Você está na página 1de 44

Operacoes com Vasos de Pressao

NR13 – Caldeiras e Vasos de Pressão

Operações com Vasos de Pressão


Sumário
Operacoes com Vasos de Pressao............................................................................................ 1
1. Abertura ............................................................................... Erro! Indicador não definido.
1.1 Vídeo de Abertura .................................................... Erro! Indicador não definido.
4a2 Objetivos da Unidade ...................................................................................................... 6
2. Tipos de Combustíveis ............................................................................................................. 7
2.1 4b Vasos de Pressão .......................................................................................................... 7
2.2 4b1 Componentes dos vasos de pressão .................................................................. 8
4. Operação de Caldeiras .......................................................................................................... 11
4.1 4d Eletricidade .................................................................................................................. 11
4.2 4d1 Riscos em instalações e serviços com eletricidade ................................... 12
4.3 4d2 Segurança no trabalho com eletricidade....................................................... 14
4.4 4d2a Desenergização ..................................................................................................... 15
4.5 4d2b Aterramento funcional, de Proteção ou Temporário ............................ 16
4.6 4d2c Equipotencialização............................................................................................. 17
4.7 4d2d Seccionamento automático da alimentação ............................................. 18
4.8 4d2e Dispositivos a corrente de fuga ...................................................................... 19
4.9 4d2f Barreiras e invólucros ......................................................................................... 20
4.10 4d2g Bloqueios e impedimentos............................................................................. 21
4.11 4d2h Obstáculos e Anteparos ................................................................................. 22
4.12 4d2i Isolamento das partes vivas ........................................................................... 23
4.13 4d2j Isolação dupla ou reforçada ........................................................................... 24
6. Tratamento de água da Caldeira ....................................................................................... 25
6.1 4f Instrumentação ........................................................................................................... 25
6.2 4f1 Dispositivos de alívio de pressão....................................................................... 26
6.3 4f2 Sistema de indicação de variável ....................................................................... 27
6.4 4f2a Exemplos de instrumentos de medição........................................................ 28
6.5 4f3 Dispositivos de Segurança ................................................................................... 29
6.6 4f4 Dispositivos de Controle ...................................................................................... 30
6.7 4f4a Sobre o mecanismo ............................................................................................... 31
6.8 4f5 Válvulas ........................................................................................................................ 32
6.9 4f5a Dispositivos de alívio de pressão .................................................................... 33
8. Coleta e Descarte de Produtos Químicos ..................................................................... 34
8.1 4h Operação da unidade ............................................................................................... 34
8.2 4h1 Manual de Operação ............................................................................................. 35
8.3 4h2 Classificação dos vasos de pressão segundo a NR13 .............................. 36
8.4 4h3 Partida e parada ...................................................................................................... 38
8.5 4h3a Parada Programada de Planta para Manutenção ................................... 39
8.6 4h3a1 Parada programada geral ............................................................................... 40
8.7 4h3a2 Parada programada parcial ........................................................................... 41
8.8 4h3b Parada de Emergência........................................................................................ 42
8.9 4h3b1 Sistemas Instrumentados de Segurança .................................................. 43
5

Introdução
Sobre a apostila
Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual
cabe o direito a comercialização da mesma o Portal Escudo ou as empresas
devidamente credenciadas.

Licenças desta obra


O conteúdo desta apostila está protegido nos termos da licença
CreativeCommonsAtribuição –Uso Não Comercial –Não a Obras Derivadas
(by-nc-nd) para o Portal Escudo.
Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os
termos da licença a que se encontra submetida esta obra.
Qualquer das condições aqui relacionadas pode ser renunciada se você obtiver
permissão do Portal Escudo. Para uso comercial, você deverá comprar os
direitos de uso limitados a um número especifico de alunos. Neste caso, fale com
a nossa área comercial.

Encontrou erros e gostaria de sugerir melhorias?


Se você encontrar algum erro neste material ou tiver alguma sugestão, crítica
ou elogio, por favor, envie um e-mail para escudo@portalescudo.com.br.
6

Objetivos da Unidade

Ao final desta unidade você será capaz de:


• Identificar os equipamentos que fazem parte do processo;
• Reconhecer os riscos existentes em instalações e serviços com eletricidade;
• Operar os instrumentos de medição, dispositivos e válvulas de segurança
corretamente para prevenir acidentes;
• Aplicar corretamente os procedimentos definidos pelo fabricante durante
as operações nas unidades;
• Aplicar as leis e normas da legislação de Segurança e Saúde no Trabalho.

