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com Amônia.
MÓDULO: BÁSICO.
ESCOLA SESI / SENAI JARDIM COLORADO
Equipamentos e materiais
CARGA TÉRMICA
O que é ?
• Para podermos selecionar e/ou projetar os equipamentos que irão retirar ou fornecer o calor
necessários, mantendo assim o controle da temperatura.
Exemplos:
• Carga térmica de aquecimento Para projetar piso aquecido (piso radiante) e aquecimento de
piscinas.
• Carga térmica de refrigeração Para projetar ar condicionado de escritório e câmaras
frigoríficas.
CONDENSADOR
COMPRESSOR
DISPOSITIVO DE EXPANSÃO
EVAPORADOR
Potência Frigorífica & Carga Térmica Qf = m.(h1-h4)
Pressão (p)
CT = m.(h5-h4)
P.condensação Onde:
3 2
m = vazão em massa de
refrigerante no circuito
5 h1 = entalpia na sucção do
P.sucção compressor
4 1 h4 = entalpia na entrada do
evaporador
CT
Qf Wc h5 = entalpia na saída do
evaporador
h3=h4 h5 h1 h2 Entalpia (h)
REFRIGERANTES
Após nadarmos em um dia quente, nós sentimos uma sensação de frescor.
Isto ocorre, porque a água retira o calor do nosso corpo por evaporação.
Pelo mesmo motivo, nós sentimos frescor quando aplicamos álcool sobre
nossos braços. O álcool retira o calor dos braços também por evaporação.
■ Podemos obter o resfriamento, utilizando
este fenômeno natural ou retirando calor de
uma substância.
HIDROCARBONETOS PUROS
COMPOSTOS INORGÂNICOS
■ Estes compostos são designados com, 700 + peso molecular, como
por exemplo:
■ NH3 - Amönia, R-717.
■ CO2 - Dióxido de carbono, R-744.
■ SO2 - Dióxido de enxofre, R-764.
MISTURAS AZEOTRÓPICAS
• Uma mistura azeotrópica de duas substâncias é aquela que não pode ser
separada em seus componentes por destilação. Um azeotropo evapora e
condensa como uma substância simples com propriedades 194
• diferentes das de cada um de seus constituintes. Uma mistura azeotrópica
apresenta um diagrama de equilíbrio em que as linhas de líquido e vapor
saturado se tangenciam em um ponto, condição para qual a mistura se
comporta como se fosse uma substância pura de propriedades distintas
daquelas dos constituintes. como pode ser observado na figura abaixo para o R-
502 (48,8%, R-22 + 51,2%, R-115).
DIAGRAMA DE EQUILÍBRIO DO
REFRIGERANTE, R-502
TOXIDADE:
• R-11, R-12, R-22, R-170, R-718, Não.
• R-30, R-40, R-717, R-764, Sim.
MISCIBILIDADE:
• A habilidade do refrigerante se misturar com o óleo tem vantagens como fácil
lubrificação das partes dos sistemas e relativa facilidade do óleo voltar ao
compressor e desvantagens como diluição do óleo no compressor, pobre
transferência de calor e problemas de controle.
• MISCIBILIDADE DO ÓLEO:
- R-11, R-12, R-22, R-30, R-40, R-170, Sim;
- R-717, R-718, R-764, Não.
TENDÊNCIA A FUGAS:
• Aumenta de modo diretamente proporcional à pressão e inversamente
proporcional ao peso molecular. O peso molecular está relacionado
diretamente com o volume específico do vapor, quanto maior é o peso
molecular maior é o volume específico.
Ex: R-717, peso mol. 17,0; R-22, peso mol. 86,5 (menor tendência a fugas).
ODOR:
Sob o ponto de vista de constatação de vazamento, um leve odor pode ser
vantajoso, uma vez que uma pequena fuga de refrigerante pode ser detectada e
corrigida imediatamente antes que todo o refrigerante se perca ou que haja
qualquer dano físico. Os freons são praticamente inodoros, O R-717 e o R-764A
tem cheiro forte.
UMIDADE:
Embora todos os refrigerantes absorvam umidade em quantidades variáveis,
esta deve ser retirada do sistema de refrigeração. A água, quando existente, tem
dois efeitos perniciosos: Um é a água não absorvida pelo refrigerante (água livre)
que congela nos pontos onde t < 0oC, isto obstruirá os dispositivos medidores,
resultando um bloqueamento do sistema. O segundo é a formação de ácidos
corrosivos motivados por reações químicas. Estes ácidos causarão lama,
cobreamento e deterioração, dentro do sistema de refrigeração. Os motores dos
compressores herméticos podem ser curto-circuitados como resultados de
formações ácidas.
