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MÓDULO 4

NR 13
CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO,
TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS
DE ARMAZENAMENTO
Vasos de pressão
Instrutor: Gabriel Tonette Teixeira
Engenheiro Mecânico
VASO DE PRESSÃO

• INTRODUÇÃO:
As plantas químicas normalmente são plantas de elevado investimento em capital e
projetadas para capacidades econômicas. Muitos processos químicos contém fontes de
energia concentradas e utilizam materiais que sob condições anormais podem ser
prejudiciais ao meio ambiente, a equipamentos de processos e a pessoas.

As plantas com potencial de causar danos devem ser construídas com múltiplos e
independentes níveis de proteção os quais são projetados para evitar e mitigar os efeitos
nocivos de cada potencial evento perigoso.

Dentro de cada processo, a redução dos riscos deve começar com o mais fundamental
elemento de projeto de processo: a seleção do processo, a escolha do local e decisões
sobre o inventário de perigos e arranjo da unidade.

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VASO DE PRESSÃO

• INTRODUÇÃO:
A utilização de um inventário mínimo de substâncias perigosas, montagem de tubulações
e sistemas de troca de calor que fisicamente evitem a mistura inadvertida de reagentes
químicos, uso de vasos de pressão que possam resistir a máxima pressão possível são
decisões de projeto de processo que reduzem os riscos operacionais. Este enfoque sobre
a redução dos riscos pela cuidadosa seleção dos parâmetros básicos de processo é
fundamental no projeto de um processo seguro.

A contenção de matérias primas, produtos intermediários, insumos e produtos finais em


muitas indústrias químicas é feita com o auxílio de vasos de pressão.

O nome vaso de pressão é utilizado para identificar todos os recipientes estanques, de


qualquer tipo, formato ou finalidade, capazes de conter um fluido pressurizado. A faixa de
variação de pressões e de temperaturas de trabalho dos vasos de pressão é muita
extensa. Existem vasos de pressão trabalhando desde o vácuo absoluto até cerca de 4000
kg/cm², e desde próximo de zero absoluto até temperaturas da ordem de 1500 °C.

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VASO DE PRESSÃO

• INTRODUÇÃO:
Contrariamente ao que acontece com quase todos os outros equipamentos, máquinas,
veículos, objetos e materiais de uso corrente, a grande maioria dos vasos de pressão não
é item de linhas de fabricação, salvo raras exceções, os vasos são, quase todos, projetados
e construídos por encomenda, sob medida, para atenderem, em cada caso, a
determinada finalidade ou a determinadas condições de desempenho. Como
consequência, o projeto é quase sempre feito individualmente para cada vaso a ser
construído.

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VASO DE PRESSÃO

• INTRODUÇÃO:
Nas indústrias de processo existem três condições específicas que tornam necessário um
alto grau de confiabilidade para os equipamentos em comparação com as demais
industrias em geral:

1. As indústrias de processo trabalham em regime contínuo submetendo os


equipamentos a um regime severo de operação.
2. Os diversos equipamentos formam uma cadeia contínua, através da qual circulam os
fluidos de processo, na qual a falha ou paralisação de um único equipamento, por
qualquer motivo, obriga geralmente à paralisação de toda a instalação com as
consequentes perdas de produção.
3. É usual os vasos de pressão armazenarem fluídos inflamáveis, tóxicos ou em elevadas
pressões ou temperaturas, condições para as quais qualquer falha pode resultar em
um acidente grave ou mesmo em um desastre de grandes proporções.

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VASO DE PRESSÃO

• VASOS DE PRESSÃO:
São todos os reservatórios, de qualquer tipo, dimensões ou finalidades, não sujeitos à
chama, fundamentais nos processos industriais que contenham fluidos e sejam projetados
para resistir com segurança a pressões internas diferentes da pressão atmosférica, ou
submetidos à pressão externa, cumprindo assim a função básica de armazenamento.

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VASO DE PRESSÃO

• CLASSIFICAÇÃO DOS VASOS DE PRESSÃO:


Os vasos de pressão são classificados em categorias segundo a classe de fluido e o
potencial de risco. Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados conforme
descrito a seguir:

1. Classe A:
• Fluidos inflamáveis;
• Fluidos combustíveis com temperatura superior ou
igual a 200 °C;
• Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou
inferior a 20 ppm (partes por milhão);
• Hidrogênio; Classe A

• Acetileno.