Notas:
7

Tipos de Combustíveis
Vasos de Pressão

Vasos de pressão são reservatórios de armazenamento utilizados nos processos


industriais que envolvam fluidos, resistindo a grandes pressões internas.

São geralmente utilizados em usinas de açúcar e Etanol, refinarias de petróleo,


Indústrias Químicas e Petroquímicas.

Notas:
8

Componentes dos vasos de pressão

Conheça os principais componentes que fazem parte dos vasos de pressão.

Trocadores de Calor
O trocador de calor é um equipamento com a finalidade de realizar o processo
de troca térmica entre dois sistemas, fluido quente e fluido frio. Essa troca pode
ser feita entre sistemas separados ou misturando os fluidos. Na indústria de
processos químicos é muito utilizada a troca de calor sem contato direto entre
os fluidos. Os principais tipos são:
• Duplo Tubo;
• Casco e Tubo;
• De Placas.

Tubulações
O sistema de tubulações de uma unidade de processo tem a função de
transportar fluidos como: água, ar, leite, solventes, combustíveis e outros.
Geralmente, o sistema é constituído de:

Notas:
9

• Tubo;
• Conexões (por exemplo: cotovelos, redutores, derivações, e etc.);
• Flanges, juntas e parafusos;
• Válvulas;
• Suportes de tubulação.

Bomba
Bombas são máquinas geratrizes que recebem trabalho mecânico, geralmente
fornecidos por uma máquina motriz e o transformam em energia hidráulica. São
classificadas em:
• Bombas de deslocamento positivo;
• Turbobombas;
• Bombas especiais.

Turbinas
Turbina a vapor é a máquina térmica que utiliza a energia do vapor sob forma de
energia cinética. Deve transformar em energia mecânica a energia contida no
vapor vivo sob a forma de energia térmica e de pressão.

Ejetores
Os ejetores a vapor proporcionam uma forma confiável e econômica de se obter
vácuo. As vantagens iniciais dos ejetores a vapor são baixo custo inicial,
inexistência de partes móveis e simplicidade de operação. Os ejetores a vapor
convencionais são compostos de quatro partes básicas: cabeçote de vapor, bico
ou bicos, câmara de mistura e difusor.

Compressores
Os compressores são máquinas operatrizes, que transformam trabalho
mecânico em energia comunicada a um gás, principalmente sob forma de
energia de pressão. Graças à energia de pressão que o gás gera, é possível:

Notas:
10

• Deslocar-se a longas distâncias em tubulações;


• Ser armazenado em reservatórios para ser usado quando necessário, isto é,
acumular energia;
• Realizar o trabalho mecânico, atuando sobre dispositivos, equipamentos e
máquinas motrizes - por exemplo: motores a ar comprimido.

Torres
Os processos de destilação simples e redestilação são demorados e caros,
especialmente, em se tratando de uma mistura de mais de dois componentes
como no caso do petróleo. Por isso, as indústrias costumam utilizar
determinadas torres ou colunas, que permitem, em uma única operação, realizar
todas as destilações e redestilações necessárias. Existem duas grandes classes
de torres:
• Torres de pratos: o contato entre as fases é feito em estágios;
• Torres recheadas: o contato entre as fases é contínuo.

Reatores
Reatores podem ser classificados como vasos de pressão nos quais ocorrem
transformações químicas com o intuito de gerar energia sob efeito de um
sistema de pressão positivo, de fluxo contínuo e fechado. Eles podem ser
classificados em:
• Reatores nucleares;
• Reatores químicos.

Tanques
Um tanque de armazenamento é um recipiente destinado a armazenar fluidos
em pressão atmosférica e a pressões superiores à atmosférica. Na indústria de
processo, a maior parte dos tanques de armazenamento é construída de acordo
com os requisitos definidos pelo código americano e no Brasil pela NR13.

Fornos

Notas:
11

Forno ou fornalha é a denominação genérica que é dada para o local no qual se


queima o combustível e do qual partem os produtos desta combustão. É
formada por duas partes distintas:
• O aparelho de combustão: compreende um conjunto de componentes, que
oferecem as condições necessárias para a queima de combustível;
• A câmara de combustão: é representada por um volume adequado, no qual se
desenvolve a chama e se completa a combustão.