DETECÇÃO DE VAZAMENTOS:
Há muitos métodos de detecção de fugas, ou vazamentos, porém os mais
comuns são:
- teste por imersão;
- teste por bolhas de sabão;
- teste de fugas hálide (Para hidrocarbonetos halogenados);
- teste com detector eletrônico (Para hidrocarbonetos halogenados).
FLAMABILIDADE OU EXPLOSIVIDADE:
■ R-11, R-12, R-22, R-30, R-718, R-764, Não Inflamáveis.
■ R-40 8,1 - 17,2
■ R-170 3,3 - 10,6
■ R-717 16,0 - 25,0
Refrigeração Industrial por Amônia
• Os sistemas de refrigeração que utilizam amônia operam de maneira similar aos
sistemas de fluorocarbonetos, mas ainda assim possuem diferenças básicas.
(Amônia é uma substância muito tóxica), é muito utilizada em fábricas que
precisam de grandes aparelhos de refrigeração que consigam resfriar substâncias
muito rapidamente.
• Um sistema de refrigeração é baseado em um tipo e gás refrigerante que está
fluindo constantemente por todo o sistema para dispersar o calor. Esses gases
são feitos de diferentes substâncias. A maioria dos refrigerantes domésticos
utilizam, na verdade, uma mistura sintética projetada para maior eficiência.
Entretanto, os baseados em amônia simplesmente usam amônia. Qualquer que
seja o tipo de gás, ele passará por vários aparelhos, incluindo um compressor, um
condensador, um aparelho de expansão e um evaporador.
Amônia como um refrigerante
• Cada parte do refrigerador é projetada para mudar o estado físico do gás de
alguma maneira. Mudando o estado do gás, o sistema altera a temperatura. O
compressor, por exemplo, faz com que o gás quente aumente sua pressão,
permitindo que ele tenha mais calor. O condensador muda o estado físico do
fluido refrigerante de vapor para líquido, permitindo que ele perca uma parte de
seu calor no processo. Já o aparelho de expansão transforma o líquido em um
gás frio, liberando a maioria do calor absorvido. O evaporador resfria o
evaporador ou o trocador de calor, dependendo do modelo do sistema.
• Os refrigeradores a amônia utilizados em fábricas precisam resfriar substâncias
muito rapidamente. Enquanto aparelhos comerciais levam alguns minutos para
começar a esfriar depois de ligados, esse tempo não é aceitável em um ambiente
de manufatura. Para começar a refrigeração imediatamente, a amônia é
distribuída em vasos de pressão que separam-na no estado líquido e gasoso,
armazenam e mandam para diferentes partes do sistema quando é preciso. Os
sistemas a hidrocarbonetos, ao contrário, não têm vasos de pressão.
Benefícios da Amônia
Diagrama pressão-entalpia
de um refrigerante
CICLO PADRÃO DE COMPRESSÃO A VAPOR
• Indica propriedades
• Indica comportamento
• Permite visualizar processos térmicos
• Cada refrigerante possui um diagrama próprio
• É utilizado para dimensionar componentes
Como produzir frio?
Revisão
O princípio da refrigeração (2ª lei)
CALOR
Meio externo
CALOR
Meio externo
Condensação
Meio externo
CALOR
(atmosfera,
água, etc.)
Espaço
etc.)
O Ciclo Frigorífico
Componentes Básicos:
CONDENSADOR
COMPRESSOR
DISPOSITIVO
DE EXPANSÃO
EVAPORADOR
Superaquecimento
• Aquecimento adicional do gás saturado, para garantir que não exista líquido
indo para o compressor, uma vez que líquido não é compressível.
Subresfriamento
• Resfriamento adicional do líquido saturado, para garantir que não exista
vapor indo para a válvula de expansão.