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VASO DE PRESSÃO

• CLASSIFICAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO:

2. Classe B:
• Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 °C;
• Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm.
Classe B

3. Classe C:
• Vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.

4. Classe D:
• Outro fluido não enquadrado acima. Classe C

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!

Quando se tratar de mistura deve ser considerado para fins


de classificação o fluido que apresentar maior risco aos
trabalhadores e instalações, considerando-se sua toxicidade, Classe D

inflamabilidade e concentração.
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VASO DE PRESSÃO

• CLASSIFICAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO:


Os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de risco em função do
produto P.V, onde P é a pressão máxima de operação em MPa, em módulo, e V o seu
volume em m³, conforme abaixo:

a) Grupo 1 P.V ≥ 100;


b) Grupo 2 P.V < 100 e P.V ≥ 30;
c) Grupo 3 P.V < 30 e P.V ≥ 2,5;
d) Grupo 4 P.V < 2,5 e P.V ≥ 1;
e) Grupo 5 P.V < 1.

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VASO DE PRESSÃO

• CLASSIFICAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO:


Tabela que classifica os
vasos de pressão em
categorias de acordo
com os grupos de
potencial de riscos e a
classe de fluido
contido.

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• COMPONENTES PRINCIPAIS DO VASO DE PRESSÃO:

ITEM COMPONENTES
1 Válvula de segurança
2 Dispositivo de segurança de vácuo
3 Dispositivo contra bloqueio inadvertido
4 Manômetro

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• COMPONENTES PRINCIPAIS DO VASO DE PRESSÃO:


1. Válvula de segurança: 2. Dispositivo de segurança de vácuo:

3. Dispositivo contra bloqueio inadvertido:


4. Manômetro:

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• PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO:


Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e bem
visível, placa de identificação com os itens:

1. Fabricante;
2. Numero de identificação;
3. Ano de fabricação;
4. Pressão máxima de trabalho admissível;
5. Pressão de teste hidrostático de fabricação;
6. Código de projeto e ano de edição.

Além da placa de identificação, deve constar,


em local visível, a categoria do vaso de
pressão e seu número ou código de
identificação.

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VASO DE PRESSÃO

• DOCUMENTAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO:


Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a
seguinte documentação devidamente atualizada:

a) Prontuário do vaso de pressão a ser fornecido pelo fabricante, contendo as


seguintes informações:
1. Código de projeto e ano de edição;
2. Especificação dos materiais;
3. Procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final;
4. Metodologia para estabelecimento da PMTA;
5. Conjunto de desenhos e demais dados necessários para monitoramento da sua
vida útil;
6. Pressão máxima de operação;
7. Registros documentais do teste hidrostático;
8. Características funcionais, atualizadas pelo empregador, sempre que alteradas as
originais;
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VASO DE PRESSÃO

• DOCUMENTAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO:

9. Dados dos dispositivos de segurança, atualizados pelo empregador sempre que


alterados os originais;
10. Ano de fabricação;
11. Categoria do vaso, atualizada pelo empregador sempre que alterada a original.

b) Registro de segurança;
c) Projeto de alteração ou reparo;
d) Relatórios de inspeção;
e) Certificados de calibração dos dispositivos de segurança.

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VASO DE PRESSÃO

• DOCUMENTAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO:


Quando inexistente ou extraviado, o prontuário do vaso de pressão deve ser
reconstruído pelo empregador, com responsabilidade técnica do fabricante ou de PH,
sendo imprescindível a reconstrução das premissas de projeto, dos dados dos
dispositivos de segurança e da memória de cálculo da PMTA.

Vasos de pressão construídos sem códigos de projeto, instalados antes da publicação


desta NR, para os quais não seja possível a reconstituição da memória de cálculo por
códigos reconhecidos, devem ter PMTA atribuída por PH a partir dos dados
operacionais e serem submetidos a inspeções periódicas, conforme os prazos abaixo:

a) 01 ano, para inspeção de segurança periódica externa;


b) 03 anos, para inspeção de segurança periódica interna.

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VASO DE PRESSÃO

• REGISTRO DE SEGURANÇA:
Registro de segurança deve ser constituído por livro de páginas numeradas, pastas
ou sistema informatizado do estabelecimento com segurança da informação onde
serão registradas:

a) Todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança


dos vasos de pressão;
b) As ocorrências de inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária,
devendo constar a condição operacional do vaso, o nome legível e assinatura de
PH no caso de registro em livro físico ou cópias impressas.

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VASO DE PRESSÃO

• INSTALAÇÃO DOS VASOS DE PRESSÃO:


Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros,
bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura quando existentes,
sejam facilmente acessíveis.

Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes fechados, a instalação


deve satisfazer os seguintes requisitos:

a) Dispor de pelo menos 2 saídas amplas, permanentemente desobstruídas,


sinalizadas e dispostas em direções distintas;

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VASO DE PRESSÃO

• INSTALAÇÃO DOS VASOS DE PRESSÃO:

b) Dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e


inspeção, sendo que, para guarda corpos vazados, os vãos devem ter dimensões
que impeçam a queda de pessoas;
c) Dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) Dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
e) Possuir sistema de iluminação de emergência.

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VASO DE PRESSÃO

• INSTALAÇÃO DOS VASOS DE PRESSÃO:


Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes abertos, a instalação
deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) Dispor de pelo menos 2 saídas amplas, permanentemente desobstruídas,
sinalizadas e dispostas em direções distintas;
b) Dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e
inspeção, sendo que, para guarda corpos vazados, os vãos devem ter dimensões
que impeçam a queda de pessoas;
c) Dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
d) Possuir sistema de iluminação de emergência.

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VASO DE PRESSÃO

• INSTALAÇÃO DOS VASOS DE PRESSÃO:


A instalação de vasos de pressão deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde e
meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras, convenções e disposições
legais aplicáveis.

Quando o estabelecimento não puder atender aos itens acima, devem ser adotadas
medidas formais complementares de segurança que permitam a atenuação dos
riscos.

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VASO DE PRESSÃO

• FORMATOS E POSIÇÕES:
O casco dos vasos de pressão tem sempre o formato de uma superfície de revolução.
Quase todos os vasos, com raras exceções, tem o casco com uma das três formas
básicas:
▪ Cilíndrica;
▪ Cônica;
▪ Esférica;
▪ Combinações dessas formas;
▪ O formato esferoidal é comum também.

Quanto a posição de instalação, os vasos de pressão podem ser:


▪ Verticais;
▪ Horizontais;
▪ Inclinados.

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• FORMATOS E POSIÇÕES:

Cilíndrico Vertical Cilíndrico Inclinado Esférico

Cilíndrico Vertical Cilíndrico Horizontal Cilíndrico Cônico


Modificado
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VASO DE PRESSÃO

• FORMATOS E POSIÇÕES:
Na maioria das vezes o formato e a posição de instalação de um vaso decorrem ou
são uma imposição da finalidade ou do serviço do mesmo.

Vasos de Pressão Verticais:


Os vasos verticais são usados principalmente
quando é necessária a ação da gravidade para o
funcionamento do vaso ou para o escoamento
de fluidos. Tais são, par exemplo: as torres de
fracionamento, de retificação e de absorção,
bem como muitos reatores de catalise. De um
modo geral, os vasos verticais são mais caros do
que os horizontais, principalmente quando de
grande comprimento; em compensação
ocupam melhor área de terreno.

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VASO DE PRESSÃO

• FORMATOS E POSIÇÕES:
Vasos de Pressão Horizontais:
Os vasos horizontais, muito comuns, são usados, entre outros casos, para trocadores
de calor e para a maioria dos vasos de acumulação.

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VASO DE PRESSÃO

• FORMATOS E POSIÇÕES:
Vasos de Pressão Inclinados:
Os vasos em posições inclinadas são exceções, empregados somente quando o
serviço exigir, como, por exemplo, para o escoamento por gravidade de materiais
difíceis de escoar.

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VASO DE PRESSÃO

• FORMATOS E POSIÇÕES:
Condições para Vasos de Pressão:
a) Armazenamento de gases sob pressão:
Os gases são armazenados sob pressão, para que se possa ter uma grande massa
num volume relativamente pequeno.

b) Acumulação intermediária de líquidos e gases:


Ocorre em sistemas onde é necessária a armazenagem de líquidos ou gases entre
etapas de um mesmo processo ou entre processos diversos.

c) Processamento de gases e líquidos:


Processos de transformação em líquidos e gases, que precisam ser efetuados sob
pressão.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Envolve uma série de cuidados especiais relacionados a seu projeto, fabricação,
montagem e testes, porque um vaso de pressão representa grande risco e alto
investimento.
• Grande Risco porque normalmente opera com grandes pressões e temperaturas
elevadas;
• Alto Investimento, pois é um equipamento de custo unitário elevado;
• Continuidade Operacional, um papel importante para o processo.