Operação de Caldeiras
Eletricidade

A eletricidade é um termo geral que abrange uma variedade de fenômenos


resultantes da presença e do fluxo de carga elétrica, como por exemplo,
relâmpagos, eletricidade estática e corrente elétrica em fios elétricos.
Além disso, a eletricidade engloba conceitos menos conhecidos, como o campo
eletromagnético e a indução eletromagnética.

Notas:
12

Riscos em instalações e serviços com eletricidade

Existem diferentes tipos de riscos devido aos efeitos da eletricidade no ser


humano e no meio ambiente, como por exemplo, choque elétrico, arco elétrico,
exposição aos campos eletromagnéticos, incêndio e riscos adicionais.

Choque elétrico
O choque elétrico é uma perturbação de características e efeitos diversos,
quando uma corrente elétrica percorre pelo corpo, utilizando-o como condutor.
Tal situação pode provocar, desde um leve formigamento, podendo chegar à
fibrilação, queimaduras graves ou até a morte.

Queimaduras
A corrente elétrica atinge o organismo por meio do revestimento cutâneo. Por
esse motivo, as vítimas de acidente com eletricidade apresentam, na maioria
dos casos, queimaduras.

Notas:
13

Campos eletromagnéticos
O campo eletromagnético é gerado quando ocorre uma passagem da corrente
elétrica nos meios condutores. Este campo está presente em inúmeras
atividades humanas, tais como: trabalhos com circuitos ou linhas energizadas,
solda elétrica, utilização de telefonia celular e fornos de micro-ondas.

Arco elétrico
Sempre que ocorre a passagem de corrente elétrica pelo ar ou outro meio
isolante, está ocorrendo um arco elétrico. O arco elétrico é uma ocorrência de
curtíssima duração, menor que ½ segundo, e muitos são tão rápidos que não
conseguimos perceber. Os arcos elétricos são extremamente quentes podendo
alcançar a temperatura de 20 mil °C.

Notas:
14

Segurança no trabalho com eletricidade

O resultado final da ação da corrente elétrica no corpo humano pode ser letal. O
profissional que convive com eletricidade deve estar ciente que um erro no
trabalho pode levá-lo à morte, seja de forma direta ou indireta. Confira a seguir,
algumas medidas de segurança no trabalho com eletricidade.

Notas:
15

Desenergização

É um conjunto de ações controladas, destinadas a garantir a ausência de tensão


no circuito, trecho ou ponto de trabalho, sob controle dos trabalhadores
envolvidos.

Notas:
16

Aterramento funcional, de Proteção ou Temporário

É uma ligação intencional da energia elétrica junto a terra, permitindo que a


corrente elétrica flua mais facilmente. O aterramento pode ser:
• Funcional: é a ligação feita por meio de um dos condutores do sistema neutro.
• Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à
instalação.
• Temporário: é a ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional,
destinada a garantir a equipotencialidade durante a intervenção na instalação
elétrica.

Notas:
17

Equipotencialização

É o ato de se tomar medidas para fazer com que dois ou mais corpos condutores
de eletricidade possuam a menor diferença de potencial elétrico entre eles.

Notas:
18

Seccionamento automático da alimentação

É destinado a interromper a alimentação de toda ou de parte de uma instalação


elétrica, de maneira que o intervalo no qual ele é aplicado esteja separado de
qualquer fonte de energia elétrica.

Notas:
19

Dispositivos a corrente de fuga

O dispositivo de proteção operado por corrente tem por finalidade desligar, da


rede de fornecimento de energia elétrica, o equipamento ou instalação que este
protege.

Notas:
20

Barreiras e invólucros

São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das
instalações elétricas, impedindo pessoas ou animais de tocarem,
acidentalmente, as áreas energizadas.

Notas:
21

Bloqueios e impedimentos

Ação destinada a impedir uma ação não autorizada. Em geral, são utilizados
cadeados.

Notas:
22

Obstáculos e Anteparos

São destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas.

Notas:
23

Isolamento das partes vivas

São elementos construídos com materiais dielétricos, com o objetivo de isolar


condutores ou outras partes da estrutura.

Notas:
24

Isolação dupla ou reforçada

Este tipo de proteção é, normalmente, aplicado a equipamentos portáteis, como


por exemplo, furadeiras elétricas manuais.