Subresfriamento CONDENSADOR
COMPRESSOR
DISPOSITIVO
DE EXPANSÃO
EVAPORADOR
Superaquecimento
Exemplo prático n°01
Refrigerante slider
Desenhar o ciclo no diagrama P x h
Determinar as entalpias:
h1 (entrada do compressor)
h2 (saída ideal do compressor)
Dados :
• Temperatura de evaporação = 5°C
• Temperatura de condensação = 50°C
• Superaquecimeto = 10 K
• Subresfriamento = 0 K
• Refrigerante R22
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TIPOS DE SISTEMAS
• Diversas classificações podem ser utilizadas para identificar um tipo de sistema de
Refrigeração ou Climatização. A mais utilizada é a classificação quanto à troca de calor
entre o ar do ambiente (resultado final do processo) e a geração de frio ocorrida no
equipamento de refrigeração.
CLASSIFICAÇÃO
• Os compressores podem ser classificados quanto ao acoplamento do motor ao
sistema de compressão (mecânica) e quanto à forma como se processa a
compressão do fluido refrigerante (Compressor Aberto, Hermético, Semi –
Hermético).
• COMPRESSOR CENTRÍFUGO
Neste tipo de compressor o gás refrigerante é acelerado ao passar pelas pás de um
rotor forçador (turbina) e sua velocidade é convertida em pressão por um difusor.
São usados em grandes instalações (50 a 300 TR) em sua maioria grandes
sistemas de condicionamento de ar. São compressores requeridos para grandes
deslocamentos volumétricos e compressão moderada.
ARREFECIMENTO DO COMPRESSOR
QUANTO A LUBRIFICAÇÃO
CONDENSADORES A ÁGUA
TROCADOR DE PLACAS
O trocador de placas de gaxeta, consiste de um conjunto de placas corrugadas
com aberturas para passagem de dois fluidos entre os quais ocorrerá a
transferência de calor. O conjunto de placas é montado entre as placas de
estrutura e pressão e apertado por parafusos. As placas contém gaxetas que as
fixam selando os canais e direcionam os fluidos em canais alternados. Graças ao
projeto, pode ser facilmente desmontado para inspeção e limpeza. Além disso,
pode ser ampliado, modificado segundo um novo arranjo com facilidade a fim de
atender a um aumento ou alteração de serviços.
• O trocador de calor a placas é usado para aquecimentos, resfriamentos e
recuperação de calor em muitas áreas tais como, processamento químico,
produção de polpa e papel, processamento de leite e alimentos, HVAC
(aquecimento, ventilação e ar condicionado), engenharia mecânica, geração de
energia, produção de aço e metais, plataformas de produção de gás e óleo;
processamento de gás e óleo, a bordo de navios. Da mesma maneira que o
trocador de calor a placas de gaxeta, o trocador de calor a placas soldado (fig. 90)
é construído de uma série de placas de metal corrugadas, mas sem gaxetas,
parafuso de aperto, estrutura e barras transportadoras. O trocador de calor a
placas soldado consiste simplesmente de placas de aço inoxidável e duas placas
finais. As placas são brazadas juntas em um forno a vácuo, para formar uma
unidade compacta resistente à pressão. Os dois fluidos correm em canais
separados. A construção faz-se ideal para condições de operação com alta
temperatura e alta pressão. A turbulência criada pelo desenho das placas
promove transferência de calor, mas retarda incrustação. Este tipo compacto
pode ser facilmente montado diretamente na tubulação sem braçadeiras ou
furações.
COMPONENTES
• MOTOR VENTILADOR
• HÉLICE
• QUEBRA GOTAS
• BOMBA DE ÁGUA
• BOIA DE CONTROLE
• BICOS PULVERIZADORES
• DRENO
• BLOCO SERPENTINA
• CHAPAS DIVISÓRIAS
• PONTO DE PURGA DE AR
Não podemos deixar faltar água nos condensadores resfriados a água ou ar e água de
jeito nenhum, pois se isso ocorrer a pressão de descarga pode subir a uma determinada
pressão que poderá desligar os compressores ou abrir as válvulas de segurança da
descarga dos condensadores.
FORMAS CONSTRUTIVAS
CONDENSADOR EM PARALELO
• À medida que a carga diminui, menos refrigerante circula pelo chiller e o nível da coluna
de líquido diminui. Agora, à medida que o refrigerante líquido passa através da placa de
orifício, ele somente se submete à queda de pressão igual à menor coluna de líquido
(H2) antes que parte dele se vaporize. Isto causa vaporização adicional na placa de
orifício que, por sua vez, abastece o evaporador com menos líquido.