Exemplo de Aplicação:
• Indústrias químicas e petroquímicas;
• Refinarias;
• Terminais de armazenagem e distribuição de petróleo e derivados;
• Estações de produção de petróleo em terra e no mar.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Para a maior parte dos vasos o casco é cilíndrico. Essa preferência deve-se ao fato de
que o formato cilíndrico é o mais fácil de se fabricar e transportar, presta-se bem a
maioria dos serviços, e é o que permite o aproveitamento de chapas inteiras para a
fabricação do vaso. Tornando um projeto mais barato e viável.

Quando a vazão ao longo do vaso é aproximadamente a mesma em todas as seções


transversais, o casco será um cilindro simples.

Quando, entretanto, houver grande diferença de vazão entre uma seção e outra do
mesmo vaso devido a existência de vários pontos importantes de entrada e saída de
fluidos, faz-se o casco como um cilindro composto, com dois ou mais corpos
cilíndricos de diâmetros diferentes interligados por seções cônicas ou toroidais de
concordância, de tal maneira que a velocidade geral de escoamento dos fluidos ao
longo do vaso seja aproximadamente constante, aumentando-se o diâmetro onde a
vazão for maior, e vice-versa.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Teoricamente, o formato ideal para um vaso de pressão é em formato de esfera, com
o qual se chega a menor espessura de parede e ao menor peso, em igualdade de
condições de pressão e de volume contido. Entretanto, os vasos esféricos, além de
somente se prestarem como vasos de armazenamento, são caros e difíceis de
fabricar, ocupam muito espaço e raramente podem ser transportados inteiros. Por
esses motivos, os vasos esféricos são econômicos para grandes dimensões, sendo
empregados, nesses casos, para a armazenagem de gases sob pressão.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Condições de Operação:
▪ Pressão Normal de Operação;
▪ Pressão Máxima de Operação;
▪ Pressão Mínima de Operação;
▪ Pressão de Projeto;
▪ Pressão de Abertura da Válvula de Segurança;
▪ Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA);
▪ Pressão de Teste Hidrostático.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Componentes estruturais:

a) O Casco:
O casco dos vasos de pressão tem sempre o formato de uma superfície de revolução.
Quase todos os vasos, com raras exceções, tem o casco com uma das três formas
básicas: cilíndricas, cônicas e esféricas, ou combinações dessas formas.

b) Tampos:
São peças de fechamento dos cascos cilíndricos dos vasos de pressão. Os tampos
podem ter vários formatos, dos quais os mais usuais são os seguintes: semi-elípticos,
toro-esféricos, cônicos, hemisférico e planos. A escolha do tipo de tampo é função de
determinados fatores, como por exemplo:
• Exigência de Serviço;
• Diâmetro;
• Pressão de Operação.
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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Componentes estruturais:

b) Tampos:
Semi-elíptico Hemisférico
Plano

Toro-esférico
Cônico

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Aberturas:
Todos os vasos de pressão têm várias aberturas, com diversas finalidades.

1. Bocais:
São as aberturas feitas nos vasos, para promover:
• Ligação com tubulações de entrada e saída de produtos;
• Instalação de válvulas de segurança;
• Instalação de instrumentos, drenos e respiros.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Aberturas:
1. Bocais:

2. Bocas de Visita:
São as portas de acesso ao interior dos vasos. Na maioria dos casos, são construídas
de modo similar a um bocal flangeado, sendo a tampa um flange cego.
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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Aberturas:
Podem ainda existir aberturas feitas para permitir a ligação entre o corpo do vaso e
outras partes do mesmo vaso, por exemplo, ligação a potes de drenagem.

Uma abertura num vaso de pressão, embora necessária ao seu funcionamento, é um


ponto de concentração de tensões. Para combater tal efeito, é necessária a colocação
de reforços junto às aberturas feitas num vaso de pressão.

Reforços:
▪ Disco de chapa soldado ao redor da abertura;
▪ Utilização de maior espessura de parede para o vaso ou bocal;
▪ Peças forjadas integrais;
▪ Pescoço tubular com maior espessura.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Reforços:
• Peças Internas dos Vasos de Pressão:
A variedade de tipos e detalhes de peças internas em vasos de pressão é muito
grande, dependendo essencialmente do serviço para o qual o vaso se destina.

