA DE MONTAGENS.
C.1 - Cerca de 90% dos Permutadores de Químicas, Petroquímicas e

Refinarias são deste tipo.
C.2 - Determinados Permutadores são conjugados, podendo serem

testados juntos ou individualmente, dependendo de ter 1 ou 2 anéis de teste.
C.3 - Raquetear bocais de entrada e saída do casco.
C.4 - Montar feixe tubular, carretel e anel de teste.
C.5 - A vedação entre espelho flutuante e o anel de teste é feita com 1 ou

2 anéis de gaxeta.
C.6 - Efetuar primeiro teste, casco pressurizado.

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N Anel de Teste
C.7 - Inspecionar pontos indicados pelas setas, horizontais e vertical.
C.8 - Remover anel de teste.
C.9 - Montar tampas
C.10 - Raquetear bocais de entrada e saída do carretel
C.11 - Efetuar segundo teste, feixe tubular pressurizado.
C.12 - Inspecionar pontos indicados pelas setas verticais.
C.13 - Montar tampa do casco.
C.14 - Efetuar terceiro teste, casco pressurizado.
C.15 - Inspecionar ponto indicado pela seta vertical.

Qualidade ISO 9000
C.16 - Remover raquetes dos bocais de entrada e saída do casco e carretel.
C.17 - Instalar juntas definitivas nos bocais de entrada e saída do casco e

carretel.
C.18 - Remover dispositivos usados para testes e pluguear.
D - TESTES DE ACEITAÇÃO DE PERMUTADORES COM FEIXE

TUBULAR EM "U" E SEQUÊNCIA DE MONTAGEM.
D.1 - Raquetear bocais de entrada e saída do casco.
D.2 - Montar feixe tubular em "U" e carretel.
D.3 - Efetuar primeiro teste, casco pressurizado.
D.4 - Inspecionar pontos indicados pelas setas horizontais e vertical.

Qualidade ISO 9000
D.5 - Montar tampa do carretel.
D.6 - Raquetear bocais de entrada e saída do carretel.
D.7 - Efetuar segundo teste, feixe tubular em "U" pressurizado.
D.8 - Inspecionar pontos indicados pelas setas verticais.
D.9 - Remover raquetes dos bocais de entrada e saída do casco e carretel.
D.10 - Instalar juntas definitivas nos bocais de entrada e saída do casco e

carretel.
D.11 - Remover dispositivos usados para teste e pluguear.

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E - TESTE DE ACEITAÇÃO EM PERMUTADORES DO TIPO
REFERVEDOR E SEQUÊNCIA DE MONTAGEM.
E.1 - Apoiar feixe tubular sobre berços.
E.2 - Montar tampa flutuante, montar carretel com auxilio de um anel de teste,
montar tampa do carretel.
E.3 - Flangear cego os bocais de entrada e saída do carretel.
E.4 - Efetuar primeiro teste, feixe tubular pressurizado.
E.5 - Inspecionar pontos indicados pelas setas.
Obs.: a seta inclinada mostra possíveis vazamentos na mandrilagem do

lado interno do espelho flutuante.
E.6 - Quando ocorrer vazamento pelo lado interno do espelho flutuante,

recomenda-se remandrilhar a região do vazamento por ser de difícil
determinação de qual tubo está vazando.
E.7 - Mesmo que haja vazamento pelo lado interno do espelho fixo, não se
preocupe agora, pois estes vazamentos serão sanados, durante a execução
do segundo teste.
E.8 - Remover tampa do carretel, flanges cegos dos bocais do carretel,

carretel e anel de teste.
E.9 - Montar feixe tubular no casco.

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Obs.: em se tratando de refervedor, o feixe tubular deve ser montado no

casco, sem o uso de lubrificantes.
E.10 - Montar carretel.
E.11 - Raquetear bocais de entrada e saída do casco.
E.12 - Efetuar segundo teste, casco pressurizado.
Obs.: checar junto a operação quanto ao uso de água tratada, para se efetuar
o teste.
N
E.13 - Inspecionar pontos indicados pelas setas horizontais e vertical.
E.14 - Montar tampa do carretel.
E.15 - Raquetear bocais de entrada e saída do carretel.
E.16 - Efetuar terceiro teste, feixe tubular pressurizado.