Flutuador oco é por vezes usado para controlar o nível do refrigerante. O flutuador é
montado sobre a alavanca. Mão misturados num determinado ponto, e está ligada a
uma agulha que coloca, na abertura da válvula. Se não houver um líquido
na evaporador, O braço de alavanca bola repousa a uma parada, e a agulha não está
sentado, o que deixa a válvula está aberta. Assim que o líquido de refrigeração sob
pressão compressor entra na câmara de flutuação, a Boia sobe com o nível do líquido
até que, a um dado nível, agulha fecha a abertura da válvula de agulha.
Em algumas das estações de maior dimensão, onde CFC-12 como refrigerante, vários
porta para a manipulação de grandes quantidades de fluido.
EVAPORADOR
Definição:
O evaporador é a região do lado de baixa pressão do sistema de refrigeração na qual
o refrigerante líquido ferve ou evapora, absorvendo o calor na medida em que se
converte em vapor. Com ele se atinge o objetivo do sistema, a refrigeração.
O evaporador é o trocador de calor onde é absorvido o calor, evaporando o fluido
refrigerante.
A absorção de calor é que provoca o frio no local desejado (câmara, túnel de
congelamento, fabrica de gelo, etc).
A evaporação se faz a baixa pressão e a baixa temperatura.
O calor absorvido do produto a resfriar (e/ou congelar), pode ser transmitido por
diversos meios:
Gasoso: normalmente ar que funciona como meio intermediário;
Liquido: pode ser meio intermediário (água, salmoura, glicol), ou produto final a
resfriar (leite, cerveja, sucos),
Sólido: normalmente produto final em contato direto com a superfície sólida do
evaporador (congeladores de placas congelando carne ou outros alimentos).
EVAPORADORADOR PLACAS.
EVAPORADORADOR
CASCO E TUBO.
EVAPORADOR INUNDADO
O líquido, após ser admitido por uma válvula de expansão do tipo bóia, escoa
através dos tubos da serpentina, removendo calor do meio a ser resfriado. Ao
receber calor no evaporador, uma parte do refrigerante evapora, formando um
mistura de líquido e vapor, a qual, ao sair do evaporador, é conduzida até um
separador de líquido. Este separador, como o próprio nome diz, tem a função de
separar a fase vapor da fase líquida.
O ar passa por um bloco resfriador sendo resfriado até perto de 0°C, precipitando
grande quantidade de umidade sobre uma grande área de resfriamento.
O setor de resfriamento será mantido a uma temperatura de evaporação de 0°C, ou
no minimo a 3 KGF/Cm² com NH3 para evitar a formação de gelo e o bloqueio do
resfriador.
Desta maneira, o evaporador poderá ficar ligado sempre, não havendo necessidade
de paradas periódicas para o seu degelo.
Depois do resfriador, o ar frio e saturado passa pelo setor de aquecimento, onde o ar
é aquecido, ficando com umidade relativa baixa. Nestas condições o ar tem alto
potencial de absorver umidade.
O fluído frigorífico escoa por dentro do tubo, que é dobrado em forma de serpentina,
e o líquido circula por fora do mesmo.
Devido a dificuldades de limpeza da serpentina, bem como ao baixo coeficiente
global de transferência de calor, não é muito utilizado, restringindo-se a instalações
com refrigerantes halogenados pequena capacidade ou a resfriadores intermediários
fechados dos sistemas de duplo estágio.
CASCATA OU BAUDELOT
EVAPORADORES DE CONTATO
Da mesma forma que no caso dos condensadores, este tipo de evaporador está
sendo utilizado cada vez mais, devido ao seu elevado coeficiente de transmissão de
calor.
Pode ser usado com alimentação por gravidade, recirculação por bomba ou por
expansão direta (válvulas termostáticas). É construído a partir de lâminas planas de
metal interligadas por curvas de tubo soldadas a placas contíguas.
Pode ser feita também de placas rebaixadas ou ranhuras e soldadas entre si, de
modo que as ranhuras formem uma trajetória determinada ao fluxo do refrigerante.
DISPOSITIVO DE EXPANSÃO
FINALIDADES
Reduzir a pressão do refrigerante
líquido Regular a vazão de fluído
refrigerante que entra no evaporador
DISTRIBUIDOR DE LIQUIDO.
RECIPIENTE DE LÍQUIDO
Tem a função de armazenar o líquido proveniente do condensador, permitindo que
pequenas variações de carga não interfiram no funcionamento do sistema.