Todas as peças internas que devam ser desmontáveis (grades, bandejas,


distribuidores, defletores, extratores de névoa, etc.), devem ser obrigatoriamente
subdivididas em seções, de tal maneira que cada seção possa passar com facilidade
através das bocas de visitas dos vasos.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Reforços:
• Acessórios Externos dos Vasos de Pressão:
Dentre os diversos tipos de acessórios externos, pode-se citar:

a) Reforços de vácuo;
b) Anéis de suporte de isolamento térmico externo;
c) Cantoneiras para suportes de tubulação e escadas;
d) Turcos para as tampas das bocas de visita e outros flanges cegos.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Reforços:

Reforços para Suporte para Suporte para Orelhas para Fixar


Vácuo Isolamento Térmico Isolamento no Escadas ou
Fundo Plataformas

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Reforços:
• Suportes:
1. Vasos Verticais:
São usualmente sustentados por uma saia de chapa, embora vasos verticais de
pequenas dimensões possam ser sustentados em sapatas ou colunas.

A saia de suporte deve ter um trecho com 1000 mm de comprimento a partir da


ligação com o vaso, com o mesmo material do casco nos seguintes casos:
▪ temperatura de projeto abaixo de 10ºC;
▪ temperatura de projeto acima de 250ºC;
▪ Serviços com Hidrogênio;
▪ Vasos de aços-liga, aços inoxidáveis e materiais não ferrosos.

As esferas para armazenagem de gases são sustentadas por colunas, soldadas ao


casco aproximadamente na linha do equador da esfera.
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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Reforços:
• Suportes:
1. Vasos Verticais:

Suportação Tipo
Colunas
Vasos Sobrepostos
Suportação Tipo Saia

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Reforços:
• Suportes:
2. Vasos Horizontais:
São suportados, em sua maioria, por dois berços (selas), sendo que para permitir a
dilatação do vaso, em um dos berços os furos para os chumbadores são ovalados.

São comuns os vasos horizontais superpostos, principalmente em permutadores de


calor.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Reforços:
• Suportes:
2. Vasos Horizontais:

Vaso Suportado em Berços

Vasos Horizontais Superpostos


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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Pressões para Vasos de Pressão:
• Pressão Máxima de Trabalho Permitida - PMTP:
É a máxima pressão manométrica permissível no topo do vaso, em sua posição
normal de operação, na temperatura designada para aquela pressão.

Esta pressão é a menor dos valores para pressão interna ou externa determinada
pelas regras de projeto para cada elemento do vaso, usando-se a espessura nominal
real, excluindo-se espessuras adicionais para corrosão e outras cargas além da
pressão.

O vaso não deve ser operado acima dessa pressão; assim, ela é a maior pressão na
qual a válvula de segurança e alívio primária deverá estar ajustada para abrir.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSTRUÇÃO:
Pressões para Vasos de Pressão:
• Pressão de Operação:
Pressão efetiva, atuando nas condições de trabalho.

• Pressão de Projeto:
Pressão utilizada, juntamente com a temperatura de projeto, para determinar a
espessura mínima de cada componente do vaso.

A pressão de projeto é escolhida pelo usuário, de modo a prover uma margem


adequada acima da mais severa pressão esperada durante operação normal; pode
ser utilizada no lugar da PMTP, nos casos em que esta não seja estabelecida.

A pressão de projeto é igual ou menor que a PMTP.

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VASO DE PRESSÃO

• SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO:


Todo vaso de pressão enquadrados na categoria I ou II deve possuir manual de
operação próprio ou instruções de operação contidas no manual de operação de
unidade onde estiver instalado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos
operadores, contendo no mínimo:

a) Procedimentos de partidas e paradas;


b) Procedimentos e parâmetros operacionais de
rotina;
c) Procedimentos para situações de emergência;
d) Procedimentos gerais de segurança, saúde e
de preservação do meio ambiente.

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VASO DE PRESSÃO

• INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE VASOS DE PRESSÃO:


A inspeção de segurança deve ser executada sob a responsabilidade técnica de PH.

Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial,


periódica e extraordinária.

Teste Hidrostático (TH):


Os vasos de pressão devem obrigatoriamente ser submetidos a TH em sua fase de
fabricação, com comprovação por meio de laudo assinado por PH, e ter o valor da
pressão de teste afixado em sua placa de identificação.

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VASO DE PRESSÃO

• INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE VASOS DE PRESSÃO:


Na falta de comprovação documental de que o Teste Hidrostático tenha sido
realizado na fase de fabricação, se aplicará o disposto a seguir:

a) Para os vasos de pressão fabricados ou importados a partir da vigência da


Portaria MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014, o TH deve ser feito durante a
inspeção de segurança inicial;
b) Para os vasos de pressão em operação antes da vigência da Portaria n.º 594, de
28 de abril de 2014, a execução do TH fica a critério do PH e, caso seja necessária
à sua realização, o TH deve ser realizado até a próxima inspeção de segurança
periódica interna.