Qualidade ISO 9000
E.17 - Inspecionar pontos indicados pelas setas verticais.
E.18 - Remover raquetes dos bocais de entrada e saída do casco e

carretel.
E.19 - Instalar juntas definitivas nos bocais de entrada e saída

do casco e carretel.
E.20 - Remover dispositivos usados para teste e pluguear.


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Cleber Braga Valdir Girato Nelson Cansanção

08 – ESQUEMA DE TESTE HIDROSTÁTICO

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Tem a finalidade de determinar os parâmetros para teste hidrostático

TEMA: Tubular Exchanger Manufacturers Association

Devem ser utilizados os valores de pressão de teste determinados na

A temperatura da água deve ser maior que 15 C ou estar compatível com a

O teor máximo do cloreto permitido na água deve ser definido pelo

Não se deve soldar sobre o equipamento e sobre qualquer parte em

Cleber Braga Valdir Girato Nelson Cansanção

Devem ser usados no mínimo dois manômetros, obedecendo as descrições

- os manómetros devem ser calibrados antes do início do teste, admitindo-se

- o valor máximo da escala deve estar sempre compreendido entre 1.5 e 4

- a menor divisão da escala não deve exceder a 5% da indicação máxima da

8 - ESQUEMA DE TESTE HIDROSTÄTICO

Elevar a pressão do teste até 50% e proceder a inspeção do equipamento.

Cleber Braga Valdir Girato Nelson Cansanção

Limpar e secar completamente todo o equipamento.

A - RECOMENDAÇÕES GERAIS QUANTO AOS TESTES DE ACEITAÇÃO

A.1 - Verificar todas as sedes de acentamento das juntas, antes da montagem.

A.2 - Instalar dispositivo de entrada de água no bocal inferior do casco ou do

A.3 - O manômetro deve ficar instalado bem visível ao inspetor e ao executante

A.4 - O manômetro deve ser calibrado antes do uso.

A.5 - O valor máximo da escala do manômetro deve estar sempre

A.6 - Prever bloqueios nos dispositivos de teste conforme Figuras 1 e 2.

Cleber Braga Valdir Girato Nelson Cansanção

A.7 - Testar os Permutadores com água, salvo indicação em contrário e

A.8 - Quando não for possível a execução do teste hidrostático, deve-se

A.9 - No teste pneumático, a pressão deve ser elevada gradualmente até 1

A.10 - De forma geral, aconselha-se ao pessoal de execução, que quando

A.11 - Recomendar que após a lavagem do feixe tubular, que o mesmo

Cleber Braga Valdir Girato Nelson Cansanção

A.13 - Tamponar no máximo 10% dos tubos em cada passo.

A.14 - No caso de tamponamento preventivo sem o tubo já estar furado, furá-

A.16 - Em caso de vazamento pela mandrilagem dos tubos, identificar todos os

A.18 - Após aprovar o teste, despressurizar abrindo o bloqueio do vent

A.19 - Entregar Permutador para operar. Quando atingir a temperatura de

A.20 - Tomar o maior cuidado possível para não danificar as superfícies de

A.21 - Remover totalmente a junta velha do flange e deixar a superfície de

A.22 - Ajustar bem a posição da tampa flutuante antes de iniciar o aperto,

Cleber Braga Valdir Girato Nelson Cansanção

B.1 - Normalmente esse tipo de Permutador tem uma junta de expansão

B.2 - Raquetear bocais de entrada e saída do casco.

B.3 - Efetuar teste do casco, sem os carretéis .

B.4 - Inspecionar pontos indicados pelas setas horizontais.

B.5 - Montar carretéis.

B.6 - Raquetear bocais de entrada e saída dos carretéis.

B.7 - Efetuar teste dos carretéis.

Cleber Braga Valdir Girato Nelson Cansanção

B.9 - Remover raquetes dos bocais de entrada e saída do casco e

B.10 - Instalar juntas danificadas nos bocais de entrada e saída do casco e

B.11 - Remover dispositivos usados para testes e pluguear.

B.12 - Remover travas da junta de expansão instalada no casco.

C - TESTES DE ACEITAÇÃO DE PERMUTADORES COM TAMPA

C.1 - Cerca de 90% dos Permutadores de Químicas, Petroquímicas e

C.2 - Determinados Permutadores são conjugados, podendo serem

C.3 - Raquetear bocais de entrada e saída do casco.

C.4 - Montar feixe tubular, carretel e anel de teste.

C.5 - A vedação entre espelho flutuante e o anel de teste é feita com 1 ou

C.6 - Efetuar primeiro teste, casco pressurizado.