Numa instalação de refrigeração pode haver um ou vários recipientes de amônia.
O correto quando se tem mais de um recipiente em uma instalação é que os
recipientes sejam todos do mesmo diâmetro. Em casos onde os recipientes não são
do mesmo diâmetro o correto é nivelarmos os recipientes pela parte
superior.
A entrada de amônia líquida vinda do condensador ocorre na parte superior do
recipiente.
RESERVATÓRIOS
VÁLVULA DE SEGURANÇA
MANÔMETRO
São aplicáveis em instalações onde haja
excessiva vibração mecânica e pulsação em
medições associadas com cargas dinâmicas
envolvendo rápidas alterações da linha.
VÁLVULAS GAVETA.
VÁLVULAS FECHAMENTO
RÁPIDO.
PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO
NORMA NR 13
VÁLVULAS DE
BLOQUEIO MANUAL
Sua função é de
bloquear a passagem
do fluído refrigerante
manualmente.
VÁLVULA DE AGULHA
VÁLVULA DE RETENÇÃO
FILTROS
VÁLVULA SOLENOÍDE
A válvula solenóide tem a finalidade de manter constante o nível de líquido nos vasos
da instalação de refrigeração sendo ligada em série com as boias de nível. Elas
também são usadas na entrada dos evaporadores de modo a automatizar a operação
dos evaporadores. Sua principal função é bloquear ou liberar a passagem do fluído.
VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO DE SUCÇÃO
VÁLVULA HANSEN
PILOTOS
SEPARADORES DE LÍQUIDO
Os separadores de líquido são vasos de pressão com função de garantir apenas o fluxo
de vapor em uma determinada linha, normalmente após evaporadores inundados.
Os separadores de líquido podem ser horizontais ou verticais.
O tipo de separação pode ser por gravidade (que leva em conta uma altura de
separação suficiente para impedir o arraste de gotículas de líquido) ou por demister
(onde o elemento demister retém as gotículas de líquido impedindo o seu arraste).
Gravidade / Bomba
ACESSÓRIOS
CONTROLADORES DE NÍVEL
São as boias mecânicas. Elas são constituídas por um corpo de aço carbono e
no seu interior uma boia com uma haste, normalmente em aço inox que abre e
fecha o orifício da boia mecânica conforme o nível no interior do vaso.
Separação e resfriamento
A injeção de óleo cumpre muitas funções úteis no compressor parafuso.
Entretanto, se este óleo não for desejável em outras partes do sistema de refrigeração,
será preciso a utilização de um separador de óleo.
A mistura do gás de descarga e óleo que deixa o compressor é dirigida ao separador
de óleo onde há uma mudança de direção e uma grande redução na velocidade.
As partículas de óleo maiores são encaminhadas para o reservatório por gravidade.
Enquanto que as partículas menores e a fumaça são carregados para os filtros de
coalescência, onde se chocam com as fibras do filtro e coalescem com as gotículas
maiores, as quais são recolhidas no reservatório e retornam para a região de baixa
pressão do compressor. Além de remover o óleo da linha de gás, o separador também
permite que qualquer gotícula de refrigerante presente no tanque principal
absorva calor e vaporize, ou borbulhe na superfície do óleo, fornecendo ao óleo a
pureza necessária para a reinjeção no compressor. Já que a maioria do calor da
compressão é transferido para o óleo durante a compressão, esta energia deve ser
removida por um sistema de refrigeração do óleo.
PROCEDIMENTO DE DRENAGEM DE ÓLEO ACUMULADO EM
VASO DE PRESSÃO
A grande maioria dos vasos de pressão não possuem o recipiente específico para
drenagem de óleo (o coletor de óleo) e sim apenas uma conexão no fundo do vaso
e uma válvula simples de bloqueio manual. Isto já caracteriza uma falta de
segurança muito grande em uma das operações mais corriqueiras em sistemas
com Amônia. Existe uma série de riscos envolvidos nesta operação com históricos
catastróficos em todo o mundo (inclusive no Brasil).
EXTRAÇÃO DE AR NO SISTEMA
PONTOS DE DRENAGEM
O ponto de drenagem por excelência é o coletor de líquido dos condensadores
evaporativos. Cada condensador tem sua válvula de drenagem de ar,
esta válvula existe para evitar que gases de um condensador passem para
outro por diferença de pressão. Em grandes instalações é pratico instalar um
extrator para o recipiente e outro para os condensadores.