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VASO DE PRESSÃO

• INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE VASOS DE PRESSÃO:


A inspeção de segurança periódica, constituída por exames externo e interno, deve
obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir:

a) Para estabelecimentos que não


possuam SPIE, conforme citado na
imagem abaixo:

Categoria Exame Exame


do Vaso Externo Interno
I 1 ano 3 anos
II 2 anos 4 anos
III 3 anos 6 anos
IV 4 anos 8 anos
V 5 anos 10 anos

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VASO DE PRESSÃO

• INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE VASOS DE PRESSÃO:

b) Para estabelecimentos que possuam


SPIE, conforme citado no imagem
abaixo, consideradas as tolerâncias
nele prevista:

Categoria Exame Exame


do Vaso Externo Interno
I 3 anos 6 anos
II 4 anos 8 anos
III 5 anos 10 anos
IV 6 anos 12 anos
V 7 anos a critério

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VASO DE PRESSÃO

• INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE VASOS DE PRESSÃO:


Vasos de pressão que não permitam acesso visual para o exame interno ou externo
por impossibilidade física devem ser submetidos alternativamente a outros exames
não destrutivos e metodologias de avaliação da integridade, a critério do PH,
baseados em normas e códigos aplicáveis à identificação de mecanismos de
deterioração.

Vasos de pressão com temperatura de operação inferior a 0 °C e que operem em


condições nas quais a experiência mostre que não ocorre deterioração devem ser
submetidos a exame interno a cada 20 anos e exame externo a cada 2 anos.

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VASO DE PRESSÃO

• INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE VASOS DE PRESSÃO:


As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas,
inspecionadas e calibradas com prazo adequado à sua manutenção, porém, não
superior ao previsto para a inspeção de segurança periódica interna dos vasos de
pressão por elas protegidos.

A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades:

a) Sempre que o vaso de pressão for danificado por acidente ou por outra
ocorrência que comprometa sua segurança;
b) Quando o vaso de pressão for submetido a reparo ou alterações importantes,
capazes de alterar suas condições de segurança;
c) Antes do vaso de pressão ser recolado em funcionamento, quando permanecer
inativo por mais de 12 meses;
d) Quando houver alteração do local de instalação do vaso de pressão, exceto para
vasos móveis.

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VASO DE PRESSÃO

• RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EM VASOS DE PRESSÃO:


O relatório de inspeção de segurança deve ser elaborado em páginas numeradas, ou
em sistema informatizado do estabelecimento com segurança de informação, no
qual o PH esteja informado como responsável pela respectiva aprovação, e conter no
mínimo:

a) Identificação do vaso de pressão;


b) Categoria do vaso de pressão;
c) Fluidos de serviço;
d) Tipo de vaso de pressão;
e) Tipo de inspeção executada;
f) Data de início e término da inspeção;
g) Descrição das inspeções, exames e testes executados;
h) Registro fotográfico das anomalias do exame interno do vaso de pressão;

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VASO DE PRESSÃO

• RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EM VASOS DE PRESSÃO:

i) Resultado das inspeções e intervenções executadas;


j) Recomendações e providências necessárias;
k) Parecer conclusivo quanto a integridade do vaso de pressão até a próxima
inspeção;
l) Data prevista para a próxima inspeção de segurança;
m) Nome legível, assinatura e número de registro no conselho profissional do PH e
nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.

Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações das condições de


projeto, a placa de identificação e a documentação do prontuário devem ser
atualizadas.
As recomendações decorrentes da inspeção devem ser implementadas pelo
empregador, com a determinação de prazos e responsáveis pela sua execução.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Consequência da Emissão Tóxica:
Os vasos de pressão podem conter substâncias químicas nocivas ao meio ambiente
e/ou pessoas.

Vazamentos ou rupturas catastróficas tem o potencial de causar efeitos adversos de


grande intensidade.

A concentração tóxica máxima admissível que um indivíduo pode inalar, sem risco de
efeitos reversíveis, depende do tempo de exposição à esta concentração.

Consequência de Explosão:
Uma explosão é um evento onde ocorre uma liberação brutal de energia associada a
uma expansão rápida de gás.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Consequência de Explosão:
As explosões podem ser classificadas, em função de sua natureza, em:
▪ Física:
São aquelas onde não ocorre uma reação química, isto é, não ocorre mudança na
composição dos produtos envolvidos.