Notas:
25

Tratamento de água da Caldeira


Instrumentação

Antes de iniciarmos este conteúdo, é importante ressaltar que a periodicidade


de manutenção, a definição de quais instrumentos e controles dos vasos de
pressão que serão utilizados, são de responsabilidade de profissionais
legalmente habilitados para cada especialidade.

Notas:
26

Dispositivos de alívio de pressão

Todos os vasos, quaisquer que sejam as dimensões, as finalidades ou pressões


de projeto, devem ser protegidos por dispositivos de alívio de pressão.
Quando a pressão é gerada no interior do próprio vaso, é obrigatório que o
dispositivo de alívio de pressão esteja ligado a um bocal do vaso.

Fonte de pressão externa ao vaso


Quando a fonte de pressão é externa ao vaso, o dispositivo de alívio poderá
estar em alguma tubulação ligada ao vaso, ou em outro vaso próximo, desde que
seja capaz de proteger o vaso em questão.

Instalação dos dispositivos de alívio de pressão


Todos os dispositivos de alívio de pressão devem ser instalados na parte
superior dos vasos e em local de fácil acesso para manutenção e inspeção. Entre
o vaso e esses dispositivos não pode haver nenhuma válvula ou qualquer outra
possível obstrução, bem como o bocal e a tubulação, devem ter amplo diâmetro
com o mínimo de perda de carga.

Notas:
27

Vasos de pressão com gases e líquidos


Em vasos que contenham gases, os dispositivos de alívio de pressão mais
empregados são as válvulas de segurança, colocadas sempre acima do nível
máximo do líquido. Nos vasos contendo apenas líquidos são usadas as válvulas
de alívio.

Para qualquer vaso podem, também, ser usados discos de ruptura, só ou em


combinação com válvulas de segurança ou de alívio.

Sistema de indicação de variável

Um instrumento de medição composto por sensor, transdutor e transmissor. Os


sensores são posicionados, diretamente, nos equipamentos, que:
• Realizam o processo;
• Captam as alterações nas grandezas físicas relacionadas na medida a ser
efetuada;
• Realizam a transdução e transmitem as informações, na forma de sinais para o
sistema de controle.

Notas:
28

Nota: Os instrumentos indicadores não transmitem sinais para o sistema de


controle e são utilizados somente para leitura visual.

Exemplos de instrumentos de medição

• Medição de Nível;
• Sensores de Nível;
• Medição de Pressão;
• Sensores de Pressão;
• Medição de Temperatura;
• Medição de Vazão.

Notas:
29

Dispositivos de Segurança

Toda caldeira deve possuir dispositivos de segurança para proteger o pessoal e


os equipamentos de possíveis falhas. Um dispositivo de segurança pode ser um
simples alarme, o bloqueio de algum componente da caldeira, ou mesmo um
desarme de todo o equipamento, parando de forma imediata a geração de
vapor.

Notas:
30

Dispositivos de Controle

O pressostato controla a pressão máxima do vapor da caldeira (pressão


interna), enviando comandos para os queimadores. Este dispositivo de controle
tem uma conexão com a câmara de vapor da caldeira, de modo que a pressão
possa atuar sobre um diafragma, que movimenta uma haste contra uma mola
pré-ajustada.

Notas:
31

Sobre o mecanismo

Uma chave elétrica desliga o queimador no caso de atingir a pressão máxima.


Quando a pressão cai, a mola empurra de volta a haste fechando os contatos da
chave e dando a partida no queimador. A chave sequencial tem por finalidade
promover um ciclo completo e sequenciado durante o acendimento da caldeira,
esta sequência se aplica nos casos de combustíveis fluidos.

Notas:
32

Válvulas

São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo em


uma tubulação.
São os acessórios mais importantes e, por isso, devem merecer o maior cuidado
na seleção, especificação e localização.

Notas:
33

Dispositivos de alívio de pressão

Existe uma grande variedade de tipos de válvulas, algumas para uso geral, e
outras para finalidade específica. Conheça os tipos de válvulas mais
importantes:

Válvulas de bloqueio
As válvulas de bloqueio estabelecem ou interrompem o fluxo.
Devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas. São
exemplos:
• Válvulas de gaveta;
• Válvulas de macho;
• Válvulas de esfera;
• Válvulas de comporta;

Válvulas de rotulagem
São utilizadas para controlar o fluxo, podendo trabalhar em qualquer posição de

Notas:
34

fechamento parcial. Confira alguns exemplos:


• Válvula de globo;
• Válvula de agulha;
• Válvula de controle;
• Válvula de borboleta.