EXTRATOR MANUAL
EXTRATOR AR AUTOMÁTICO
COMO SABER SE TEM AR NA INSTALAÇÃO
Economia de energia;
Aumento do rendimento: Compressores (alternativos em especial) perdem
rendimento quando trabalham contra uma pressão mais alta; A eficiência total
do sistema melhora 16%; O custo de manutenção é reduzida com uma pressão
de descarga mais baixa;
O compressor aquece menos e gasta menos óleo; Sistemas de degelo de
evaporadores e máquinas de gelo funcionam melhor, já que o degelo com NHз
puro é mais eficiente; Os condensadores sem ar realizam sua real função
“condensar NHз”, com ar uma parte do condensador fica sem função.
BOMBA NH3
Selos de Vedação
Os três selos de vedação possuem características construtivas idênticas, executando
porém, funções diferenciadas O primeiro dos selos tem a função de evitar que o
líquido refrigerante penetre na câmara de lubrificação.
O segundo selo evita que o óleo existente na câmara seja succionado caso a bomba
entre em vácuo.
O terceiro selo evita a saída de lubrificante para a parte exterior do corpo da bomba.
Medidas de Proteção
Normas de Referência
O Brasil carece de normas legais e técnicas específicas para sistemas de
refrigeração. Destacam-se as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
Emprego, especialmente a NR-13 – Caldeiras e Vasos de Pressão e a norma da ABNT
“Vasos de pressão para refrigeração”, 1996.
Referências internacionais são as normas da ANSI – Instituto Nacional de
Normas Técnicas dos EUA:
· ANSI/ASHRAE 15-1978
Esta norma especifica os locais onde os distintos grupos de refrigerantes
podem ser aplicados; restringe a presença de chama em salas de máquinas; ocupa-se
do ambiente industrial e estabelece limites nas quantidades dos refrigerantes nas
diversas áreas de trabalho; dispõe sobre reservatórios e tubulações, determinando
limites de pressão de operação; descreve as aplicações dos dispositivos limitadores de
pressão, além de cobrir aspectos relacionados a instalação.
A norma ANSI/ASHRAE 15-1978 se relaciona a outras normas,
incorporando-as, como a "Boiler and Pressure Vessel Code" e a ANSI/ASME B31.5, para
tubulações de refrigeração.
· ANSI/IIAR 2-1984
Preparada especificamente para sistemas de amônia, recomenda que a
amônia se apresente com 99,95% de concentração e que placas de identificação sejam
afixadas nos principais componentes do sistema, contendo informações como: o nome
do fabricante, o ano de fabricação, o número do modelo e a pressão nominal,
atestando que o equipamento foi testado quanto a sua segurança e aplicação
adequada. A norma especifica, ainda, dois níveis de pressão de projeto: alto e baixo.
Uma abordagem alternativa para ventilação de salas de máquinas também é proposta.
Outras diretrizes internacionais são emitidas pela IIAR, como a norma
"Ammonia Refrigeration Valves", publicada em 1999.
Aspectos da Auditoria Fiscal
Descrição do Estabelecimento
A empresa é constituída de três setores principais: salão de
beneficiamento de camarão (Figura 3), sala de máquinas (Figura 4), situada no
piso superior, acima do setor anteriormente citado, e administração, também no
piso superior.
O salão de produção possui duas portas. A porta para o trânsito
obrigatório de empregados é estreita e dotada de lava-pés, comunicando-se com
um pátio coberto, por onde entram os caminhões. Deste pátio, há duas saídas
para o exterior: o portão principal, ao lado do qual há uma porta estreita para
entrada dos empregados, e a saída dos fundos, mantida trancada com cadeado. A
segunda porta do salão de beneficiamento é utilizada para o carregamento de
caminhões com o produto pronto e era também mantida trancada. O sistema de
refrigeração tem como equipamentos principais sete compressores, trocadores de
calor, tubulações e acessórios. A quantidade de amônia no tanque de
armazenamento é de 500 kg.
• Costa, Ênnio Cruz da, Refrigeração / Ênnio Cruz da Costa – São Paulo:
Edgard Blucher, 1982.
• SENAI. SP. Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves”. Refrigeração Industrial. São Paulo:
2005. 195 p. Apostila elaborada para uso do Curso Técnico.