Há dois tipos de explosões físicas: as pneumáticas ou mecânicas e aquelas


caracterizadas por uma “vaporização brutal”. Estes fenômenos são produzidos pela
brusca expansão de um gás ou líquido mantido a uma alta pressão interna
decorrente do rompimento do recipiente que o contém.

▪ Química:
Quando ocorre mudança na composição dos produtos envolvidos.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


O Rompimento do Recipiente pode ter Duas Causas Básicas:
▪ Aumento da pressão interna a um nível muito elevado (devido a uma combustão
interna ou um enchimento excessivo do recipiente);
▪ Diminuição da resistência do recipiente (por exposição ao fogo, por corrosão, por
uma falha mecânica).

A “vaporização brutal” de um líquido ocorre quando dois líquidos A e B de pontos de


ebulição muito distintos são misturados. Se o líquido A, de maior ponto de ebulição,
estiver a uma temperatura superior ao ponto de ebulição do líquido B, este se
vaporizará rapidamente, expulsando bruscamente todo o conteúdo do recipiente
que receber os dois líquidos.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Uma ignição não imediata de uma liberação continua ou instantânea de vapores
inflamáveis pode resultar numa explosão não confinada.

Existem dois efeitos associados com a combustão de uma grande nuvem de vapores
ou gases não confinados:
▪ Efeito térmico;
▪ Efeito de pressão.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Efeito de uma Explosão:
Os efeitos de uma explosão dependerão
de diversos fatores, entre os quais destacam-se:
▪ O tipo de explosão (química, física);
▪ A qualidade de produtos envolvidos;
▪ Se a explosão se dá num local aberto ou confinado (o efeito será mais danoso
nesse último caso);
▪ A localização do equipamento em relação a outros equipamentos ou unidades.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Efeito de uma Explosão:
Uma explosão poderá, então, causar danos das mais variáveis, em particular citamos:
▪ Dentro dos limites de inflamabilidade a chama se propaga à temperaturas acima
de 1.000 °C;
▪ O volume dos gases expandidos após a combustão, é da ordem de 5 a 8 vezes
maior do que o volume inicial da nuvem;
▪ É possível também, que os gases inflamáveis entrem em salas e prédios causando
explosões confinadas com poder de destruição muito maiores;
▪ As consequências da radiação emitida por uma explosão, são as mesmas
apresentadas para o caso de incêndios.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Consequência de Incêndio:
Um incêndio pode gerar explosões, quando equipamentos são envolvidos pelas
chamas ou recebem radiações incidentes importantes.

Um exemplo clássico é a ignição de um material inflamável perdido por um


reservatório de estocagem. A poça formada no dique queima e as paredes do
próprio reservatório, ou dos existentes nas proximidades se aquecem e se
pressurizam até a sua ruptura.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Consequência de Incêndio:
O calor gerado por um incêndio é dissipado através de condução, convecção e
radiação. A maior parte do calor transferido de um incêndio é por convecção e
radiação. Os efeitos sobre equipamentos, prédios e outros materiais também
dependem do tempo de exposição e de variáveis mais complexas como:
▪ A natureza do material;
▪ Sua capacidade de absorver radiação e converte-la em calor;
▪ Da taxa de formação de produtos voláteis quando aquecida.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Consequência de Incêndio:
As consequências de uma chama direta ou de radiação emitida por uma chama
sobre equipamentos, pode ser avaliada através do aquecimento das paredes
submetidas a uma dada radiação em função do tempo. Com a comparação da
variação de temperatura da chapa metálica em função do tempo de duração de um
incêndio, com a temperatura provável de fragilização do metal nas condições de
pressão e temperatura dentro do equipamento, pode-se estimar o tempo após o
inicia da incêndio, que o equipamento tem grande probabilidade de romper por
fragilização.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Boiling Liquid Expanding Vapour Explosion – BLEVE:
BLEVE é uma explosão de gás ou vapor em expansão proveniente de um líquido em
ebulição. É também definido como o mais grave modo de falha de um recipiente
como resultado da ruptura de seu casco no momento em que o conteúdo líquido
está acima do seu ponto de ebulição à pressão atmosférica normal, geralmente
devido a um exposição de recipiente a um incêndio. Ocorre quando um vaso de
pressão é aquecido de forma que o metal perde sua resistência e falha.