Válvulas que permitem o fluxo em um só sentido.

Válvulas que controlam a pressão de montante.

Válvulas que controlam a pressão de jusante.

Coleta e Descarte de Produtos Químicos


Operação da unidade

Notas:
35

A operação, bem como todos os procedimentos, que envolvem os vasos de


pressão, são elaborados em conjunto pelo fabricante, pelo profissional
habilitado e por profissionais de Segurança do Trabalho da empresa. Estes
manuais são fundamentais, pois cada equipamento possui particularidades,
dependendo de cada projeto, modelo e fabricante.

Manual de Operação

Segundo a NR13 todo vaso de pressão enquadrado nas categorias “I” ou “II”
deve possuir Manual de Operação de fácil acesso aos operadores, contendo:

• Procedimentos de partidas e paradas;

• Procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;

• Procedimentos para situações de emergência;

Notas:
36

• Procedimentos gerais de segurança, de saúde e de preservação do meio


ambiente.

Classificação dos vasos de pressão segundo a NR13

Conforme a NR13, os vasos de pressão são classificados em categorias, segundo


o tipo de fluido e o potencial de risco.

Classe A
• Fluidos inflamáveis;
• Combustível com temperatura superior ou igual a 200 °C;
• Concentração de fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20
partes por milhão (ppm);
• Hidrogênio;
• Acetileno.

Classe B
Notas:
37

• Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200°C;


• Concentração de fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 partes
por milhão (ppm).

Classe C
• Vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.

Classe D
• Água ou outros fluidos não enquadrados nas classes A, B ou C, com
temperatura superior a 50 °C.

Atenção!
Quando se tratar de mistura, deverá ser considerado, para fins de classificação,
o fluido que apresentar maior risco aos trabalhadores e instalações,
considerando-se a toxicidade, a inflamabilidade e a concentração.

Notas:
38

Partida e parada

As indústrias de processo geralmente trabalham em regime contínuo, dia e


noite, durante muitos meses a fio. Os equipamentos ficam submetidos a um
regime severo de operação podendo ocasionar falhas, aumentando os riscos de
explosão. Por esse motivo, os vasos devem ser submetidos a uma parada de
manutenção e de inspeção periodicamente.

Notas:
39

Parada Programada de Planta para Manutenção

A parada programada para manutenção de uma unidade de processo visa


restaurar e/ou melhorar as condições dos equipamentos e das instalações.
Conheça os tipos de ciclos operacionais de uma unidade de produção industrial:
• Processamento por bateladas: programas com curtos ciclos de produção;
• Processamento contínuo: programas com longos períodos de produção e
mínimas interrupções.

Notas:
40

Parada programada geral

É toda parada previamente planejada, a ser realizada periodicamente, com a


parada total da produção e a liberação de todos os equipamentos e sistema de
execução de serviços de manutenção.

Notas:
41

Parada programada parcial

É toda parada previamente planejada, a ser realizada durante o ciclo


operacional de uma unidade de produção.
Pode ocasionar perda total ou parcial da produção. É aplicada na execução de
serviços específicos de manutenção: remoção da fina camada de coque que se
forma no interior das tubulações, troca de catalisador, manutenção de uma
grande máquina, e etc.

Notas:
42

Parada de Emergência

A parada de emergência é uma parada não programada, provocada por falha


inesperada de equipamentos. O objetivo principal é evitar acidentes dentro e
fora das fábricas, como: incêndios, explosões, danos aos equipamentos,
proteção da produção e da propriedade e mais do que isto, evitar riscos de vidas
ou danos à saúde pessoal e impactos catastróficos para a comunidade.

Notas:
43

Sistemas Instrumentados de Segurança

Alguns vasos de pressão, além da válvula de segurança, utilizam também


sistemas de controle de nível para segurança dos vasos e da qualidade do
produto. Os Sistemas Instrumentados de Segurança são responsáveis pela
segurança operacional e que garantem a parada de emergência, dentro dos
limites considerados seguros, sempre que a operação ultrapassar estes limites.

Notas:
44

Notas:

Você também pode gostar