• Condições para ocorrer o BLEVE:


A maioria dos BLEVE’s ocorridos envolveram líquidos inflamáveis e gases liquefeitos
inflamáveis, porém mesmo se o fluído não for inflamável (água em tubulão de
caldeira por exemplo) haverá danos devida a propulsão do recipiente ou de seus
fragmentos.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Boiling Liquid Expanding Vapour Explosion – BLEVE:
• Condições para ocorrer o BLEVE:
O líquido deve estar num recipiente que o deixe confinado. Um BLEVE pode ocorrer
mesmo se o recipiente possuir válvula de alívio. O líquido do recipiente deve estar a
uma temperatura acima de seu ponto de ebulição normal à pressão atmosférico.
Deve ocorrer uma falha no recipiente. Esta falha pode ser causada por contato com
fogo que enfraquece o recipiente na região do vapor resultando na perda da
resistência à tensão e o recipiente não consegue suportar a pressão interna.
Fraqueza inerente estrutural do recipiente, por exemplo perda de espessura por
corrosão Falha, falta ou uso impróprio das válvulas de segurança que permitem que a
pressão interna aumente até determinado nível.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Boiling Liquid Expanding Vapour Explosion – BLEVE:
• Condições para ocorrer o BLEVE:
Impacto de origem mecânica como um acidente rodoviário ou descarrilhamento de
vagões permitindo que os líquidos inflamáveis vaporizem e formem uma nuvem de
gás.

A força física que causa o BLEVE deve-se à grande taxa de expansão líquido/vapor do
líquido contido no recipiente.

O propano sofre uma expansão de 2500 vezes o seu volume quando passa de líquida
a vapor e a água 1700 vezes o seu volume original. E esse processo de expansão que
fornece a energia para a propagação de fendas na estrutura do recipiente, propulsão
do recipiente ou de seus fragmentos, e a rápida mistura do vapor da recipiente com
o ar, resultando na característica bola de fogo, quando líquidos inflamáveis estão
envolvidos.

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Boiling Liquid Expanding Vapour Explosion – BLEVE:
• Como Prevenir um BLEVE:
a) Limitação de Pressão:
Sempre que houver possibilidade deve-se despressurizar o vaso sob fogo de
Forma a minimizar a pressão interna do mesmo.

b) Limitação de Temperatura do Recipiente:


▪ A limitação da temperatura da parede do recipiente evita o atingimento da
zona de influência/escoamento do material evitando que o mesmo falhe;
▪ A proteção contra incêndio é baseada na extinção do fogo ao qual o
recipiente está exposto ou na limitação do tamanho e/ou duração do fogo;
▪ O resfriamento do recipiente é obtido pela aplicação de água (aplicável
apenas Para BLEVE's causados por fogo, inadequado para vasos criogênicos).

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Boiling Liquid Expanding Vapour Explosion – BLEVE:

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VASO DE PRESSÃO

• CONSEQUÊNCIAS DOS VASOS DE PRESSÃO:


Boiling Liquid Expanding Vapour Explosion – BLEVE:

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REFERÊNCIAS

• CASCALHO, Marcelo Soares. Caldeiras Aquatubulares. LINKEDIN. 2017. Acesso em 28 de Março de 2020. Disponível
em <https//:www.linkedin.com/pulse/caldeiras-aquatubulares-marcelo-soares-/>

• ENIT. SST, NR13. Acesso em 11 de Março de 2020. Disponível em


<https//:enit.trabalho.gov.br/protal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf>

• HOSPEDAGEM. Segurança na Operação de Vasos de Pressão. Acesso em 01 de Fevereiro de 2020. Disponível em


<https//:cntq2.hospedagemdesites.ws/wp-content/uploads/2014/08/treinamento-para-operadores-vasos-de-
pressao-revis%C3%A3o-1.pdf>

• MARGONAR, Renan. Caldeiras. SLIDESHARE. 2012. Acesso em 02 Abril de 2020. Disponível em


<https//:pt.slideshare.net/RenanMargonar/caldeiras-apostila>

• SCOLARO, Ariele. Vasos de pressão. ACADEMIA. Acesso em 05 de Março de 2020. Disponível em


<https//:www.academia.edu/18212937/VASOS_DE_PRESS%C3%83º>

• STROBEL. Caldeiras, TM 364, Máquinas Térmicas I. Acesso em 13 de Março de 2020. Disponível em


<https//:ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM364/Material%20de%20Aula/Aula%20de%20caldeir
as.pdf>

70
NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO,
TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE
ARMAZENAMENTO

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